Universidade Federal Rural do Semi Árido- UFERSA

Prof.: Marcelo Tavares Gurgel

Data: 03/10/22
Aluno: Felipe Loan Barreto de Araujo

Relatório Aula Prática Geologia, Mina Brejuí

Relatório.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS:
Esta foi uma aula prática onde viajamos para a Mina Brejuí, no município de
Currais Novos/RN. Lá visitamos o Museu de minérios, e a própria Mina Brejuí, esta
viagem teve como objetivo principal conhecer os meios de extração de minérios,
assim como visto na aula prática com o caso da xelita, que é utilizada na produção
de tungstênio. Além do mais podemos observar como os minérios estão dispostos
no meio ambiente.

DESENVOLVIMENTO:

No museu podemos conhecer um pouco da história do fundador da mina, um político

conhecido da região, Tomas Algustino. Ele recebeu a terra como um presente pelo
seu casamento. Porém a terra não servia para plantio, então ele largou ela e foi
fazer faculdade, então um vaqueiro que estava passando pelas suas terras viu uma
pedra brilhante e mostrou ao dono da mina, assim o senhor Tomas mandou para
analisar que rocha era aquela, então se descobriu que era xelita e que tinha grande
valor comercial, logo começou as explorações naquela região e então se fundou a
mina Brejuí.
No meio das antiguidades se tinha varias rocha de importância econômica, a xelita o
“carro chefe” da mina com uma densidade muito alta, e uma característica
florescente. Ela bombou muito no tempo da guerra, pois dela se faz o tungstênio,
material extremamente usado na fabricação de armas, caixa preta e ate ponta de
caneta, além de várias outras utilidades.

A mina abriu em 1943 com a descoberta da xelita, no auge se tinha 1500 pessoas
trabalhando, fechou em 1997 com o declínio da mesma, e reabriu em 2003 com sua
produção reduzida e apenas 150 trabalhadores.
Na Mina, vemos que é um local extremamente explorado, pois os seus tuneis tem
uma extensão entre 60 e 80 km, e é dividida em níveis alguns mais em cima outros
em baixo. Porém até hoje eles ainda consegue retirar xelita de lá. Para abrir e retirar
a xelita eles utilizam um martelo pneumático, onde com este martelo eles fazem o
furo na rocha e colocam as dinamites, todo este procedimento é feito de maneira
controlada e apenas quando todos os funcionários já foram embora. Nos tuneis
podemos sentir a presença de poeira no ar, seus trabalhadores não podem ficar
muito tempo expostos a essa poeira pois pode acarretar em sérios problemas no
longo prazo, por isso com 15 anos de trabalho eles já podem se aposentar. Os
trabalhadores praticamente moram lá pois almoçam e tomam café lá mesmo.
Anteriormente se tinha furos entre um nível e outro para a passagem do material
mais grosso, e carrinhos de trilhos. Hoje as condições de trabalho estão melhores
boa parte dos processos é feita com a ajuda de máquinas pesadas, e profissionais
capacitados como engenheiros e geólogos. É muito improvável acontecer algum
acidente sério, como desmoronamento, justamente por isso e também pelo fato de
as rochas serem grossas entre um nível e outro.
Após o material grosso ser retirado da mina ele é levado para o triturador onde lá a
rocha vai ser triturada até virar pó, ao final desse processo a xelita vai ser separada
dos rejeitos (outros materiais que não tem utilidade para a mina) por meio de uma
lavagem, onde a xelita por ser mais densa vai ficar no fundo.

Um dos problemas ambientais causado pela mineração e que foi bastante presente
na Brejuí, é a questão do rejeito pois ele pode acaba poluindo o ambiente,
atrapalhando a fotossíntese das plantas, escorrer para rios e também a poeira que
fica suspensa no entorno da mina.
Após sairmos da mina, nos dirigimos para uma barragem, onde a água é represada,
lá podemos observar como funciona a impermeabilidade das rochas, o rio fica no
fundo de um vale, onde toda água da chuva escorre para ele.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Esta viagem foi de extrema importância para conhecermos como funciona a
extração de minérios, e como estão dispostos no ambiente, também presenciamos o
processo de separação de outros minerais sem tanta importância econômica. É
interessante pois reforça o que já foi estudado em disciplinas anteriores, e também
os impactos gerados por essa ação humana, que hoje é de extrema importância
para a economia mundial.