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Argumentação e comunicação
Universidade Rovuma
2024
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Argumentação e comunicação
Universidade Rovuma
2024
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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Objectivo Geral................................................................................................................................4
Metodologia.....................................................................................................................................4
1.Argumentação e comunicação......................................................................................................5
1.3.Persuasão...................................................................................................................................7
1.4.Refutação...................................................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................................9
Referencias Bibliográficas.............................................................................................................10
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Introdução
O presente trabalho aborda sobre Argumentação e comunicação. De argumentar que
argumentação é algo que faz parte do nosso dia-a-dia e nos acompanha até ao final da nossa vida.
É utilizada na comunicação com os outros e mesmo na comunicação com nós próprios. Muitas
vezes nos deparamos a argumentar sobre que decisão tomaremos numa determinada situação da
nossa vida. Mas afinal em que consiste a argumentação? Como é constituída? Quais são os seus
fins? Através desta aventura tentam-se descrever sucintamente as várias componentes que
formam este processo de argumentação.
Objectivo Geral
Compreender a argumentação e comunicação;
Objectivos específicos
Definir argumentação e comunicação;
Abordar sobre o processo Comunicativo e Argumentação;
Abordar sobre a persuasão e refutação.
Metodologia
Para a fundamentação deste trabalho usou-se a revisão de literatura, que consiste em consultar
várias bibliografias disponíveis no plano analítico e outros não inclusos mas que aborda o tema, e
por fim usou-se a internet que é o meio mais usado na actualidade
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1. Argumentação e comunicação
Em linhas gerais, diríamos que argumentação na comunicação é tudo aquilo que vemos e que nos
faz pensar de modo diferente. Argumentar é convencer e quando ela se faz a qualquer preço, a
chamamos de retórica. A retórica existe desde a existência da fala, pois o homem passou a
conseguir o que queria com as palavras, ao invés da força física.
Compilando os dois dicionários, seria pertinente finalizarmos que argumentação é um acto que
vem sendo discutido há séculos e que tem por objetivo o estudo da arte do convencimento e seu
uso em diversos meios.
Aristóteles, há mais de dois mil anos, estudou e dedicou um livro à arte da Retórica, que ele
define como “a faculdade de ver teoricamente o que, em cada caso, pode ser capaz de gerar a
persuasão” (Aristóteles, 1999, p. 33).
Como em: “Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Portanto, Sócrates é mortal”. Os
dois primeiros enunciados são premissas que servem para provar a conclusão, Sócrates é mortal.
Portanto, para tal nota-se que, para se chegar a um silogismo, é necessário que as
premissas levem diretamente à conclusão, previamente proposta por quem persuade.
Assim, quem tem o domínio do assunto e sabe como tratá-lo chegará ao convencimento
rapidamente. Vale lembrar que nem sempre essas premissas são verdadeiras e, muitas
vezes, o orador se utiliza de silogismos com premissas subentendidas (são sabidas,
óbvias), que são os entimemas (ibidem).
Segundo Aristóteles. (1999), o discurso é formado, pelo menos, de quatro partes: o exórdio
(começo do discurso), a narração (enunciação da tese), a prova (na tentativa de convencer o
receptor da tese proposta) e o epílogo (final do discurso).
Faz parte do discurso, portanto, a existência de provas daquilo que se quer convencer. Entre
essas provas, Aristóteles destaca três: umas residem no caráter moral do orador; outras nas
disposições que se criaram no ouvinte; outras no próprio discurso, pelo que ele demonstra ou
parece demonstrar (ibidem).
Segundo Alberto & Estranqueiro (s/a), argumentação implica a valorização do receptor nas suas
opiniões ou reações. Em síntese, como processo comunicativo, a argumentação evidência a
importância dos seguintes aspectos da comunicação:
Exigindo que saiba construir uma mensagem clara e de forma a obter a aceitação do interlocutor.
Ele tem que conhecer as características do seu receptor, calcular as suas reações face
à mensagem pretende veicular e ter a capacidade de articular o seu discurso em consequência
das mesmas, por forma a conseguir convencer o receptor que a sua mensagem é de facto a
correcta visão perante o problema ou a situação.
O discurso é sempre feito em função de um auditório composto por indivíduos todos diferentes
entre si. O emissor, antes de elaborar a sua argumentação tem que construir do mesmo
uma dada representação ideal tentando prever a sua adesão aos argumentos que irão ser expostos.
Nem todos os argumentos provocarão certamente a mesma adesão. Cada auditório requer, pois,
da parte do emissor, uma estratégia argumentativa própria, de forma a apresentar
nos momentos certos os argumentos mais ajustados.
1.3. Persuasão
Como ser dotado de razão e vontade, o homem, constantemente, avalia, julga, critica, isto
é, forma juízos e valor. Por outro lado, por meio do discurso – ação verbal dotada de
intencionalidade – tenta fluir sobre o comportamento do outro ou fazer com que
compartilhe determinadas de suas opiniões. É por esta razão que se pode afirmar que o
ato de argumentar constitui o ato linguístico fundamental, pois a todo e qualquer
momento subjaz uma ideologia, na aceção mais ampla do termo. A neutralidade é apenas
um mito: o discurso que se pretende “neutro”, ingênuo, contém também uma ideologia –
a da sua própria objetividade (Deleuze, 1998).
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Apesar dos textos argumentativos se exibirem continuamente aos nossos sentidos, quando
analisamos redações escolares que propõem argumentação e persuasão, constatamos a ocorrência
de várias dificuldades. Tentaremos, portanto, superar algumas dificuldades no como dizer, de
forma a conseguir a adesão do interlocutor, na esfera escrita.
1.4. Refutação
Neste caso, argumento que pretende invalidar ou destruir outro a que se opõe, procurando
demonstrar sua falsidade, sua incoerência, ou reduzi-lo ao absurdo.
Platão inicia um processo refutativo que terá como ponto alto, mais adiante, a palinódia que, por
sua vez, consistirá na inversão da sintomatologia de Lísias sobre os efeitos nefastos do amor. O
primeiro discurso de Sócrates pretende refutar o lógos de Lísias do ponto de vista da forma, da
composição e disposição dos argumentos. Criticar a forma de exposição dos argumentos e a
disposição das proposições não é, contudo, limitar-se a uma crítica estética.
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Conclusão
Com a realização deste trabalho, no âmbito da cadeira da logica, pretendeu-se dar a conhecer os
constituintes principais e os processos que envolvem directa ou indirectamente a argumentação.
De uma forma clara e concisa foram apresentadas descrições e definições dos ditos processos e
de todos os trâmites envolventes. Considera-se a abordagem tomada como sendo a mais
apropriada para uma consulta rápida e descontraída do conjunto da matéria aqui exposta.
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Referencias Bibliográficas
Aristóteles. (1999). Arte Retórica e Arte Poética. 14. ed. Rio de Janeiro: Ediouro.
Japiassú H. & Marcondes D, (2001), Dicionário de Filosofia, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro.