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Índice
1 Introdução............................................................................................................................................ 3
2 Objectivos ........................................................................................................................................... 3
2.1 Objectivo Geral .......................................................................................................................... 3
2.2 Objectivos Específicos................................................................................................................ 3
3 Metodologia ........................................................................................................................................ 3
4 Conceitos Básicos ............................................................................................................................... 4
4.1 Principio(s).................................................................................................................................. 4
4.2 Ética............................................................................................................................................. 4
4.3 Meio ambiente ............................................................................................................................ 5
4.4 Ética ambiental: O que é? ......................................................................................................... 5
5 Os princípios da ética ambiental e caminhos para uma teoria da ética ambiental ...................... 6
5.1 Princípio da dignidade da pessoa humana .............................................................................. 7
5.2 Princípio do desenvolvimento sustentável ............................................................................... 8
5.3 Princípio do poluidor-pagador ................................................................................................. 8
5.4 Princípio da prevenção e da precaução.................................................................................... 9
5.5 Princípios da função social e ambiental da propriedade e o princípio da participação ...... 9
5.6 Princípio da ubiquidade .......................................................................................................... 10
6 Perspectivas para a construção de uma ética ambiental .............................................................. 10
6.1 Antropocentrismo: “Penso, logo existo” ................................................................................. 11
6.2 Biocentrismo ............................................................................................................................. 12
6.3 Ecocentrismo ............................................................................................................................ 12
7 Desenvolvimento ambiental para Liberdade ................................................................................. 13
7.1 O que significa o desenvolvimento ambiental?...................................................................... 13
7.2 Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável/ambiental em Moçambique ...................... 14
8 Conclusão .......................................................................................................................................... 15
9 Bibliografia ....................................................................................................................................... 16
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1 Introdução
Partindo da definição das concepções a respeito da nossa disciplina (ética ambiental), é tida como
uma disciplina filosófica que, pertencendo ao campo da ética aplicada, reflete sobre os problemas
que envolvem a proteção da natureza, tendo como objetivo encontrar justificações ou razões
morais a favor da proteção ambiental. Neste trabalho, abordaremos como temáticas: Os princípios
da ética ambiental e caminhos para uma teoria da ética ambiental; Perspectivas para a construção
de uma ética ambiental e; Desenvolvimento ambiental para Liberdade.
Antes de tudo, traremos numa primeira fa3se os conceitos básicos, como uma forma de elucidação
do conteúdo a ser desenvolvido. Posto isso numa segunda fase, para alem de definir o que são,
mencionaremos os princípios apresentados pelo teórico com o qual decidimos desenvolver os
presente trabalho, tendo as suas ideias como pano de fundo. Posto isso, seguiremos com a nocao
das perspectivas que concorrem para a formação de uma ética ambiental que fosse universalmente
aceite como a mais correta para o bem-estar do meio ambiente. E finalmente trataremos das
questões de desenvolvimento ambiental, que Magalhães também chama de sustentável, trazendo
os seu princípios fundamentais e os seus objectivos para o contexto moçambicano.
2 Objectivos
2.1 Objectivo Geral
Compreender os princípios e as perspectivas da ética ambiental
3 Metodologia
Para a realização deste trabalho, recorreu-se ao uso dos seguintes métodos: Bibliografico
(enquanto tipo de estudo) e Hermenêutico (que constituiu na compreensão e interpretação das
obras presentes nas referencias bibliográficas). Bem como o método histórico-crítico comparativo,
que consistiu na comparação entre as três perspectivas que concorrem para a formação de uma
ética ambiental.
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[…] os princípios são a base para que um novo sistema cognitivo possa emergir, pois para
ele: “os princípios são ‘verdades fundantes’ de um sistema de conhecimento, como tais
admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos
de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas
necessidades da pesquisa e da praxis”. (Reale, as cited in Sirvinskas. 2014, p. 305.)
Com base em Milaré (2004), os conceitos sobre os princípios podem significar aquilo que se torna
primeiro como um ponto de partida, outrossim, Lorenzetti (1998), considera como uma regra geral
e abstrata ou preexistente que extrai o essencial de normas particulares (podendo ter força
normativa ou ser meras regras de pensamento do tipo implícito ou explícito (Sirvinskas, 2014. 74)
4.2 Ética
Partindo das ideias dos autores, Cortina & Martinez:
A palavra ética vem do grego ethos, originalmente tinha o sentido de “morada”, “lugar em
que se vive” e posteriormente significou “caráter”, “modo de ser” que se vai adquirindo
durante a vida (Cortina & Martinez. 2005. p. 3).
Embora ética e moral tendam a ser confundidas, consideradas como designações inseparáveis uma
da outra, suas matrizes conceituais respondem a princípios bastante diferentes, pois o termo “ética”
refere-se à filosofia moral, isto é, ao saber que reflete sobre a dimensão da ação humana, enquanto
que “moral” denota os diferentes códigos morais concretos. A moral responde à pergunta “O que
devemos fazer?” e a ética, “Por que devemos?”
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O meio ambiente é composto pela biosfera (conjunto de todos os ecossistemas existentes no nosso
planeta, o que abarca as mais diversas formas de vida que habitam a Terra nos ambientes terrestre,
de água doce e de água salgada), hidrosfera ("todos os corpos d’água (doce ou salgada) do planeta
Terra), atmosfera ("uma espessa camada de gases que formam um envoltório ao redor do nosso
planeta, constituída por elementos como oxigênio, gás carbônico, nitrogênio e outros, além do
vapor d’água) e litosfera ("amada mais externa do planeta Terra, situando-se acima do magma
terrestre).
"Do ponto de vista da Geografia, o meio ambiente compreende também todo o espaço
natural e o espaço geográfico, aquele espaço dinâmico que se encontra em processo de
modificação pela ação antrópica" (Izolani & Brandão & Machado, 2020. p. 74)
Assim, devemos levar em consideração que os seres humanos e a sua organização social e
econômica são parte do meio ambiente, interagindo com ele e modificando-o de acordo com a sua
necessidade.
Segundo a Wikipédia,
os tipos essenciais de argumentação que podem ser feitos para proteger as entidades
naturais e o uso sustentável dos recursos naturais”.
A ética ambiental consiste em teoria e prática sobre preocupação apropriada com valores e deveres
em relação ao mundo natural (Holmes. 2007. p. 2). Segundo explicações clássicas, a ética diz
respeito a pessoas relacionando-se com pessoas em justiça e amor. A ética ambiental parte de
preocupações humanas com uma qualidade ambiental, e alguns pensam que isto molda a ética
como um todo. Outros sustentam que, alem das preocupações inter-humanas, os valores estão em
jogo quando os humanos se relacionam com animais, plantas, espécies e ecossistemas. Segundo
essa visão, os humanos devem julgar a natureza as vezes considerável moralmente nela mesma, e
isto orienta a ética para novas direções.
Contudo, a conceituação de ética ambiental está em parte contida naquela referente à bioética,
entendida em seu sentido amplo ou global e referido aos actos humanos que têm efeitos
irreversíveis significativos sobre a biosfera. Entretanto, sua delimitação é, actualmente, mais
complexa e problemática
A ética ambiental faz parte do conjunto da ética aplicada pelo facto de ser a aplicação de princípios
retirados da ética normativa para resolver problemas éticos quotidianos, e neste caso, no ambiente.
Ela procura resolver problemas práticos de acordo com princípios da ética normativa.
a Ética Ambiental pode ser considerada como aquela que advém da necessidade de
reexaminarmos nossos valores e princípios em razão dos problemas ambientais e à
necessidade de compreendermos as razões que definem a relação do homem com a
natureza. Não basta um despertar da consciência individual, necessitamos uma redefinição
do quadro ético. A ética ambiental como um “conjunto de princípios que asseguram que
nenhum grupo de pessoas, sejam grupos étnicos, raciais ou de classe, suporte
Dito isso, cabe destacar que a identificação de princípios visa a legitimar o Direito Ambiental
como um ramo autônomo, eis que se trata de ciência nova e que deve estar amparada no art. 225
da Carta Magna, que traz princípios diretores (Fiorillo, 2009), podendo ser elencados uma
variedade de princípios ambientais conforme o autor que se adote.
Nesse sentido, para Machado (2008) e para Antunes (2015), os princípios ambientais se dividem
em oito, concordando em três nomenclaturas, quais sejam a o do poluidor-pagador, o da
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precaução e o da prevenção. Os demais princípios que Machado (2008) prescreve são: direito à
sadia qualidade de vida; acesso equitativo aos recursos naturais, usuário pagador;
informação e; participação. Ao seu turno, os outros cinco princípios divergentes de Antunes
(2015) são: direito humano fundamental; democrático; equilíbrio; limite e; responsabilidade.
Milaré (2004, p. 86), por sua vez, aponta a existência de dez princípios, estando dentre eles os três
mencionados por Machado (2008) e Antunes (2015), mais o do ambiente ecologicamente
equilibrado como direito fundamental da pessoa humana; o da natureza pública da proteção
ambiental; o do controle do poluidor pelo poder público; o da consideração da variável
ambiental no processo decisório de políticas de desenvolvimento; o da participação
comunitária; o da função socioambiental da propriedade; o do direito ao desenvolvimento
sustentável e, por fim; o da cooperação entre os povos.
Em que pese haver outras tantas nomenclaturas e autores que as fazem, a seguir serão estudados
alguns desses princípios ambientais existentes: o da dignidade da pessoa humana, o do
desenvolvimento sustentável, o do poluidor-pagador, o da prevenção, o da precaução, o da
participação e o da ubiquidade.
Assim, todas as relações devem permear a dignidade, não havendo que se falar no respeito a esse
supraprincípio se o meio ambiente não estiver equilibrado, poluído, gerando desigualdades e
desrespeitando as multidimensões da sustentabilidade já previamente estudadas.
O meio ambiente sadio é um direito humano condicionante das atuais gerações, que busca garantir
a qualidade do meio ambiente e da vida através da utilização sustentável dos recursos naturais,
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para que sejamos livres de quaisquer formas de poluição e, assim, para que a qualidade de vida
também esteja disponível às futuras gerações. Referido princípio foi reconhecido na Conferência
Internacional Rio-92, estabelecendo a necessidade de atuação do Estado na garantia desse direito
e, hoje, encontra-se preconizado no art. 225 da Carta Magna.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações
(Brasil, as cited in Izolani & Brandão & Machado, 2020. p. 75)
Contudo, insta ainda mencionar que não há respeito ao desenvolvimento sustentável se os recursos
naturais da Terra, inclusas parcelas representativas dos ecossistemas naturais, não forem
preservados em benefício das gerações actuais e futuras, mediante um cuidadoso planejamento ou
administração adequados (Moraes, 2004). A capacidade da Terra deve ser mantida e, sempre que
possível, restaurada ou melhorada, devendo o homem ser o principal garantidor de todos os vieses
da sustentabilidade.
Ademais, merecem igual respeito todas essas dimensões, cultural, social, ética, político-jurídica,
ambiental, pois elas formam o desenvolvimento sustentável, não podendo falar nele se faltar algum
viés, sendo dever de todos a busca na sua concretização.
Outrossim, há sua previsão no §3º do referido art. 225 da Carta Magna, o qual menciona que “as
condutas e atividade consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas
ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os
danos causados”. Este princípio encontra-se intrinsicamente ligado também à questão da
responsabilidade por dano ambiental.
Assim, denota-se que o princípio da prevenção é aplicável aos casos cujos riscos são conhecidos
e previsíveis, exigindo a adoção de medidas a eliminar ou minimizar os danos, como nos casos de
atividades industriais que emitam gases do efeito estufa. É com base nesse princípio que os órgãos
públicos exigem licenciamentos ambientais e estudos prévios de impactos ambientais.
Já, com relação ao princípio da precaução, com articulação encontrada na Declaração da Rio-92,
em seu Princípio 15:
Com o fim de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deverá ser amplamente
observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de
danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada
como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a
degradação ambiental.
Dessa forma, ele deve ser aplicado sempre que houver dúvida sobre a potencialidade do dano, pois
os riscos são desconhecidos e imprevisíveis, necessitando de uma interpretação mais restritiva
para a liberação das atividades poluidoras. Este princípio, prima pelo impedimento de atividades
lesivas ao meio ambiente.
Outrossim, é princípio que deve ser levado em consideração quando uma política, legislação ou
atuação for realizada, eis que o objeto de proteção deve ser sempre o meio ambiente, que, a seu
turno, ocupa posição de centralidade no que tange aos direitos humanos.
O antropocentrismo defende que devemos proteger a natureza porque os seres humanos têm valor
intrínseco e, por isso, as obrigações morais a respeito da natureza dependem dos nossos interesses.
Não temos obrigações morais diretas a respeito da natureza. Só a espécie humana é, nesta
perspetiva, objeto direto de consideração moral.
“Penso, logo existo”. A célebre expressão afirmada por Descartes denota o papel diferenciador da
razão no posicionamento do homo sapiens no topo da escala hierárquica biológica.
Também acerca da razão, Hegel, em sua Introdução à história da filosofia , afirma que: “ a
faculdade de pensar é o que separa os homens dos brutos. Aceitamo-la como verdadeira. O que o
homem possui de mais nobre do que o animal, possui-o graças ao pensamento: tudo quanto é
humano, de qualquer forma que se manifeste, é-o na medida em que o pensamento age ou agiu.”
Ora, a natureza é posta como algo a serviço do homem, desprovida de valor intrínseco, detentora
apenas de valor instrumental. As plantas e os animais são vistos como ferramentas para a
consecução dos interesses dos seres humanos de forma que a proteção dos recursos naturais deve
ser realizada apenas como forma se salvaguarda dos interesses dos próprios seres humanos, para
gozo em momento futuro (ou por seus descendentes).
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Contudo, com base nessa pespectiva, suscientemente, os seres humanos são os seres mais
importantes. Todos os outros seres vivos são apenas acessórios que ajudariam à sua sobrevivência.
Agora, há mais duas divisões de antropocentrismo. São antropocentrismo fraco e
antropocentrismo forte.
Embora o antropocentrismo fraco acredite que os seres humanos são o centro porque só através
da sua perspectiva é que as situações ambientais podem ser interpretadas.
Antropocentrismo forte, no entanto, acredita que os seres humanos estão no centro porque
merecem legitimamente estar lá. Peter Vardy fez esta distinção.
É um termo que tem não só um valor ecológico mas também um valor político. É uma filosofia
que confere importância a todos os seres vivos. Em termos de ética ambiental, o biocentrismo é o
princípio que assegura o equilíbrio adequado da ecologia no planeta.
A ética biocêntrica contesta a ideia de que os seres humanos são moralmente mais dignos de
consideração do que as outras espécies que fazem parte da comunidade biótica da Terra. O centro
da moral deve ser a própria vida, o respeito ou reverência por ela e não o ser humano, que é apenas
mais um dos seres vivos. Daí se segue que a resolução de conflitos de interesses deve fazer-se em
função da importância dos interesses e não da importância dos seres implicados no conflito.
De facto, o biocentrismo nega qualquer graduação no que diz respeito à importância dos seres
vivos. Se os seres humanos não são os mais importantes, então também o não são os seres
sencientes ou os animais considerados superiores. Quando há conflito apenas importa calcular a
importância dos interesses em conflito.
6.3 Ecocentrismo
O Ecocentrismo defende uma perspetiva centrada na natureza entendida como comunidade global,
assim os seres humanos são simples partes do complicado sistema que é a Terra, em que todos os
componentes desse sistema têm valor intrínseco e merecem consideração moral por si mesmos,
sendo assim, os seres humanos têm deveres para com eles. O Homem deve se comportar
harmoniosamente com a natureza.
Portanto, diferentemente do antropocentrismo, o ecocentrismo busca uma nova ética, uma ética
da natureza, onde tentando superar o paradigma antropocêntrico atribui à natureza um valor
próprio. No ecocentrismo a natureza é um fim em si mesma.
O ecocentrismo pode ser encontrado sob perspectiva do fisiocentrismo (concede valor intrínseco
aos indivíduos naturais, na maior parte também colectividades naturais como biótipos,
ecossistemas, paisagens) e biocentrismo (onde o enfoque está apenas nos seres com vida, sejam
individuais e colectivos), ecocentrismo personalista (considera a relação entre homem e natureza
como uma relação de colaboração, simbiótica, de cooperação).
Todas estas vertentes consideram que a natureza tem valor intrínseco: a protecção à natureza
acontece em função dela mesma e não somente em razão do homem. Tendo a natureza valor em
si a sua protecção muitas vezes se realizará contra o próprio homem. Os ecocentristas buscam
justificar a protecção à natureza afirmando que dado à naturalidade um valor em si, a natureza é
passível de valoração própria, independente de interesses económicos, estéticos ou científicos.
Nesta ética do meio ambiente as demais formas de vida apresentam um valor intrínseco e um
significado próprio já que a natureza precede o homem. São expressões da criação, da vida, da
natureza ou de Deus, conforme a crença de cada um. Ademais, nem tudo o que existe foi criado
para a utilidade imediata do homem; há outros fins, outras razões criadoras que escapam à nossa
sensibilidade aos nossos cálculos
Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão a contribuir a fim de que possamos
atingir a Agenda 2030 em Moçambique: 1 - Erradicar a pobreza; 2 - Erradicar a fome; 3 - Saúde
de qualidade; 4 - Educação de qualidade; 5 - Igualdade de gênero; 6 - Água potável e saneamento;
7 - Energias renováveis e acessíveis; 8 - Trabalho digno e crescimento econômico; 9 - Indústrias,
10 - inovação e infraestruturas; 11 - Redução das desigualdades; 12 - Cidades e comunidades
sustentáveis; 13 - Consumo e produção responsáveis; 14 - Ação contra a mudança global do clima;
15 - Vida na água; 16 - Vida terrestre; 16 - Paz, justiça e instituições eficazes; 17 - Parcerias e
meios de implementação.
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8 Conclusão
Apos a compilação de todo material necessário para a materialização do presente trabalho de ética
ambiental, partindo de uma visão conceitual, podemos constatar que a ética é o estudo dos juízos
de apreciação referentes à conduta humana. Implica no entendimento do que deve ser socialmente
correto e justo para a geração presente e sustentável, no longo prazo. No plano ambiental, a ética
deve ser entendida como um pressuposto fundamental do comportamento humano, sob o qual as
decisões de gestão dos recursos naturais devem visar ao consumo presente, sem prejuízo para as
gerações futuras. Já no plano econômico, admite-se que as implicações de dado fluxo de custos e
benefícios das atividades produtivas devam ser avaliadas com base em ganhos e perdas reais no
período presente, em relação ao tempo futuro.
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9 Bibliografia
Antunes. P. B. (2010) Direito Ambiental. 12ª Ed. Editora Lumen Juris. Rio de Janeiro. Retrieved
from: https://www.academia.edu/31875426/Direito_Ambiental_Paulo_de_Bessa_Antunes (pdf).
Acesso em 4 de Nov de 2023.
Cortina. A. & Martínez. E. (2005) Ética (Trad. do espanhol por Silvana Cobucci Leite). São Paulo:
Ed. Loyola. Retrieved from: https://www.academia.edu/33621262/Etica_adela_cortina (pdf).
Acesso em 5 de Nov de 2023.
Izolani, F. L & Brandão, J. B. & Machado, G. E. ( 2020) Ética Ambiental: uma introdução. Porto
Alegre. RS: Editora Fi. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/345950960_Etica_Ambiental/link/5fb2caa4a6fdcc9ae0
5af35c/download (pdf). Acesso em 5 de Nov de 2023.
Rolston, H. III (2007) Ética ambiental. In Compendia de Filosofia, 2ª edição, São Paulo, SP,
Brasil; Edições Loyola, pp. 557-571. ISBN: 978-85-15-03047-7. Retrieved from:
https://mountainscholar.org/bitstream/handle/10217/48074/Etica-ambiental (pdf). Acesso em 5
de Nov de 2023.
Milaré, E. (2004) Direito do Ambiente. 3ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais.
Sirvinskas, L. P. (2014) Manual de Direito Ambiental. 12. ed. São Paulo: Saraiva.