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A gestão financeira internacional exige uma compreensão de riscos únicos que não
são, normalmente, uma ameaça a operações nacionais. Esses riscos únicos estão
relacionados aos riscos de câmbio e riscos políticos. As EMNs, em particular, também
enfrentam riscos que podem ser classificados como extensões da teoria financeira
tradicional. Por exemplo, o tratamento usual ao custo de capital, as fontes de recursos
próprios e de terceiros, ao orçamento de capital, à administração de capital de giro à
tributação e análise de crédito necessita ser modificado para acomodar as
complexidades externas. Alem disso, vários instrumentos usados na administração
financeira doméstica foram modificados para usar na administração financeira
internacional. Exemplo disso são opções e futuros em moeda estrangeira, swaps de
moedas e de taxas de juros e cartas de crédito.
Microrrisco
1. Mercados;
2. Matéria – prima;
Embora taxas de câmbio voláteis possam aumentar o risco, elas também criam
oportunidades de lucro para as empresas e os investidores, se houver uma
compreensão adequada da administração do risco de câmbio. Para administrar o risco
de câmbio, entretanto, é preciso compreender como funciona o sistema monetário
internacional. O sistema monetário internacional pode ser definido como a estrutura
dentro da qual as taxas de câmbio são determinadas, os negócios internacionais e os
Onde Investir?
A decisão sobre onde investir e influenciada por factores comportamentais e
económicos, bem como pelo estágio de desenvolvimento histórico da empresa. A
decisão sobre onde investir no exterior pela primeira vez não e a mesma que onde
reinvestir no exterior. Uma empresa aprende com o seu primeiro investimento no
exterior, e isso influencia os investimentos subsequentes.
a) Joint venture
Uma joint venture é um acordo comercial que se estabelece entre uma EMN e uma
sócia do país anfitrião que visa o desenvolvimento conjunto das actividades
empresariais. Ela é uma estratégia viável se, e somente se, a EMN encontrar o
parceiro certo. Algumas das vantagens óbvias de ter um parceiro local compatível são
as seguintes:
1) O sócio local compreende os hábitos, a cultura e as instituições do meio local.
Essa compreensão pode levar anos para ser adquirida pela EMN através de uma
subsidiária integral;
2) O sócio local pode oferecer administração competente, não apenas para a alta
gerência, mas também com relação a gerência de nível médio;
3) Se o país anfitrião exigir que a empresa estrangeira compartilhe a de 100%
estrangeira não é uma alternativa realista para uma joint venture.
4) Os contactos e a reputação dos sócios locais aumentam o acesso aos mercados
de capitais do país anfitrião;
5) o sócio estrangeiro pode possuir tecnologia apropriada ao ambiente local ou que
tenha possibilidade de ser utilizada mundialmente;
6) A imagem publica de uma empresa cuja propriedade e parcialmente local pode
melhorar as possibilidades de vendas se o propósito do investimento for atender o
mercado em questão.
Apesar dessa impressionante lista de vantagens, as joint ventures não são tão comuns
quanto as subsidiarias estrangeiras que são integralmente controladas por uma EMN,
porque as EMNs temem a interferência do sócio local em certas áreas de decisão
críticas. Na verdade, o que é óptimo do ponto de vista do empreendimento local pode
não o ser para a operação da multinacional em nível global.
1) risco político aumenta em vez de reduzir caso seja escolhido o sócio errado. O
sócio local deve ser bem conceituado e ético, ou a EMN assume o maior risco
como parte de uma joint venture.
4) A avaliação das acções é difícil. Quanto o sócio local deve pagar por suas
acções? Embora o risco seja um componente do portfolio de cada investidor, suas
contribuições para o retorno e a variação do portfolio podem ser bastante
diferentes.
b) Alianças Estratégicas
As alianças estratégicas estão actualmente em
voga. A definição de aliança estratégica não e Observação reflexiva
Nos últimos anos, vários países tem exigido que as EMNs vendam seus serviços na
"forma desmembrada" em vez de apenas através de IDE.
O licenciamento é um método popular para que empresas domésticas obtenham lucros
dos mercados estrangeiros sem a necessidade de comprometer fundos consideráveis.
Uma vez que o produtor estrangeiro e geralmente uma empresa 100% nacional, o risco
político é minimizado.
A principal desvantagem dessa pratica é que as tarifas de concessão provavelmente
serão mais baixas do que os lucros do IDE, embora o retorno sobre o investimento
marginal possa ser mais alto.
Outras desvantagens incluem a possível perda do controlo de qualidade, o
estabelecimento de um concorrente potencial nos mercados de outros países. Outra
desvantagem ainda é o risco de que a tecnologia seja roubada. Finalmente, os custos
de agência provavelmente serão altos.
d) Exportações
As empresas domésticas geralmente Observação reflexiva
países por meio de exportações tida como a menos arriscada que IDE, joint
As vezes, as EMNs podem transferir o risco político ao agente público do país anfitrião
através de um seguro de investimento e um programa de garantias. Muitos países de-
senvolvidos possuem esses programas para proteger investimentos feitos por seus
cidadãos em países em desenvolvimento. Tais seguros incluem: seguros contra a
expropriação da empresa pelo governo anfitrião, danos causados pela guerra,
insurreição, etc.
Empresa multinacional (EMN) - é uma empresa que tem subsidiárias, filiais e afiliadas
operando em países estrangeiros.
Microrrisco político - é uma forma de risco político que afecta a determinadas empresas
ou sector. A maioria dos riscos surge de um conflito de objectivos, mas a corrupção -
frequentemente ligada ao nepotismo.
Macrorrisco político – é o conjunto de risco político que afecta a todas as empresas
estrangeiras e incluem a expropriação e o conflito étnico.
Taxa de câmbio - é o preço da moeda de um país em unidades de outra moeda ou
produto.