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Índice
Capitulo I:...................................................................................................................................4

1.1 Introdução.........................................................................................................................4

1.2 Objectivos.........................................................................................................................4

1.2.1 Objectivo geral...........................................................................................................4

1.2.2 Objectivos específicos...............................................................................................4

1.3 Metodologia de Pesquisa..................................................................................................4

Capitulo II: fundamentação teórica............................................................................................5

2.1 Ética..................................................................................................................................5

2.2 Ética e moral.....................................................................................................................5

2.3 Ética profissional..............................................................................................................6

2.4 Ética no mercado de emprego..........................................................................................6

2.5 Código de ética.................................................................................................................7

2.5.1 Deveres do profissional dentro sua profissão............................................................7

2.6 Virtudes profissionais.......................................................................................................8

Capitulo III:..............................................................................................................................11

3.1 Considerações finais.......................................................................................................11

4. Referências bibliográficas................................................................................................12

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Capitulo I:

1.1 Introdução

Dentro da definição de ética, encontra-se uma das características mais importantes do


ser humano, a moral. Não existe a possibilidade de excluir a moral do nosso cotidiano, já que
é um dos aspectos comportamentais que faz parte do ser humano, que tem a opção de adotar
esta ou aquela moral, mas jamais viver sem ela.

Conceitua-se ética como “ciência do comportamento moral dos homens, em


sociedade”, sendo que, a perda dos valores da moral afeta de forma direta a dignidade
humana, que tem sua integridade abalada. (Nalini, 2014).

A ética empresarial surge com o intuito de promover uma melhor qualidade


profissional, mantendo sua preocupação moral diante do racionalismo e dos resultados
financeiros, preservando também, o zelo necessário com o bem da sociedade. (Ferrell, 2001).

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo geral

 Falar da ética profissional no mercado de emprego.

1.2.2 Objectivos específicos

 Conceitualizar os fundamentos teóricos de ética profissional;


 Descrever a abordagem moral, ética e deontológica no posto de trabalho;
 Identificar os deveres de um profissional dentro da profissão;
 Caracterizar as virtudes que guiam o futuro de uma carreira.

1.3 Metodologia de Pesquisa

Para a elaboração deste trabalho usou se o método de Pesquisa bibliográfica, onde se


fez uma série de recola de informações pertinentes para o efeito do trabalho científico em
abordagem. Que é aquela que pode ser elaborada através de material já existente como livros,
artigos científicos, entre outros meios, seguida de uma pesquisa do tipo discretiva.

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Capitulo II: fundamentação teórica

2.1 Ética

A palavra ética vem do vocábulo grego éthos, sendo entendida de maneira diversa no
transcorrer dos séculos. Assim, seu significado dependia da formação daquele que a estudava
e do contexto em que seria inserida. Para alguns significava morada, isto é, morada do ser.
Contudo, para outros significava caráter, que seria uma espécie de segunda natureza.
(MOORE, 1975).

Segundo Nalini (2014, p.30), conceitua-se ética como “ciência do comportamento


moral dos homens, em sociedade”, sendo que, a perda dos valores morais afeta de forma
direta a dignidade humana, que tem sua integridade abalada.

O homem não pode abandonar a ética, haja vista que este princípio faz parte da
conduta e convivência humana e social. A moral é um dos aspectos comportamentais que faz
parte do ser humano, que tem a opção de adotar esta ou aquela moral, mas jamais viver sem
ela. O fundamento moral não está ligado somente à experiência, mais se apoia em princípios
racionais apriorísticos.

2.2 Ética e moral

A ética, na maioria das vezes, é interpretada como um sinônimo de moral, sendo


sempre vinculada ao significado da palavra moral. Porém, a ética tem autonomia e também se
apoia em várias outras áreas do conhecimento, como a antropologia e a história, objetivando
a análise do conteúdo do que é moral.

Por oportuno, a ética também examina a responsabilidade de todos os atos humanos


vinculados a moral. Um problema prático-moral está sempre vinculado a uma situação
concreta de agir, haja vista que sempre existem dois caminhos para agir diante da ação,
assim, conclui-se um problema teórico-ético, situando a vértice da liberdade ou o
determinismo em que a ação está sujeita.

A palavra moral é originária do latim mos – mores, significando “costumes”, conjunto


de hábitos e regras adquiridos durante o tempo, pelas convenções histórico-sociais
(VÁSQUEZ, 2001).

Portanto, conceitua-se moral como sendo a definição do comportamento do homem


diante da sociedade, podendo variar conforme sua cultura e o período histórico vivenciado.

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Essas normas podem ser adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Já a ética, é
o conjunto de valores que orientam o comportamento humano.

2.3 Ética profissional

A ética, enquanto ramo base do conhecimento, tem por finalidade agrega o


comportamento humano no interior de cada sociedade. Qualquer sociedade enfrentará os
dilemas atribuídos à moral e à ética. Os dilemas morais fazem parte do reflexo das ações das
pessoas, surgindo a partir das consequências da ação e reação de um determinado indivíduo
frente a um acontecimento.

Barros (2010) agrega que a Ética Profissional pode ser definida como um conjunto de
normas e valores que direcionam as condutas dos colaboradores para que estes mantenham
uma reputação positiva no ambiente de trabalho. O mesmo autor ainda destaca que um
círculo organizacional onde os indivíduos possuem ética profissional, o clima tende a ser bem
agradável, e refletir assim no rendimento de toda a equipe.

Oliveira (2012) alega que a ética é indispensável ao profissional, uma vez que, na
ação humana, “o fazer” e “o agir” estão interligados, onde o fazer diz respeito à competência,
que trata da eficiência que cada um deve ter, com o intuito de exercer bem a sua profissão, e
o agir se refere à sua conduta, ou seja, ao conjunto de atitudes que o mesmo deve assumir ao
desempenhar seu trabalho.

Segundo Alencastro (1997), a ética profissional consiste em um conjunto de normas


de conduta que devem ser sugeridas e executadas durante o exercício profissional. As ações
reguladoras da ética atingem o desempenho profissional, fazendo com que o profissional
respeite à semelhança do próximo.

2.4 Ética no mercado de emprego

Uma empresa sempre está vulnerável diante dos princípios éticos, pois esta não tem
poder de controlar a atitude de determinada pessoa. Assim, fazem parte dos problemas éticos
de uma empresa: a corrupção, a utilização de informações confidenciais em benefício
próprio, revelação de estratégias adotadas pela empresa, assédio moral ou sexual,
manipulação de informações sigilosas, desvio de dinheiro, dentre outros. (VELÁSQUEZ,
1998, p.52).

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Os problemas enfrentados pelas empresas acabam por refletir dentro da sociedade, que acaba
recebendo as consequências dos atos antiéticos, haja vista que alguns desses problemas, como
a corrupção e as fraudes, são diretamente repassados ao produto final, que tende a ter um
valor maior no mercado.

A importância dos princípios éticos dentro das organizações e empresas ganhou maior
relevância a partir da década de 80, com a redução crucial da hierarquia e a consequente
autonomia financeira concedida pelas pessoas. A grande disputa por cargos de maior
importância também de desenvolveu, criando um maior desejo de se sair melhor a qualquer
custo.

Segundo a autora Nash (1993), a ética nas organizações pode ser definida como “estudo da
forma pela quais normas morais e pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos de uma
empresa comercial”.

Dessa forma, a autora tende a afirmar que a ética nas organizações não se caracteriza como
valores abstratos, nem podem ser alheios aos princípios que vigoram a sociedade, pelo
contrário, as pessoas que as constituem, sendo sujeitos históricos e sociais, levam para elas as
mesmas crenças e princípios que aprenderam enquanto membros da sociedade.

2.5 Código de ética

Este Código, fundamentado nos princípios éticos adotados pela Empresa, orienta a conduta
pessoal e profissional de todos os empregados, independentemente de cargo ou função que
ocupem, e regula seu relacionamento com colegas de trabalho, prestadores de serviços,
fornecedores e a sociedade em geral.

2.5.1 Deveres do profissional dentro sua profissão

Relação no Trabalho

No exercício do cargo ou função, são deveres dos empregados:

 Buscar o melhor resultado global nas atividades fins da Empresa, mantendo sempre
uma atitude transparente, de respeito e colaboração com os colegas de trabalho,
representantes dos empregados, mercado em geral e o interesse público.
 Exercer suas funções e autoridade com espírito empreendedor, sempre buscando
superar desafios.

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 Não usar cargo, função, atividade, facilidades, posição e influência com o fim de
obter qualquer favorecimento para si ou para outrem.
 Promover ações que possibilitam melhorar a comunicação interna;
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No relacionamento com superiores hierárquicos e colegas, são deveres dos empregados:

 Agir de forma cortês, com disponibilidade e atenção a todas as pessoas as quais se


relacionam, respeitadas as diferenças individuais.
 Agir sempre de forma leal para com seus colegas e superiores hierárquicos,
reconhecendo neles os méritos relativos aos trabalhos por eles desenvolvidos.
 Não prejudicar a reputação de seus colegas e superiores hierárquicos por meio de
falso testemunho, informações não fundamentadas ou qualquer outro subterfúgio.
 Não obter troca de favores que possam dar origem a qualquer tipo de compromisso ou
obrigação pessoal.

Relação com a Sociedade

No atendimento ao mercado segurador, fornecedores, prestadores de serviços e concorrentes,


os empregados devem:

 Tratá-los de maneira respeitosa e cordial, sempre procurando aperfeiçoar seu


relacionamento com terceiros.
 Mantê-los informados das ações que estão em curso.
 Zelar para que não sejam utilizados artifícios que causem atrasos ou prejuízos ao
exercício regular do direito do mercado segurador, dos fornecedores, prestadores de
serviços e outros.

Na veiculação de informações ao mercado segurador, fornecedores, prestadores de serviços e


concorrentes, os empregados devem:

 Repassar informações de interesse público, quando devidamente autorizados pela


Administração, de forma isonômica a todos os interessados, pautando-se em
procedimentos e análises fundamentados.
 Não divulgar informações estratégicas e de caráter sigiloso.

2.6 Virtudes profissionais

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Sá (2001, p. 175) apresenta as virtudes básicas profissionais do zelo, da honestidade,
do sigilo e da competência. “Tais virtudes devem formar a consciência ética estrutural, os
alicerces do caráter e, em conjunto, habilitarem o profissional ao êxito em seu desempenho”.

Sá (2001) entende, ainda, que a recusa de algum tipo de trabalho, por ter a convicção
de que não poderá dedicar-se, é uma atitude digna de um bom profissional, pois ele precisa
ter certeza de que o trabalho é factível e será desenvolvido com empenho, cuidado, ou
melhor, com zelo.

Honestidade e desonestidade

A honestidade é uma relação direta com a confiança depositada no profissional por


terceiros, devendo ser, em todos os momentos, preservada (ALENCASTRO, 2000).

A honestidade é uma virtude que deve acompanhar o ser durante os momentos de sua
vida. No campo profissional, a sua prática é compatível com a confiança depositada por
terceiros. É importante frisar que além de ser honesto, é necessário parecer honesto e ter
ânimo para sê-lo (SÁ, 2001).

A desonestidade, que é a transgressão ao direito de terceiros, tem sido caracterizada


principalmente pela atração de lucros, privilégios, benefícios fáceis, pelo enriquecimento e
pela utilização ilícita de cargos públicos para poder praticar atos antiéticos (NEVES, 2003).

O profissional ao atuar de maneira honesta estará, perante o ambiente de que


participa, criando uma postura e uma imagem firme e positiva, não deixando espaços para
que pessoas, com tendência ou costumes desonestos, busquem persuadi-los a cometer
improbidade. Além do mais, com a prática da virtude da honestidade o profissional terá o seu
nome respeitado perante a sua classe e os seus serviços requisitados.

Sigilo profissional

A virtude do sigilo é outra qualidade que o profissional deve preservar em suas


atividades. O respeito pelos segredos das pessoas, negócios, instituições é uma atitude ética
de todo o ser humano, principalmente dos profissionais que carregam consigo a confiança de
pessoas que acreditam em seu profissionalismo.

Sá (2001) entende que no campo profissional nem tudo é passível de sigilo, mas
recomenda que o profissional se reserve sobre as informações ou fatos obtidos junto a algum
cliente ou dentro do seu próprio ambiente de trabalho. O profissional deverá estar atento

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àquelas informações onde não foi solicitado um segredo, mas que transpareça uma
necessidade da confidência.

O profissional que não age com sigilo, guardando as informações como um


compromisso de honra, estará sujeito a perder o conceito e a dignidade perante seus clientes e
colegas de profissão. O sigilo deve ser considerado um respeito aos segredos das pessoas, dos
negócios e das empresas, a ser exercitado e desenvolvido na formação do profissional
(ALENCASTRO, 2000).

Responsabilidade, lealdade e iniciativa

As virtudes da responsabilidade, lealdade e iniciativa são explicadas por Moller


(2003), que as considera fundamentais para a formação de recursos humanos, influenciando,
diretamente, no futuro do profissional. Para conhecer as demais virtudes, recorreu-se as
explicações de Alencastro (2000) que visualiza o senso de responsabilidade como elemento
fundamental da empregabilidade e acrescenta que ao não atuar com responsabilidade o
profissional torna-se incapaz de demonstrar lealdade e espírito de iniciativa.

Moller (2003) entende que as pessoas que não assumem responsabilidades encontram
dificuldades na busca do significado da vida. As direções das organizações precisam delegar
responsabilidades a seus profissionais e estes, consequentemente, necessitam estar dispostos a
assumirem tais responsabilidades.

Alencastro (1997) oferece de forma sintética, uma visão das demais virtudes:

 A prudência - faz com que o profissional atue com segurança, por meio da análise
minuciosa de situações complexas, encontrando caminhos para a tomada de decisão
mais correta.
 A coragem - faz com que o profissional possa reagir a críticas injustas, defendendo-se
dignamente, quando consciente de seu dever, devendo ser aplicada na defesa da
verdade, da justiça e nos momentos de decisões difíceis.
 A perseverança - é uma virtude que tem de ser desenvolvida e exercitada pelo
profissional, tendo em vista ser mais cômodo evitá-la do que desenvolvê-la.
 A compreensão - é uma virtude que auxilia no relacionamento profissional, abrindo
caminhos para a aproximação e o diálogo.
 A humildade - é a virtude que auxiliará o profissional na busca de novos
conhecimentos técnicos e pessoais.

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 A imparcialidade - assume características de dever, pois se destina a defender os reais
valores éticos.

Capitulo III:

3.1 Considerações finais

O tema por hora abordado é bastante debatido nos meios organizacionais, tendo em
vista a necessidade de se manter a disciplina ética dentro das empresas. Dessa forma, o
presente trabalho científico apresentou os conceitos atribuídos à ética e os princípios que a
regem.

A ética, portanto, constitui o alicerce do tipo de pessoa que somos e do tipo de


organização que representamos. A reputação de uma empresa é um fator primário nas
relações comerciais, formais ou informais, quer estas digam respeito à publicidade, ao
desenvolvimento de produtos ou a questões ligadas aos recursos humanos.

No que se refere aos profissionais da área da administração, a ética pode ser aplicada
através do Código de Ética do Profissional de Administração. Como foi possível
compreender a partir desse estudo, o Código de Ética tem por finalidade assegurar uma
conduta ética no meio corporativo, punindo aquele que agir de forma adversa ao que está
disposto. A empresa/organização criam instrumentos que dão à ética empresarial um
formalismo e uma burocratização do que realmente é a ética, aproximando-a das ferramentas
de gestão tradicionais da administração. A autoridade, a subordinação, a prescrição de
normas, o comprometimento, o poder de punir, o controle são pretensamente travestidos de
ética para ampliar a sua legitimidade.

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4. Referências bibliográficas

Alencastro, M. S. C. (1997). A importância da ética na formação de recursos


humanos. São Paulo: Fundação Biblioteca Nacional, n. 197.147, livro 339.

Barros, M. F. R. (2010). A ética no exercício da profissão contábil. Instituto de


Ciências Econômicas e Gerenciais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo
horizonte.

Ferrell, O. C. (2001). Ética empresarial: dilemas, tomadas de decisão e casos. (4. Ed)
Tradução: Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Reichmann & Afonso.

Moore, G. E. (1975). Princípios Éticos. São Paulo: Abril Cultural.

Moller, C. (2003) A santíssima trindade que leva ao sucesso.

Nalini, J. R. (2014). Ética geral e profissional. (4. Ed). São Paulo: Revista dos
Tribunais.

Neves, D. G.B. (2003). Ética profissional.

Oliveira, A. R. (2012). Ética profissional. In: Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia, Belém, PA.

Sá, A. L. (2001). Ética profissional. (4. ed.) São Paulo: Atlas.

Vásquez, A. S. (2001). Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Velásquez, M. G. (1998). Business ethics: concepts and cases. Upper Saddle River,
NJ: Prentice Hall.

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