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Amostras Biológicas
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Edgar Rui dos Santos Moda
Amostras Biológicas
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Índice
1. Introdução..................................................................................................................3
1.1. Objectivos...........................................................................................................3
1.1.1. Geral:...........................................................................................................3
1.1.2. Específicos:..................................................................................................3
2. Metodologia...............................................................................................................3
7. Cuidados na antissepsia..............................................................................................7
10.1. Conservação..................................................................................................11
11.1. Conservação..................................................................................................13
12. Conclusão.............................................................................................................15
13. Bibliografia...........................................................................................................16
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1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
Saber sobre equipamento de protecção individual.
1.1.2. Específicos:
Descrever aspectos a ter em conta na recolha de amostras biológicas
Reconhecer a importância da higienização das mãos
2. Metodologia
Segundo ATIYEH & HAYEK (2009) Os EPI são equipamentos que servem para
protecção do contacto com agentes infecciosos, substâncias irritantes e tóxicas,
materiais perfuro cortantes e materiais submetidos a aquecimento ou congelamento.
Os procedimentos de manipulação de amostras biológicas produzem partículas que
podem entrar pelas vias aéreas e causar infecções ou contaminar roupas, bancadas e
equipamentos. Usar EPI é um direito do profissional da saúde e a instituição em que
esse profissional trabalha é obrigada a fornecê-los. É fundamental que o profissional da
saúde utilize os EPI de forma correta. O uso indevido desses equipamentos também
pode provocar acidentes. Os EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em
número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato
fornecimento ou reposição.
Idem Os EPI que devem estar disponíveis, obrigatoriamente, para todos os profissionais
que trabalham em ambientes laboratoriais são: jalecos, luvas, máscaras, óculos e
protectores faciais. Há também protectores de ouvido para trabalhos muito demorados
com equipamentos que emitam ruídos além dos níveis recomendados pelo Ministério do
Trabalho e do Emprego e máscaras de protecção contra gases para uso na manipulação
de substâncias químicas tóxicas e em caso de acidentes.
A limpeza do jaleco deve ser feita na própria lavandeira do hospital, caso esse serviço
não esteja disponível para o profissional da saúde, o ideal é que primeiramente o jaleco
seja autoclavado e depois levado para casa, esse procedimento não gera riscos de
contaminação.
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seu habitat natural, seja pela colheita de amostras biológicas. Colecta é o simples ato
de obter amostras em campo.
A colheita de amostras biológicas só pode ser feita pelo especialista ou por pessoal sob
a sua responsabilidade.
Para ANVISA, (2005). Higienização das mãos É a medida individual mais simples e
menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência
à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização
das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba a
higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia
cirúrgica das mãos.
Anti-sepsia
Segundo DUQUE (2009) A anti-sepsia é a destruição ou a inibição dos microrganismos
com agentes que podem ser utilizados sobre tecidos vivos, como a pele do paciente ou
da equipe cirúrgica.
Antissépticos são agentes químicos que destroem ou inibem o crescimento dos
microrganismos patogênicos. É um termo reservado para agentes utilizados para o corpo
do paciente
Na pele, encontramos bactérias:
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Sacos plásticos
Caixa térmica
Gelo reciclável ou comum
Fita adesiva
Etiqueta, envelope e caneta
Quais os cuidados com o transporte de material biológico
10.Colheitas de Urinas
Segundo CRAIG (2004) A urina deve ser colhida com a máxima assepsia. Amostras de
urina destinadas a exames químico e microscópico devem ser colhidas em frasco
padronizado, fornecido pelo laboratório. A colheita da urina pode ser realizada mediante
micção espontânea ou provocada, por compressão da bexiga nos cães e gatos,
massagens na região peruviana nas vacas ou no prepúcio, para os touros; cateterismo ou
por punção de bexiga (cistocentese). Em cadelas, ovelhas, porcas, éguas e vacas é
preferível que se utilize sondas metálicas apropriadas. Nos machos, sondas flexíveis
apropriadas. Excepção se faz a Ruminantes e suídeos machos, nos quais a flexura
sigmóide impede a passagem de sonda. Nas fêmeas, antes da introdução da sonda,
utilizar um espéculo vaginal para facilitar o trabalho. O calibre da sonda varia de acordo
com o porte do animal. No cão macho, utilizar sempre sondas de calibre fino devido à
presença do osso peniano. Cuidado especial com a assepsia e anti-sepsia para não
introduzir agentes infecciosos nas vias urinárias com o cateter, evitando-se também
traumatizar a mucosa uretral. Geralmente, uma quantidade em torno de 10 a 20 ml de
urina é perfeitamente suficiente para uma completa análise.
Amostras de urina para exames bacteriológicos (mesmo para exames químicos ou
microscópicos) devem preferencialmente ser colhidas diretamente da bexiga, mediante
o uso de um cateter estéril ou por cistocentese e devem ser acondicionados em frasco
estéril fornecido pelo laboratório.
10.1. Conservação
O frio de geladeira (cerca de 8º a 10º C) conservará bem a urina por um período de
cerca de 24 horas. Esta técnica não vai alterar a capacidade evolutiva de bactérias,
permitindo a realização de culturas bacterianas. Mas é importante lembrar que não se
deve congelar a urina. O congelamento destrói os elementos celulares. É interessante
que se proteja a amostra da acção da luz envolvendo-a em papel aluminizado. Na
Leptospirose, dependendo da fase da doença, pode-se pesquisar a presença de
Leptospira na urina, porém em virtude da grande fragilidade desse microorganismo, o
exame deve ser realizado imediatamente após a colheita DONATELLI (2008).
banais. Em urinálise, qualquer medicamento que altere a cor da urina, mesmo vitaminas
como as do complexo B, altera sobremaneira as análises.
Segundo ATIYEH & HAYEK (2009) O exame de fezes pode fornecer ao clínico uma
série de informações não somente com relação aos distúrbios do trato digestivo como
também das enfermidades localizadas em outros órgãos. As amostras podem ser
destinadas a exames parasitológico, bacteriológico, virológico ou químico.
Colheita:
Em animais de grande e médio porte (inclusive cães, caprinos e ovinos) e que sejam
acostumados ao contacto directo com o homem, o ideal é que se colha o material
directamente da ampola rectal destes animais por toque rectal, manual ou digital. Para
aqueles animais que não permitem este tipo de manipulação, ou em locais onde esta
técnica se torna dificultosa, devemos colher a porção superior do bolo fecal defecado
naturalmente, que não teve contacto com o solo. Fitas adesivas transparentes, tocadas na
região em torno do ânus e depois colocadas sobre lâminas de vidro, podem ser de
grande valia para a detecção de parasitas como por exemplo os Oxiuris sp. que
depositam seus ovos nesta região.
Geralmente, uma quantidade em torno de 10 gramas de fezes é perfeitamente suficiente
para um completo exame parasitológico de fezes.
Existe ainda a possibilidade de se fazer um lavado rectal via sonda para colher material
para análise. Para tanto deve-se utilizar uma sonda plástica acoplada a uma seringa que
é introduzida no recto do animal, dispersar o líquido de lavagem e puxar em seguida o
êmbolo da seringa. Para este caso, recomenda-se que seja utilizada solução fisiológica
salina para evitar a lise osmótica de elementos celulares ou organismos unicelulares.
Um volume de cerca de 10 a 20 ml de lavado rectal é suficiente para análise (ATIYEH
& HAYEK, 2009).
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O material para coprocultura pode ser colhido utilizando swabs estéreis. Neste caso,
colecta-se material directamente do recto do animal, abrindo o invólucro do swab
apenas no momento da colecta e evitando encostar o mesmo nos pêlos do animal.
Não utilize recipiente diferente dos padronizados. Um bom laboratório fornece os
recipientes indicados para colecta de fezes.
11.1. Conservação
Existem duas técnicas básicas para se preservar as fezes caso estas não possam ser
remetidas imediatamente ao laboratório: O frio e o MIF.
O frio de geladeira (cerca de 8º a 10º C) conservará bem as fezes por um período de um
a dois dias. Esta técnica não vai alterar a capacidade evolutiva de ovos, oócitos e
bactérias, permitindo a realização de culturas para obtenção de larvas ou coproculturas
bacterianas. Mas é importante lembrar que não se deve congelar as fezes. O
congelamento destrói os elementos celulares.
O MIF (Mertiolate, Iodo, Formol) preserva morfologicamente os ovos de helmintos,
oocistos de protozoários e larvas por um longo tempo. Permitem também as técnicas de
enriquecimento e concentração de rotina. É o preservativo de escolha para colheita de
múltiplas amostras em dias distintos. Mas é importante salientar que a quantidade de
fezes deve ser proporcional à quantidade do conservante. O material fecal deve estar
submerso em boa quantidade de MIF, e não o contrário. Quando o médico veterinário
solicita o MIF, o paciente deve receber um frasco para cada amostra solicitada. Colha,
como para o exame parasitológico comum, uma amostra diferente por frasco. Após
colocar as fezes no frasco, devemos fechar bem o frasco e agitar para dissolver as fezes
no líquido conservante (ANVISA, 2005).
Para a identificação de parasitas encontrados, deve-se utilizar o formol a 10% ou em
álcool a 70%.
11.2. Identificação das Amostras
A identificação deve conter nome do animal, o nome do proprietário do animal, a
espécie e raça, sexo, idade, a data e hora da colheita, o conservante adoptado e um breve
histórico do problema. Informe ao laboratório todos os medicamentos que estão sendo
usados, mesmo os mais banais.
12. Conclusão
Chegado ao fim do trabalho conclui-se que A urina deve ser colhida com a máxima
assepsia. Amostras de urina destinadas a exames químico e microscópico devem ser
colhidas em frasco padronizado, fornecido pelo laboratório, no caso das fezes, o exame
de fezes pode fornecer ao clínico uma série de informações não somente com relação
aos distúrbios do trato digestivo como também das enfermidades localizadas em outros
órgãos. As amostras podem ser destinadas a exames parasitológico, bacteriológico,
virológico ou químico, no processo de colecta de todas essas amostras biológicas o
técnico deve estar vestido de equipamentos de protecção individual porque esses
equipamentos funcionam como barreira para: olhos, nariz, boca e pele contra respingos
e aerossóis de materiais infectados por agentes patogénicos e substâncias químicas,
evitando lesões.
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13. Bibliografia