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1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................2
1.1.OBJECTIVOS.........................................................................................................2
1.2.Metodologia.................................................................................................................3
2.Contextualização............................................................................................................4
3.1.enquadramento teórico................................................................................................5
6.Considerações finais.....................................................................................................13
7.Referências bibliográficas............................................................................................15
Relaçã o econó mica internacional
1.Introdução
O alto nível de competitividade entre as empresas faz com que elas busquem uma
redução nos custos, seja por intermédio de agilidade nos processos internos ou pela
qualidade dos serviços prestados.
A qualidade para realizar ou intermediar os vários estágios das negociações nacionais e
internacionais depende significativamente da capacidade de relacionamento interpessoal
e multicultural dos negociantes.
1.1.OBJECTIVOS
Geral
Específicos
1.2.Metodologia
2.Contextualização
Assim, a partir do comércio da Europa com a Ásia em uma primeira fase, segue-se
outra, com as grandes rotas do comércio nas Cruzadas e Grandes Navegações. A época
dos “descobrimentos”, formação das colónias.
Já no século 19 vigorou o comércio livre cambista, ou seja, livre comércio e, mais tarde,
entre 1880 e 1940, da transição ao bilateralismo. Comércio com intervenção activa nas
taxas de câmbio por parte dos estados nacionais bem como nos fluxos de comércio
(proteccionismo).A partir da Segunda Grande Guerra (1939-1945), há a
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Para Kindleberger (1969), “o Estado nacional já quase não existe como entidade
económica”. Eis uma afirmação um pouco excessiva, mas muitas vezes partilhada pelos
analistas. Alguns economistas liberais acentuam o aparecimento de uma independência
entre todas as sociedades e o desenvolvimento de novos actores, como as empresas e os
bancos internacionais.
Para os economistas marxistas, por exemplo: o facto marcante é o domínio exercido por
algumas potências capitalistas desenvolvidas sobre a maior parte dos países em vias de
desenvolvimento. Porém, todos admitem que a economia contemporânea representa
para o destino de cada um dos Estados um papel cada vez mais importante e estabelece
nas relações internacionais um novo tipo de relações.
entre as economias nacionais e pela multiplicação dos laços entre os actores económicos
dos diferentes países.
Para Cooper (1968), sustenta que interdependência pode definir-se como o estado no
qual as economias nacionais são sensíveis e influenciáveis de maneira significativa às
variações das economias estrangeiras, e de uma maneira geral às transformações que
intervêm no meio económico internacional.
Nas últimas décadas, a evolução tecnológica tem permitido, como já foi referido, a
expansão das economias e por sua vez, das empresas, aumentando as trocas
internacionais e a mobilidade dos capitais. O processo de globalização obrigou a uma
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maior organização por parte dos Estados, no sentido de liberalizar e harmonizar as suas
políticas económicas, para tornar os mercados competitivos. Para isso foram criados
acordos de integração regional, com ritmos e prazos pré-definidos. Mendes (1997,
p.122)
Zonas de Comércio Livre: Têm por objectivo eliminar obstáculos às trocas comerciais
de bens e serviços, mantendo cada Estado autonomia em matéria de política pautal em
relação a países terceiros;
União Aduaneira: É uma zona de comércio livre com um novo elemento, que é a Pauta
Aduaneira Comum aplicável a todos os países terceiros;
Mercado Comum: É uma forma de integração económica que se traduz numa união
aduaneira, acrescida de livre circulação dos factores de produção;
Estrutura de Segurança
A estrutura de segurança é todo o enquadramento que providencia a segurança da
população. Os chamados “protectores” – aqueles que asseguram a segurança - adquirem
um certo poder sobre outros o que determina, e por vezes limita, o leque de opções e
escolhas que os Estados, empresas e pessoas têm e fazem.
Estrutura de Produção
A estrutura de produção pode ser definida como todas as questões que determinam o
que é produzido, por quem, para quem, de que forma ou método e em que condições.
No caso específico das relações entre África do Sul e Moçambique, e , a estrutura de
produção é determinada pela dinâmica empresarial das transnacionais, de proveniência
sul-africana, ou que pelo menos operam no país.
a estratégia de poder pela internacionalização da produção faz-se através de três tipos de
acção: exportação, fornecimento local e licenciamento.
No caso das relações entre os dois países, o domínio de produção tem levado a um
alargamento da dominação sul-africana, tendo em conta que passámos de uma situação
em que era predominante um tipo de estratégia direccionada para a exportação, para
uma produção local, isto é para um investimento em empresas locais ou em construção
de novas unidades empresariais em Moçambique.
Estrutura Financeira
No caso das relações entre os dois países em análise, a África do Sul volta a deter um
papel fulcral e dominante. Esta situação pode ser observada pelo domínio directo, ou
indirecto que o sistema financeiro Sul-Africano tem sobre o Moçambicano, não só pela
compra de alguns bancos moçambicanos como também pela dependência que existe
entre a moeda moçambicana, o metical, face à sul-africana, o Rand, de tal forma que as
autoridades monetárias fazem flutuar, em geral, o metical de acordo com a variação do
Rand, não se passando o inverso. Tal como a política monetária, que, regra geral é
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Estrutura de Conhecimento
O poder resultante da estrutura de conhecimento é, actualmente, um dos mais estudados.
A estrutura de conhecimento abrange todo o conhecimento existente, como é que ele é
compreendido, e os canais pelos quais os pensamentos, ideias e conhecimentos são
comunicados, através do qual incluem determinados indivíduos, empresas e Estados e
excluem outros.
Esta forma de considerar a estrutura de conhecimento leva a que o exercício do poder se
faça de forma negativa (ao invés das outras estruturas de conhecimento), isto é, tem
poder quem restringe o acesso de certo tipo de “conhecimento”, considerado
importante, a determinados indivíduos, empresas e Estados.
Podemos definir a estrutura de conhecimento como aquela que determina que tipo de
conhecimento é descoberto, como é guardado, quem o comunica, com que meios o
fazem, a quem o faz e em que termos o faz. STRANGE e STOPFORD 1991.
5.2.Papel do Estado
São várias as razões que podem justificar a intervenção do Estado numa economia de
mercado, mas os principais prendem-se com os objectivos de eficiência e os objectivos
de equidade:
1. Uma economia encontra-se em situação de eficiência quando já não é possível,
através de uma acção correctiva, melhorar o nível de bem-estar de pelo menos outro
indivíduo. A razão para a intervenção do Estado assenta, pois, na convicção de que a
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Para Susan Strange, as mudanças ocorridas no último quarto de século implicaram uma
alteração do papel do Estado, que importa redefinir e tomar em consideração. No livro,
Rival States, Rival Firms, Strange e Stopford apresentam uma série de conselhos aos
governantes que são extremamente actuais e que nos podem servir como ponto de
partida para a prossecução das tarefas exigidas aos governos nacionais, e nomeadamente
para Moçambique e para a África do Sul, no sentido de melhorarem as condições
económicas dos países e das populações.
6.Considerações finais
Durante a pesquisa, concluímos que, as relações económicas internacionais podem ser
conceitualmente definidas como fluxos que se estabelecem entre as economias
nacionais actuando de forma interdependente no plano mundial, ainda que cada uma
delas busque realizar o seu interesse exclusivo.
7.Referências bibliográficas
Silva, José Amado da, Economia Internacional, Porto, Principia, 1999. Stiglitz,
Joseph E., Globalização – A Grande Desilusão, Lisboa, Terramar, 2002.