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Universidade Rovuma
2023
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Universidade Rovuma
2023
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Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Conclusão........................................................................................................................13
Referencias Bibliográficas...............................................................................................14
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Introdução
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi de consulta bibliográfica, bem
como o da internet que constitui na leitura e análise das informações de várias obras que
debruçam sobre o tema em causa.
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Geralmente pode-se dizer que o poder político entra em questão, quando política que
estabelece como e quem tem o poder de tomar decisões, sejam justas ou não.
Segundo (Cardoso (1984, s/p), defende que a figura de Sócrates (469 a.c.-399 a.c.), é
emblemática para a história da filosofia e, sobretudo, para o que costumamos chamar de
filosofia política. Com ele, a Filosofia começará a reflectir sobre o que podemos chamar
de ‘poder do poder’, ou seja, sobre o poder da verdade que é verdadeira e da verdade
que é aparência, que é apenas admissível, que parece verdadeira mas não é, que por
extensão parece justa mas é injusta.
Entretanto, o autor acima supracitada nos dá visão de que as reflexões acerca do poder e
da justiça, no entanto, vinham de muito antes. Desde os seus primórdios, no pensamento
dos primeiros filósofos gregos, a filosofia reflectiram de alguma maneira sobre o poder
do conhecimento e da razão, sobre a relação entre o poder e a justiça.
Segundo Marcondes (2004), nos trás uma menção de Anaximandro, onde o próprio
pensador afirma que que:
Isso significa que desde o nascimento da filosofia, já estavam presentes reflexões acerca
do poder e da justiça. Será, no entanto, em Atenas, em meio à efervescência política da
formação histórica da democracia, que o problema político e as reflexões acerca da
natureza do poder se colocaram de forma mais premente. À medida que a reflexão sobre
o poder adquire um sentido mais propriamente político, o poder na Polis entra em
questão.
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Ao contrário do que temos hoje, a Grécia Antiga não chegou a formar um estado
unificado. Seu território era de fato ocupado por várias cidades autônomas. as polis,
cada uma delas com sua própria organização política. Uma das principais cidades-
estado foram Esparta, Atenas, etc.
Segundo Cardoso (1984, s/p), defende que os atenienses experimentaram várias formas
de organização política. São elas:
Monarquia: um rei é chefe de guerra, juiz e sacerdote. Seu poder é limitado por
um Conselho de aristocratas (Areópago);
Oligarquia: composta por nove Arcontes;
Timocracia: formada pelos mais ricos e somente donos de terra podiam
participar;
Tirania: o chefe governava com poder ilimitado, sem perder de vista que devia
representar a vontade do povo. A nobreza perdeu o monopólio político que
detinha;
Democracia: participavam todos os cidadãos gregos.
Neste caso pode-se dizer que as regras da partipacao dos cidadoes na vida política em
Atenas, porque a democracia ateniense era ou foi bem diferente da nossa. Neste caso,
não eram todos os habitantes da polis ateniense a particapar;
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Devemos ter em mente que, para os gregos, o cidadão era quem estava envolvido com a
defesa militar da cidade, ou seja, os guerreiros (que possuíssem terra e,
consequentemente, pudessem arcar com os seus equipamentos);
Outro aspecto diferente da democracia grega é que era direta, enquanto a nossa é
representativa.
De uma forma sistemática, salienta-se que Atenas e Esparta tinham ideias diferentes
sobre o que significava ser um cidadão e sua participação na vida política da cidade.
Segundo o mundo dos filósofos (s/d), Esparta teve uma única forma de governo em sua
história, uma monarquia dual ou diarquia (dois reais governada por um Conselho de
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Anciãos, chamado Gerúsia, formado por 28 membros com mais de 60 anos de idade,
membros das famílias aristocráticas e com mandato vitalício. Era, portanto, um governo
oligárquico pois essas famílias tomavam as decisões.
Neste caso, a Gerúsia tinha funções legislativas e submetia as leis à Ápela, a assembleia
de cidadãos espartanos. Embora a assembleia pudesse modificar as propostas, isso não
acontecia já que a cultura espartana enfatizava a obediência e o respeito pelos mais
velhos. Ápela, portanto, não tinha poder decisório e se limitava a aprovar as decisões da
Gerúsia. As votações eram feitas por meio de aclamações (aplausos).
Neste caso, é nesse contexto que se dá o aparecimento dos sofistas, que utilizavam os
discursos com objectivos instrumentais, exerciam a função de professores remunerados
que se especializavam em compor discursos persuasivos e ensiná-los a outros. A esta
técnica persuasiva foi dado o nome de retórica (ciência do bem falar).
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No que concerne ao sofista acima ilustrado, saliento que não é por acaso trazer esta
citação, pois Protágoras merece um destaques, principalmente quando lança a sua
celebre frase: O homem é a medida de todas as coisas», rezava a sua máxima mais
famosa, «quer das coisas que são que o são, quer das coisas que não são que o não são.
Na sua interpretação mais provável, isto significa que aquilo que, seja pela percepção,
seja pelo pensamento, parece a uma determinada pessoa ser verdade, é verdade para
essa pessoa. Logo percebe-se que Protágoras era mais Humanista.
Ele pensou que poderíamos criar um conceito universal de justiça que, por ser igual para
todos, seria capaz de dissolver as divergências e discórdias nas assembleias de cidadãos.
As praças públicas eram suas salas de aula.
Como nos diz Cordi (2007, p.54), buscava conhecer a si próprio e ajudava as pessoas a
encontrar a verdade das coisas e conceitos, por meio do diálogo. Em um primeiro
momento ele interrogava (processo chamado ironia, em grego significa interrogar).
Depois ele conduzia o “aluno”ao buscar em seu interior os conceitos verdadeiros
(processo chamado de maiêutica, arte de dar a luz).
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Ele não respondia às perguntas e sim procurava ensinar um caminho, que é origem de
método. Por isso ele sempre usava o diálogo, pois acreditava que pelo diálogo a pessoa
começa a revisar as crenças, opiniões, transformando a sua maneira de ver as coisas.
"Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos
filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça,
ponham-se a filosofar verdadeiramente." (Platão, Carta Sétima, 326).
Esta afirmação de Platão deve ser compreendida com base na teoria do conhecimento, e
lembrando que o conhecimento para Platão tem fins morais.
Todo o projecto político platónico foi traçado a partir da convicção de que a Cidade-
Estado ideal deveria ser obrigatoriamente governada por alguém dotado de uma
rigorosa formação filosófica.
Platão acreditava que existiam três espécies de virtudes baseadas na alma, que
corresponderiam aos estamentos da pólis:
Em linhas gerais, nos capítulos inicias da Ética a Nicômaco, Aristóteles aplica o termo
político a um assunto único ou seja a ciência da felicidade humana, subdividido em duas
partes; a primeira a ética e a segunda a politica propriamente dita.
Conclusão
Como nota conclusiva, fizemos a menção de elucidar, dai recordamos que história da
Grécia Antiga se divide em cinco períodos: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico
e Helenístico. O relevo montanhoso e as dificuldades de comunicação contribuíram para
impedir a unidade política da região. Assim, os gregos se desenvolveram em cidades-
estados, denominadas pólis.
E no que diz respeito as ideias politicas dos filósofos acima ilustrado, sem medo de errar
mergulhei me na epistemologia aristotélica, onde ele Aristóteles critica o dualismo
representado na teoria das ideias de Platão e vai apresentar sua concepção de real,
evitando o dualismo dos dois mundos sensível e inteligível, e desenvolve uma
concepção de realidade substancial. Com isso é imperioso realçar que a filosofia de
Aristóteles é sistemática, coerente e precisa integrada, é uma visão integrada de saber,
com diversas áreas específicas.
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Referencias Bibliográficas
Reale, G & Antiseri, D. (1990). História da filosofia: Antiguidade e Idade Média. São
Paulo: PAULUS, (Colecção filosofia)