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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
6 A PSICOPEDAGOGIA .................................................................................... 17
23 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 39
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
3
2 ÉTICA PROFISSIONAL
Fonte: www.sindjorce.org.br
Fonte: cerradoeditora.com.br
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O Código de Ética visa a proporcionar ocasiões de articular interesses
individuais e coletivos, ainda que ele represente uma tentativa de elevar a
consciência moral dos indivíduos na busca de inseri-los numa relação social
abrangente. (FLORES, 1993, apud COSTA, 2007, p. 6).
Ao longo da vida, toda pessoa depara com situações inusitadas, situações que
desequilibram a rotina. Nestes, e em outros momentos decisivos, o Código de Ética
pode sugerir, fundamentar e amparar atitudes a serem tomadas. Contudo, ele não dá
garantias de acertos, como também, não visa a criar dependências. Mas a direcionar
o profissional para o interesse mútuo, ordenando as relações interpessoais com apoio
na autoridade de uma comunidade, formalizando o convívio de pessoas.
O Código de Ética não tolhe a liberdade do profissional, pois ele é livre para
segui-lo ou não, mas deverá ser responsável por sua escolha e arcar com as
consequências de seus atos.
Respeitar as normas contidas num código de ética implica a necessidade de
compreender e viver a razão básica das determinações nele contidas e,
evidentemente a consciência profissional por parte de cada um subordinados a esse
código. E a consciência profissional é algo que se vem plasmando aos poucos no
indivíduo, o fato da crise ética ser uma experiência universal presente em todas as
épocas e comum a todas as classes sociais e profissões, assim ninguém pode livrar-
se do ético, da constante necessidade de escolher, de decidir, do dever ser, do agir
ou do saber prudencial.
Os códigos de ética fazem parte do sistema de valores que orientam o
comportamento das pessoas, grupos e das organizações e seus administradores.
Então, se os códigos de ética fazem parte dos sistemas de valores que organizam o
comportamento das pessoas, cabe a elas dar alma aos códigos, dar-lhes significado,
ou seja, acreditar na importância deles.
As diretrizes éticas têm estado presentes em inúmeras profissões, nas quais o
código de ética vem a ser um como instrumento norteador da postura dos
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profissionais. É o caso de áreas como a Medicina, o Direito “Código de Ética e
Disciplinar do Advogado”, a Psicologia e a Psicopedagogia
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naquilo que foi denominado na época de “Disfunção Cerebral Mínima” (DCM)
(RAMOS, 2007, apud FARIA, 2017, p. 16).
Essa visão acabou se instalando nas escolas sem nenhum critério, num
processo de rotulação de crianças e adolescentes. E então surgem as diversas
nomenclaturas de variadas possíveis doenças encontradas.
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Contudo, a psicopedagogia tem por objeto de estudo o ser humano enquanto
ser pensante e construtor de conhecimento e suas singularidades e influências
psicológicas e cognitivas que podem gerar falha na aprendizagem. Ou seja, sua
abordagem visa encontrar, no indivíduo, as possíveis causas que lhe inserem no
fracasso escolar. Com a crescente demanda das dificuldades de aprendizagem
encontradas nas salas de aula, a atuação do psicopedagogo parte de pressupostos
que visam encontrar melhores soluções que possam ajudar o educador e o educando
com abordagens preventivas e facilitadoras na relação ensinoaprendizagem.
O objetivo é encontrar o que é entendido como causas das faltas de atenção
e de vontade de aprender e o que vem a acarretar no insucesso do aluno, facilitando
a compreensão do educador e do educando, construindo uma prática preventiva entre
um conhecimento e outro.
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Psicopedagogia; curso de mestrado em Psicopedagogia; curso de doutorado em
Psicopedagogia.
A (ABPp) é uma Associação Brasileira de Psicopedagogia fundada em São
Paulo, em 12 de novembro de 1980, que tem como alguns de seus objetivos:
promover o desenvolvimento e divulgação da psicopedagogia; estabelecer padrões
de éticas ao profissional; representar e prestar serviços a assuntos ligados a
psicopedagogia, esclarecer sobre a formação da mesma, etc.
Existe o código de ética do psicopedagogo, reformulado pelo conselho da ABPp
e aprovado em Assembleia Geral em 5/11/2011, que estabelece parâmetros,
diretrizes e orientações aos profissionais psicopedagogos brasileiros. A ABPp afirma
que a intervenção psicopedagógica na Educação e Saúde considera o elo institucional
e clínico indissociável. Ou seja, através desse conceito, pode-se compreender que a
atuação clínica está diretamente ligada à atuação institucional do profissional
psicopedagogo, dessa forma, é interessante pensar em como a lógica clínica pode
estar sendo levada para dentro das escolas, podendo haver aplicações e métodos
medicalizantes. Como pode ser percebida, a Psicopedagogia abrange duas áreas:
clínica (consultórios) e institucional (escolas, empresas e ONG's).
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de aprendizagem, deverá ser acompanhado para que maiores problemas, em
questões educacionais, possam não o atingir, através do método preventivo.
O psicopedagogo sustenta na análise do fracasso escolar, basicamente, uma
perspectiva equivocada (individual), buscando preferencialmente no aluno as causas
desses problemas. Acusa a Psicopedagogia de utilizar-se quase que exclusivamente
dos conhecimentos psicológicos, inviabilizando sua autenticidade e especificidade,
argumentando que uma teoria nova não pode construir-se dessa maneira.
Nesse último caso, seu papel não seria o de eliminar os sintomas, agindo
como um “professor de reforço”, ensinando de forma particular o conteúdo
não aprendido. Ao contrário disso, sua atuação seria a de diagnosticar e
intervir no problema gerador do referido sintoma (BOSSA, 1994 apud
RAMOS, 2007, p. 18).
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5.1 Psicopedagogia: um campo de atuação entre a psicologia e a pedagogia?
[...] um novo saber que reúne informações de ramos afins, formando um novo
campo teórico e prática, voltamos para o aprofundamento dos problemas de
aprendizagem. Sempre que surgirem questões relacionadas ao processo de
aprendizagem, faz-se necessária a interseção da psicopedagogia. Assim, o
processo de aprendizagem é a essência do trabalho psicopedagógico.
BOSSA, 2007 apud ALBERNAZ, 2013, p.1).
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relaciona as dificuldades de aprendizagem. Sendo assim, é notório de que há ligações
entre o estudo de um campo e outro.
Quando se fala em psicopedagogia trata-se do elo entre a educação e a
psicologia é uma articulação que desafia estudiosos e práticas dessas duas áreas,
embora quase sempre presente no relato de inúmeros trabalhos científicos que tratam
principalmente do problema ligado à aprendizagem.
Percebe-se que a questão de o campo de atuação ser voltado para o processo
de escolarização parece ser o mais próximo que se consegue chegar do que vem a
fazer um psicopedagogo. A psicopedagogia surgiu das crescentes dificuldades de
aprendizagem instaladas no ensinoaprendizagem e que a Psicologia e Pedagogia não
deram conta de apaziguar. Pode-se pensar, a partir daí, que a psicopedagogia é uma
especialização, oferecida a qualquer indivíduo com licenciatura em qualquer área e
que a Psicologia e a Pedagogia são duas grandes áreas de estudos sobre educação
e tudo que envolve o processo de aprendizagem e desenvolvimento.
É de se questionar, embora não se possa anular seus estudos, que haja a
compreensão de que uma especialização é a solução das causas das dificuldades de
aprendizagem e declarativa do fracasso das outras grandes áreas que já vêm
explorando o campo e preparando profissionais em um tempo longo. Afinal, como a
mesma contribui unicamente? A Psicopedagogia não se resume a uma parte da
Pedagogia ou da Psicologia, e sequer uma junção das duas áreas. A Psicopedagogia
é uma área de conhecimento e de atuação profissional voltada para a temática da
aprendizagem ou, mais precisamente, para a temática do sujeito que aprende.
Mas, para compreender o sujeito que aprende o que se estuda? A relação entre
psicologia e educação, sobretudo em suas mediações com as teorias de
conhecimento, é algo que acompanha a própria história do pensamento humano e
constitui-se como complexo e extenso campo de estudo.
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A pedagogia, com o conhecimento científico sendo sua principal base de
sustentação, pode ser entendida como fundamentação, sistematização e organização
da prática educativa, tendo em vista as concepções filosóficas e baseando-se em
diversas teorias em prol de estabelecer proposições para a ação educativa. A
Psicologia Educacional, sendo considerada uma subárea da Psicologia, pode ser
compreendida como um campo de conhecimento, que tem como vocação a produção
de saberes relativos ao fenômeno psicológico constituinte do processo educativo, ou
seja, seu campo de estudo prevalece como um sistema organizado de saberes
produzidos de acordo com procedimentos definidos, referentes a determinados
fenômenos ou conjunto de fenômenos constituintes da realidade, fundamentado em
concepções ontológicas, epistemológicas, metodológicas e éticas determinadas.
Já a Psicologia Escolar, se difere, pois trata de um campo específico, a
escolarização, e tem como objeto de estudo a escola e as relações que ali se
estabelecem e fundamenta sua atuação nos conhecimentos produzidos pela
psicologia da educação, por outras subáreas da psicologia e por outras áreas de
conhecimento.
Atua realizando intervenções no espaço escolar, focalizando o processo
psicológico se baseando em saberes produzidos, principalmente, pela psicologia da
educação. Ao que se pode perceber, essas áreas estabelecem conexões ao se
depararem com os parâmetros que tratam o processo de escolarização; e se a
Educação é a base da psicologia, assim como a psicologia é o principal fundamento
da Educação, particularmente no âmbito pedagógico, como sustentação teórica da
Didática e da Metodologia de Ensino, bases para a formação de professores.
Alguns desafios na Psicopedagogia, encontra-se em sua definição por causar
embates com profissionais da mesma área e de outras áreas. Há algumas sugestões
para que se possa pensar sobre como encontrar essas respostas, através de análises
e trabalhos psicopedagógicos registrados sobre:
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No que diz respeito ao campo de estudo da formação em Psicopedagogia, só
um conhecimento amplo em Educação e Psicologia com base em uma visão
crítica da sociedade e pesquisas científicas propiciaria ao psicopedagogo
segurança para decidir sobre sua ação, bem como posicionar-se e justificar
suas diretrizes de trabalho diante de outros profissionais que lidam com o
aprendiz (MASINI, 2006, apud FARIA, 2017, p. 29).
6 A PSICOPEDAGOGIA
Fonte: centrodeneuroaprendizagem.com.br
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profissão, sendo eles a demanda social, os recursos para atender à demanda e
pessoas que organizam e recriam os recursos disponíveis para a demanda.
No caso da psicopedagogia, a demanda é a existência de crianças
normalmente desenvolvidas que não conseguem sucesso na escola, fato que justifica
a prática psicopedagógica, ou seja, pessoas que atuam para sanar os problemas, os
psicopedagogos,
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aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las. Este objeto de
estudo, que é um sujeito a ser estudado por outro sujeito, adquire
características específicas a depender do trabalho clínico ou preventivo.
(BOSSA, 2007, AMORIM, 2011, p. 12).
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Não há dúvidas de que a profissão de uma pessoa marca sua existência e
consequentemente a sua continuação, principalmente, quando ela integra inteligência
e afetividade, pois não há como separar a vida pessoal da profissional, por mais que
se tente, porque a boa funcionalidade de uma profissão depende de sua realização
não só profissional, mas, principalmente, uma satisfação pessoal, o que levará
consequentemente ao crescimento do indivíduo.
Portanto, a atuação profissional do sujeito é resultado da sua personalidade
integral, ou seja, a profissão é influenciada por valores pessoais, por atitudes frente à
vida, enfim, frente às condições de ser humano. O código de ética não só da
Psicopedagogia, mas de muitas outras profissões, comporta uma aprendizagem
especial na área de seu conhecimento sistemático e orgânico. Assinala também uma
real e autêntica necessidade de o profissional submeter-se a uma autoavaliação, ao
conhecimento de sua práxis e importância de seu bom desempenho, a uma boa
supervisão e aconselha um atuante trabalho de formação pessoal e profissional.
Submeter-se a supervisão é essencial na atuação de qualquer profissional, pois
ela que contribui para a eficiência e bons resultados do trabalho, assim como a
formação pessoal, entendida como também uma constante na atualização
profissional. Questões que envolvem a ética profissional, são bastante discutidos,
mas, em especial a ética do psicopedagogo, pois essa tem o poder de articulação
entre indivíduo e o social (afinal, o homem não sabe e nem pode viver fora da
sociedade, portanto, é imprescindível viver e conhecer bem suas regras e conviver
bem numa ética de ações).
Algumas questões que implicam a ética no cotidiano da psicopedagogia, tais
como uso de recursos para diagnóstico e intervenção psicopedagógica; delimitação
de campo de atuação e relação com outros profissionais, opta-se por investigar o
código de ética enquanto instrumento norteador das práxis, pois essa viabiliza ao
desenvolvimento do indivíduo enquanto profissional responsável pelo psicossocial.
Dessa forma pretende-se refletir a respeito da psicopedagogia enquanto área
de atuação e profissão, pois sistematiza e assim visa contribuir para a reflexão integral
da ética, não como algo isolado, inautêntico, sem importância, ou mesmo distante da
realidade, mas algo que deve estar ciente e fazer parte desse cotidiano. Pois um bom
profissional parte de suas inquietações, portanto, não é diferente para o bom
psicopedagogo, principalmente na sociedade, onde é sua área de atuação.
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8 A FORMAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
Fonte: congressodepsicopedagogia.com.br
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ato de aprender e a possível necessidade de intervenção demanda conhecimentos
elaborados por várias disciplinas.
É preciso, então, conhecer as dinâmicas dos fatores inconscientes, dos fatores
sócio culturais, dos fatores históricos familiares, etc. para elaborar projetos, quer seja
de maneira clinica quer seja preventivamente, que visem à construção de uma relação
potencializadora e, portanto, saudável com as aprendizagens, possibilitando a autoria
na busca da construção do conhecimento.
Sua formação possibilitará ser o mediador nos processos de transmissão e
apropriação dos conhecimentos, integrando de modo coerente, conhecimentos e
princípios de diferentes ciências humanas, sociais e da saúde. O realce para o caráter
interdisciplinar da formação reside no fato de que os psicopedagogos vão buscando
conhecimentos de outras áreas e criando o seu próprio objeto de estudo, que é,
segundo o Código de Ética da ABPp, o ser em processo de construção de
conhecimento, o ser cognoscente, trabalhando para a construção da autonomia desse
ser e afastando os obstáculos a essa construção.
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que tenham concluído curso de especialização em Psicopedagogia, com duração
mínima de 600 horas e 80% da carga horária dedicada a essa área.
Artigo 1º
A Psicopedagogia é um campo de atuação em Educação e Saúde que se ocupa do
processo de aprendizagem considerando o sujeito, a família, a escola, a sociedade e
o contexto sócio-histórico, utilizando procedimentos próprios, fundamentados em
diferentes referenciais teóricos.
Parágrafo 1º
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A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento, relacionada
com a aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre os processos de
aprendizagem e as suas dificuldades.
Parágrafo 2º
A intervenção psicopedagógica na Educação e na Saúde se dá em diferentes âmbitos
da aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre o institucional e o clínico.
Artigo 2º
A Psicopedagogia é de natureza inter e transdisciplinar, utilizando métodos,
instrumentos e recursos próprios para compreensão do processo de aprendizagem,
cabíveis na intervenção.
Artigo 3º
A atividade psicopedagógica tem como objetivos:
1) Promover a aprendizagem, contribuindo para os processos de inclusão
escolar e social;
2) Compreender e propor ações frente às dificuldades de aprendizagem;
3) Realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia;
4) Mediar conflitos relacionados aos processos de aprendizagem.
Artigo 4º
O psicopedagogo deve, com autoridades competentes, refletir e elaborar a
organização, a implantação e a execução de projetos de Educação e Saúde no que
concerne às questões psicopedagógicas.
13 CAPÍTULO II – DA FORMAÇÃO:
Artigo 5º
A formação do psicopedagogo se dá em curso de graduação e/ou em curso de
pós-graduação – especialização “lato sensu” em Psicopedagogia -, ministrados em
estabelecimentos de ensino devidamente reconhecidos e autorizados por órgãos
competentes, de acordo com a legislação em vigor.
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14 CAPÍTULO III – DO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES PSICOPEDAGÓGICAS:
Artigo 6º
Estão em condições do exercício da Psicopedagogia os profissionais
graduados e/ou pós-graduados em Psicopedagogia – especialização “lato sensu” – e
os profissionais com direitos adquiridos anteriormente à exigência de titulação
acadêmica e reconhecidos pela ABPp. É indispensável ao psicopedagogo submeter-
se à supervisão psicopedagógica e recomendável processo terapêutico pessoal.
Parágrafo 1º
O psicopedagogo, ao promover publicamente a divulgação de seus serviços,
deve fazê-lo de acordo com as normas do Estatuto da ABPp e os princípios deste
Código de Ética.
Parágrafo 2º
Os honorários devem ser tratados previamente entre o cliente ou seus
responsáveis legais e o profissional, a fim de que:
1) Representem justa contribuição pelos serviços prestados, considerando
condições socioeconômicas da região, natureza da assistência prestada
e tempo despendido;
2) Assegurem a qualidade dos serviços prestados.
Artigo 7º
O psicopedagogo está obrigado a respeitar o sigilo profissional, protegendo a
confidencialidade dos dados obtidos em decorrência do exercício de sua atividade e
não revelando fatos que possam comprometer a intimidade das pessoas, grupos e
instituições sob seu atendimento.
Parágrafo 1º
Não se entende como quebra de sigilo dar informações sobre o cliente a
especialistas e/ou instituições, comprometidos com o atendido e/ou com o
atendimento.
Parágrafo 2º
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O psicopedagogo não deve revelar como testemunha, fatos de que tenha
conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor
perante autoridade judicial.
Artigo 8º
Os resultados de avaliações só devem ser fornecidos a terceiros interessados,
mediante concordância do próprio avaliado ou de seu representante legal.
Artigo 9º
Artigo 10
O psicopedagogo deve procurar manter boas relações com os de
profissionais diferentes categorias, observando para esse fim, o seguinte:
1) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhe são reservadas;
2) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de
especialização, encaminhando-os a profissionais habilitados e
qualificados para o atendimento.
Artigo 11
São deveres do psicopedagogo:
a) manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que
tratem da aprendizagem humana;
b) desenvolver e manter relações profissionais pautadas pelo respeito, pela
atitude crítica e pela cooperação com outros profissionais;
c) assumir as responsabilidades para as quais esteja preparado e nos
parâmetros da competência psicopedagógica;
d) colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
e) responsabilizar-se pelas intervenções feitas, fornecer definição clara do seu
parecer ao cliente e/ou aos seus responsáveis por meio de documento pertinente;
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f) preservar a identidade do cliente nos relatos e discussões feitos a título de
exemplos e estudos de casos;
g) manter o respeito e a dignidade na relação profissional para a harmonia da
classe e a manutenção do conceito público.
Artigo 12
São instrumentos da Psicopedagogia aqueles que servem ao seu objeto de
estudo – a aprendizagem. Sua escolha deve decorrer de formação profissional e
competência técnica, sendo vetado o uso de procedimentos, técnicas e recursos não
reconhecidos como psicopedagógicos.
Artigo 13
Na publicação de trabalhos científicos devem ser observadas as seguintes
normas:
1) As discordâncias ou críticas devem ser dirigidas à matéria em discussão
e não ao seu autor;
2) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deve ser dada igual ênfase
aos autores e seguir normas científicas vigentes de publicação. Em
nenhum caso o psicopedagogo deve se valer da posição hierárquica
para fazer publicar, em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob
sua orientação;
3) Em todo trabalho científico devem ser indicadas as referências
bibliográficas utilizadas, bem como esclarecidas as ideias, descobertas
e as ilustrações extraídas de cada autor, de acordo com normas e
técnicas científicas vigentes.
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18 CAPÍTULO VII – DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL:
Artigo 14
Ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deve fazê-lo com
exatidão e honestidade.
Artigo 15
O psicopedagogo, ao fixar seus honorários, deve considerar como parâmetros
básicos as condições socioeconômicas da região, a natureza da assistência prestada
e o tempo despendido.
Artigo 16
Cabe ao psicopedagogo cumprir este Código de Ética.
Parágrafo único
Constitui infração ética:
1) Utilizar títulos acadêmicos e/ou de especialista que não possua;
2) Permitir que pessoas não habilitadas realizem práticas
psicopedagógicas;
3) Fazer falsas declarações sobre quaisquer situações da prática
psicopedagógica;
4) Desviar para atendimento particular ou para outra instituição, por
qualquer meio, visando benefício próprio;
5) Receber ou exigir remuneração, comissão ou vantagem por serviços
psicopedagógicos que não tenha efetivamente realizado;
6) Assinar qualquer procedimento psicopedagógico realizado por terceiros,
ou solicitar que outros profissionais assinem seus procedimentos.
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Artigo 17
Cabe ao Conselho Nacional da ABPp zelar, orientar pela fiel observância dos
princípios éticos da classe e advertir quando houver infrações.
Artigo 18
O presente Código de Ética pode ser alterado por proposta do Conselho
Nacional da ABPp e deve ser aprovado em Assembleia Geral.
Artigo 19
Artigo 20
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22 REFLEXÕES SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA DA PSICOPEDAGOGIA
Fonte: jornadapsicopedagogiars.com.br
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i) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser
conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com ato ilícito ou
calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres
fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e
manutenção do conceito público (Código de Ética da Psicopedagogia
Reza o Artigo 7º, Capítulo III, que para o psicopedagogo deve manter e
desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias
profissionais, deverá observar o seguinte:
Trabalhar nos restritos limites das atividades que lhes são reservadas;
Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização,
encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o
atendimento. (Código de Ética da Psicopedagogia).
Sofreu alterações o Capítulo IV, o que trata Do sigilo (Artigo 8º, 9º, 10º e 11º).
Neste, é enfatizada a importância do sigilo. No Artigo 9º está previsto que o
psicopedagogo não deverá revelar como testemunha, fatos de que tenha
conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor
perante autoridade competente.
O Capítulo V, que rata das Publicações Científicas também sofreu alterações
na sua redação, em especial nas letras b e c, mas seu conteúdo permaneceu o
mesmo, ficando redigido da seguinte maneira:
Na publicação de trabalhos científicos deverão ser observadas as seguintes
normas:
a) As discordâncias ou críticas deverão ser dirigidas à matéria em discussão e
não ao autor;
b) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada ênfase aos autores,
sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores, àqueles
que mais contribuíram para a realização do trabalho;
c) Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierárquica para
fazer publicar trabalhos sob sua orientação;
d) Em todo trabalho científico, deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada,
bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações de cada autor.
(Código de Ética da Psicopedagogia).
O Capítulo VI, referente a Publicidade Profissional, sofreu modificação no Artigo
13º, onde a palavra dignidade foi substituída pelo termo honestidade, também. O
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artigo 14º também foi alterado em sua redação, sem ter, contudo modificado seu
sentido.
O Artigo 14º, considera que “O psicopedagogo poderá atuar como consultor
científico em organizações que visem lucro com venda, de produtos, desde que
busque sempre a qualidade dos mesmos”. (Código de Ética da Psicopedagogia,
1996).
O Artigo 15º, afirma que “os honorários deverão ser fixados com cuidado a fim
de que representem justa retribuição aos serviços prestados e devem ser contratados
previamente”. (Código de Ética da Psicopedagogia,1996).
O Capítulo IX, que trata da Observância e Cumprimento do Código de Ética e
o Artigo 18º, apresentam modificações na redação, pois, no anterior (1992) dizia que
cabe ao Conselho Nacional da Abpp, a apuração de faltas cometidas, contra este
código, a avaliação e advertência quando necessária.
A redação de 1996 é a seguinte: Artigo 18º “Cabe ao Conselho Nacional da
ABPp orientar e zelar pela fiel; observância dos princípios éticos da Classe”. (Capítulo
X, Código de Ética da Psicopedagogia.).Neste mesmo capítulo houve alterações na
redação do artigo 19º ressaltando que: “Código poderá ser alterado por proposta do
Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral.” (Capítulo X, Código de Ética
da Psicopedagogia.).
O Capítulo X, “Disposições Gerais”, em seu Artigo 20º na redação anterior
(1992) dizia respeito à entrada em vigor do código de ética após sua aprovação em
assembléia geral. Pela redação de 1996 do Artigo 20, o Código de Ética entrou em
vigor após sua aprovação em Assembléia Geral, realizada no 5º Encontro e 2º
Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992 e que sofreu a primeira
alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96 sendo aprovado
em 19/07/96, na Assembléia Geral de III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia da
ABPp.
No tocante às alterações, a mais significativa está no Artigo 4º, cuja redação
original diz que: estão em condições de exercer a Psicopedagogia os portadores de
certificados de curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia, ministrados em
estabelecimento de ensino reconhecido ou credenciado pela ABPp, sendo
indispensável a supervisão, o estágio prático e formação pessoal.. (Código de Ética
da Psicopedagogia).
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Na atual versão, não há referências à exigência ao estágio prático. Contudo, é
necessário ressaltar que o curso de Especialização em Psicopedagogia não pode ser
concluído sem o estágio, visto que os estudantes do mesmo advêm de áreas diversas
do conhecimento, tendo como ponto comum o interesse pela área educacional. Deste
modo, proporcionar estágio prático, tanto na área clínica quanto na institucional, é
zelar pela qualidade dos profissionais que estão sendo formados, e pela qualidade
dos trabalhos por eles oferecidos.
23 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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a importância crescente da Psicopedagogia que, na sua concepção atual, já nasce
com uma perspectiva globalizadora condizente com os rumos da aprendizagem na
atualidade, ocupando um lugar privilegiado, sistêmico, consoante os novos
paradigmas científicos de natureza complexa e transdisciplinar, porque justamente
não está em um único lugar.
Sua força está localizada no poder de transitar entre a objetividade e a
subjetividade, entre o ensinante e o aprendente. Nesse sentido, a Psicopedagogia tem
um papel social relevante, uma vez que sua atuação contribui para a superação do
fracasso escolar e acadêmico, tão presente em nossos espaços educacionais.
24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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