05/09/2019

Motores de combustão interna

Introdução

Os motores térmicos são máquinas que transformam energia térmica

em energia mecânica.

No caso dos motores a combustão interna, esta energia é proveniente de

combustíveis líquidos ou gasosos.

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Introdução

A energia química do combustível é transformada em

trabalho útil, que é executado pelos componentes em
movimento alternativo (motores alternativos), em movimento
rotativo (motores rotativos) ou pelo impulso gerado por um por
um jato de gás (motores a jato).

Introdução

O movimento dos componentes de

motores alternativos e rotativos é gerado
pelo fluido operante.

Nos motores a jato o fluido operante gera

diretamente o impulso para o movimento do
veículo

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Introdução

Os motores são classificados em:

Combustão externa: quando a combustão ocorre fora do fluido

operante.

Combustão interna: Quando a combustão ocorre no fluido

operante.

Introdução

Motor a combustão externa

Motor a combustão interna

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Nomenclatura

Nomenclatura

O volume compreendido entre o cabeçote e o pistão representa

a câmara de combustão, aonde se queima a mistura de ar-combustível.

No motor de combustão por faísca (ex.: Motores a gasolina), a

mistura pode se formar no carburador, na cabeça da válvula ou
diretamente no cilindro e a válvula borboleta serve para regular a
quantidade de mistura que entra.

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Nomenclatura

No motor de combustão por

compressão (ex.:Motores Diesel), a
mistura entra no cilindro através de um
injetor, e a quantidade de combustível é
regulada pela bomba de injeção,
enquanto não há regulação para a
quantidade de ar que entra. Como a
combustão é resultado da alta
temperatura do ar intensamente
comprimido, não é necessário a vela.

Introdução

Para o estudo dos motores de combustão interna, é necessário

conhecer a terminologia de algumas dimensões e valores fundamentais:

• Ponto morto superior (P.M.S.) – Posição do pistão mais próximo do

cabeçote (Top Dead Center – TDC);
• Ponto morto inferior (P.M.I.) – Posição do pistão mais afastado do
cabeçote (Bottom Dead Center – BDC);
• Diâmetro (Bore) – Diâmetro interno do cilindro;
• Curso (Stroke) – Distância entre o P.M.S. e o P.M.I. Em motores
antigos é igual ao dobro do raio da manivela do virabrequim, em
motores “recentes” (>1930)...

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Introdução

• Volume total do cilindro (V1) – Espaço

compreendido entre o cabeçote e o pistão, quando este
se encontra no BDC.
• Volume da câmara de combustão (V2) – Espaço
entre o cabeçote e o pistão, quando este se encontra no
TDC.
• Volume varrido ou cilindrada (V2-V1) – É gerado
pelo pistão em seu movimento alternativo desde o
TDC, até o BDC.
• Relação de compressão ( ) – se entende como a
relação do volume total do cilindro, V1, e a câmara de
combustão V2.

Ciclos operativos de 2 e 4 tempos

Para os motores alternativos de 4 tempos quando o ciclo se realiza

em 4 cursos do pistão, e de 2 tempos quando o ciclo se realiza somente em 2
cursos do pistão.

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Admissão Compressão Combustão Exaustão

Ciclos operativos de 4 tempos

O ciclo de 4 tempos compreende as 4 fases seguintes

1) Admissão da mistura no cilindro

2) Compressão da mistura

3) Combustão e expansão

4) Expulsão, ou escape dos produtos da

combustão

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Ordem de Queima

Para motores 4 tempos e com 4 cilindros, a ordem de queima é: 1-3-4-2.

Esses motores trabalham com cilindros gêmeos (ou pistões gêmeos):

1 e 4; 2 e 3.

1-3-4-2

Ordem de Queima

Esta sequência de queima e paridade de cilindros é definida pelo

engenheiro no projeto do motor para que o movimento seja balanceado,
diminuindo drasticamente a trepidação do motor; o que evita certos ruídos,
aumenta o conforto dos ocupantes e, principalmente aumenta a
vida útil do motor.

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Ciclos operativos de 2 tempos

Nos motores de 2 tempos, o ciclo operativo é realizado em dois

cursos, pois a admissão deve se efetuar durante uma fração do curso de
compressão, e o escape durante uma fração do curso de trabalho.

Para que isso seja possível é necessário que a mistura seja

previamente comprimida para poder entrar no cilindro, e que o escape
dos gases de combustão se realize por sua própria pressão. A
compressão prévia da mistura acontece no cárter pela ação do pistão

Ciclos operativos de 2 tempos

Nos motores de 2 tempos, o ciclo completo se realiza em apenas

uma rotação do eixo de manivelas (360o), o que equivale a dois cursos do
êmbolo.

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Ciclos operativos de 2 tempos

A figura mostra como a distribuição do fluido ativo pode realizar-se

sem necessidade de válvulas, por meio do mesmo pistão que abre e
fecha durante seu curso.

Ciclos operativos de 2 tempos

A figura mostra esquematicamente

como funciona um motor de dois
tempos com válvulas de escape.
O ciclo de dois tempos foi concebido
para simplificar o sistema de
distribuição, eliminando e reduzindo o
número de válvulas, e para obter maior
potência para as mesmas dimensões do
motor.

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Ciclos operativos de 2 e 4 tempos

Como se tem um curso útil por cada giro do virabrequim, a frequência do

pistão, e consequentemente a potência obtida, resulta, teoricamente, no
dobro da de um motor de 4 tempos de mesma cilindrada.

O aumento da frequência contudo, tende a provocar um aquecimento

excessivo dos componentes do motor, e portanto, para produzir uma
falha do filme óleo lubrificante, com o risco de danificar o pistão
e cilindro. velocidade do motor de 2 tempos deve ser geralmente um
pouco menor do que a necessária para o dobro da potência.

Classificação dos motores alternativos

Segundo o sistema de ignição:

Por faísca (spark ignition)
Por compressão

Segundo o ciclo operativo

4 tempos
2 tempos

Segundo o sistema de admissão do combustível

Por carburação
Por injeção

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Classificação dos motores alternativos

Nos motores de ignição por faísca ainda pode-se classificar:

•Segundo o combustível usado:

Motores que funcionam com combustível líquido
Motores que funcionam com combustível gasoso

•Segundo o sistema de refrigeração :

Motores refrigerados a água
Motores refrigerados a ar
Motores refrigerados a líquidos especiais.

Classificação dos motores alternativos

•Segundo o sistema de ignição elétrico ou eletrônico:

Motores com ignição por magneto
Motores com ignição por batería e Delco

Os motores de ignição por compressão podem por sua vez, ser

sub-divididos em:

•Segundo o sistema adotado para a ignição do combustível

Motores Diesel
Motores Cabeça quente (Semi-Diesel)

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Classificação dos motores alternativos

•Segundo o sistema de injeção do combustível

Motores de injeção pneumática
Motores de injeção mecânica ou eletrônica

•Segundo o regime e as características de utilização

Motores lentos
Motores rápidos

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