Você está na página 1de 7

MOTORES

• MOTOR:
- É o responsável pela movimentação e funcionamento de máquinas e
equipamentos agrícolas. É fonte de energia para sistemas que não
possuem energia elétrica. É um transformador de energia.
- Motor de combustão interna a liberação da energia do combustível é
feita no interior do motor (Motores alternativos de êmbolos)
- Motor veicular: Cargas variáveis; Diferentes regimes de velocidade
angular.
- Motor estacionário: Regime de velocidade angular constante; E as
cargas são pouco variáveis.
- Quando se diz que um carro é 1.0 quer dizer que cabe um volume de
1000cm³ ou cilindradas na câmera de combustão, se o carro é 1.6 o
volume é de 1600cm³, 2.0 é igual a 2000cm³ assim por diante.
- Rendimento do motor: Ciclo Otto (gasolina) – 21 a 28%; Ciclo Diesel –
35% ou mais.

• TIPOS DE MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA


- Motores de combustão por centelha (MOTOR CICLO OTTO – 1876):
São 4 tempos (Admissão, compressão, combustão, exaustão/escape);
Nesse tipo de motor um ciclo completo se dá por 2 voltas do virabrequim;
- Motores de combustão por compressão (MOTOR CICLO DIESEL –
1897): Os motores diesel usam “ignição por compressão”, é injetado
apenas ar no cilindro e o ar é comprimido. O “spray” de diesel é injetado
no ar quente e pressurizado (acima de 800ºC e 1.000 psi/70 kg/cm²). As
gotículas de diesel começam a evaporar -> combustão. As taxas de
compressão variam de 18 a 26:1. Podem ser 4 ou 2 tempos
(Admissão/Compressão e Combustão/Exaustão)
- Motores 2 tempos: Possuem Admissão/Compressão e
Combustão/Exaustão. Nesse tipo de motor o óleo lubrificante vai junto
com gasolina
Enquanto um motor do ciclo Otto trabalha com uma mistura de ar e combustível na
fase de admissão, a invenção de Diesel usa apenas o ar. O óleo é injetado nos momentos
finais da compressão e serve para inflamar a mistura.

• PRINCIPAIS COMPONENTES DO MOTOR


- FIXOS:
Bloco do motor: O bloco do motor é o componente central do motor. Nele
está integrado o acionamento por manivela completo com pistões,
cilindros e bielas. Nos motores para veículo utilitário também
frequentemente os eixos de comando. Nele são montados os agregados
auxiliares, a transmissão e o controle do motor no cabeçote.
Cabeçote: Para que o motor fique estável, depois de tanto esforço e
temperatura elevada, o cabeçote do motor entra com sua função de
refrigeração, conduzindo a entrada necessária de ar e combustível para
dentro dos cilindros, evitando o superaquecimento.

Cárter: Tem como função assegurar a lubrificação do motor, que reduz o


atrito entre as partes e evita superaquecimento.

Cilindro: é o local por onde se desloca um pistão. A potência de um motor


depende da quantidade de mistura que explode no interior do cilindro,
assim, cilindros de maior dimensão permitem que os motores atinjam
maiores potências.

Câmara de combustão: Também conhecida como combustor, a câmara


de combustão é um local dentro do motor que acontece processo de
combustão. Sua função é queimar a mistura de ar e combustível para que
essa reação gere energia suficiente para mover os pistões. A câmara de
combustão é importante na fase de admissão do processo de combustão.

- MÓVEIS
Virabrequim: O virabrequim evita o atrito direto com o bloco. A partir de
então, a energia vai para as rodas do veículo fazendo o carro andar.
Volante: O volante do motor armazena a energia que passa para o motor.
Quando deixa de receber força, o volante continua a sua inércia e
consegue reduzir os movimentos bruscos.

Pistão: o pistão é responsável por converter a energia liberada durante o


processo de combustão em trabalho mecânico e transferi-la como torque
para o virabrequim, através do pino de pistão e da biela. O pistão se move
para cima e para baixo no cilindro quando o motor está trabalhando.

Biela: Ela difunde a força gerada na câmara de combustão, recebida pelo


pistão, para a árvore de manivelas ou mais conhecida como virabrequim.
Basicamente, essas hastes metálicas conectam os pistões ao
virabrequim. Elas convertem o movimento de subida e descida em um
movimento rotativo, fazendo o motor funcionar.

Anéis: tem a função de garantir a compressão, lubrificação e a boa troca


térmica dos pistões com as paredes dos cilindros.

Válvulas: Elas são dispositivos que controlam a entrada e saída de gases


dentro dos cilindros que fazem o motor ligar. Cada cilindro do motor possui
duas válvulas: uma é a de admissão, por onde os gases entram. Após
isso, acontece a combustão e, em seguida, esses gases são liberados
através da outra válvula, a de escape.
Comando de Válvulas:

SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR


• O sistema de arrefecimento é responsável por manter o carro a uma
temperatura ideal de funcionamento. O sistema de arrefecimento do
motor é montado por um ciclo fechado que contém 7 componentes
principais. Eles são: bomba d'água, sensor de temperatura, válvula
termostática, reservatório, radiador, aditivo e ventoinha.

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR


O sistema de lubrificação é responsável pela preservação dos componentes
móveis do motor a combustão interna. Seu funcionamento é muito simples:
usando de artifícios hidráulicos, o sistema faz com que o óleo circule em um
circuito fechado. Assim, o distribuindo em todos os componentes que podem
gerar atrito e calor entre si. Evitando, portanto, o desgaste das peças. Os
componentes de um sistema de lubrificação são: bomba de óleo, pescador de
óleo, interruptor de pressão de óleo, cárter de motor e filtro de óleo.

CARACTERISTICAS DO ÓLEO LUBRIFICANTE


São caracterizados de acordo com sua viscosidade em dois grupos:
• VERÃO:
Cuja viscosidade é medida a altas temperaturas (SAE 20, SAE 30, SAE 40, SAE
50 e SAE 60.
• INVERNO:
Com viscosidade medida a baixas temperaturas (SAE 0W, SAW 5W, SAE 10W,
SAE 15W, SAE 20W e SAE 25W).
Anguns óleos são classificados como multiviscosos por atenderem
simultaneamente as duas exigências. O desempenho deles é maior, pois se
comportam como óleos mais “finos” (como os de inverno) no momento da partida
do motor, oferecendo assim boa lubrificação e menor resistência ao movimento
das peças quando o conjunto está frio, como exemplo temos o SAE 10W/40 que,
em baixas temperaturas se comporta como um produto SAE 10W, facilitando a
partida a frio, e em altas temperaturas se comporta como um produto SAE 40,
garantindo uma película lubrificante suficientemente espessa para proteção dos
componentes.
TRATORES
- Tracionar máquinas e implementos de arrasto, tais como arados,
grades, semeadoras-adubadoras, carretas, etc., através da barra de
tração; através do engate de três pontos com levantamento hidráulico.
- Acionar máquinas estacionárias, tais como trilhadoras,
batedoras de cereais, bombas para recalque d agua com a tomada
de potencia ou através de polias ou correias
- Tracionar máquinas, simultaneamente com o acionamento de
seus mecanismos, tais como segadoras, colhedoras,
pulverizadores, etc., através da barra de tração ou do engate de três
pontos e da árvore de tomada de potência e/ou sistema hidráulico;

TRABALHOS QUE O TRATOR PODE REALIZAR


- Trabalho estacionário utilizando a tomada de potência;
- Trabalho com lâmina frontal;
- Trabalho de arrasto;
- Transporte de carga;
- Trabalho estacionário utilizando o sistema hidráulico;

SISTEMA HIDRÁULICO DOS TRATORES


- A principal função do sistema é a distribuição da potência para diversos
pontos do trator agrícola. A potência é utilizada para movimentar
mecanismos do próprio sistema e de máquinas acopladas ao trator.
- De maneira geral o sistema hidráulico, são mecanismos de transmissão
de força por meio de fluidos sob pressão.

TOMADA DE POTÊNCIA
- Tem como função, transmitir potência do motor em forma de rotação
para acionamento de máquinas agrícolas acopladas ao trator.
ESCOLHA DE MARCHAS TRATOR

KPH – KILOMETRO POR HORA

MPH – MILHAS POR HORA

MARCHAS MAIS LENTAS (FRACAS)


MARCHAS MAIS RÁPIDAS (FORTES)

FAIXA DE ROTAÇÃO DO MOTOR (RPM)

PRA TRABALHAR NA ROTAÇÃO DE TRABALHO DA TOMADA DE POTÊNCIA, OU SEJA,


PRA ATINGIR OS 540 NO EIXO DA TDP, A ROTAÇÃO DO MOTOR DEVE ESTAR A 2200 NO
EIXO DO RPM (NO PONTINHO BRANCO)

20 – QUANTIDADE DE MARCHA A FRENTE

12 – QUANTIDADE DE MARCHAS DISPONÍVEIS PARA IR PRA TRÁS (RÉ)

EXEMPLO: 4KM/H

- GAMA I; MARCHA 4; EM TORNO DE 2000RPM

- GAMA 2; MARCHA 1; 2500RPM

- GAMA 2; MARCHA 2; EM TORNO DE 1700/1800RPM


* DAR PREFERÊNCIA PARA AS OPÇÕES COM MENOR RPM, PORÉM, EM ÁREAS QUE O
TRATOR ESTÁ “SOFRENDO” MAIS, COMO SOLOS MAIS COMPACTADOS, E A ROTAÇÃO
VAI CAINDO, É MAIS FAVORÁVEL COLOCAR EM MARCHAS COM UMA ROTAÇÃO MAIOR.

ARADOS DE AIVECAS: Faz a INVERSÃO DE CAMADAS, trazendo o solo que


está em subsuperfície para a superfície, e conseuquentemente incorporando
do que está na superfície.
GRADES DE DISCO (intermediárias, pesadas, super pesadas): Faz o CORTE
E DESLOCAMENTO LATERAL do solo. Utilizada como primeira gradagem,
pois faz o preparo do solo mais profundo.
GRADES DE DISCO (leves): São voltadas a QUEBRA DE BLOCOS de solo
visando seu destorroamento e nivelamento. Utilizada como segunda gradagem.
ENXADA ROTATIVA: Realiza o REVOLVIMENTO ROTATIVO. São muito
utilizadas quando há interesse em misturar resíduos ou outros materiais ao
solo.
ESCARIFICADOR: Realiza a DESAGREGAÇÃO a partir da subsuperfície por
compressão, através do uso de hastes que operam em profundidades
inferiores a 0,3m. São utilizadas quando é identificada a presença de
compactação mas não de modo periódico.
SUBSOLADOR: Subsolagem é uma prática de mobilização sub-superficial
do solo para corrigi-lo, destruindo as camadas compactadas em sub-
superfície. Igual ao escarificador, o subsolador também não revolve o solo,
ele atinge as zonas de fratura do solo em três dimensões. Apesar da
semelhança com o escarificador, o subsolador atinge camadas mais
profundas.

Você também pode gostar