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7.1.1 Funcionamento
“Os motores deste tipo combinam em dois cursos do êmbolo as funções dos
motores de quatro tempos. Assim, há um curso do motor para cada volta do
virabrequim. (TILMANN: CARLOS, 2013, p.117).”
7.1.2 Lubrificação
E por fim o quarto e ultimo ciclo, chamado de exaustão, que seria a abertura
da válvula de escape que libera todo o gás que foi queimado na explosão, depois
desse processo o motor perde seu calor retornando ao seu estado inicial onde
começa o ciclo novamente.
Perto do final do processo de expansão, abre-se a válvula de exaustão para
a saída dos gases residuais de combustão, através da maior pressão
existente dentro da câmara de combustão. Este processo tem duração
variável em função da pressão existente no cilindro, fazendo assim com que
possa restar uma quantidade de gás residual dentro do cilindro. A válvula
de exaustão permanece aberta até pouco depois do PMS. Por esse motivo,
ocorre um período em que a válvula de admissão e exaustão ficam abertas
ao mesmo tempo, podendo resultar em um retorno dos gases de
combustão para a admissão (HEYWOOD, 1988, p. 21).
7.2.2 Lubrificação
A lubrificação nos motores quatro tempos é feita pelo óleo armazenado no
cárter, o fluxo de óleo é feito sob a pressão através de galerias que existem no
motor fazendo com que o óleo circule em um circuito fechado.
Os óleos lubrificantes tem como função:
− De diminuir o atrito entre as peças causando menos desgaste;
− Limpando partículas de metais que se formam com o funcionamento
do motor;
− Ajuda no resfriamento;
− Veda os anéis do pistão e reduz o choque entre os mancais;
Com o tempo é normal que o óleo não seja tão bom quando foi trocado, por
isso, as revisões preventivas sempre ajudam, pois se continuar com óleos vencidos
ou de má qualidade as conseqüências nos motores serão as piores possíveis.
Por outro lado, óleos lubrificantes não são geralmente muito eficazes para a
redução de outros mecanismos de desgaste, tais como desgaste por
abrasão, desgaste por erosão e por fretting. Finalmente, quando o
lubrificante reduz o desgaste por adesão, as asperezas permanecem
presentes na superfície e podem acelerar a ocorrência de fadiga por pitting
(TORBACKE; RUDOLPHI; KASSFELDT, 2014, p. 44).