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Índice

1. Introdução.................................................................................................................................2
2. Objetivos..................................................................................................................................3
2.1. Objetivo Geral...................................................................................................................3
2.2. ObjetivosEspecificos.........................................................................................................3
3. Metodologia..............................................................................................................................3
3.1. Técnicas de pesquisa.........................................................................................................3
3.2. Materiais de pesquisa........................................................................................................3
4. A ÉTICA, DEONTOLOGIA E O ASSOCIATIVISMO PROFISSIONAL............................4
4.1. A Ética...............................................................................................................................4
Valores éticos...............................................................................................................................4
4.1.1. Ética profissional...........................................................................................................5
4.1.2. Conceito da Ética na Engenharia...............................................................................5
4.1.3. Importância da Ética Profissional..............................................................................5
4.2. A Deontologia Profissional...............................................................................................6
4.2.1. Princípios deontológicos............................................................................................6
4.2.2. Códigos deontológicos de engenharia.......................................................................7
4.2.3. Princípios gerais e normas deontológicos..................................................................7
4.2.4. Código Deontológico da Ordem de Engenheiro de Moçambique.............................8
4.3. O associativismo profissional...............................................................................................8
4.3.1. Algumas Características do Associativismo Profissional..........................................8
4.3.2. Importância do Associativismo Profissional.............................................................9
5.Conclusão...................................................................................................................................10
Referencias Bibiograficas..............................................................................................................11

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1. Introdução
O presente trabalho visa abordar a ética, deontologia e associativismo profissional. Segundo a
filosifia Ética é um ramo que tem por objectivos o estudo do que distingue o bem e o mal,
comportamento correcto e o incorrecto. E os princípios éticos constituem directrizes pelas quais
o Homem rege o seu comportamento, tendo em vista uma moral dignificante. Tambem pode ser
entendida Em um sentido de maior amplitude, a ética tem sido entendida a ciência da conduta
humana perante o ser e seus semelhantes.

É sabido que população de um determinado local, vive consoante hábitos e costumes


desenvolvidos no dia-a-dia, em alguns casos seguindo as tradições passadas para que possam
desse modo a criar bases eu podem definem a sua convivência em sociedade, porem esses que
definem a sua convivência em sociedade, porem esses hábitos e costumes precisam passar por
uma reflexão para que de certo modo permita uma convivência mais equilibrada entre indivíduos
de varias regiões na sociedade. O facto de as pessoas fazerem parte de uma mesma sociedade
não implica que elas sejam iguais, isto é, que pensem da mesma forma, que acreditem nas
mesmas coisas e que individualmente busquem o mesmo objetivo, que desejem atender as
mesmas necessidades. Daí que se remete a etica e o associativismo que são conceitos
relacionados com o comportamento e a união entre os homens.

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2. Objetivos
2.1. Objetivo Geral
 Abordar sobre a ética, deontologia e associativismo profissional;
2.2. ObjetivosEspecificos
 Conceituar a ética e os princípios éticos;
 Desenvolver teses sobre o estudo daética e deontologia profissional;

3. Metodologia
Para o presente trabalho usou-se metodologia qualitativa, pois procurou-se sintetizar duma
maneira clara e objectiva as informações referentes ao tema acima proposto.

3.1. Técnicas de pesquisa


Como técnicas de pesquisa o presente trabalho está baseado na revisão bibliográfica e no estudo
documental.

3.2. Materiais de pesquisa


Para realização do presente trabalho teve-se como materiais de pesquisa artigos, livros e
consultas em páginas Web.

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4. A ÉTICA, DEONTOLOGIA E O ASSOCIATIVISMO PROFISSIONAL

4.1. A Ética
A ética é uma característica inerente a toda a ação humana e, por esta razão, é um elemento vital
na produção da realidade social. Todo homem, segundo Mota, possui um senso ético, uma
espécie de “consciência moral”, estando constantemente avaliando e julgando suas ações para
saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. Existem sempre comportamentos
humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com
o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que
prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.

Segundo Hankinson (1996), do Grego “ethiké” e do latim “ethica” (ciência relativa aos
costumes), a Ética é um ramo de Filosofia que tem por objectivos o estudo do que distingue o
bem do mal, o comportamento correcto do incorrecto. E os princípios éticos constituem
directrizes pelas quais o Homem rege o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral
dignificante.

Em um sentido de maior amplitude, a ética tem sido entendida a ciência da conduta humana
perante o ser e seus semelhantes.Envolve, pois os estudos de aprovação ou desaprovação da ação
dos homens e a consideração de valor como equivalente de uma medição do que e real e
voluntarioso no campo das ações virtuosas.Encara a virtude como pratica do bem e esta como
promotora da felicidade dos seres, quer individualmente, quer coletivamente, mas também avalia
os desempenhos humanos em relação as normas comportamentais pertinentes.

Ser Ético?

Ser Ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta,
é estar tranquilo com a consciência pessoal. "É cumprir com os valores da sociedade em que
vive, ou seja, onde mora, trabalha, estuda, ...".

Ética é tudo que envolve integridade, é ser honesto em qualquer situação, é ter coragem para
assumir seus erros e decisões, ser tolerante e flexível, é ser humilde. Todo ser ético reflete sobre
suas ações, pensa se fez o bem ou o mal para o seu próximo noutras palavras é ter a consciência "
limpa".

Valores éticos
Os valores éticos não nascem com a gente, não pertencem ao que se possa chamar de “natureza
humana”. O ser humano, segundo Saviani (2003), não nasce humano, mas se torna ao ser
acolhido no meio social, no convívio afetivo com outras pessoas. Ele precisa de cuidados
constantes para sobreviver e para adquirir a linguagem (pensamento, simbolização, imaginação,

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comunicaçãoverbal ou qualquer outra forma de comunicação), condição essencial para que
construa sua identidade

4.1.1. Ética profissional

A ética profissional implica em assumir responsabilidades sociais perante aqueles com quem
trabalhamos e que dependem de nosso conhecimento e prática profissional. Começa com a
reflexão e deve ser iniciada antes da prática profissional.

Nenhuma prática profissional está isenta da reflexão ética. Na sociedade, mesmo as profissões
que não têm um “código de ética” com normas de conduta explicitas e escritas, há uma ética
aplicada ao exercício da sua atividade.

Um bom exercício profissional significa não apenas uma boa formação e competência teórico-
técnica, mas também uma boa formação pessoal que promova o desenvolvimento da capacidade
de respeitar e ajudar a construir o Homem, a dignidade humana, a cidadania e o bem-estar
daqueles com os quais nos relacionamos profissionalmente e que dependem de nossa ação, ou
seja, significa compromisso ético (CONTRERAS, 2002).

Na profissão docente, especificamente na educação inclusiva, de acordo com Cortella (2009, p.


108), a ética consiste na ação que usamos para responder: “quero? devo? posso?”.

4.1.2. Conceito da Ética na Engenharia


A ética na engenharia (engineering ethics) nasceu nos Estados Unidos da América para defender
a missão moral da profissão, fruto do desejo de reforçar a profissão de engenheiro face aos
críticos do desenvolvimento tecnológico.

Pode-se definir a Ética na engenharia como não sendo o estudo daquilo que os engenheiros
podem fazer, mas o estudo daquilo que os engenheiros devem fazer, atendendo aos impactes
sociais e ambientais do desenvolvimento tecnológico.

4.1.3. Importância da Ética Profissional


• A ética não é uma opção, é uma necessidade, ninguém pode viver sem normativos éticos,
ou seja, a ética profissional é indispensável de qualquer profissão que se queira digna de
confiança pública.
• A ética profissional funciona como garantia e segurança da sociedade, protegendo a
sociedade contra determinados abusos por parte dos profissionais.
• A ética favorece a confiança da sociedade na profissão.
• A ética favorece um bom ambiente de trabalho.

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4.2. A Deontologia Profissional
A deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma teoria sobre as escolhas dos
indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente deve ser feito.
O termo deontologia foi criado no ano de 1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham, para falar
sobre o ramo da ética em que o objeto de estudo é o fundamento do dever e das normas. A
deontologia é ainda conhecida como “Teoria do Dever”.

Sendo assim, a deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e


normas adoptadas por um determinado grupo profissional. A deontologia é uma disciplina da
ética especial adaptada ao exercício da uma profissão.

Existem inúmeros códigos de deontologia, sendo esta codificação da responsabilidade de


associações ou ordens profissionais. Regra geral, os códigos deontológicos têm por base as
grandes declarações universais e esforçam-se por traduzir o sentimento ético expresso nestas,
adaptando-o, no entanto, às particularidades de cada país e de cada grupo profissional. Para além
disso, estes códigos propõem sanções, segundo princípios e procedimentos explícitos, para os
infractores do mesmo. Alguns códigos não apresentam funções normativas e vinculativas,
oferecendo apenas uma função reguladora.

4.2.1. Princípios deontológicos


Confiança profissional - no mundo corporativo significa, em linhas gerais, não se preocupar
quando o trabalho está nas mãos de um determinado profissional, quando uma decisão é tomada
por um determinado gestor ou mesmo quando uma equipe é designada a mudar a trajectória dos
resultados.

Segredo profissional - o fundamento ético do sigilo profissional é o princípio da confiança. A


regra é a absoluta confidencialidade dos factos que se tenha conhecimento, directa e
indirectamente no exercício das suas funções.

Honestidade – a honestidade é um princípio de vida, é uma virtude inabalável, um modelo,


talvez diferencial, no modo de trabalhar, de ser e viver. O profissional deve ser honesto
integralmente.

Solidariedade profissional - ser solidário indica entender as necessidades do colega de trabalho


e procurar meios para ajudá-lo a desenvolver na carreira, e aprender a trabalhar com diferentes
equipas.

Responsabilidade - a responsabilidade ética tem a ver com o consenso entre responsabilidades


pessoal e colectiva, ou seja, assumir as consequências dos actos praticados pelo colaborador ou
organização.

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4.2.2. Códigos deontológicos de engenharia
Segundo Harris (1996), geralmente os engenheiros debatem-se com problema típicos, inerentes
ao ramo das suas atividades, no exercício das suas funções. Por exemplo:

 Situações de conflitos de interesses;


 Responsabilidade pela saúde e segurança do público;
 Ofertas de fornecedores;
 Honestidade na apresentação de resultados de estudos;
Deste modo, as associações profissionais de engenharia foram respondendo à esta realidade
elaborando códigos deontológicos, que geralmente representam os consensos existentes quanto
às normas de conduta que os respetivos membros devem utilizar.

4.2.3. Princípios gerais e normas deontológicos


Os princípios fundamentais dos códigos deontológicos de engenharia universalmente aceites são
os seguintes:

a) Os engenheiros devem usar os seus conhecimentos e habilidades para melhorar o bem-


estar da humanidade;
b) Os engenheiros devem ser honestos, imparciais e servir com fidelidade o público, seus
empregadores e seus clientes; e
c) Os engenheiros devem se empenhar no aumento da competência e prestígio da profissão
de engenheiro.
Os princípios acima apresentados são complementados por normas fundamentais, também
universalmente aceites. Estas são:

a) O engenheiro deve considerar primordial a segurança, a saúde e o bem-estar públicos, no


desempenho das suas atividades profissionais;
b) O engenheiro deve desempenhar atividades apenas nas suas áreas de competência;
c) O engenheiro deve continuar o seu desenvolvimento profissional ao longo da sua carreira
e deve proporcionar oportunidades de desenvolvimento profissional aos outros
engenheiros abaixo da sua supervisão;
d) O engenheiro deve agir em assuntos profissionais para cada empregador ou cliente como
um agente leal e de confiança e deve evitar conflito de interesses;
e) O engenheiro deve construir a sua reputação profissional com o mérito do seu trabalho e
não deve competir ilegitimamente com os outros;

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f) O engenheiro deve se associar apenas com pessoas e organizações com boa reputação; e
g) O engenheiro deve fazer declarações públicas apenas de forma fiável, clara e objetiva

4.2.4. Código Deontológico da Ordem de Engenheiro de Moçambique


A Engenharia é uma profissão que coloca o conhecimento científico ao serviço da sua utilização
prática. No exercício da sua profissão, os Engenheiros criam impactos na qualidade de vida das
pessoas, no ambiente e em todos os sectores da Economia. Por isso, exige-se aos Engenheiros
um comportamento ético impecável para garantir o sucesso da profissão e impedir situações de
corrupção.

O Código Deontológico da Ordem dos Engenheiros de Moçambique tem por objectivo manter
padrões elevados de conduta pessoal e profissional dos Engenheiros e garantir um
comportamento ético no exercício das suas actividades de forma a dar resposta cabal à
responsabilidade social dos Engenheiros perante a sociedade, a nação e o mundo, e fazer todos
os esforços para combater a corrupção sob qualquer forma e a qualquer nível.

O Código Deontológico aplica-se a todos os membros da Ordem dos Engenheiros de


Moçambique independentemente da categoria ou nível dos mesmos e do país em que se
encontrem. Nestes termos, ao abrigo do artigo 64, nº2 dos Estatutos da Ordem dos Engenheiros
de Moçambique, a Assembleia Geral determina para todos os seus membros:

4.3. O associativismo profissional


"Associativismo é qualquer iniciativa formal ou informal que reúne um grupo de organizações
ou pessoas com o objetivo de superar dificuldades e gerar benefícios econômicos sociais,
científicos, culturais ou políticos (ROMEU, 2002).

O associativismo revela a crença de que juntos é possível encontrar soluções melhores para os
desafios e conflitos que a vida em sociedade apresenta (SALOMON, 2009).

Em sentido amplo, o associativismo reporta-se à livre organização de pessoas, sem fins


lucrativos, com o intuito de buscar o preenchimento de necessidades coletivas ou o cumprimento
de objetivos comuns, por meio da cooperação. Um significado mais específico do termo
associativismo refere-se à prática social da criação de associações, como entidades jurídicas,
formais ou informais, reunindo pessoas físicas ou organizações para arepresentação e a defesa de
interesses dos - associados (SALOMON, 2009)."

4.3.1. Algumas Características do Associativismo Profissional


 União de duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas com objectivos comuns.

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 O património é constituído pela contribuição dos associados, através de doações, fundos e
reservas.
 Seus fins podem ser alterados pelos associados em assembleia, tendo cada um direito ao
voto.
4.3.2. Importância do Associativismo Profissional
O associativismo é de extrema importância na área profissional por dois motivos: representação
política em questões de interesse colectiva e oferta de serviços mais em conta. Ele permite que
possamos trabalhar naquilo que somos realmente bons: atender nossos clientes com produtos e
serviços de qualidade.

Acrescenta que, as oportunidades trazidas pelo associativismo beneficiam empresas, empresários


e empregados. As organizações podem terciarizar actividades que não fazem parte do seu
objectivo final, reduzindo custos e se tornando mais competitivas. Já os empregados se se
desenvolvem tanto em termos profissionais enquanto pessoais e os empregados se capacitam.

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5.Conclusão
Em suma, ao fim do presemte trabalho concluímos que a ética começa na maneira que cada um
se relaciona com o grupo no qual participa e é identificado, deste modo princípios éticos visam
criar e promover uma sociedade mais organizada, harmoniosa, que reflecte em saber respeitar o
próximo.

Qualquer sociedade precisa de normas, escritas e não escritas, que ligam os indivíduos e regulam
os seus comportamentos quando estes se relacionam nos seus vários papéis ou domínios de
intervenção (familiar, social, profissional), de forma a manter a coesão e a integração social
harmoniosas, dai surge a necessidade deontologica, cujo objetivo é reger os comportamentos dos
membros de uma profissão para alcançar a excelência no trabalho, tendo em vista o
reconhecimento pelos pares, garantir a confiança do público e proteger a reputação da profissão.
Trata-se, em concreto, do estudo do conjunto dos deveres profissionais estabelecidos num código
específico que, muitas vezes, propõe sanções para os infratores.

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Referencias Bibiograficas

[1] Dias, Adelaide. Ética Profissional em Terapêutica da Fala.Pdf

[2] Dicionário da Língua Portuguesa 2003. Dicionários Editora, Porto Editora- Portugal, pág-
460-1134

[3]https://www.studocu.com/row/document/universidade-eduardo-mondlane/engenharia-
informatica/a-etica-e-deontologia-profissional/10204967. 06/03/2023

[4] MOREIRA, José Manuel (1999). A contas com a ética empresarial. Cascais: Principia.

[5] MOREIRA, José Manuel, REGO, Arménio (s.d.). Ordem dos Engenheiros: em busca de
novas responsabilidades. Paper.

[6] BALEM, Tatiana Aparecida, Associativismo e cooperativismo, Colégio Politécnico da


Universidade Federal de Santa Maria. Brasil. 2016.

[7] CARAPETO, Carlos e FONSECA, Fátima. Ética e Deontologia – Manual de Formação,


Lisboa, 2012.
[8] DIAS, Adelaide. Ética Profissional em Terapêutica da Fala, SD

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