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Mecânica Auto
TIPOS DE ENERGIA
A ENERGIA PODE APRESENTAR–SE EM DIVERSOS
TIPOS OU FORMAS:
- MECÂNICA
- CALORÍFICA
- QUÍMICA
- ELÉCTRICA , E ETC
TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA
A ENERGIA PODE PASSAR DE UMA FORMA PARA OUTRA
COMBUSTÃO EXTERNA
Define-se como motor de combustão externa um conjunto de
elementos que se destina a transformar a energia química do
combustível em energia calorífica e esta última em energia
mecânica (movimento). (A combustão é feita fora do cilindro).
COMBUSTÃO INTERNA
Define-se como motor de combustão interna um conjunto de
elementos que se destina a transformar a energia química do
combustível em energia calorífica e esta última em energia
mecânica (movimento). (A queima do combustível ocorre
dentro do cilindro, como é o caso dos motores a gasolina,
álcool ou diesel).
Tecnologia de Mecânica Auto
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES DE
COMBUSTÃO INTERNA
• Em “V”
• Horizontais Opostos
CONFIGURAÇÃO PRINCIPAL DO MOTOR DIESEL
ORGÃOS MÓVEIS
Constituição
Seguimentos de fogo
Coroa do
Seguimento de compressão
êmbolo
Seguimento raspador de óleo
Cavirão
Freio do
cavirão/trava Saia do êmbolo
Tirante
Capas da chumaceira da
Parafuso de cabeça do tirante
aperto do tirante
O embolo
Com o seu movimento, puxa a
mistura ar/combustível ou somente ar
do exterior. Comprime a mistura ou o
ar sucessivamente, recebendo assim a
pressão dos gases em expansão, e
expelindo os gases queimados no
cilindro. Além disso, guia os pés da
biela e absorve o impulso lateral
determinado pela inclinação que
ocorre na biela, durante a rotação da
cambota.
Compreende:
Cabeça
•Parte que liga ao veio de
manivelas;
Corpo
•Parte que liga o pé à cabeça;
Pé
•Parte da biela que liga ao êmbolo, possuindo um casquilho para
funcionamento do cavirão;
•Possui canais interiores que asseguram a passagem de óleo de lubrificação
para o êmbolo e cavirão;
1. Pé
2. Corpo
3. Cabeça
4. Perno de aperto
5. Chumaceira da cabeça do tirante
6. Capas/casquilos
7. Casquilho do pé do tirante
8. Canais de lubrificação
Moente/mancais
Contrapeso assegura
um equilíbrio correcto Canais de lubrificação
• Em geral, a cambota é atravessada por uma série de canais internos que têm a
função de levar o óleo sob pressão, das chumaceiras dos mancais fixos às
chumaceiras das bielas.
Cabeça (cúpla)
Bloco do Motor
Cárter do Motor
Cabeça
1. Cabeça
2. VV admissão
3. Guia VV admissão
4. VV evacuação
5. Guia VV evacuação
6. Injector
a) Água doce
b) Combustível
c) Ar arranque
d) Gases de evacuação
Câmara de combustão
Bloco:
É a parte principal do motor. Aloja maior parte dos órgãos móveis,
os cilindros e, por vezes, componentes de outros sistemas. É
fabricado de ferro fundido ou liga leve. Os blocos de liga leve
melhoram consideravelmente a relação peso/ potência.
características
• Neles são usinados os cilindros ou os furos para a colocação destes; os
motores arrefecidos a ar levam cilindros aletados, possuindo, geralmente,
bloco baixo permitindo que os cilindros fiquem expostos à circulação do ar
de arrefecimento.
• Na parte inferior do bloco estão os alojamentos dos mancais centrais, onde se
apoia o eixo de manivelas (virabrequim).
Cilindros
Os cilindros alojam os êmbolos e permitem seu movimento rectilíneo
alternado.
•Órgão onde a energia calorífica se
transforma em energia mecânica.
- BOMBA DE ÓLEO
- BOMBA DE ÁGUA
- RADIADOR
- VENTILADOR
- ALTERNADOR
- MOTOR DE ARRANQUE
- BATERIA E ETC…
A FUNÇÃO DOS
ORGÃOS FIXOS
E MÓVEIS NO
MOTOR
ORGÃOS MÓVEIS
EMBOLO (PISTÃO)
PELO SEU MOVIMENTO, ASPIRA E COMPRIME O AR DENTRO DO
MOTOR, QUE DEPOIS DA COMBUSTÃO, EVACUA OS GASES
QUEIMADOS PARA FORA DO MOTOR. POR OUTRO LADO, O MESMO
Varetas
Veio Excêntrico
Martelos Tuchas
(Balancim)
VÁLVULAS
ABREM E FECHAM OS CANAIS DE ADMISSÃO DO AR E DA
EVACUAÇÃO DOS GASES QUEIMADOS
ORGÃOS FIXOS
BLOCO MOTOR
ALOJA OS CILINDROS E NELE PASSAM TAMBEM OS CANAIS PARA A
LUBRIFICAÇÃO E A REFRIGERAÇÃO DO MOTOR.
CÚPLA
TAPA A PARTE SUPERIOR DOS CILINDROS, E SUPORTA OS INJECTORES,
VÁLVULAS, MARTELOS, VELAS, E EM CERTOS MOTORES O VEIO
EXCÊNTRICO.
CILINDRO
AS PAREDES DO CILINDRO SERVEM DE GUIA PARA O EMBOLO, E DENTRO
DESTE, É ASPIRADO O AR PARA SER COMPRIMIDO E QUE DEPOIS DA
COMBUSTÃO, OS GASES QUEIMADOS SÃO EVACUADOS FORA DO MOTOR.
BOMBA INJECTORA E
INJECTORES(MOTOR DIÉSEL)
TAMPA DE CULATRA
COBRE A PARTE SUPERIOR DA CÚPLA , EVITANDO ASSIM A ENTRADA DE
ELEMENTOS ESTRANHOS PARA DENTRO DO MOTOR, ASSIM COMO O
DESPERDICIO DE ÓLEO.
COLECTORES DE ADMISSÃO E
DE ESCAPE
SERVEM COMO CANAIS DE ENTRDA DO AR ADMITIDO NO MOTOR E
PARA EVACUAR OS GASES QUEIMADOS NO MOMENTO DE ESCAPE.
A TUBAGEM
OS TUBOS CONDUZEM OS FLUIDOS E O AR QUE CIRCULAM NO
INTERIOR E NO EXTERIOR DO MOTOR, PARA MELHORAR O SEU
RENDIMENTO.
Bomba
Injectora
CONFIGURAÇÃO PRINCIPAL DO
MOTOR DIESEL
O CONJUNTO MÓVEL
O CONJUNTO MÓVEL É COMPOSTO PELOS ORGÃOS SEGUINTES:
CAMBOTA
ÊMBOLO
BIELA
CILINDRO
Constituição
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR A
COMBUSTÃO INTERNA
O motor a combustão interna ciclo Otto é uma máquina que trabalha
com os princípios da termodinâmica e com os conceitos de compressão
e expansão de fluidos gasosos para gerar força e movimento rotativo.
Nelas destacamos os ciclos à 2 e à 4 tempos de funcionamento.
Fases do ciclo teórico de 4 tempos
A figura abaixo ilustra o princípio de funcionamento de um motor à 4
tempos. O ciclo do mesmo realiza-se com 2 voltas do veio de manivelas.
Compressão
com ambas as válvulas fechadas, o
êmbolo sobe até ao PMS,
comprimindo o ar puro encerrado
no cilindro.
Combustão e expansão
Começando no PMS ou antes, o
combustível é injectado no seio do ar
quente, inflamando-se espontaneamente
no contacto com este. A injecção e a
combustão continua durante parte da
descida do êmbolo, sendo este o tempo
motor.
Evacuação
Quando o êmbolo chega ao PMI a
válvula de escape abre-se permitindo que
os gases queimados sejam descarregados
para a atmosfera, através do sistema de
escape, durante a subida do êmbolo.
Ordem de injecção do cíclo à 4 tempos
1 & 4 estão á
descer.
1 esta no 3º tempo
(tempo motor) e 4
esta no tempo de
admissão.
2 esta no tempo de
escape e 3 na
compressão.
1- Admissão
2- Compressão
3- Expansão / combustão /
explosão
4- Escape / evacuação
Fases do ciclo teórico de 2 tempos
1º tempo
2º tempo
Vantagem
Obtenção de maior potência em igualdade de dimensões.
Teoricamente o dobro de um motor de 4 tempos em igualdade de
cilindros.
Inconveniente
Aquecimento excessivo dos órgãos que pode produzir rotura da
película de óleo lubrificante com risco de avaria.
O ciclo realiza-se com uma volta do veio de manivelas (cambota) e meia
volta do veio excêntrico.
admissão / Compressão :
Combustão / escape:
Janela de admissão
O CÍCLO PRÁTICO DO FUNCIONAMENTO
DO MOTOR Á 4 TEMPOS
Os tempos do cíclo prático, succedem na mesma ordem tal como no cíclo teórico.
não são delimitados pelas passagens do pistão ou embolo ao ponto morto superior
(p.m.s) ou ao ponto morto inferior (p.m.i), mas sim pelos ângulos de rotação da
cambota antes ou depois destas posições extremas.
1º TEMPO
ADMISSÃO
NO 1º TEMPO, ACONTECE O AVANÇO À ABERTURA DA VÁLVULA DE ( A.A.A ) PARA
QUE O AR OU A MISTURA, POSSA SER ADMITIDO COM UM DÉBITO SUFICIENTE
DO INÍCIO DA DESCIDA DO EMBOLO DO P.M.S ATÉ AO P.M.I.
4º TEMPO
ESCAPE
A VÁLVULA DE ESCAPE, ABRE ANTES DO EMBOLO CHEGAR AO P.M.I. PORTANTO,
ACONTECE O AVANÇO A ABERTURA DA VÁLVULA DE ESCAPE (A.A.E).