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UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE ECONOMIA E CIÊNCIAS EMPRESARIAIS

Licenciatura Em Gestão Financeira E Bancaria

ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Deveres Profissionais: Atitude no ambiente laboral e Competência Profissional

Discente: Código:

Márcia Fernando Chona 20151118

Docente:

MAPUTO, AGOSTO DE 2023


ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1

1.1. Objectivos da Pesquisa................................................................................................2

1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................2

1.1.2. Objectivos Específicos.........................................................................................2

1.2. Metodologia.................................................................................................................2

II. REVISÃO DA LITERATURA..........................................................................................3

2.1. Conceito de Ética Profissional.....................................................................................3

2.1.1. Requisitos Éticos para o Profissional...................................................................4

2.2. Código de Ética...........................................................................................................4

2.2.1. Objectivos do Código de Ética.............................................................................5

2.3. Deveres Profissionais..................................................................................................5

2.3.1. Deveres Gerais dos Funcionários e Agentes do Estado.......................................5

2.3.2. Deveres profissionais dos Contabilistas e Auditores...........................................6

2.4. Atitude no ambiente laboral........................................................................................7

2.5. Competência Profissional............................................................................................8

III. CONCLUSÃO..............................................................................................................10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................11
I. INTRODUÇÃO
A palavra “ética” vem do grego ethos e significa carácter, modo de ser, costumes. E “moral”
vem do latim mor, mori, maneira de se comportar, costume (COHEN & SEGRE, 1999, p.
27). O objecto da Ética é o estudo do comportamento humano e o seu objectivo é estabelecer
níveis de convivência aceitáveis entre os indivíduos de uma sociedade (LISBOA et al. 1997,
p. 12).

Desde os primeiros séculos, a ética foi empregada para investigar as questões referentes ao
comportamento humano. Actualmente há exigência desses valores, devido às diferenças
sociais, políticas e económicas, fazendo com que a sociedade redescubra essa ciência da
Moral (DE OLIVEIRA & OLIVEIRA, 2019). O princípio básico da ética é fazer o bem e
evitar o mal, querer o bem dos outros como se quer o seu próprio. Sua essência é respeito,
justiça e solidariedade, é uma atitude de amor. Já, a moral implica sempre uma consciência
individual e é preciso ser praticada. O código de ética fundamenta-se em direitos e deveres, e
é aplicado em todos os campos, desde a estrutura familiar e o papel de cada indivíduo, à ética
nos negócios, nas ciências etc.

Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e


representam imperativos de sua conduta. Ética é o conjunto de princípios e valores morais
que conduzem o comportamento humano na sociedade. As organizações seguem os padrões
éticos sociais, aplicando-os em suas regras internas para o bom andamento dos processos de
trabalho, alcance de metas e objectivos (ANDRADE, 2017).

O presente trabalho é realizado no âmbito académico para a cadeira de Ética e Deontologia


Profissional, e tem como tema ´´Deveres Profissionais: atitude no ambiente laboral e
competência profissional´´. O mesmo encontra-se dividido em três partes, a primeira,
referente a introdução, a segunda, referente a revisão da literatura e, por fim, a retirada de
ilações finais (conclusão).

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I.1. Objectivos da Pesquisa

I.1.1. Objectivo Geral


 Versar sobre os Deveres Profissionais: atitude no ambiente laboral e
competência profissional.

I.1.2. Objectivos Específicos


 Apresentar o conceito de Ética Profissional
 Conceituar Código de Ética;
 Identificar os objectivos do Código de Ética;
 Descrever os Deveres Profissionais.

I.2. Metodologia
Define-se metodologia como o tipo de processo seguido para a elaboração e um maior
aprofundamento sobre um assunto específico, procurando sempre solucionar o problema
mencionado no assunto de forma clara e objectiva, como também, alcançar os objectivos
estipulados.

A metodologia empregada no decorrer da elaboração do trabalho terá como base as pesquisas


bibliográficas realizadas em livros, revistas e artigos científicos, que tenham por conteúdo a
Ética Profissional, Ética e Deontologia Profissional, Deveres Profissionais e Competência
Profissional.

A pesquisa bibliográfica tem como objectivo conhecer e analisar as principais contribuições


teóricas existentes a partir de um determinado tema ou problema, procurando expor a
realidade estudada, suas características e princípios vinculados. (GIL, 1991, p.63).

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II. REVISÃO DA LITERATURA

II.1. Conceito de Ética Profissional


Para compreender melhor as questões subjacentes à ética profissional, vale a pena identificar
primeiro o conceito de profissão.

A palavra profissão deriva do latim ´´professio, onis´´ e significa pessoa que se dedica a
cultivar uma arte. Uma profissão é a prática de uma ocupação que influencia directamente o
bem-estar humano e requer o domínio de um conjunto complexo de conhecimentos e
capacidades especializadas, acarretando igualmente prestígio ligado à posição social. Desta
forma, a profissão beneficia quem a exerce mas também está dirigida a outros, que serão
igualmente beneficiados. Neste sentido, a profissão tem como finalidade o bem comum ou o
interesse público, pois toda a profissão tem uma dimensão social, de serviço à comunidade e
o valor de uma profissão mede-se pelo grau de serviço que traga ao bem-estar geral
(CARAPETO & FONSECA, 2019).

Por outro lado, a profissão implica uma ideia de grupo: é partilhada por vários indivíduos,
voluntariamente organizados, que partilham uma ocupação, trabalhando de forma eticamente
admissível. Nesta óptica, os indivíduos identificam-se como membros de um dado grupo
profissional porque partilham ideais éticas ao serviço do progresso económico e social
(CARAPETO & FONSECA, 2019).

Desta forma, a ética profissional consiste nos padrões de conduta a aplicar no exercício da
profissão, uns comuns a várias profissões, outros específicos da profissão em causa, ajudando
os indivíduos a pertencerem a um determinado grupo e distingue esse mesmo grupo dos
demais grupos profissionais (CARAPETO & FONSECA, 2019). Ajuda a tomar decisões
profissionais que sejam acertadas do ponto de vista ético. E a boa reputação que o grupo
profissional consiga alcançar com a sua conduta ética ajudará os seus membros a poder
exercer as suas funções na sua área de expertise.1

1
Expertise – é uma palavra de origem francesa que significa experiencia, especialização,
perícia. Consiste no conjunto de habilidades e conhecimentos de uma pessoa, de um sistema
o tecnologia.
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II.1.1. Requisitos Éticos para o Profissional
Com base nos valores morais existentes, existem alguns fundamentos da ética profissional
que constituem requisitos éticos que a sociedade valoriza nos profissionais, são eles
(ANDRADE, 2017):

 Honestidade enquanto ser humano e profissional;


 Perseverança na busca de seus objectivos e metas;
 Conhecimento Geral e Profissional para oferecer segurança na execução das
actividades profissionais;
 Responsabilidade na execução de qualquer tarefa;
 Iniciativa para buscar solucionar as questões apresentadas
 Imparcialidade na execução do trabalho e na apresentação de resultados e sugestões;
 Actualização constante e contínua;
 Trabalho em Grupo de modo que seja construído um espírito de equipa;
 Eficiência na execução das tarefas, buscando aprimorar a qualidade;
 Eficácia ao fazer o trabalho, visando atingir o resultado esperado
 Ambição na busca de crescimento pessoal e profissional
 Controle emocional nos relacionamentos pessoais e profissionais, visando a
administração de conflitos;
 Relacionamento Interpessoal baseado na compreensão, ajuda mútua, respeito e
consideração;
 Postura Profissional, privilegiando as boas maneiras, a boa educação, a comunicação
adequada, os bons hábitos e a boa aparência.

II.2. Código de Ética


O Código de ética é um documento, elaborado pelos principais gestores de uma organização,
ou pelos Conselhos que regem uma profissão, que objectiva evidenciar os princípios, a
missão, as atitudes e comportamentos adequados a uma determinada profissão ou empresa, de
forma a atender às necessidades que aquela categoria serve e representa e os anseios da
sociedade (ANDRADE 2017).

O código de ética evidencia os direitos e deveres, as proibições, ou seja, as condutas que são
vedadas no exercício da profissão e as sanções e punições (éticas e disciplinares), no caso de

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desobediência ao código. Cada código de ética especifica o papel da profissão na sociedade e
a importância do respeito à dignidade humana no exercício de cada uma (ANDRADE, 2017).

II.2.1. Objectivos do Código de Ética


Os principais objectivos de um código de ética são os seguintes (CARAPETO & FONSECA,
2019):

a) Especificar os princípios e valores de uma instituição e/ou profissão, perante a


sociedade;
b) Documentar os direitos e deveres do profissional;
c) Evidenciar os limites das relações que o profissional ou o funcionário deve ter com
colegas e clientes/pacientes;
d) Explicar a importância de manter o sigilo profissional (essencial em muitos casos);
e) Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação
quotidiana;
f) Delimitar e especificar o uso de publicidade em cada área;
g) Falar sobre a remuneração e os direitos trabalhistas.

II.3. Deveres Profissionais


Os princípios da ética profissional materializam-se sob forma de compromisso, de onde
decorrem obrigações e deveres. Partindo do pressuposto da importância social da profissão,
independentemente do contexto laboral, os profissionais atribuem a si mesmos uma série de
deveres, de forma reguladora e de autonomia relativamente ao contexto profissional e do
cidadão. A consequência desse compromisso são os diversos códigos deontológicos aplicados
as várias profissões existentes.

II.3.1. Deveres Gerais dos Funcionários e Agentes do Estado


Os deveres plasmados no capítulo V artigo 42, no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
do Estado, são:

1. Respeitar a Constituição, as demais leis e órgãos do poder do Estado;


2. Participar activamente na edificação, desenvolvimento, consolidação e defesa do
Estado de direito democrático e no engrandecimento da pátria;
3. Dedicar-se ao estudo e aplicação das leis e demais decisões dos órgãos do poder de
Estado;

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4. Defender a propriedade do Estado e zelar pela sua conservação;
5. Assumir uma disciplina consciente por forma a contribuir para o prestígio da função
de que está investido e o fortalecimento da unidade nacional;
6. Respeitar as relações internacionais estabelecidas pelo Estado e contribuir para o seu
desenvolvimento;
7. Promover a confiança do cidadão na Administração Pública e na sua justiça,
legalidade e imparcialidade.

II.3.2. Deveres profissionais dos Contabilistas e Auditores


Os deveres plasmados na resolução N.º 5/GB/2014 Artigo 2.º, 3.º e 11.º são:

1. No exercício das suas funções, os contabilistas e os auditores certificados devem


respeitar as normas legais e os princípios contabilísticos geralmente aceites,
adaptando a sua aplicação à situação concreta das entidades a quem prestam serviços,
evitando qualquer diminuição da sua independência em razão de interesses pessoais
ou pressões exteriores, pugnando pela verdade contabilística e fiscal;
2. No exercício das funções, os contabilistas e os auditores certificados devem orientar a
sua actuação pelos princípios da integridade, idoneidade, independência,
responsabilidade, competência, confidencialidade, equidade e lealdade profissional:
a) O princípio da integridade, implica que o exercício da profissão se paute por
padrões de honestidade e boa-fé;
b) O princípio da idoneidade implica que os contabilistas e os auditores certificados
aceitem apenas os trabalhos que se sintam aptos a desempenhar;
c) O princípio da independência implica que os contabilistas e os auditores
certificados se mantenham equidistantes de qualquer pressão resultante dos seus
próprios interesses ou de influências exteriores, por forma a não comprometer a
sua independência técnica;
d) O princípio da responsabilidade implica que os contabilistas certificados e os
auditores certificados assumam a responsabilidade pelos actos praticados no
exercício das suas funções;
e) O princípio da competência implica que os contabilistas e os auditores certificados
exerçam as suas funções de forma diligente e responsável, utilizando os
conhecimentos e as técnicas divulgadas, respeitando a lei, os princípios
contabilísticos e critérios éticos;

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f) O princípio da confidencialidade implica que os contabilistas e os auditores
certificados e seus colaboradores guardem sigilo profissional sobre os factos e os
documentos de que tomem conhecimento, directa ou indirectamente, no exercício
das suas funções;
g) O princípio da equidade implica que os contabilistas e os auditores certificados
garantam igualdade de tratamento e de atenção a todas entidades a quem prestam
serviços, salvo o disposto em normas contratuais acordadas;
h) O princípio da lealdade implica que os contabilistas e os auditores certificados,
nas suas relações recíprocas, procedam com correcção e civilidade, abstendo-se de
qualquer ataque pessoal ou alusão depreciativa, pautando a sua conduta pelo
respeito das regras da concorrência leal e pelas normas legais vigentes, por forma
a dignificar a profissão.
3. Os contabilistas certificados e os auditores certificados devem eximir-se da prática de
actos que, nos termos da lei, não sejam da sua competência profissional;
4. Os contabilistas e auditores certificados devem facultar a informação necessária às
entidades onde exercem funções, sempre que para tal sejam solicitados ou por
iniciativa própria, nomeadamente:
a) Informá-las sobre as obrigações contabilísticas, fiscais e legais relacionadas
exclusivamente com o exercício das suas funções;
b) Fornecer todos os esclarecimentos necessários à compreensão dos relatórios e
documentos de análise contabilística.

II.4. Atitude no ambiente laboral


A consciência ética é um tema muito amplo e, na área profissional, com o aumento da
complexidade nos negócios, o mundo corporativo exige, cada vez mais, o exercício dos
deveres éticos (DE OLIVEIRA & OLIVEIRA, 2019).

O profissional direccionando capacidades e competências cm eficácia, relacionando-se com


seus colegas de profissão com solidariedade e lealdade, eleva o clima de confiança entre os
integrantes, consequentemente, melhora o ambiente da empresa em todos os aspectos, o que
traz resultados altamente positivos (DE OLIVEIRA & OLIVEIRA, 2019).

MACINTOSH et al (2001, p.VII) afirmam que as organizações inserem programas de ética


“se não por convicção, certamente por sobrevivência”. No campo profissional, a principal

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virtude é a honestidade. Ela não permite duas análises de um mesmo fato, ou está certo ou
está errado, de pequenas a grandes coisas. O sigilo é, também, algo fundamental, pois as
empresas apreciam muito profissionais que saibam ouvir, respeitar e trabalhar em equipa. As
pessoas demonstram níveis mais elevados de comprometimento ao sentir que suas empresas
trabalham com rectidão e integridade. É o chamado “exemplo”, o qual contribui para a
transmissão desses valores dentro das organizações. A ética faz parte do esforço de tornar
possível a convivência harmoniosa.

É sujeito ético moral somente quem sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua ação, o
significado de suas intenções e de suas atitudes e a essência dos valores morais (CHAUÍ,
1999, p. 341).

II.5. Competência Profissional


Existem variadas formas de se definir a competência profissional, uma vez que à esse
conceito são atribuídas diferentes formas de interpretação e áreas do conhecimento, tanto no
carácter filosófico quanto no carácter ideológico (MANFREDI, 1998; BRANDÃO et al.,
2007).

KILIMNIK et al. (2002) definem competência como sendo o conjunto de características


individuais essenciais para a superação na vida como, por exemplo, os conhecimentos, as
habilidades e as aptidões, que são qualidades capazes de aumentar o desempenho no trabalho,
influenciando positivamente para a resoluções de diversos problemas. Em contrapartida, para
LUZ (2001), as competências podem ser adquiridas de várias formas, sendo elas, pelas
instituições de formação, por empregos anteriores, estágios e outras actividades fora da
ocupação.

Concomitantemente aos conceitos acima expostos necessita-se definir o conceito de


competência que decorre do objectivo do trabalho que é a “competência profissional”. Desse
modo RAMOS (2001, p.3) define de forma mais clara e objectiva o seu significado. Para ele,
´´a competência profissional é a capacidade de articular e mobilizar conhecimentos,
habilidades e atitudes, colocando-os em acção para resolver problemas e enfrentar situações
de imprevisibilidade em uma dada situação concreta de trabalho e em um determinado
contexto cultural´´.

Seguindo esta linha de raciocínio, SANT’ANNA (2002, apud LEITE, 1996, p. 164) realiza
vários estudos com o intento de traçar as características fundamentais para o perfil

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profissional demandado pelo ambiente de trabalho. Desse modo, ele consegue traçar 3 perfis
de competência, que são:

 Saber ´´fazer´´: que recobre dimensões práticas, técnicas e científicas, adquiridas


formalmente (cursos/treinamentos) e/ou por meio da experiência profissional;
 Saber ´´ser´´: incluindo traços de personalidade e carácter, que ditam os
comportamentos nas relações sociais de trabalho (capacidade de iniciativa,
comunicação, disponibilidade para inovação e mudanças, comunicação, assimilação
de novos valores de qualidade, produtividade e competitividade);
 Saber ´´agir´´: subjacente a exigência de intervenção ou decisão diante de eventos,
tais como saber trabalhar em equipa, ser capaz de resolver problemas e realizar
trabalhos novos e diversificados.

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III. CONCLUSÃO
Tendo sido descritos os principais conceitos inerentes ao tema em estudo, é chegado o
momento de retirar as principais ilações pelo que, conclui-se:

 As organizações, actualmente, têm aumentado o seu interesse por atitudes éticas, pois
o que tem sido observado é quando a mesma é negligenciada passa a vigorar a
desconfiança entre empresas, a falta de lealdade dos empregados e o uso da tecnologia
a serviço da fraude, colocando em causa o destino da organização;
 As organizações aplicam os padrões éticos da sociedade as suas regras internas para o
bom andamento dos processos de trabalho, alcance de metas e objectivos. A ética
profissional proporciona um exercício diário de honestidade, comprometimento,
confiabilidade no comportamento do profissional e na tomada de decisões em suas
actividades;
 Os deveres profissionais encontram-se intrinsecamente ligados ao compromisso que o
individuo assume enquanto profissional, e em virtude deste compromisso são
redigidos códigos de ética (códigos deontológicos) para regular a sua actuação,
entretanto, esses códigos não são iguais, variam de acordo com a profissão ou sector
de actividade;
 A atitude no ambiente laboral encontra-se relacionada as virtudes profissionais, pois
ditam qual deve ser o comportamento do individuo enquanto profissional de
determinada instituição, sendo que as virtudes profissionais mais relevantes a
honestidade, o sigilo, a competência e integridade; e
 Competência é um conjunto de qualificações ou características subjacentes à pessoa,
que permitem a ela realizar determinado trabalho ou lidar com uma dada situação. A
construção do significado de competência profissional está relacionada à capacidade
do individuo que, ao inserir-se no mundo do trabalho, no contexto organizacional,
mobilizaria suas capacidades para atendimento às demandas da organização,
contribuindo para a construção das competências organizacionais.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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obtenção do título de Doutora em Administração. Universidade Federal de Minas Gerais,
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