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Índice
CAPITULO I:..................................................................................................................................5

1.1 Introdução..............................................................................................................................5

1.2 Objectivos..............................................................................................................................5

1.2.1 Objectivo geral................................................................................................................5

1.2.2 Objectivos específicos.....................................................................................................5

1.3 Metodologia de Pesquisa.......................................................................................................5

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................6

2.1 Solo........................................................................................................................................6

2.1.1 Conceito...........................................................................................................................6

2.1.2 Formação do solo............................................................................................................6

2.1.3 Composição do solo........................................................................................................7

2.2 Clima de Moçambique – Gaza...............................................................................................8

2.3 Características geológicas e topográficas de Moçambique....................................................9

2.3.1 Características geológicas e topográficas de Gaza........................................................10

CAPÍTULO III:.............................................................................................................................11

Considerações finais..................................................................................................................11

Referências bibliográficas..........................................................................................................12

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CAPITULO I:

1.1 Introdução

Moçambique é um país situado na sua maior parte na zona intertropical, com uma
pequena faixa na zona temperada do sul (a partir do Trópico de Capricórnio a 23° 26´ 16´), na
costa oriental de África. Quer dizer que está localizado na zona quente.

O clima de Moçambique em conformidade da combinação dos vários factores do clima


tais como: latitude, continentalidade, tipo de solo e de vegetação e do comportamento dos
principais elementos do clima.

O trabalho também consiste essencialmente em abordar sobre os terrenos fanerozoicos


em Moçambique. Sendo que é importante frisar que a geologia de Moçambique está muito ligada
a África em geral e a África Austral em particular, significando uma semelhança das
características geológicas dos países vizinhos.

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo geral

 Falar dos factores de formação do solo.

1.2.2 Objectivos específicos

 Conceitualizar solo;
 Descrever como ocorre a formação do solo;
 Identificar os componentes do solo;
 Descrever a topografia e a geologia da província de gaza.

1.3 Metodologia de Pesquisa

A presente pesquisa terá como instrumento de coleta de dados a análise documental, por meio de
referências bibliográficas, como artigos, livros, teses, dissertações, jornais, revistas, etc. Sendo
assim, pode-se perceber que a análise documental sempre será uma perspectiva para o
pesquisador interpretá-los, pois necessitam ser situados em uma estrutura teórica para que o seu
conteúdo seja compreendido. Por esta razão pode sempre produzir ou reelaborar conhecimentos
e novas formas de compreender fatos, objetos e fenômenos escritos.

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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Solo

2.1.1 Conceito

O termo solo origina-se do Latim solum = suporte, superfície, base. A concepção de solo
depende do conhecimento adquirido a seu respeito, de acordo com o modelo conceptual que ele
representa nas diferentes atividades humanas.

MILLER (1993) dentre os diversos conceitos de solo destacamos os seguintes:

(1) o solo como meio para o desenvolvimento das plantas; (2) o solo como
rególito; (3) o solo como corpo natural organizado; (4) o solo como
sistema aberto.

ALBINO (2012), define solo como um corpo dinâmico de origem mineral e orgânico formado
por material inconsolidado (ou friável) que reveste a superfície do planeta Terra. Os solos são o
produto direto da ação dos agentes intempéricos sobre as rochas, sendo constituídos pela ação
lenta e continuada das águas, dos ventos, da variação de temperatura e também dos animais e
micro-organismos.

2.1.2 Formação do solo

A porção externa e superficial da crosta terrestre é formada por vários tipos de corpos rochosos
que constituem o manto rochoso. Estas rochas estão sujeitas a condições que alteram a sua forma
física e sua composição química. Estes fatores que produzem essas alterações são chamados de
agentes de intemperismo. Pode-se então conceituar o intemperismo como o conjunto de
processos físicos e químicos que modificam as rochas quando expostas ao tempo. (MATOS,
1989)

O processo do intemperismo se dá em duas fases:

 Intemperismo físico – que é a desintegração da rocha;


 Intemperismo químico – que é a decomposição da rocha.

A desintegração (intemperismo físico) é a ruptura das rochas inicialmente em fendas,


progredindo para partículas de tamanhos menores, sem, no entanto, haver mudança na sua

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composição. Nesta desintegração, através de agentes como água, temperatura, pressão, vegetação
e vento, formam-se os pedregulhos e as areias (solos de partículas grossas) e até mesmo os siltes
(partícula intermediária entre areia e argila). Somente em condições especiais são formadas as
argilas (partículas finas), resultantes da decomposição do feldspato das rochas ígneas.

A decomposição (intemperismo químico) é o processo onde há modificação mineralógica das


rochas de origem. O principal agente é a água, e os mais importantes mecanismos modificadores
são a oxidação, hidratação, carbonatação e os efeitos químicos resultantes do apodrecimento de
vegetais e animais. Normalmente a desintegração e a decomposição atuam juntas, uma vez que a
ruptura física da rocha permite a circulação da água e de agentes químicos. Os organismos vivos
concorrem também na desagregação puramente física e na decomposição química das rochas.

Os fatores mais importantes na formação do solo são:

 Ação de organismos vivos;


 Rocha de origem;
 Tempo (estágio de desintegração/decomposição);
 Clima adequado;
 Inclinação do terreno ou condições topográficas.

2.1.3 Composição do solo

A composição química de um solo vária de acordo com a localidade onde ele se formou e com a
sua rocha-mãe. No entanto, todos os perfis de solo apresentam determinados elementos em
comum que, em geral, constituem materiais orgânicos e materiais inorgânicos. Levando isso em
consideração, ERNESTO (2002), afirmar que todos os solos apresentam em sua composição:

 Minerais (a maior parcela de seus componentes);


 Água;
 Ar;
 Matéria orgânica.

Os materiais que compõem um solo estão dispostos por meio de camadas que recebem o nome
de horizontes. O número de horizontes presentes em um solo não é o mesmo para todos, e a sua
variação acontece em função do tempo de desenvolvimento daquele perfil.

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Quando bem desenvolvidos, os solos apresentam, pelo menos, quatro horizontes:

Horizonte O: é o horizonte orgânico do solo, representa a camada superficial formada


por matéria orgânica e água. Apresenta coloração mais escura do que os demais horizontes.

Horizonte A: camada formada por minerais e matéria orgânica, o que lhe confere
também uma coloração escura.

Horizonte B: camada formada por nutrientes lixiviados das camadas superiores do solo e
outros minerais decorrentes da decomposição química da rocha. É mais espesso que os
horizontes superiores, e a presença de matéria orgânica é muito baixa.

Horizonte C: corresponde ao horizonte de transição entre a rocha-mãe e as demais


camadas do solo. Apresenta minerais decorrentes do intemperismo químico e também
fragmentos da rocha original, produto do intemperismo químico. Não apresenta matéria
orgânica.

2.2 Clima de Moçambique – Gaza

Climas - são condições atmosféricas médias de uma região, sobretudo no que diz respeito à
temperatura e a precipitação, incluindo as variações sazonais que resultam da sucessão
encadeada de tipos de tempo, registados ao longo de trinta anos.

Factores do clima de Moçambique:

 Zonas de baixas pressões equatoriais;


 Células anticiclónicas subtropicais;
 Corrente marítima quente do canal de Moçambique;
 Altitude;
 Massas do ar;
 Ventos alísios;

Quanto ao clima

Dada a localização de Gaza o seu clima caracteriza – se pela predominância de duas estações:
uma fresca e seca que decorre, grosso modo de Abril a Setembro e outra quente e chuvosa que
decorre de Outubro a Março. O seu clima é Tropical Seco em toda a região Centro e Norte,

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assumindo até características semi-áridas na parte Norte. A parte Sul é de um clima sub-húmido
em quase toda a sua extensão e tropical húmido ao longo da faixa costeira. Dados comparativos
entre Chicualacuala e Xai-Xai mostram um aumento da temperatura média e uma diminuição da
precipitação de Sul para Norte e da costa para o interior.

Região tropical seco de estepe

Compreende duas regiões – uma abrange a metade sul da província de Tete e a norte da
província de Manica; e outra que abrange a maior parte do território no interior das províncias de
Inhambane, Gaza, sul de Manica e Sofala, e Maputo. As tºs médias anuais, ultrapassam
frequentemente os 26ºC e em Tete cerca de 30ºC.

Nas regiões cuja pluviosidade é menor à 60mm, o período seco dura cerca de 7 aos 8 meses; com
maior destaque para a Prov. De Tete com cerca de 8 meses e tantas outras áreas no interior das
províncias. De Gaza e de Inhambane.

Região do clima tropical semi- árido

Abrange apenas na localidade de Pafuri- Gaza, junto a fronteira com a RSA; aqui o período seco
dura cerca de 9 meses, dentre os quais 2 mês não se regista nenhuma precipitação. Possui
temperaturas elevadas cerca de 26ºC e mais; as amplitudes térmicas diurnas são igualmente
elevadas.

2.3 Características geológicas e topográficas de Moçambique

A estrutura geológica de Moçambique é resultado da interação de vários processos, sobretudo os


endógenos (internos) e exógenos (externos), que se fizeram sentir e ainda sentem-se na actual
região da África Austral, onde Moçambique faz parte.

Do ponto de vista geológico, Moçambique apresenta duas grandes unidades geológicas:

 Pré-câmbrico
 Fanerozóico

Fanerozóico

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É constituído essencialmente por rochas sedimentares que se formaram entre 300 e 700 milhões
de anos. Essas rochas incluem também as formações eruptivas (magmáticas) como basaltos e
riólitos e se podem encontrar junto a fronteira de Namaacha.

Ocupa quase na totalidade as províncias de Inhambane, Gaza e Maputo e vai se estreitando para
o norte até ao curso do rio Rovuma ocupando 1/3 do território nacional.

A cobertura do Fanerozóico em Moçambique engloba em geral todas as litologias depositadas


posteriormente ao Ciclo Orogénico Pan-Africano. Estas são geralmente sedimentos (sub-)
horizontais continentais a marinhos e rochas (sub-) vulcânicas associadas. (GTK Consortium,
2006b).

2.3.1 Características geológicas e topográficas de Gaza

Pinheiro (2002), A província de gaza é caracterizada por possuir areias pesadas, que cobre
grande parte da província.

Areias pesadas

São classe de depósitos de minérios importante fonte de Zircónio, titânio, tório,


tungsténio, elementos de terras, o diamante, safira, granada, d meios preciosos ou pedras
preciosas ocasionalmente (LUZ, 2004)

Em Moçambique a descoberta de recursos minerais remonta da era colonial. Até aos anos
de 1960, o modelo de desenvolvimento seguido por Portugal, enquanto colonizador, baseava-se
na exploração económica de recursos naturais e no trabalho forçado de indígenas em benefício
de interesses metropolitanos (Castelo, 2014). Nesse período, recursos como o carvão, as
potencialidades de energia hídrica, o gás, entre outros, eram apontados como exemplos cuja
existência já era conhecida (Mosca, 2014).

Moçambique é um dos países onde a actividade extrativa de minerais pesados tem tido
maior desenvolvimento. A nível de Moçambique, as areias pesadas ocorrem em diversos locais
ao longo da costa de Moçambique. Sendo um deles principalmente a província de gaza.

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CAPÍTULO III:

Considerações finais

Após o fim do trabalho, conclui-se que o solo é um corpo dinâmico de origem mineral e
orgânico formado por material inconsolidado (ou friável) que reveste a superfície do planeta
Terra. Os solos são o produto direto da ação dos agentes intempéricos sobre as rochas, sendo
constituídos pela ação lenta e continuada das águas, dos ventos, da variação de temperatura e
também dos animais e micro-organismos. A porção externa e superficial da crosta terrestre é
formada por vários tipos de corpos rochosos que constituem o manto rochoso. Estas rochas estão
sujeitas a condições que alteram a sua forma física e sua composição química. Estes fatores que
produzem essas alterações são chamados de agentes de intemperismo. Pode-se então conceituar
o intemperismo como o conjunto de processos físicos e químicos que modificam as rochas
quando expostas ao tempo.

Como sabemos Moçambique é constituído por duas litologias sendo uma pré-cambriana e
a outra pós cambriana. O nosso trabalho teve enfoque na litologia pós cambriana dado que o
nosso tema de debate fanerozoico em Moçambique.

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Referências bibliográficas

ALBINO, R, J. (2012). Bases Geo-ambiental. Maputo.

ERNESTO, C. (2009) Atlas de Moçambique. Editora Nacional de Moçambique. S.A.


Maputo.

MILLER, A. (1993). Solo. Notícias Geomorfológicas, Campinas, v.18, n.36, p.130-2,

MATOS, M, R. (1989). A Terra, Planeta Dinâmico. Edições ASA. Porto.

PINHEIRO, J, J. (2002). Geografia 10ª Classe. Plural Editores. Maputo.

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