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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

1º ANO

Disciplína:

HISTÓRIA DAS IDÉIAS POLÍTICAS

Tema:

ARISTÓTELES: A Política e a Ética

Discente:

BERNARDO JOÃO

Código: 21230712

Maputo
, , Maio de 2023
UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Aristóteles: A Política e a Ética

Trabalho de Campo a ser submetido na

Coordenação do Curso de Licenciatura


em Ciência Política e Relações
Internacionais, como requisito parcial de
avaliação na cadeira de Histórias das Idéias
Politica

Bernardo João

Maputo, Maio de 2023


Índice
1.Introdução........................................................................................................................1

1.1.Objectivos:....................................................................................................................2

1.1.1.Geral:.........................................................................................................................2

1.1.2.Específicos:................................................................................................................2

1.1.3.Metodologia...............................................................................................................2

2.Referencial Teórico.........................................................................................................3

2.1.Ética e Política ao longo da História.............................................................................3

3.Política.............................................................................................................................4

4.Ética.................................................................................................................................5

5.Ética e Política de Hoje....................................................................................................6

6.Considerações Finais.......................................................................................................8

7.Referências Bibliográficas...............................................................................................9
1.Introdução

A Política de Aristóteles, embora talvez surpreendentemente, é um dos grandes clássicos


da filosofía política, e em que pulsa o génio aristotélico da apreensão global de uma
realidade. Adquiriu esse estatuto apesar de ser um texto incompleto e provisório, com
imperfeições, repetições e remissões obscuras, e redigido a partir de uma primeira versão
destinada ao ensino oral. Mas foi nesta obra genuína que o filósofo verteu o essencial de
mais de quarenta (40) anos de investigações da “filosofia das coisas humanas”, num
discurso que reflecte a tensão entre duas orientações, a um campo divergentes e
reconciliadas: as experiências, inculcadas pela academia platónica, da vida criativa
racional que se dirige para o bem supremo, e a análise da multiplicidade das
manifestações de uma realidade, neste caso a unidade política da ciadade-estado.

O estatuto da Política surpreende menos se pensarmos que as propostas que nela


emergem são a culminância de investigações presentes em obras entretanto perdidas e
noutras que permaneceram. Entre as obras perdidas relevantes contam-se os quatros
livros da justiça e os dois sobre político, sugeridos pelos diálogos de Platão; os tratados
de Alexandre ou a colonização e o da Monarquia, preciosos para avaliar melhor a relação
do autor com Alexandre Magno, e a desconfiança perante a criação de uma monarquia
mundial.

A relação entre ética e política adquiriu formas e valores bem distintos ao longo da
história da humanidade, desde uma forte relação entre ética e política na Antiguidade,
uma ruptura entre ambas no Renascimento e início da modernidade, uma crise de valores
característica da contemporaneidade até uma proposta atual de reaproximação entre
ambas. Como é manifesto, na história da cultura ocidental encontram-se diferentes
teorias acerca da relação entre ética e política, algumas das quais afirmam a
compatibilidade, ou também a convergência, ou diretamente a substancial identidade dos
dois termos; outras afirmam a divergência, a incompatibilidade ou diretamente o
antagonismo (BOVERO, 1992, p. 141).

É sobre esta intricada relação que iremos discorrer ao longo deste trabalho. Antes de
prosseguir, talvez seja interessante para o leitor uma compreensão mais exata do
conceito de ética e política.

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1.1.Objectivos:

1.1.1.Geral:

 Debruçar sobre a Política e Ética segundo Aristóteles.

1.1.2.Específicos:

 Conceituar a Política e Ética na idéia do Aristóteles;


 Identificara relação entre Política e Ética

1.1.3.Metodologia

Para a realização do presente trabalho de pesquisa recorreu-se aos métodos histórico,


comparativo e as técnicas de pesquisa bibliográfica, e recolha de informações de forma
variada, mas que se colocam como inerentes ao tema.

O método comparativo aparece aqui ligado a análise de dados de diversas fontes para
consubstanciar as afirmações em torno da tenmática, e consequentimente, mostrar factos
que denotem diferenciação das diversas fases do processo.

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2.Referencial Teórico

2.1.Ética e Política ao longo da História

Uma marca característica da ética na Antiguidade é sua indissociabilidade com a


política. Desde Platão e seu discípulo Aristóteles, que a ideia de constituição da polis é
perpassada pelo princípio de que a cidade deve ser dirigida por governantes sábios,
justos e virtuosos. É de Aristóteles, por exemplo, a afirmação de que o homem é um
animal político – zoon politikon. “Trata-se de um homem ‘essencialmente destinado à
vida em comum na polis e somente aí se realiza como ser racional. Ele é um zoon
politikón por ser exatamente um zoon logikón, sendo a vida ética e a vida política artes
de viver segundo a razão’” (LIMA VAZ, 2004, p. 38-39 apud PANSARELLI, 2009, p.
13). E Hélcio Corrêa afirma que na polis grega o cidadão só é reconhecido como tal a
partir de sua inserção na comunidade política e a razão prática que norteia a ação do
cidadão grego está intimamente ligada ao ethos “[...] entendido este como um conjunto
de tradições, costumes e valores próprios da vida na polis” (2011, p. 77) e, no caso de
Aristóteles, “[...] as noções de ética e política se completam reciprocamente na teoria da
justiça” (2011, p. 77).

Com efeito, na polis grega, tanto o estudo da ética quanto da constituição da polis (da
política) lançam as bases para o comportamento justo do indivíduo e do cidadão. Platão
(1993), inclusive, compara a ideia de justiça, tanto no indivíduo quanto na sociedade,
como sendo a harmonia entre suas partes. Essa dupla perspectiva aparece já no início da
obra A República de Platão, a partir do Livro II quando este afirma que o homem justo
em nada diferirá da cidade justa e será semelhante a ela (435b). Para Del Vecchio (1925,
p. 14) aparecem aí fundidas a norma moral e jurídica, a política e a ética, inclusive a
psicologia, ou seja, a vida interior do indivíduo e as relações sociais.

Isso de laços entre o indivíduo e a polis, se já existe certa simetria em Platão, radicaliza-
se em Aristóteles, o qual tratou predominantemente da justiça no livro V da Ética a
Nicômaco. John Morrall afiança-nos: [...] como Platão na República, Aristóteles vê uma
analogia entre a vida da polis e a vida da família, e traça semelhanças entre os modos
pelos quais se podem governar famílias e estados[...] (1981, p.45 apud CORRÊA, 2011,
p. 78).A concepção de justiça para os gregos estabelece uma relação direta entre ética e
política tanto para Platão quanto para Aristóteles, pois a justiça (dikaiosýne) é também

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virtude (areté). A justiça é tanto a ordem da comunidade dos cidadãos quanto virtude
individual que consiste no discernimento do que é justo ou injusto.

Para o filósofo grego Aristóteles, se a ética é condição de autorrealização do indivíduo


ou, mais precisamente uma vida virtuosa com base na razão, se pode dizer o mesmo da
política que é a condição de autorrealização da polis e uma e outra não estão separadas,
assim como não estão separados o indivíduo e o cidadão. “Para Aristóteles, a ética atinge
sua plenitude no mundo da política. É através da ética que o indivíduo se torna bom
cidadão. Portanto, a relação entre e política desde a Grécia clássica é tratada sob uma
mesma perspectiva” (GUIMARÃES, 2013, p. 130-131). Para Aristóteles há “uma
vinculação indissolúvel entre ética e política. Compreende o filósofo que a moral se
efetiva na vida política, desta forma, somente na polis é possível ao homem se realizar
desenvolvendo as virtudes éticas” (GUIMARÃES, 2013, p. 131).

E, assim, da mesma forma que, na Política escreveu Aristóteles: A finalidade e o


objetivo da cidade é a vida boa, e tais instituições propiciam esse fim (Pol.,1280 b 40);
também o filósofo não deixou de consignar que é preciso concluir que a comunidade
política existe graças às boas ações, e não à simples vida em comum (Pol., 1281a1)
(apud CORRÊA, 2011, p. 80).

Portanto, os gregos não possuíam essa visão que separa a ética da política como sendo a
primeira da esfera individual e a segunda exterior ao indivíduo e ambas tratadas
separadamente: “[...] na polis grega, o cidadão, em si, é reconhecido como tal apenas a
partir de sua inserção na comunidade política” (CORRÊA, 2011, p. 83). Ademais,
apenas na polis a felicidade (eudaimonia) é passível de ser alcançada e na relação entre a
vida individual e a vida em comunidade uma é condição de realização plena da outra e
vice-versa.

3.Política

É uma obra unitária na qual convergem oito tratados relativamente independentes cuja
datação aproximada e concatenação ficaram estabelecidas na interpretação clássica de
werner Jaeger, de 1928. No essencial, a sequência dos oito livros foi determinada pelo
próprio Aristóteles no parágrafo final da Ética a Nicómaco (X,10,1181b19 e ss ).
‘’Pimeiro procuramos rever o que foi dito pelos nossos predecessores que investigaram

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este assunto. Depois com base na nossa recolha de constituições, consideremos o que
preserva e o que destrói as cidades bem como as respectivas constituiçoes e quais são as
causas de que umas sejam bem governadas e outras não. Estudadas estas questões,
podemos compreender melhor qual a melhor constituição, como cada uma deve ser
ordenada e de que leis e costumes carece”.

4.Ética

O estudo do pensamento de Aristóteles é fundamental ao es tudo da ética. Ninguém


consegue escrever e falar de ética sem falar e tratar de Aristóteles, seja para inspirar-se,
seguir ou criticar sua concepção. Aristóteles foi o grande sistematizador da ciência
ocidental. O ponto de partida de Aristóteles é a reflexão acerca da ciência. Divide o saber
em teórico, prático e poiético. Na sistematização aristotélica do saber as ciências práticas
vêm em segundo lugar. Estas são hierarquicamente inferiores às ciências teóricas,
enquanto nas ciências práticas o saber não é mais fim para si mesmo em sentido
absoluto, mas subordinado e, em certo sentido, servo da atividade prática.

Neste sentido, Aristóteles é o fundador da ética como “ciência prática”, em


contraposição à ética como “ciência teórica” intentada por Platão. O pensamento ético de
Aristóteles, pode-se dizer, é desenvolvido, sobretudo, nas obras: Ética a Eudemo, Ética a
Nicômacos, Política e Grande Ética. A Ética a Nicômacos é a obra ética mais
importante de Aristóteles e uma das obras que mais fortemente inspirou o pensamento
ocidental. Para melhor entendê-la, urge situá-la na evolução do pensamento de
Aristóteles. A Ética a Nicômacos, provavelmente, situa-se na fase “ins-trumental-
mecanicista” do pensamento aristotélico4. Esta fase começa, em 347, quando Aristóteles
deixa Atenas, após a morte de Platão, e vai,
provavelmente, até 335/334, quando Aristóteles rompe com certos aspectos da doutrina
platônica. Nesta fase, Aristóteles renunciara a doutrina das idéias e rejeita o pessimismo
platônico. A concepção aristotélica do homem, neste período de transição, situa a alma
hierarquicamente acima do corpo, mas sem dar-lhe qualquer transcendência.

O corpo é um instrumento da alma e deve colaborar com ela na realização da sua tarefa
enquanto homem. A alma comanda e o corpo obedece. O corpo é subordinado como
instrumento da alma. O corpo é, total e exclusivamente, feito para o bem da alma Outro
ponto importante a elucidar é o método aristotélico subjacente à Ética a Nicômacos.
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Aristóteles não aceita o método matemático de Platão. Condena absolutamente a
exigência de um método geométrico exato. Deve-se tratar de ganhar com o raciocínio,
porém empregando os fenômenos como provas e como exemplos. Ademais, é necessário
pôr a norma filosófica em harmonia com as idéias éticas imperantes, colocando de
manifesto o núcleo de verdade encerrado nelas por meio de uma manipulação conceptual
das mesmas. Aristóteles, na Ética a Nicômacos, opõe-se, explicitamente, aos que pedem
um método exato. Este é incompatíve com a natureza da ética. A ciência aristotélica é a
ética aplicada e não a ciência abstrata. A ética aristotélica é uma ética do bom senso,
fundada nos juízos morais do homem que possa considerar-se, em geral, bom e virtuoso.
Aristóteles procurou fundar sua ética referindo-se à natureza humana como tal.

5.Ética e Política de Hoje

Embora nem sempre haja convergência entre as práticas políticas e os princípios morais,
é fato hoje que a sociedade em geral está cansada de tantas notícias envolvendo
escândalos de corrupção e posturas não condizentes com nossos representantes políticos
(tanto na esfera do poder executivo quanto do legislativo) e clama por uma sociedade
mais justa, no mesmo sentido em que desde a antiguidade Platão e Aristóteles já
destacavam o importante papel que a justiça deve desempenhar para a vida em
sociedade. Em um de seus pronunciamentos como candidato à presidência da República,
Rui Barbosa afirmou: “Toda a política se há de inspirar na moral. Toda a política há de
emanar da Moral. Toda a política deve ter a Moral por norte, bússola e rota” (apud
NOGUEIRA, 1993, p. 350). Além disso, “a intensa crise política no país impõe que faça
algumas reflexões sobre o problema da ética na política” (CHERCHI, 2009, p. 15).

Para alguns há uma incompatibilidade inelutável entre ética e política e ambas devem ser
consideradas em domínios opostos. Para outros “[...] há uma forte expectativa,
particularmente nos regimes democráticos, de que os governantes se conduzam de
acordo com critérios de probidade e justiça na administração dos negócios públicos”
(DINIZ, 1999, p. 57). De qualquer forma é preciso considerar que o âmbito da esfera
política não pode ser reduzido ao universo da ética e da moral, pois como afirma Frota
(2012, p. 14): “Os valores políticos transcendem os valores éticos e o universo da
política não pode ser confundido com o da ética”.

Tanto a ética quanto a política são temas de uma longa tradição do pensamento filosófico
e continuam a permear nossa realidade contemporânea por uma razão muito simples: não

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há como pensar a vida em sociedade sem valores morais e sem organização política. A
questão é: as duas questões estão relacionadas ou devem ser tratadas de forma
independente? Como vimos, ao longo da história, nem sempre os filósofos tiveram a
mesma opinião sobre o assunto e ainda hoje esse tema é motivo de conflitos de ideias.
Afinal, ética e política podem convergir entre si? “Podem ser ambos referidos a um
mesmo termo de comparação, ou pertencem a universos incomensuráveis porque muito
distantes? Pode-se responder de um e outro modo e articular a resposta de muitos modos
diferentes” (BOVERO, 1992, p. 143). Para Cherchi (2009, p. 15), “a ética na política, diz
respeito à conduta de cidadãos investidos em funções públicas, que como agentes
públicos são responsáveis por manter uma conduta ética compatível com o exercício do
cargo público para os quais foram eleitos”.

Por fim vale ressaltar que a sociedade contemporânea parece, de fato, cansada de ouvir
falar de tantos escândalos na política e a apatia e até mesmo repulsa de muitos cidadãos
pela política são a consequência direta da forma como a política é conduzida pelos
nossos governantes. Mas nem todos os cidadãos ficam passivos diante dos problemas
que envolvem a classe política. As mais recentes manifestações da população brasileira
como as do ano corrente ou as de 2014 ou 2013 atestam isso. A sociedade está cada vez
mais disposta a se mobilizar pela “moralidade pública”.

Escândalos de corrupção envolvendo as mais importantes empreiteiras do país na famosa


operação Lava-Jato, os esquemas de corrupção conhecido como Mensalão, e até mesmo
décadas atrás, no conhecido “movimento pela ética na política” de 1992 que culminou
com o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo demonstram o quanto a
população está disposta a tomar as ruas se for preciso para acabar com a corrupção que
assola o nosso país. Sabemos que muito há ainda por ser feito e que a corrupção, talvez,
dificilmente tenha fim, já que são muitas as formas de manipulação, utilização e desvios
de verba pública para beneficiar interesses particulares e partidários. Contudo, há nos
corações e mentes de homens e mulheres sempre uma fagulha de esperança de que é
possível viver numa sociedade mais justa e menos desigual. E é este sentimento que nos
anima e nos move rumo a um futuro melhor.

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6.Considerações Finais

Findo trabalho concluiu-se que a Política é um verdaddeiro puzzle intelectual que só a


tradição política helénica global ajuda a resolver. Mas ao longo dos meandros da obra
Aristóteles nunca perde de vista a coincidência entre o ponto de partida e o ponto de
chegada, a política é a actualização da natureza humana, pelo caminho fica o campo
extensíssimo da acção humana, delimitado pela teoria antropológica no início da ética.
Tanto a ética quanto a política são temas de uma longa tradição do pensamento
filosófico e continuam a permear nossa realidade contemporânea por uma razão muito
simples: não há como pensar a vida em sociedade sem valores morais e sem
organização política. A questão é: as duas questões estão relacionadas ou devem ser
tratadas de forma independente? Como vimos, ao longo da história, nem sempre os
filósofos tiveram a mesma opinião sobre o assunto e ainda hoje esse tema é motivo de
conflitos de ideias. Afinal, ética e política podem convergir entre si? “Podem ser ambos
referidos a um mesmo termo de comparação, ou pertencem a universos
incomensuráveis porque muito distantes? Pode-se responder de um e outro modo e
articular a resposta de muitos modos diferentes”. ética na política, diz respeito à
conduta de cidadãos investidos em funções públicas, que como agentes públicos são
responsáveis por manter uma conduta ética compatível com o exercício do cargo
público para os quais foram eleitos.

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7.Referências Bibliográficas

 ARISTÓTELES. Política. Trad. de António Campelo Amaral e Carlos de


Carvalho Gomes. edição bilíngue. Lisboa: Vega, 1998.
 BOVERO, Michelangelo. Ética e Política entre maquiavelismo e kantismo. Lua
Nova, n. 25, p. 141-166, abr. 1992. Acessado em 15/03/2016.
 CORRÊA, Hélcio. As relações entre ética e política na concepção de justiça em
Aristóteles. Revista CEJ, Brasília, vol. 15, n. 55, p. 76-85, out./dez. 2011.
Acessado em 12/03/2016.
 PANSARELLI, Daniel. Para uma história da relação ética-política. Revista
Múltiplas Leituras, v.2, n.2, p. 9-24, jul. /dez. 2009. Acessado em 12/02/2016.
 SADEK, Maria T. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de
virtù. In: WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política. 6.ed. São Paulo:
Ática, 1995. vol. I.

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