Você está na página 1de 15

Cordia de Laurinda Abelisio

Ermelinda Matias Ntambela

Leonel da Silva

Maria Ismael Zangarote

Rajabo António Pedro Ussene

Introdução e o Sentido do Código da Ética

Licenciatura em ensino de filosofia com habilitações em ética

Universidade Rovuma

Cabo Delgado

2023
Cordia de Laurinda Abelisio
1

Ermelinda Matias Ntambela

Leonel da Silva

Maria Ismael Zangarote

Rajabo António Pedro Ussene

Introdução e o Sentido do Código da Ética

Trabalho de carácter avaliativo a


ser entregue no departamento de
Letras e Ciências Sociais, curso
de Licenciatura em ensino de
Filosofia com Hab. Em ética.
Recomendado pelo docente da
cadeira de E. R. S. 4ͦ ano, 2ͦ
semestre.
dr. Faruk Amede

Universidade Rovuma

Cabo Delgado

2023
2

Índice

Introdução...................................................................................................................................3

1. Introdução e o Sentido do Código da Ética............................................................................4

1.1. Introdução............................................................................................................................4

1.2. Código..................................................................................................................................4

1.3. Ética.....................................................................................................................................4

1.4. Código da Ética....................................................................................................................5

2. Conteúdo do código de ética...................................................................................................6

3. Vantagens da implantação do código de ética........................................................................7

4. Conduta ética..........................................................................................................................8

5. Virtudes basicas profissionais.................................................................................................8

5.1 - Zelo - importantíssima virtude na execução da..................................................................9

Tarefa profissional:.....................................................................................................................9

5.2 Honestidade, virtude magna no campo.................................................................................9

profissional..................................................................................................................................9

5.3 - Virtude do sigilo...............................................................................................................11

5.4 - Virtudes complementares profissionais............................................................................11

5.5 - Ética do coleguismo..........................................................................................................11

Conclusao..................................................................................................................................12
3

Referência bibliográfica............................................................................................................13

Introdução

O presente trabalho tem como tema, introdução e o sentido do código da ética. Desde a
infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio da família, da
escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa. As palavras: ética e moral indicam
costumes acumulados, - conjunto de normas e valores dos grupos sociais em um contexto. É o
aspecto social da moral se manifestando e, mesmo ao nascer, o homem já se defronta com um
conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social.
A moral, porém, não se reduz apenas a seu aspecto social, pois a medida que desenvolvemos
nossa reflexão crítica passamos a questionar os valores herdados, para então decidir se
aceitamos ou não as normas. A decisão de acatar uma determinada norma é sempre fruto de
uma reflexão pessoal consciente, que pode ser chamada de interiorização.

Objectivos

Geral:

 Compreender a introdução e o sentido do código da ética;

Específicos:

 Conceptualizar os termos, introdução, sentido e código da ética;


 Descrever a função do código da ética nas instituições;
 Descrever as vantagens da implantação do código da ética;

Metodologia

Para a realização do presente trabalho, importa referir que foram feitas consultas literárias
disponíveis pela internet. Ademais, o trabalho obedece as normas APA em uso nesta
instituição de ensino superior.
4
5

1. Introdução e o Sentido do Código da Ética

1.1. Introdução

No entanto, quando se fala da introdução refere-se exactamente a uma parte inicial de um


livro, onde se expõem os objectivos da obra ou seja pequeno trecho que se antepõe a
exposição.

De acordo com Imbert (2002, p.89) sustenta que introdução é o inicio ou começo, ou seja é o acto ou
efeito de introduzir. É um texto breve que antecede uma obra escrita, e que serve para apresent á-lo ao
leitor é o prefácio da obra. Assim, quando se refere a trabalhos escolares a introdução tem a função de
apresentar resumidamente ao leitor o tema que será desenvolvido e de que forma será apresentada ao
longo do trabalho.

1.2. Código

É um conjunto de normais legais sistemáticas que regula de forma unitária, uma determinada
matéria. O código é a compilação sistemática de diversas leis ou seja o conjunto de regras ou
preceitos sobre uma matéria qualquer.

Código também e termo usado para se referenciar a um conjunto de regras e normais


fundados e gerenciado a fim de produzir um andamento homogéneo e um determinado local,
ambiente ou instituição que presa pela civilidade e comprimento das leis.

1.3. Ética

Ética é uma palavra derivada do Grego ethos e que significa costume, hábitos dos homens. A
ética estuda os valores morais e comportamento humano em uma sociedade.

Segundo Coelho (2014, p. 9), sustenta que, ética é um conjunto de conhecimentos


extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras
morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a
moral.Nesta lógica trata-se de uma área filosófica dedicada aos assuntos morais, e
significa aquilo que pertence ao carácter.

A ética exprime a maneira como uma cultura e uma sociedade definem para si mesmas o que
julgam ser o mal e o vício, a violência e o crime e, como contrapartida, o que consideram ser
o bem e a virtude, a brandura e o mérito (Coelho, 2014, P.87).
6

1.4. Código da Ética

O Código de Ética é definido como um conjunto de normas que, por força de lei, determina
quais são os direitos e deveres de um grupo profissional em relação às suas atribuições e
responsabilidades (Oguisso & Schmidt, 1999).

O cogido da etica se epresenta como um sistema de normas racionais, escritas eexaustivas,


para modar o comportamento dos funcionariorios. Ele apresenta determinadas atitudes que
são esperadas e outras que são vendadas aos individiuos em seu exercicio profissional.

Stevens (1994, p. 64) definiu o codigo da etica corporativo como o documento escrito, que
varia de um paragrafo a cinquenta paginas de extensao, cujo objectivo eee impactar o
comportamento dos funcionarios.

Schwartz (2001, p. 248) define como documento escrito formal que consiste em padroes
morais usados para guiar o comportamento do empregados e da organizacao.

Stevens (1994, p. 64) busca tambem estabelecer uma diferenciacao entre cogigos da
etica corporativos e codigosda etica profissional. Ela desta que os codigosda etica
profissional anucia os objectivos e crencas dos grupos profissionas pelas quais seus
membros deve ser guiados .

Peter e Van Gils 2003, p. 765 define codigo da etica profissional como documentos formais
e escritos emitidos por associacoes profissionais que buscam guiar o comportamento
profissional dos seus membros.

Para Arruda( 2001,p.64 ) destaca que a importancia do codigo da etica esta em sua
funcao de esclarecer os criterios ou diretrizes que devem auxiliar os colaboradores a
agir de forma etica, tambemsalieta que oscodigos da etica das empresas assim como os
codigos profissionais devem ter um caracter regulametador, estabelencedo punicoes
para eventuais desvios de conduta, a autora parte da premissa que o codigo de etica
nada mais ee do que a declaracao formal das expectativas da empresa a conduta de
seus executivos e demais funcionarios.

De acordo com Patrus Pena( 2010, p. 45) o codigo de etica deve traser os principios morais
minimos, aqueles que jamais devem ser transgredidos pela organizacao. O codigo de etica
não deve ser utilisado de forma instrumental que possam prejudicar, deve ser um
instrumento etico efetivo, uma vez que atea busa de resultados economicos, um dos
objectivos da empresa, encontrara nos codigos de etics seus limites de realizacao.
7

Para garantir a confiança da população na integridade das alfândegas, todos os funcionários


aduaneiros devem respeitar e observar o seu código de ética e conduta em particular, o qual
abrange normalmente os seguintes elementos essenciais.

2. Conteúdo do código de ética

O conteúdo do Código de Ética é formado por um conjunto de políticas e práticas específicas.


abrangendo todos campos possíveis. Este material é reunido em um relatório de fácil
compreensão para que possa circular adequadamente entre todos os interessados.
Uma vez aprimorado com sugestões e críticas de todos os envolvidos, o relatório dará origem
a um documento que servirá como parâmetro para determinados comportamentos, tornando
claras as responsabilidades de cada um. Depois de determinadas as assertivas, essas serão
reunidas e aproveitadas para a criação de um Código de Ética.
Várias organizações têm optado por definir com clareza, no código, ações disciplinares em
casos de violação dos artigos. Muitas vezes o descumprimento das determinações contidas no
Código de Ética podem ser passíveis de punições já previstas nas legislações trabalhistas, de
responsabilidade civil, penal, e outras.
Entre os inúmeros tópicos abordados em Códigos de Ética, predominam alguns como respeito
às leis do país, conflitos de interesse, proteção do patrimônio da instituição, transparência nas
comunicações internas e com os stakeholders da organização, denúncia, prática de suborno e
corrupção em geral.

As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento


profissional, lealdade entre os funcionários, respeito entre chefes e subordinados, saúde e
segurança, comportamento da empresa nas demissões, entretenimento e viagem, propriedade
da informação, assédio profissional e sexual, alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são
aspectos que costumam ser abordados em todos os códigos. O Código também pode envolver
situações de relacionamento entre clientes, fornecedores, acionistas e investidores,
concorrentes, e mídia. O Código de Ética pode estabelecer condutas de responsabilidade
social, respeito à legislação, eventual conduta restritiva, bem como estimular a melhoria dos
parceiros visando um crescimento profissional e mercadológico conjunto (Martins, 2003, p.
12).
8

Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando diretrizes


sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo,
entre outras.
Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas,
clientes, profissão, sociedade e para consigo próprio. Um aspecto extremamente atual que tem
sido levantado quando da constituição de um Código de Ética é o da privacidade de
informações, que atinge particularmente funcionários, fornecedores e consumidores.

3. Vantagens da implantação do código de ética

O Código de Ética de uma instituição seja ela qual for, teoricamente só pode ser vantajoso
para os seus vários públicos com os quais interage, até mesmo porque fortalece a imagem da
organização.
 Enquanto muitos executivos apenas vêem o Código como um modismo, capaz de
capitalizar beneficios ou dividendos, outros, tem se desdobrado para criar um
instrumento genuíno, com adesão voluntária de todos os integrantes da organização,
incorporando de maneira natural e profissional os princípios éticos da instituição.
 Ademais, o codigo de etica permite a uniformização de critérios na empresa, dando
respaldo para aqueles que devem tomar decisões, como também serve de parâmetro
para a solução dos conflitos. Protege, de um lado, o trabalhador que se apóia na
cultura da empresa refletida nas disposições do código. De outro lado, serve de
respaldo para a empresa, por ocasião da solução de problemas de desvio de conduta de
algum colaborador, acionista, fornecedor, ou outros.
 O Código costuma trazer para a empresa harmonia, ordem transparência,
tranqüilidade, em razão dos referenciais que ena, deixando um lastro decorrente do
cumprimento de sua missão e de seus compromissos.
 É absolutamente imprescindível que haja consistência e coerência entre o que está
disposto no Código de Ética e o que se vive na organização. Caso contrário, ficaria
claramente identificado uma falsidade que desfaz toda a imagem que a empresa
pretende transmitir ao seu público. Essa é a grande desvantagem do Código de Ética.
 Há, ainda, aqueles que consideram desnecessária a implantação do Código de Ética,
pois a relacionam (a ética) como patrimônio do individual, e que cada um a utiliza
como quiser.
9

4. Conduta ética

A conduta ética não é um procedimento prático, e fácil de se diagnosticar. Ela se aplica as


infinitas situações, que podem ocorrer no trabalho ou no próprio ambiente familiar, e são
essenciais para manter uma melhor relação comunitária e de negócios.
Portanto, Martins (2003), salienta que, o que se espera das empresas quanto a sua conduta
ética vai muito além do simples cumprimento da lei, mesmo porque, pode haver leis que
sejam antiéticas ou imorais. O que importa é que os homens de negócios sejam bem
formados, que os profissionais sejam treinados, pois o cerne da questão está na formação
pessoal. Caso contrário, a implantação do Código de Ética será inócua. As questões éticas
devem se trabalhadas em todos os níveis da atividade empresarial. A ética empresarial
envolve as regras básicas de comportamento, tanto a níveis de colaboradores, como a de
gestor e dos dirigentes da empresa.
E é através da ética profissional que estamos tentando melhorar o clima organizacional.
Assim esperamos que todos tomem consciência para a necessidade de terem um
comportamento fundamentado a ética.

5. Virtudes basicas profissionais

"Muitas são as virtudes que um profissional precisa ter para que desenvolva com eficácia seu
trabalho. Em verdade, múltiplas exigências existem, mas entre elas, destacamse algumas,
básicas, sem as quais se impossibilita a consecução do êxito moral".
Quase sempre, na maioria dos casos, o sucesso profissional se faz acompanhar de condutas
fundamentais corretas. Tais virtudes básicas são comuns a quase todas as profissões, mas
destacam-se, ainda mais, naquelas de natureza liberal.
Virtudes básicas profissionais são aquelas indispensáveis, sem as quais não se consegue a
realização de um exercício ético competente, seja qual for a natureza do serviço prestado. Tais
virtudes devem formar a consciência ética estrutural, os alicerces do caráter e, em conjunto,
habilitarem o profissional ao êxito em seu desempenho.

5.1 - Zelo - importantíssima virtude na execução da Tarefa profissional:


10

Um trabalho continua sempre presente, ainda quando falta aquele que o produziu. O que
fazemos, pois, representa-nos, mesmo em nossa ausência.
Por um dever para consigo mesmo, o profissional deve cuidar de realizar sua tarefa com a
maior perfeição possível, para a produção favorável de sua própria imagem. O zelo ou
cuidado com o que se faz, começa, portanto, com uma responsabilidade individual, ou seja,
fundamentada na relação entre o sujeito e o objeto de trabalho.
Marco Aurélio, na antigüidade clássica, já advertia, escrevendo sobre a questão: "O homem
comum é exigente com os outros; o homem superior é exigente consigo mesmo. " (Sa, 2001, p.
176).
O zelo é uma virtude que, como as demais, muito depende do próprio ser. Pela qualidade do
serviço mede-se a qualidade do profissional. Quem busca a utilidade, profissionalmente,
pratica o zelo e quem pratica o zelo produz a utilidade.

5.2 Honestidade, virtude magna no campo profissional.

Se algo é confiado a alguém, seja o que for, passa a requerer a fiel guarda, a lealdade, a
sinceridade e um propósito firme de intransigente probidade. Tudo isto se consubstancia no
respeito para com o que é de terceiros, como tributo à confiança que é depositada; tais atos,
quando praticados no campo da virtude, caracterizam a honestidade.
Sob esse aspecto a honestidade situa-se como uma compatível prática do bem com a
confiança depositada por terceiros em alguém.
A desonestidade, por sua vez, é exatamente a transgressão ao direito de terceiros, derivada
dos: abuso de confiança, indução maliciosa, arbitrariedade, pressão ou outro fator que venha a
trair ou a subtrair algo que tenha sido confiado.
A vida em comum exige, pois, a probidade; nesse sentido e imprescindível que cada um tenha
conhecimento dos limites de seus espaços e posses, em relação àqueles de seu semelhante.
E necessário ser honesto, parecer honesto e ter o ânimo de sê-lo para que exista a prática do
respeito ao direito de nosso semelhante.
A honestidade é um princípio que não admite relatividade, ou seja, o indivíduo é ou não é
honesto; não existe o relativamente honesto nem o aproximadamente honesto, tão como não
existe uma honestidade adaptável a cada comportamento perante terceiros. A própria
sociedade termina por ter sempre reservas contra aqueles que praticaram atos desleais,
11

desonestos, por abalo de confiança em suas atitudes e só muito esforço e o tempo podem
reverter tal quadro (Martins, 2003).
Tal como a confiança, com a qual se relaciona diretamente, a honestidade é algo absoluto,
notadamente no caso da ética profissional, não se trata de um costume, apenas, de um
comportamento, mas de uma conduta que obriga ao respeito e à lealdade para com o bem de
terceiros, em face de algo que, sendo entregue, criou uma expectativa de zelo por parte do
depositante.
Finalmente, é preciso considerar a intenção honesta. No sentido ético, a intenção significa
"tender para", no sentido de uma ''finalidade moral". Quando ocorre o inverso, ou seja, a
"intenção desonesta", é preciso avaliar, também, sua dimensão. Ainda que não se efetue o ato,
a intenção para o ato desonesto já é, por si só, uma transgressão ética.
O profissional honesto não tem intenção de prejudicar quem quer que seja, assim como não
entra em conflito que possa gerar lesão a terceiros. Não pratica, também, a lealdade com o
vicioso.
Conceitualmente, lealdade tem sido empregada como sinônimo de probidade e esta como
sinônimo de honestidade. A deslealdade implica desonestidade e esta deslealdade, sendo
dificil demarcar territórios de razões que limitam tais conceitos, mas entendo também que não
se podem confundir. O honesto exige que se seja leal e o leal consagra a honestidade, mas em
sentido apenas relativo. Embora a lealdade seja condição essencial para a prática honesta e até
possa ser tomada como sinônimo de honestidade, esta representa um conceito de maior
amplitude, que envolve outros deveres. Um ser pode ser leal com um ladrão; será honesto
perante o ladrão, mas desonesto em relação a terceiros, pela conivência ativa ou passiva no
ato vicioso. (Martins, 2003).
Portanto, a lealdade a qual nos referimos em todo o texto refere-se àquela que ocorre em atos
éticos, jamais aquela que simplesmente deflui de uma fidelidade e cumplicidade com atos
viciosos.

5.3 - Virtude do sigilo.

Revelar o que se sabe, quando a respeito do conhecido, quem o confiou, pediu reserva, é
quebra de sigilo.
O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das instituições, é protegido legalmente,
pois se trata de algo muito importante; eticamente, o sigilo assume o papel de algo que é
12

confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória. Nem tudo é objeto de sigilo, mas
preferível será sempre que o profissional se reserve quanto a tudo o que sabe e que lhe é
revelado pelo cliente ou que ele veio, a saber, por força da execução do trabalho.
Casos muito mais graves que os ocorridos involuntariamente são os que se processam com a
intenção de tirar proveito próprio. O rompimento de sigilos nas áreas tributária, societária, de
pesquisas em curso etc.

5.4 - Virtudes complementares profissionais.

Além das virtudes básicas ou imprescindíveis a uma conduta eficaz fundamental, diversas
outras, também, se fazem necessárias para que se alcance uma posição integral, no campo da
convivência profissional.
Existem, pois, ampliações das virtudes básicas, como derivações delas e outras adicionais que
completam ou complementam o fundamental. Portanto, são complementares as virtudes que
completam o valor da ação do profissional e ampliam as virtudes básicas, sendo, a
transgressão delas, infração e perda da qualidade ética. Elas não são dispensáveis sob nenhum
pretexto e só se classificam como complementares porque representam uma derivação
importante na dilatação das virtudes básicas, notadamente daquelas do zelo e da honestidade.

5.5 - Ética do coleguismo.

O colega de profissão, pois, é aquela pessoa conosco identificada pela prática de um mesmo
conhecimento, sujeita aos mesmos problemas e às mesmas alegrias, decorrentes do êxito, da
eficácia no mesmo desempenho.
Eticamente faz-se necessário exercer a virtude do coleguismo e que se fundamenta na
fraternidade profissional, com absoluta solidariedade, desde, também, que esta se exerça
dentro dos preceitos da moral e do direito.
Isto exige que nos interessemos pelos problemas dos colegas como se fossem nossos e que
tenhamos, para com eles, atitudes de lealdade, sinceridade, honestidade, cooperação,
compreensão, tolerância, cordialidade.
Se observarmos desta forma, evitaremos ver, em nosso colega, um adversário, um
concorrente, como é possível algumas vezes observar, infelizmente, quando ocorre
desrespeito à Ética.
13

Conclusao

Tendo chagado ao termino do presente trabalho, importa referir que A importância da ética
nas empresas cresceu a partir da década de 80, com a redução das hierarquias e a conseqüente
autonomia dada às pessoas. Hoje, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação às
questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso.
A ética gera questões extremamente delicadas e, na maioria das vezes, de foro íntimo. Não
existe uma receita universal, pronta e completamente eficaz para resolvê-las. A decisão
sempre varia de pessoa para pessoa, de consciência para consciência. Cada um tem os seus
limites, impostos por suas crenças e pelas leis, e deve seguí-los.
As pessoas, em geral, de forma inconsciente, convivem com duas éticas simultaneamente - a
ética individual, como pessoa tisica, e a ética empresarial, no desempenho de papéis e funções
organizacionais. Decisões éticas são, por princípio, dilemas. No mundo dos negócios, eles são
complicados pelo fato de que os beneficios da conduta ética são em geral intangíveis, e os
custos , imediatos.
14

Referência bibliográfica

Arruda (2001), fundamentos de etica empresarial e economica Atlas . São Paulo

Coelho, D. (2014). Ética e responsabilidade social. Pernambuco: Ministério da educação.

Imbert, F. (2002). A questão da ética no campo educativo. (2 Ed.). Petrópolis: Vozes.

Martins, Rosemir Roker da Silva (2003). implantação do código de ética ou conduta ética nas
empresas. Universidade Federal do Paraná.

Peter, A Van Gils. (2003) A Stimulating ethical decision makinh in a business context, Eftects
of ethical and professional codes, European Management Journal.

Patrus Pena (2010) etica nos negocios condicoes, desafios e riscos São Paulo.

Stevens, B , 1994, analisys of corporate codes Studies Where do we go from here journal of
business Ethics.

Schwartz, M (2001) the nature of the relationship between corporate codes of ethics and
behavior, journal of business Ethics.

Oguisso, T; & Schmidt, MJ. (1999). O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal.
São Paulo: LTr.

Sá, Antonio Lopes de. Ética Profissional - 4ª ed. - São Paulo : Atlas 2001 - pág. 176

Você também pode gostar