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ETSP-BC/2023
3 – SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
5– SISTEMA ELÉTRICO
5.1 ENERGIA ELÉTRICA
5.2 PERIGOS DE ENERGIA ELÉTRICA A BORDO
5.3 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
5.4 ESQUEMA ELÉTRICO DE EMBARCAÇÕES PEQUENAS
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1.1 CICLOS DE MOTORES OTTO E DIESEL
Nos dois processos que ocorrem nos Motores de Combustão Interna
(MCI) podemos verificar os seguintes ciclos:
No motor tipo Otto é aspirado para dentro do cilindro à mistura de
ar e combustível. Essa mistura é então comprimida e depois uma
centelha elétrica produzida pela vela de ignição desencadeia a
queima da mistura.
O motor tipo Diesel aspira apenas ar que é então comprimido em
taxas superiores a 16 por 1. No final da compressão a pressão é
superior a 60 vezes a pressão inicial e a temperatura também é
muito mais alta que no final da compressão de uma máquina de
Otto. A injeção do combustível pela bomba injetora para dentro
deste gás altamente aquecido é seguida de auto-ignição e expansão
dos gases.
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Os MCI podem ser classificados segundo os seguintes critérios básicos:
a) Quanto à propriedade do gás na admissão:
- ar (Diesel)
- mistura ar-combustível (Otto)
b) Quanto à ignição
- por centelha
- por compressão
c) Quanto ao movimento do pistão
- 2 tempos
- 4 tempos
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1.2 MOTORES DE QUATRO TEMPOS
O funcionamento do motor de combustão interna
ocorre em quatro tempos: admissão, compressão,
explosão ou combustão e escape (descarga).
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O combustível mais utilizado atualmente no mundo inteiro é a gasolina.
O motor que normalmente equipa os automóveis movidos à gasolina é
o motor de combustão interna, também chamada de motor de
explosão interna ou motor a explosão de quatro tempos.
Os termos “combustão” e “explosão” são usados no nome desse motor
porque o seu princípio de funcionamento baseia-se no aproveitamento
da energia liberada na reação de combustão de uma mistura de ar e
combustível que ocorre dentro do cilindro do veículo. Esse motor
também é chamado de “motor de quatro tempos” porque seu
funcionamento ocorre em quatro estágios ou tempos diferentes.
Conhecer como esses estágios do funcionamento do motor de
combustão interna ocorrem ajuda-nos a compreender por que é
importante usar gasolinas de qualidade com alto índice de octanagem.
Antes, porém, veja quais são os nomes das principais partes do motor:
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Agora veja como funciona o motor e o que ocorre em cada tempo:
1º tempo: ADMISSÃO— No início, o pistão está em cima, isto é, no chamado
ponto morto superior. Nesse primeiro estágio, a válvula de admissão abre e o
pistão desce, sendo puxado pelo eixo virabrequim. Uma mistura de ar e vapor
de gasolina entra pela válvula para ser “aspirada” para dentro da câmara de
combustão, que está a baixa pressão. O pistão chega ao ponto morto inferior,
e a válvula de admissão fecha, completando o primeiro tempo do motor.
2º tempo: COMPRESSÃO — O pistão sobe e comprime a mistura de ar e
vapor de gasolina. O tempo de compressão fecha quando o pistão sobe
totalmente.
3º tempo: EXPLOSÃO OU COMBUSTÃO — Para dar início à combustão da
mistura combustível que está comprimida, solta-se uma descarga elétrica entre
dois pontos da vela de ignição. Essa faísca da vela detona a mistura e empurra
o pistão para baixo, fazendo com que ele atinja o ponto morto inferior.
4º tempo: ESCAPE —A mistura de ar e combustível foi queimada, mas
ficaram alguns resíduos dessa combustão que precisam ser retirados de dentro
do motor. Isso é feito quando o pistão sobe, a válvula de escape abre, e os
gases residuais são expulsos.
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Esse processo inicia-se novamente, e os quatro tempos ocorrem de
modo sucessivo. Os pistões, que ficam subindo e descendo, movem
um eixo de manivela, chamado virabrequim, que está ligado às rodas
por motores, fazendo-as girar e, consequentemente, o barco andar.
Após essas providências poderá ser dada a partida. Com o motor em funcionamento,
o condutor deverá fazer observações periódicas, anotando tudo que for
interessante.
De hora em hora o condutor deverá registrar no caderno de anotações os
valores de pressão e temperatura, ocorrência de eventuais vazamentos e
outras informações que possam indicar o estado de funcionamento do
motor. Além disso, devem ser registrados todos os serviços de manutenção
que forem sendo realizados.
Lembrando: Retirar a descarga do motor tipo rabeta da canoas, NÃO
melhora o rendimento do motor e ainda consome mais combustível.
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2 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
elétrica. Instalar um modelo errado por fazer com que a bomba não
funcione na hora que você mais precise dela. Da mesma forma, tome
cuidado com certos acessórios, como micro-ondas e secador de cabelos,
que puxam bastante energia e podem superaquecer a fiação.
4- EQUIPAMENTOS QUE NÃO DESLIGAM
Se o seu barco tiver guincho elétrico verifique periodicamente o sensor de
elétrica a bordo de qualquer barco. “Se eles não forem dimensionados para
a energia que recebem, ou se não estiverem bem conectados, acabarão
liberando calor ou derretendo, o que, em ambos os casos, é perigosíssimo”,
afirma o especialista em instalações elétricas náuticas Roberto Brener.
Portanto, tire da cabeça qualquer ideia de “dar um jeitinho” na parte
elétrica do barco. E anote aí alguns lembretes essenciais.
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8. MATERIAL DE QUALIDADE
Use apenas fios de cobre estanhados e certificados, para evitar
corrosão.
9. TERMINAIS SELADOS E PRENSADOS
Sele os terminais e as pontas dos fios com silicone, para vedar a
cabos superdimensionados.
12. BATERIA PEADA
Para não tombar o balanço do barco, a bateria deve ser bem presa, mas com cintas
combustível. A fiação deve ser fixada a cada 25 centímetros ao longo do barco. Mas
não muito esticada, para não romper com os trancos, o que é mais frequente do que
parece.
14- LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS EM LOCAIS COM ALTAS TEMPERATURAS OU
CORRENTES ELÉTRICAS
NÃO deve-se deixar líquidos inflamáveis, como a gasolina, próximos de locais com
RÁDIO VHF 25 24 2
LUZES DE
10 5 2
BORDO
BOMBA DE
15 24 2
ESGOTO
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5.4 ESQUEMA ELÉTRICO DE EMBARCAÇÕES PEQUENAS
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BONS ESTUDOS