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Turma: TMG-7
Classif.________(Valores)
Turma: TMG-7
O ensino de Ciências e Biologia são caracterizados por terem como objectivo de estudo a vida
por meio de diversos aspectos e níveis de complexidade. Assim sendo, estas disciplinas
buscam despertar o interesse dos discentes pelo fato de muitas temáticas abordadas em sala de
aulas serem comuns ao cotidiano e a realidade no qual estão inseridos. Uma das áreas da
Biologia que apresenta uma grande diversidade são a Microbiologia e Parasitologia Humana.
Os microrganismos e parasitas estão presentes em muitos dos conteúdos de Ciências e
Biologia.
Parasitologia: e o estudo dos parasitas em geral, sendo estes agentes infecciosos que associam
a outro ser vivo deste tirarem benefício (parasitismo) ou seja parasitologia, o que é estudado
são as formas de relação entre parasitas e seus hospedeiros, englobando também a pesquisa
sobre cada vector. O conhecimento sobre parasitas oferece mais opções de combate às causas
das enfermidades causadas por esses organismos.
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1.1.Objectivos
1.1.1.Específicos
1.2.Metodologia
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2.0.Referencial Teórico
2.1.Exame de Expectoração
2.2.Exsudado Vaginal
Durante a colheita, deve questionar-se a utente sobre a presença de comichão, ardor, cor do
corrimento, etc. A utente não deverá ter feito qualquer tratamento local nos três dias 36 que
antecederam a colheita e no próprio dia não deverá ter efectuado a sua higiene intima. O
procedimento consiste em:
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Inserir a 3ª zaragatoa no caso de haver pesquisa de Streptococcus agalactiae em
utentes grávidas entre as 35 e 37 semanas de gestação.
A lâmina para o exame corado é feita logo após a colheita, seguida do teste de KOH a 10%
para avaliação do cheiro. O produto biológico deve ser conservado a 37ºC durante 30 minutos
até ao processamento laboratorial.
1. Estar a fazer nos 3 dias que antecedem a colheita (preferencialmente uma semana)
terapêutica com:
Antibióticos ou anti-fúngicos orais;
Óvulos, cremes ou geles de aplicação intra-vaginal
No dia da colheita, a utente deve lavar-se apenas com água abundante e sabão (outros
produtos poderão alterar resultado).
2.2.1.Procedimento laboratorial
2.2.2.Exame directo
A amostra deverá ficar na estufa a 37ºC durante 30 minutos após a colheita. É então efectuado
o exame a fresco para pesquisa de Trichomonas vaginalis e elementos leveduriformes,
contagem de células epiteliais, leucócitos e eritrócitos. É ainda feita a observação e semi-
quantificação de Bacilos de Doderlein (Lactobacillus spp.).
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2.3.Colecta de Fezes
Devem ser colectadas no início ou fase aguda da doença, quando os patógenos estão
usualmente presentes em maior número e, preferencialmente, antes da antibioticoterapia.
Colectar as fezes e colocar em um frasco contendo o meio para transporte (Cary Blair ou
salina glicerinada tamponada), fornecido pelo laboratório, em quantidade equivalente a
uma colher de sobremesa. Preferir sempre as porções mucosas e sanguinolentas.
Fechar bem o frasco e agitar o material. · Se a amostra não for entregue no laboratório em
uma hora, conservar em geladeira a 4ºC, no máximo por um período de 12 horas.
Marcar o horário da colecta.
2.3.1.Procedimento laboratorial
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3.Coleta Microbiológica
3.2.Urina
A urina é um fluido biológico habitualmente estéril, mas a sua passagem através da uretra
durante a micção arrasta os microrganismos que usualmente a colonizam, podendo induzir a
erros na interpretação da urocultura
3.3.Colecta de urina
A colheita da amostra é um passo muito importante para o sucesso do diagnóstico, uma vez
que se não houver uma boa colheita, facilmente esta se contamina e torna-se necessária a sua
repetição.
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Para o diagnóstico de infecção do trato urinário são válidas várias amostras, nomeadamente
jacto médio, punção de cateter urinário (algália), saco colector (crianças sem controlo dos
esfíncteres), punção supra-púbica, drenagem de nefrostomia e punção renal. Deve ser colhida
a primeira urina da manhã
A colecta deve ser feita pela manhã, preferencialmente da primeira micção do dia, ou então
após retenção vesical de duas a três horas
As urinas são refrigeradas a 4ºC e processadas até 24 horas após a colheita. Chegam ao
laboratório para análise urinas colhidas por “jato médio”, saco colector e, punção de cateter
urinário.
A colecta deve ser feita pela manhã, preferencialmente da primeira micção do dia, ou então
após retenção vesical de duas a três horas. Pacientes com urgência urinária podem ser
dispensados dessa retenção, anotando-se o fato na requisição.
Na colheita por “jato médio”, o utente é alertado previamente para o seguinte procedimento:
Para se obter melhores resultados, a colecta de amostras das mulheres deve ser supervisionada
e realizada por profissionais treinados.
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No caso de objecção por parte da paciente, orientar clara e objectivamente todos os passos do
procedimento e alertar quanto às consequências de uma má colecta (necessidade de retornar
para nova amostra, dificuldade do médico interpretar, etc.)
No caso das crianças sem controlo dos esfíncteres (saco colector), o procedimento consiste
em:
Em indivíduos algaliados a colheita não é efectuada no laboratório. Esta deve ser feita por
aspiração no local referenciado para o efeito, ou por punção da algália. Não é aceitável uma
colheita de urina realizada a partir do saco colector da algália. O procedimento consiste em:
A colecta de amostras do sexo feminino deve ser supervisionada pessoalmente por uma
enfermeira ou auxiliar treinada. O processamento laboratorial deve ser feito dentro de duas
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horas ou as amostras deverão ser refrigeradas a 4ºC até o momento da semeadura, no máximo
de 24 horas.
3.4.Procedimento laboratorial
Exame directo
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Para o exame após coloração utiliza-se a Coloração de Gram.
Exame cultural
Os meios de cultura utilizados são a Gelose CLED ou Gelose CPS. Pode também semear-se a
urina no meio CAN2, caso se tenha verificado a presença de leveduras no exame
microscópico do sedimento. Semeia-se directamente a partir da urina com uma ansa calibrada
de 10 μl, segundo o procedimento seguinte:
3.5.Interpretação de resultados
Além da densidade das colónias, avalia-se a cor, o cheiro e a textura da colónia. A colónia de
interesse é repicada para um meio cromogénico (CPS). Se necessário, recorre-se a testes de
identificação complementares e Gram. Depois é feita, no sistema automático Vitek, a
identificação do microrganismo (se necessário) e antibiograma.
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4.Paracitologia
4.1.Exame do sangue
A técnica mais comumente usada para exame de sangue é o esfregaço de sangue corado.
Para a rotina de microscopia de malaria, um esfregaço fino e um espesso são feitos na mesma
lâmina. Um esfregaço fino como indicação, se bem preparado, é também útil para
confirmação de espécies. O esfregaço espesso deve ser usado para exame.
Para realização desta técnica, uma pequena gota de sangue obtida por punção da polpa digital
ou de sangue venoso colhido com anticoagulante é colocada entre lâmina e lamínula e
examinada exaustivamente ao microscópio em objectiva de (40 x). Entretanto, face aos
pequenos volumes de sangue examinados a cada vez, o método necessita ser repetido várias
vezes ao dia ou mesmo em dias consecutivos até que o parasita possa ser detectado.
Preparações coradas
O esfregaço delgado e a gota espessa devem ser preparados e corados pelo método de Giemsa
ou de Leishman. O exame do material corado permite, além da detecção, a diferenciação
morfológica entre tripomastigotas sanguíneos de T. cruzi e T. rangeli e a identificação
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específica de Plasmodium spp. A desvantagem dos esfregaços corados é que estes
normalmente requerem parasitemias elevadas para evidenciação do parasita.
4.2.Métodos indirectos
Hemocultura
A hemocultura é uma técnica mais difícil de ser realizada uma vez que requer condições
assépticas para a colecta e o manuseio da amostra de sangue, o que a torna pouco prática nos
trabalhos de campo. O T. cruzi é capaz de crescer e de multiplicar-se em diferentes meios de
cultura acelulares que contenham hemina ou derivados da hemoglobina.
Xenodiagnóstico
A inoculação de camundongos ou cobaias jovens tem sido utilizada por alguns pesquisadores.
Face aos avanços científicos atuais, esta metodologia não é mais empregada para o
diagnóstico da infecção chagásica. Entretanto, a inoculação de animais pode ser perfeitamente
utilizada para isolamento de amostras de T. cruzi a partir de sangue positivo, tanto de
pacientes como de outros reservatórios do parasita.
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5.Conclusão
Depois de uma dedicada e longa pesquisa sobre Microbiologia e Pacitologia, conclui se que
Microbiologia é a ciência que estuda os microorganismos e suas actividades, preocupa-se com
o formato, a fisiologia e a relação recíproca destes com outros seres vivos, tem seus efeitos
positivos e negativos sobre o meio ambiente e seres que neles habitam. E Paracitologia é o
estudo dos parasitas em geral, sendo estes agentes infecciosos que associam a outro ser vivo
deste tirarem benefício (parasitismo) ou seja parasitologia, o que é estudado são as formas de
relação entre parasitas e seus hospedeiros, englobando também a pesquisa sobre cada vector.
O conhecimento sobre parasitas oferece mais opções de combate às causas das enfermidades
causadas por esses organismos.
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6.Referências Bibliográficas
CARVALHO, J.C.; BOSSOLAN, N.R.S. Algumas concepções dos alunos do ensino médio a
respeito de proteínas. VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências,
Florianópolis, 2009.
Otta VT. Bioquímica Clínica para o laboratório: Princípios e interpretações. 4ªed. Porto
Alegre: Editora Médica Missau; São Paulo: Robe editorial, EDUCS – Caxias do Sul, 2003.
Serviço Cliente - Biblioteca Técnica - bioMérieux Portugal, Lda. [acesso em 28 mar 2014].
Disponível em http://www.biomerieux.pt/servlet/srt/bio/portugal/home
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