Curso: Mecânica De Manutenção Automotiva E Industrial
Instrutor: Alexandre zuiewskiy Nome; Daiara Viória, Adrian, Jéssica, Anieli, Gustavo, Maria Eduarda, Gabrielly, jaqueline Motor Ciclo Diesel: funcionamento Sobre o funcionamento do motor a diesel, a característica construtiva principal é possuir alta taxa de compressão, começando com 16:1 a 24:1 ou até outros valores extremos. Isso explica o aumento da temperatura do ar quando comprimido. Em alguns casos o cabeçote de motores a Diesel tem sua face de baixo plana, sem câmara. Assim, todo o volume do cilindro é comprimida em milímetro, em um espaço pequeno que sobra quando o pistão chega em PMS. Os motores do Ciclo Diesel ou motores de ignição por compressão utilizam o aumento da temperatura, devido a compressão de uma massa de ar, para dar início a reação de combustão. Nesse caso, somente ar é admitido. Após a compressão, o combustível é pulverizado na massa de ar quente dando início a combustão. Agora que você já sabe como funciona o motor a diesel, vamos partir para exemplos específicos e componentes. Motores Ciclo Diesel 4 tempos
Os motores do Ciclo Diesel 4 tempos apresentam sistema
de lubrificação, sendo o cárter o depósito de óleo lubrificante do motor. Ele realiza o ciclo em quatro cursos, o que implica em duas voltas (720º) na árvore de manivelas. Os quatro cursos são os seguintes:
ADMISSÃO EXPANSÃO
COMPRESSÃO DESCARGA Primeiro curso: ADMISSÃO
O pistão se desloca do PMS para o PMI.
Neste curso ocorre a admissão somente de ar no cilindro. Durante o processo, a válvula de admissão está aberta e a válvula de descarga está fechada. O volume admitido é o volume de admissão ou cilindrada parcial do motor. Nos motores Diesel o volume de ar aspirado é sempre o mesmo. A variação da potência é obtida pela variação do volume de combustível injetado de acordo com a posição do acelerador. Segundo curso: COMPRESSÃO O pistão se desloca do PMI para o PMS. Neste curso ocorre a compressão do ar. As válvulas de admissão e descarga estão fechadas. A compressão do ar na câmara de combustão produz elevação da temperatura. No fim da compressão para a relação volumétrica de 18:1, a pressão é de 40-45 kgf.cm² e a temperatura é de aproximadamente 800 ºC. Da mesma maneira, o combustível é dosado e injetado na câmara de combustão. A medida exata do combustível e o momento da injeção são fatores muito importantes para o bom funcionamento dos motores Diesel. A injeção do combustível na câmara de combustão é feita pelo bico injetor. Imediatamente após a injeção, o combustível se inflama devido ao contato do combustível com o ar aquecido, iniciando-se a combustão. Terceiro curso: EXPANSÃO O pistão se desloca do PMS para o PMI. Neste curso ocorre a combustão da mistura ar/ combustível. As válvulas de admissão e descarga estão fechadas. À medida que o processo de injeção está ocorrendo, o combustível vai se inflamando, aumentando a temperatura dos gases que tendem a se dilatar cada vez mais. Durante a expansão, o pistão é acionado pela força de expansão dos gases, transformando a energia térmica em mecânica. A força vinda da expansão dos gases é transmitida para a árvore de manivelas através da biela, promovendo assim, o movimento de rotação do motor. A expansão é o único curso que transforma energia. Parte da energia transformada é armazenada na árvore de manivelas e no volante do motor, que será transmitida e consumida pelas rodas para Quarto curso: DESCARGA O pistão se desloca do PMI para o PMS. Neste curso ocorre a descarga dos resíduos da combustão. A válvula de admissão está fechada e a de descarga está aberta. O movimento ascendente do pistão expulsa do cilindro os resíduos da combustão através da válvula de descarga. Torque Torque é a capacidade do motor de realizar um esforço de rotação ou gerar energia, ou seja, está diretamente relacionado à força. Essa grandeza é representada em quilograma-força-metro (kgf.m) ou Newton metro (Nm). E por que os motores a diesel são mais robustos? Em resumo, a maior robustez de um motor a diesel é necessária justamente porque ele tem a taxa de compressão mais elevada e, consequentemente, gera mais torque. Para que os componentes internos do motor – pistões, bielas e virabrequim, por exemplo suportem a maior quantidade de energia que incide sobre eles, é crucial que eles sejam mais resistentes. A partir daí, é como um efeito dominó: o motor com maior torque exige que o câmbio também seja mais resistente, bem como a embreagem e o eixo cardã, por exemplo. E, quase como um efeito colateral, é por esta razão que os motores a diesel são bem receptivos à sobrealimentação: eles já são naturalmente mais robustos que os motores a gasolina. Tipos de motores Tipos de motor a diesel Em relação ao tamanho, existem três tipo de motor a diesel: Pequeno – usado em carros de passeio, pequenos tratores e caminhonetes Médio – usado em caminhões de grande porte, tratores e equipamentos agrícola Grande – usado em locomotivas, navios e geradores de alta capacidade QUAIS SÃO OS DOIS TIPOS DE MOTORES A DIESEL?
Há várias maneiras diferentes de classificar os motores a diesel.
Comumente, eles são categorizados pela quantidade de potência que eles podem produzir (pequenos, médios e grandes). No entanto, outra maneira de distinguir entre eles é analisando o número de cursos (motores de 2 tempos e motores de 4 tempos) usados para concluir um ciclo do motor. Como você pode imaginar, os motores de 2 tempos usam dois cursos enquanto os motores de 4 tempos usam quatro. Os motores de 2 tempos fornecem um ciclo completo do motor em apenas duas tacadas. Essencialmente, à medida que o ciclo começa, o ar entra no cilindro, desfazendo qualquer ar antigo. Em seguida, ocorre o processo de compressão. À medida que o Pante se aproxima da parte superior do cilindro, o combustível diesel é adicionado, produzindo energia química. Essa energia empurra o pê para baixo, enviando energia mecânica para as rodas. Os motores a diesel de 2 tempos são geralmente os mais leves e menores dos dois tipos. No entanto, apenas operando em dois cursos significa que é mais suscetível a desgaste, o que é uma das razões pelas quais os motores de 2 tempos são menos comuns. Motor a diesel de 4 tempos: Em um motor de 4 tempos, os pistões movem-se para cima e para baixo duas vezes-para um total de quatro cursos. Além dos cursos de compressão e escape (descritos acima), os pistões também têm traços de retorno. Essencialmente, o processo começa com o desenho do ar no cilindro à medida que o pà se move para baixo. À medida que o pà sobe, o ar é comprimido. Uma vez que o pà atinja a parte superior do cilindro, o combustível é injetado, causando a ignição. Após a ignição, o pà é empurrado para baixo, e a energia mecânica é liberada para as rodas. Finalmente, o pà se move de volta para dissipar os gases queimados.Os motores de 4 tempos são a variedade mais comum, usada na maioria dos caminhões e automóveis a diesel. Menor motor do mundo O menor motor V8 do mundo é o Stinger 609, fabricado pela Conley Precision Engines. Ele possui apenas 35,5 cm de comprimento, 15 cm de largura e 25 cm de altura.Apesar do tamanho, ele é completo e tem tudo que um motor dos tamanhos reais têm: partida elétrica, circuito de óleo, arrefecimento a água, tensor de correia e carburador duplo; inclusive funciona bem com seus 9 cv de potência máxima, 10 mil rpm e 100 cm³ de cilindrada. O Stinger 609, porém, se restringe a pequenos equipamentos, veículos em miniatura, ou simplesmente para os amantes de carros que desejam utilizá-lo na decoração. Evolução dos motores Sistemas anti poluentes: funcionamento
Os sistemas antipoluentes para motores a diesel desempenham um
papel fundamental na redução dos impactos ambientais causados pela queima desse combustível fóssil. Devido à sua eficácia e importância crescente, esses sistemas têm evoluído consideravelmente ao longo dos anos.
Funcionamento dos Sistemas Antipoluentes:
• Tratamento de Gases de Escape: O tratamento dos gases de escape é o cerne dos sistemas antipoluentes. Os motores a diesel emitem poluentes como óxidos de nitrogênio, partículas de fuligem e hidrocarbonetos não queimados. • Recirculação de Gases de Escape (EGR): A EGR é uma técnica que reintroduz parte dos gases de escape na câmara de combustão. Isso reduz a temperatura de combustão, diminuindo a formação de NOx, que é um poluente altamente nocivo. Filtros de Partículas Diesel (DPF): Os DPFs são dispositivos que capturam as partículas de fuligem presentes nos gases de escape. À medida que as partículas se acumulam no filtro, um processo chamado regeneração é ativado, que queima essas partículas em temperaturas elevadas. Catalisadores Redutores Seletivos (SCR): Os catalisadores SCR utilizam um reagente chamado ureia (DEF - Diesel Exhaust Fluid) para converter NOx em nitrogênio e água, substâncias muito menos prejudiciais ao ambiente. O DEF é injetado no sistema de escape e reage com os gases NOx na presença de um catalisador. Sistemas anti poluentes: Atuação Redução de Emissões de NOx: A recirculação de gases de escape (EGR) e o sistema SCR são as principais tecnologias que visam reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio. Eles garantem que uma quantidade significativamente menor de NOx seja liberada na atmosfera. Controle de Partículas de Fuligem: Os filtros de partículas diesel (DPF) são altamente eficazes na remoção de partículas de fuligem, tornando os motores a diesel muito mais limpos em termos de emissões de material particulado. Conformidade com Normas Ambientais: Os sistemas antipoluentes de motores a diesel são projetados para atender aos rigorosos padrões de emissões impostos por agências reguladoras em todo o mundo. Isso garante que os veículos a diesel estejam em conformidade com as leis ambientais e contribuam para a melhoria da qualidade do ar. Eficiência do Combustível: Embora os sistemas antipoluentes adicionem complexidade aos motores, eles também podem contribuir para uma maior eficiência do combustível, uma vez que reduzem o desperdício de energia na forma de emissões não tratadas. Os sistemas antipoluentes para motores a diesel desempenham um papel crucial na redução das emissões de poluentes prejudiciais ao meio ambiente. Ao combinar técnicas como EGR, DPF e SCR, esses sistemas garantem que os veículos a diesel cumpram as normas ambientais, tornando-os mais limpos e sustentáveis. Como resultado, eles desempenham um papel significativo na mitigação dos impactos negativos da combustão de diesel no meio ambiente e na saúde pública.