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1.2. Metodologia.................................................................................................................2
III. CONCLUSÃO..............................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................11
I. INTRODUÇÃO
A palavra “ética” vem do grego ethos e significa carácter, modo de ser, costumes. E “moral”
vem do latim mor, mori, maneira de se comportar, costume (COHEN & SEGRE, 1999, p.
27). O objecto da Ética é o estudo do comportamento humano e o seu objectivo é estabelecer
níveis de convivência aceitáveis entre os indivíduos de uma sociedade (LISBOA et al. 1997,
p. 12).
Desde os primeiros séculos, a ética foi empregada para investigar as questões referentes ao
comportamento humano. Actualmente há exigência desses valores, devido às diferenças
sociais, políticas e económicas, fazendo com que a sociedade redescubra essa ciência da
Moral (DE OLIVEIRA & OLIVEIRA, 2019). O princípio básico da ética é fazer o bem e
evitar o mal, querer o bem dos outros como se quer o seu próprio. Sua essência é respeito,
justiça e solidariedade, é uma atitude de amor. Já, a moral implica sempre uma consciência
individual e é preciso ser praticada. O código de ética fundamenta-se em direitos e deveres, e
é aplicado em todos os campos, desde a estrutura familiar e o papel de cada indivíduo, à ética
nos negócios, nas ciências etc.
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I.1. Objectivos da Pesquisa
I.2. Metodologia
Define-se metodologia como o tipo de processo seguido para a elaboração e um maior
aprofundamento sobre um assunto específico, procurando sempre solucionar o problema
mencionado no assunto de forma clara e objectiva, como também, alcançar os objectivos
estipulados.
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II. REVISÃO DA LITERATURA
A palavra profissão deriva do latim ´´professio, onis´´ e significa pessoa que se dedica a
cultivar uma arte. Uma profissão é a prática de uma ocupação que influencia directamente o
bem-estar humano e requer o domínio de um conjunto complexo de conhecimentos e
capacidades especializadas, acarretando igualmente prestígio ligado à posição social. Desta
forma, a profissão beneficia quem a exerce mas também está dirigida a outros, que serão
igualmente beneficiados. Neste sentido, a profissão tem como finalidade o bem comum ou o
interesse público, pois toda a profissão tem uma dimensão social, de serviço à comunidade e
o valor de uma profissão mede-se pelo grau de serviço que traga ao bem-estar geral
(CARAPETO & FONSECA, 2019).
Por outro lado, a profissão implica uma ideia de grupo: é partilhada por vários indivíduos,
voluntariamente organizados, que partilham uma ocupação, trabalhando de forma eticamente
admissível. Nesta óptica, os indivíduos identificam-se como membros de um dado grupo
profissional porque partilham ideais éticas ao serviço do progresso económico e social
(CARAPETO & FONSECA, 2019).
Desta forma, a ética profissional consiste nos padrões de conduta a aplicar no exercício da
profissão, uns comuns a várias profissões, outros específicos da profissão em causa, ajudando
os indivíduos a pertencerem a um determinado grupo e distingue esse mesmo grupo dos
demais grupos profissionais (CARAPETO & FONSECA, 2019). Ajuda a tomar decisões
profissionais que sejam acertadas do ponto de vista ético. E a boa reputação que o grupo
profissional consiga alcançar com a sua conduta ética ajudará os seus membros a poder
exercer as suas funções na sua área de expertise.1
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Expertise – é uma palavra de origem francesa que significa experiencia, especialização,
perícia. Consiste no conjunto de habilidades e conhecimentos de uma pessoa, de um sistema
o tecnologia.
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II.1.1. Requisitos Éticos para o Profissional
Com base nos valores morais existentes, existem alguns fundamentos da ética profissional
que constituem requisitos éticos que a sociedade valoriza nos profissionais, são eles
(ANDRADE, 2017):
O código de ética evidencia os direitos e deveres, as proibições, ou seja, as condutas que são
vedadas no exercício da profissão e as sanções e punições (éticas e disciplinares), no caso de
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desobediência ao código. Cada código de ética especifica o papel da profissão na sociedade e
a importância do respeito à dignidade humana no exercício de cada uma (ANDRADE, 2017).
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4. Defender a propriedade do Estado e zelar pela sua conservação;
5. Assumir uma disciplina consciente por forma a contribuir para o prestígio da função
de que está investido e o fortalecimento da unidade nacional;
6. Respeitar as relações internacionais estabelecidas pelo Estado e contribuir para o seu
desenvolvimento;
7. Promover a confiança do cidadão na Administração Pública e na sua justiça,
legalidade e imparcialidade.
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f) O princípio da confidencialidade implica que os contabilistas e os auditores
certificados e seus colaboradores guardem sigilo profissional sobre os factos e os
documentos de que tomem conhecimento, directa ou indirectamente, no exercício
das suas funções;
g) O princípio da equidade implica que os contabilistas e os auditores certificados
garantam igualdade de tratamento e de atenção a todas entidades a quem prestam
serviços, salvo o disposto em normas contratuais acordadas;
h) O princípio da lealdade implica que os contabilistas e os auditores certificados,
nas suas relações recíprocas, procedam com correcção e civilidade, abstendo-se de
qualquer ataque pessoal ou alusão depreciativa, pautando a sua conduta pelo
respeito das regras da concorrência leal e pelas normas legais vigentes, por forma
a dignificar a profissão.
3. Os contabilistas certificados e os auditores certificados devem eximir-se da prática de
actos que, nos termos da lei, não sejam da sua competência profissional;
4. Os contabilistas e auditores certificados devem facultar a informação necessária às
entidades onde exercem funções, sempre que para tal sejam solicitados ou por
iniciativa própria, nomeadamente:
a) Informá-las sobre as obrigações contabilísticas, fiscais e legais relacionadas
exclusivamente com o exercício das suas funções;
b) Fornecer todos os esclarecimentos necessários à compreensão dos relatórios e
documentos de análise contabilística.
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virtude é a honestidade. Ela não permite duas análises de um mesmo fato, ou está certo ou
está errado, de pequenas a grandes coisas. O sigilo é, também, algo fundamental, pois as
empresas apreciam muito profissionais que saibam ouvir, respeitar e trabalhar em equipa. As
pessoas demonstram níveis mais elevados de comprometimento ao sentir que suas empresas
trabalham com rectidão e integridade. É o chamado “exemplo”, o qual contribui para a
transmissão desses valores dentro das organizações. A ética faz parte do esforço de tornar
possível a convivência harmoniosa.
É sujeito ético moral somente quem sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua ação, o
significado de suas intenções e de suas atitudes e a essência dos valores morais (CHAUÍ,
1999, p. 341).
Seguindo esta linha de raciocínio, SANT’ANNA (2002, apud LEITE, 1996, p. 164) realiza
vários estudos com o intento de traçar as características fundamentais para o perfil
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profissional demandado pelo ambiente de trabalho. Desse modo, ele consegue traçar 3 perfis
de competência, que são:
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III. CONCLUSÃO
Tendo sido descritos os principais conceitos inerentes ao tema em estudo, é chegado o
momento de retirar as principais ilações pelo que, conclui-se:
As organizações, actualmente, têm aumentado o seu interesse por atitudes éticas, pois
o que tem sido observado é quando a mesma é negligenciada passa a vigorar a
desconfiança entre empresas, a falta de lealdade dos empregados e o uso da tecnologia
a serviço da fraude, colocando em causa o destino da organização;
As organizações aplicam os padrões éticos da sociedade as suas regras internas para o
bom andamento dos processos de trabalho, alcance de metas e objectivos. A ética
profissional proporciona um exercício diário de honestidade, comprometimento,
confiabilidade no comportamento do profissional e na tomada de decisões em suas
actividades;
Os deveres profissionais encontram-se intrinsecamente ligados ao compromisso que o
individuo assume enquanto profissional, e em virtude deste compromisso são
redigidos códigos de ética (códigos deontológicos) para regular a sua actuação,
entretanto, esses códigos não são iguais, variam de acordo com a profissão ou sector
de actividade;
A atitude no ambiente laboral encontra-se relacionada as virtudes profissionais, pois
ditam qual deve ser o comportamento do individuo enquanto profissional de
determinada instituição, sendo que as virtudes profissionais mais relevantes a
honestidade, o sigilo, a competência e integridade; e
Competência é um conjunto de qualificações ou características subjacentes à pessoa,
que permitem a ela realizar determinado trabalho ou lidar com uma dada situação. A
construção do significado de competência profissional está relacionada à capacidade
do individuo que, ao inserir-se no mundo do trabalho, no contexto organizacional,
mobilizaria suas capacidades para atendimento às demandas da organização,
contribuindo para a construção das competências organizacionais.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Inalcima, R, S. Ética Geral e Profissional. UNIVERSIDADE FEDERAL DA
BAHIA. Salvador, 2017.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999.
COHEN & SEGRE, apud, MAIO, M. Tratado de Medicina Estética, 2.ed. São Paulo: Roca,
1999.
LISBOA, Lázaro Plácido et al.. Ética Geral e Profissional e Contabilidade. São Paulo:
Atlas, 1997.
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MANFREDI, S. M. Trabalho, qualificação e competência profissional: das dimensões
conceituais e políticas. Educação e Sociedade, v.19 n.34, p. 13–49, 1998.
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