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5.

Trabalho e energia Trabalho de uma força variável:

H23 – Avaliar possibilidades de geração, uso ou Método Gráfico: No gráfico da força tangencial em
transformação de energia em ambientes específicos, função do deslocamento, o trabalho é numericamente igual
considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou à área entre a curva e o eixo das abscissas.
econômicas.

5.1 Trabalho
Trabalho do agente
te de uma força constante:

Trabalho do peso:

Wp (-) → subida
´ Wp (+) → descida
Exemplo W p = ± m.g .h Wp = 0 → corpo em
movimento na horizontal

OBS.: o trabalho da força peso não depende da trajetória


descrita, depende apenas do desnível sofrido pelo corpo.

WP1 = WP2 = WP3

Força no mesmo sentido do deslocamento


Trabalho da Força Elástica:

W F = F .d cos θ
onde:
F é o módulo da força;
d é o deslocamento
θ é o ângulo formado entre a direção da força e do
deslocamento.

Unidade de trabalho no SI → Joule (J)


Fe = K.x

1J = 1N.m

James Prescott Joule


(Nasceu em 24 de
Dezembro de 1818, Salford,
perto de Manchester e
morreu 11 de Outubro
Ou de
1889,, Sale, perto de
Londres). K .x 2
WFe =
2

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Apostila
Trabalho da componente da Força Centrípeta Energia cinética
o trabalho da força centrípeta é sempre nulo (θ=
( 90°).
É a energia associada ao estado de
d movimento do
5.2 Potência corpo.
A potência mede a rapidez com que o trabalho
trabalh é
realizado.

Potência Média
mV 2
é o quociente entre o trabalho realizado no intervalo de Ec =
tempo corresponde: 2
WF
Pm = A unidade no SI de
∆t
potência é o Watt (W)
Energia potencial
Em termos de força (constante) e velocidade:
É a energia armazenada em um corpo, que
depende da posição ou um sistema de corpos. Essa
Pm = F.Vm posição dependerá de um referencial.

a- Ep. Gravitacional:

5.3 Teorema da Energia Cinética E p = m. g . h

O trabalho da resultante das forças que agem num ponto


material é igual a variação da energia cinética.

WFR = ∆EC = EC − EC0

mV 2 b- Ep. Elástica:
Ec =
2 k. x 2
Ep =
Outras maneiras de calcular o WFR
2

WFR = WF 1 + W F 2 + WF 3 + WF 4 + ...
OBS.: As expressões
xpressões acima são válidas para qualquer tipo
de sistema (conservativo ou dissipativo).

5.4 Energia mecânica

É a soma das energias cinéticas e potencial.

E M = EC + E P

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02 - (ENEM/2010)
O crescimento da produção de energia elétrica ao longo do tempo
Princípio da Conservação da Energia Mecânica
tem influenciado decisivamente o progresso da humanidade,
humani mas
também tem criado uma séria preocupação: o prejuízo ao meio
Na ausência de forças dissipativas (força de atrito, ambiente. Nos próximos anos, uma nova tecnologia de geração de
resistência do ar, etc) isto é, em um sistema conservativo, energia elétrica deverá ganhar espaço: as células a combustível
a energia mecânica permanece constante. hidrogênio/oxigênio.

E M = EC + E P = CTE

VILLULLAS, H.M; TICIANELLI, E. A; GONZÁLEZ,


GO E.R.
Química Nova na Escola.. N.º 15, maio 2002.

Com base no texto e na figura, a produção de energia elétrica por


meio da célula a combustível hidrogênio/oxigênio diferencia-se
diferencia dos
processos convencionais porque

a) transforma energia química em energia


e elétrica, sem
causar danos ao meio ambiente, porque o principal subproduto
Qu estões ENEM formado é a água.
b) converte a energia química contida nas moléculas dos
Ciências da natureza - Física componentes em energia térmica, sem que ocorra a produção de
gases poluentes nocivos ao meio ambiente.
ambient
c) transforma energia química em energia elétrica, porém
01 - (ENEM/2009)
emite gases poluentes da mesma forma que a produção de
O esquema mostra um diagrama de bloco de uma estação
energia a partir dos combustíveis fósseis.
geradora de eletricidade abastecida por combustível fóssil.
d) converte energia elétrica proveniente dos combustíveis
fósseis em energia química, retendo os gases g poluentes
produzidos no processo sem alterar a qualidade do meio
ambiente.
e) converte a energia potencial acumulada nas moléculas
de água contidas no sistema em energia química, sem que ocorra
a produção de gases poluentes nocivos ao meio ambiente.

03 - (ENEM/2010)
Deseja-sese instalar uma estação de geração de energia elétrica em
um município localizado no interior de um pequeno vale cercado
de altas montanhas de difícil acesso. A cidade é cruzada por um
rio, que é fonte de água para consumo, irrigação
irrig das lavouras de
subsistência e pesca. Na região, que possui pequena extensão
territorial, a incidência solar é alta o ano todo. A estação em
questão irá abastecer apenas o município apresentado.
Qual forma de obtenção de energia, entre as apresentadas,
apresentadas é a
mais indicada para ser implantada nesse município de modo a
causar o menor impacto ambiental?

a) Termelétrica, país é possível utilizar a água do rio no


sistema de refrigeração.
HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. b) Eólica, pois a geografia do local é própria para a
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003
20 (adaptado).
captação desse tipo de energia.
c) Nuclear, pois o modo de resfriamento de seus sistemas
Se fosse necessário melhorar o rendimento dessa usina, que
não afetaria a população.
forneceria eletricidade para abastecer uma cidade, qual das
d) Fotovoltaica, pois é possível aproveitar a energia solar
seguintes ações poderia resultar em alguma economia de energia,
que chega à superfície do local.
sem afetar a capacidade de geração da usina?
e) Hidrelétrica, pois o rio que corta o município é suficiente
para
ra abastecer a usina construída.
a) Reduzir a quantidade de combustível fornecido à usina
para ser queimado.
b) Reduzir o volume de água do lago que circula no
condensador de vapor.
c) Reduzir o tamanho da bomba usada para devolver a
água líquida à caldeira.
d) Melhorar a capacidade dos dutos com vapor
va conduzirem
calor para o ambiente.
e) Usar o calor liberado com os gases pela chaminé para
mover um outro gerador.

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06 - (ENEM/2010)
04 - (ENEM/2010) Usando pressões extremamente altas, equivalentes às encontradas
nas profundezas da Terra ou em um planeta gigante, cientistas
criaram um novo cristal capaz de armazenar quantidades enormes
de energia. Utilizando-sese um aparato chamado bigoma
big de
diamante, um cristal de difluoreto de xenônio (XeF2) foi
pressionado, gerando um novo cristal com estrutura
supercompacta e enorme quantidade de energia acumulada.
Inovação Tecnológica. Disponível em:
http://www.inovacaotecnologica.com.br.
Acesso em:: 07 jul. 2010 (adaptado).

Embora as condições citadas sejam diferentes do cotidiano, o


processo de acumulação de energia descrito é análogo ao da
energia

a) armazenada em um carrinho de montanha russa durante


o trajeto.
Ziegler, M.F. Energia Sustentável. Revista IstoÉ.
IstoÉ 28 abr. 2010.
b) armazenada na água do reservatório
reservat de uma usina
hidrelétrica.
A fonte de energia representada na figura, considerada uma das
c) liberada na queima de um palito de fósforo.
mais limpas e sustentáveis do mundo, é extraída do calor gerado
d) gerada nos reatores das usinas nucleares.
e) acumulada em uma mola comprimida.
a) pela circulação do magma no
subsolo.
07 - (ENEM/2011)
b) pelas erupções constantes dos
Para medir o tempo de reação de uma pessoa, pode-se
pode realizar a
vulcões.
seguinte experiência:
c) pelo sol que aquece as águas
com radiação ultravioleta.
I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm) suspensa
d) pela queima do carvão e
verticalmente, segurando-aa pela extremidade superior, de modo
combustíveis fósseis.
que o zero da régua esteja situado na extremidade inferior.
e) pelos detritos e cinzas vulcânicas.
II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mão, em forma
de pinça, próximos
imos do zero da régua, sem tocá-la.
tocá
III. Sem aviso prévio, a pessoa que estiver segurando a
05 - (ENEM/2010)
régua deve soltá-la.
la. A outra pessoa deve procurar segurá-la
segurá o
No nosso dia a dia deparamo-nos nos com muitas tarefas pequenas e
mais rapidamente possível e observar a posição onde conseguiu
problemas que demandam pouca energia para serem resolvidos e,
segurar a régua, isto é, a distância que ela percorre durante a
por isso, não consideramos a eficiência energética de nossas
queda.
ações. No global, isso significa desperdiçar muito calor que poderia
ainda ser usado
ado como fonte de energia para outros processos. Em
O quadro seguinte mostra a posição em que três pessoas
ambientes industriais, esses reaproveitamente é feito por um
conseguiram segurar a régua e os respectivos tempos de reação.
processo chamado de cogeração. A figura a seguir ilustra um
exemplo de cogeração na produção de energia elétrica.
Distância percorrida pela régua Tempo de reação
durante a queda (metro) (segundo)
0,30 0,24
0,15 0,17
0,10 0,14
Disponível em :
http : //br.geocities.com. Acesso em :1 fev. 2009.

A distância percorrida pela régua aumenta mais rapidamente que


o tempo de reação porque a

a) energia mecânica da régua aumenta, o que a faz cair


mais rápido.
b) resistência do ar aumenta, o que faz a régua cair com
menor velocidade.
c) aceleração de queda da régua varia, o que provoca um
movimento acelerado.
d) força peso da régua tem valor constante, o que gera um
movimento acelerado.
e) velocidade da régua é constante, o que provoca uma
passagem linear de tempo.
Em relação ao processo secundário
cundário de aproveitamento de energia
ilustrado na figura,a perda global de energia é reduzida por meio
da transformação de energia

a) térmica em mecânica.
b) mecânica em térmica.
c) química em térmica.
d) química em mecânica.
e) elétrica em luminosa.

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08 - (ENEM/2011/2) 11 - (ENEM/2012/2)
Um automóvel, em movimento uniforme, anda por uma estrada
plana, quando começa a descer uma ladeira,
ladei na qual o motorista
faz com que o carro se mantenha sempre com velocidade escalar
constante.
Durante a descida, o que ocorre com as energias potencial,
cinética e mecânica do carro?
A) A energia mecânica mantém--se constante, já que a velocidade
escalar não varia e, portanto, a energia cinética é constante.
B) A energia cinética aumenta, pois a energia potencial
gravitacional diminui e quando uma se reduz, a outra cresce.
C) A energia potencial gravitacional mantém-se
mantém constante, já que
há apenas forças conservativas
onservativas agindo sobre o carro.
D) A energia mecânica diminui, pois a energia cinética se mantém
constante, mas a energia potencial gravitacional diminui.
E) A energia cinética mantém-sese constante, já que não há trabalho
realizado sobre o carro.

12 - (ENEM/2011) Uma das modalidades presentes nas


olimpíadas e o salto com vara. As etapas de um dos saltos de um
atleta estão representadas na figura.
A figura representa o processo mais usado nas
hidrelétricas para obtenção de energia elétrica noo Brasil.
As transformações de energia nas posições I→II II e II→III
II
da figura são, respectivamente,
A) energia cinética → energia elétrica e energia potencial →
energia cinética.
B) energia cinética → energia potencial e energia cinética →
energia elétrica.
C) energia potencial → energia cinética e energia cinética →
energia elétrica.
D) energia potencial → energia elétrica e energia potencial →
energia cinética.
E) energia potencial → energia elétrica e energia cinética →
energia elétrica.

Desprezando-sese as forças dissipativas (resistência do ar e atrito),


09 - (ENEM/2012) para que o salto atinja a maior altura possível, ou seja, o máximo
Os carrinhos de brinquedos podem ser de vários tipos. Dentre de energia seja conservada, e necessário que
eles, há os movidos a corda, em que uma mola em seu interior é A) a energia cinética, representada na etapa I, seja totalmente
comprimida quando a criança puxa o carrinho para trás. Ao ser convertida em energia potencial elástica representada na
solto, o carrinho entra em movimento enquanto a mola volta à sua etapa IV.
forma inicial. B) a energia cinética, representada na etapa II, seja totalmente
tot
O processo de conversão de energia que ocorre no carrinho convertida em energia potencial gravitacional, representada
descrito também é verificado em na etapa IV.
C) a energia cinética, representada na etapa I, seja totalmente
a) um dínamo. convertida em energia potencial gravitacional, representada
b) um freio de automóvel. na etapa III.
c) um motor a combustão. D) a energia potencial gravitacional, representada
repre na etapa II,
d) uma usina hidroelétrica. seja totalmente convertida em energia potencial elástica,
e) uma atiradeira (estilingue). representada na etapa IV.
E) a energia potencial gravitacional, representada na etapa I,
seja totalmente convertida em energia potencial elástica,
10 - (ENEM/2012/2) representada na etapa III.
A usina termelétrica a carvão é um dos tipos de unidades
geradoras de energia elétrica no Brasil. Essas usinas transformam 13 - (ENEM/2012) Suponha que você seja um consultor e foi
a energia contida no combustível (carvão mineral) em energia contratado para assessorar a implantação de uma matriz
elétrica. energética em um pequeno país com as seguintes características:
Em que sequência ocorrem os processos para realizar essa região plana, chuvosa e com ventos constantes, dispondo de
transformação? poucos recursos hídricos e sem reservatórios de combustíveis
A) A usina transforma diretamente toda a energia química contida fósseis. De acordo com as características desse país, a matriz
no carvão em energia elétrica, usando reações de fissão em uma energética de menor impacto e riscos ambientais é a baseada na
célula combustível. A) energia dos biocombustíveis, pois tem menor impacto
B) A usina queima o carvão, produzindo energia térmica, que é ambiental e maior disponibilidade.
transformada em energia elétrica por dispositivos
ispositivos denominados B) solar,, pelo seu baixo custo e pelas características do país
transformadores. favoráveis à sua implantação.
C) A queima do carvão produz energia térmica, que é usada para C) nuclear, por ter menor risco ambiental e ser adequada a
transformar água em vapor. A energia contida no vapor é locais com menor extensão territorial.
transformada em energia mecânica na turbina e, então, D) hidráulica, devido ao relevo, à extensão territorial do país e
transformada em energia elétrica no gerador. aos recursoss naturais disponíveis.
D) A queima do carvão produz energia térmica, que é E) eólica, pelas características do país e por não gerar gases do
transformada em energia potencial na torre da usina. Essa energia efeito estufa nem resíduos de operação.
é então transformada em energia elétrica nas células eletrolíticas.
E) A queima do carvão produz energia térmica, que é usada para
aquecer água, transformando-sese novamente em energia química,
quando a água é decomposta em hidrogênio e oxigênio, gerando
energia elétrica.

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14 - (ENEM/2013) Química Verde pode ser definida como a a)1
criação, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos b)4
químicos
cos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de c)10
substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente. Sabe-se
Sabe que d)33
algumas fontes energéticas desenvolvidas pelo homem exercem, e)300
ou têm potencial para exercer, em algum nível, impactos
ambientais negativos. 18 - (ENEM/2015/2) Para irrigar sua plantação, um produtor
CORRÊA,
ÊA, A. G.; ZUIN, V. G. (Orgs.). rural construiu um reservatório a 20 metros de altura a partir da
Química Verde: fundamentos e aplicações. São Carlos: EdUFSCar, 2009.
barragem de onde será bombeada a água. Para alimentar o motor
À luz da Química Verde, métodos devem ser desenvolvidos para
elétrico das bombas, ele instalou um painel fotovoltaico.
eliminar ou reduzir a poluição do ar causada especialmente pelas
A potência do painel varia de acordo com a incidência
solar, chegando a um valor de pico de 80 W ao meio-dia. meio
A) hidrelétricas.
Porém, entre as 11 horas e 30 minutos e as 12 horas e
B) termelétricas.
30 minutos, disponibiliza uma um potência média de 50 W.
C) usinas geotérmicas.
Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e
D) fontes de energia solar.
uma eficiência de transferência energética de 100%.
E) fontes de energia eólica.
Qual é o volume de água, em litros, bombeado para o
reservatório no intervalo de tempo citado?
15 - (ENEM/2015) Uma análise criteriosa do desempenho de
a) 150
Usain Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros rasos
b) 250
mostrou que, apesar de ser o último dos corredores a reagir
reag ao
c) 450
tiro e iniciar a corrida, seus primeiros 30 metros foram mais
d) 900
velozes já feitos em um recorde mundial, cruzando essa marca em
e) 1440
3,78 segundos. Até se colocar o corpo reto, foram 13 passadas,
mostrando sua potência durante a aceleração, o momento mais
19 - (ENEM/2016) A usina de Itaipu é uma das maiores
importante
mportante da corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia atingido
hidrelétricas do mundo em geração de energia. Com 20 unidades
a velocidade máxima de 12 m/s.
geradoras e 14 000 MW de potência total instalada, apresenta
uma queda de 118,4 m e vazão nominal de 690 m3/s por unidade
Supondo que a massa do corredor seja igual a 90kg, o trabalho
geradora. O cálculo da potência teórica leva em conta a altura da
total realizado nas 13 primeiras passadas é mais próximo de
massa de água represada pela barragem, a gravidade local (10
m/s2) e a densidade da água (1 000 kg/m3). A diferença entre a
a)5,4 x10+2 J
potência teórica e a instalada é a potência não aproveitada.
b)6,5 x10+3 J Disponível em: www.itaipu.gov.br.
ww.itaipu.gov.br. Acesso em: 11 maio 2013 (adaptado).
c)8,6 x10+3 J Qual é a potência, em MW, não aproveitada em cada unidade
d)1,3 x10+4 J geradora de Itaipu?
e)3,2 x10+4 J a) 0
b) 1,18
16 - (ENEM/2015) Um garoto foi à loja comprar um estilingue e c) 116,96
encontrou dois modelos: um com borracha mais “dura” e outro d) 816,96
com borracha mais “mole”. O garoto concluiu que o mais e) 13 183,04
adequado seria o que proporcionasse maior alcance horizontal,D,
para as mesmas condições de arremasso, quando submetidos à
mesma força aplicada. Sabe-se
se que a constante elástica kd ( do 20 - (ENEM/2016/2) O quadro apresenta o consumo médio
estilingue mais duro) é o DOBRO da constante km(do estilingue urbano de veículos do mesmo porte que utilizam diferentes
mais mole). A razão entre os alcances Dd/Dm,
Dd/Dm referentes aos combustíveis e seus respectivos preços. No caso do carro elétrico,
estilingues com borrachas “dura” e “mole”, respectivamente, é o consumo está especificado em termos da distância percorrida
igual a em função da quantidade de energia elétrica gasta para carregar
suas baterias.
a)1/4
b)1/2
c)1
d)2
e)4

17 - (ENEM/2015) Um carro solar é um veículo que utiliza


apenas a energia solar para a sua locomoção. Tipicamente, o carro
contém um painell fotovoltaico que converte a energia do Sol em
energia elétrica que, por sua vez, alimenta um motor elétrico. A
imagem mostra o carro solar Tokai Challenger desenvolvido na Considerando somente as informações contidas no quadro, o
Universidade de Tokai, no Japão, e que venceu o World Solar combustível que apresenta o maior custo por quilômetro rodado é
Challenge de 2009, uma corrida internacional de carros solares, o(a)
tendo atingido uma velocidade média de 100 km/h. a) diesel.
Considere uma região plana b) etanol.
onde a insolação( energia c) gasolina.
solar por unidade de tempo e d) eletricidade.
de área que chega à e) gás natural.
superfície da Terra) seja de
1000 W/m², que o carro solar
possua massa de 200kg e
seja construído de forma que
o painel fotovoltaico em seu
topo tenha uma área de 9m²
e rendimento de 30% .
Desprezando as forças de resistências do ar, o tempo que esse
carro levaria, a partir do repouso, para tingir a velocidade de 108
km/h é um valor mais próximo de( em segundos)

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LEITURA COMPLEMENTAR

KERS não é um nome - é a sigla de Kinetic Energy Recovering System (sistema de recuperação de energia cinética). Apesar de
ser chamado de sistema, o KERS é na verdade um conceito.
Diferentes sistemas podem ser usados para cumprir o objetivo do KERS, que é acumular energia gerada nas frenagens -
que seria desperdiçada - para ser usada quando o carro
car precisa acelerar.

O KERS foi incluído no regulamento da F-1


F 1 para 2009, inicialmente como opcional. As regras permitem que as equipes
desenvolvam seu próprio sistema ou comprem de terceiros, sem obrigá-las
obrigá las a usar o equipamento.

© Williams Grand Prix Engineering Limited


Câmara fechada e volante do sistema desenvolvido pela Williams

A potência fornecida pelo KERS representa cerca de 10% da potência máxima de um motor de F- F-1 e deverá ser particularmente
útil em ultrapassagens. Pelo regulamento, a cada volta o KERS poderá liberar no máximo 400 kJ, e nunca mais de 60 kW (1 kW
= 1 kJ/s) num determinado instante, o que na prática significa que o piloto terá por 6,7 segundos toda a potência adicional
(são cerca de 81,5 cv).

Os pilotos precisam o tempo todo ter controle sobre o KERS - não pode haver sistemas automáticos para ligá-lo
ligá nem desligá-lo.
O mais provável é que o piloto use um botão no painel do carro.

Como funciona o KERS


Um dos fabricantes de KERS é a Flybrid, que desenvolveu um sistema baseado num volante acoplado por embreagem a um
câmbio CVT, ligado ao câmbio do carro. O volante, feito de aço e fibra de carbono, gira a mais de 60.000 rpm no vácuo, graças
a uma câmara selada, para diminuir o atrito. O equipamento completo pesa 24 kg e é capaz dede gerar até 60 kW (pouco mais de
81,5 cv).

É o controle da relação das polias do câmbio CVT que define quando o sistema armazena ou libera energia. Na desaceleração,
o movimento é dirigido ao volante, que acumula energia.

A tecnologia da Flybrid não é exatamente


xatamente nova. A própria empresa explica que alguns veículos híbridos, como ônibus, e até
protótipos de carros, já empregaram algo semelhante. A Flybrid conseguiu no entanto melhorar o sistema, graças ao uso de um
volante muito leve, que compensa a falta de massa com a altíssima rotação. Segundo a Flybrid, foi possível também uma
redução significativa do efeito giroscópico.

© Flybrid
Esquema do sistema Flybrid

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O sistema
ma desenvolvido pela Williams também usa um volante, mas ele é acionado
eletricamente, e não há um câmbio CVT. No KERS da Williams o volante, também
mantido em compartimento com vácuo, é produzido em fibra de carbono, com
rolamentos de cerâmica e eixo de aço, a e ultrapassa 100.000 rpm.

No volante do sistema da Williams partículas magnéticas são incorporadas ao


material do volante, e a passagem de corrente (gerada nas frenagens, graças à
ligação dos semi-eixos
eixos com um gerador o leva a acelerar. Um inversor permite
p o
fluxo no sentido contrário - quando o piloto aperta o botão de acionamento do
KERS, o volante funciona como um gerador, enviando corrente ao motor elétrico
auxiliar.

© Williams Grand Prix Engineering Limited


Desenho em corte do sistema da Williams

Outros sistemas em desenvolvimento usam tecnologias diferentes, como o emprego de geradores, baterias (de íon-lítio)
íon ou
supercapacitores e motor elétrico para respectivamente produzir, armazenar e despejar potência extra.

Vantagens e desvantagens do KERS


Vantagens

Mais potência na hora de acelerar (só que por pouco tempo


temp - o KERS pode ser acionado durante 6 segundos a cada volta). E
essa potência é realmente extra, porque não há peso adicional no carro nem consumo de combustível. Os 81,5 cv despejados
pelo KERS representam 10% a mais de potência.

Desvantagens

Apesar de e pequeno, o KERS ocupa espaço - e num carro de F-1 1 não há muito lugar sobrando. Além disso, o KERS pesa -
embora o peso não seja o real problema. É a concentração do peso num ponto que pode afetar o desempenho dos carros.
O regulamento da F-1 estabelece um peso mínimo para o carro, medido com o piloto a bordo. O conjunto é mais leve que o
peso mínimo aceito, e as equipes recorrem a lastros, pequenos pesos, para chegar ao número permitido. Esses lastros podem
ser distribuídos livrementes - e são posicionados
posicionados de forma a melhorar a estabilidade do carro. O KERS elimina ou diminui a
possibilidade de uso de lastros. O equipamento da Flybrid, por exemplo, tem 24 kg. A Williams não declara o peso, mas diz
que seu KERS produz 5 kW por kg; fazendo a regra de três, o equipamento, que gera 60 kW, deve ter 12 kg.

LEITURA COMPLEMENTAR 2
Fonte: Como tudo funciona: http://www.hsw.uol.com.br

Energia solar
Você já viu calculadoras sem pilha? Com luz suficiente, elas parecem funcionar para sempre (algumas nem têm botão de desligar).desligar Elas são
bons exemplos do uso de células solares. Você pode ter visto painéis solares bem maiores, em placas ou telefones públicos de emergência, em
estradas. Embora esses grandes painéis não sejam tão comuns como as calculadoras que funcionam com energia solar, solar eles estão por aí, e não
é difícil de achar se você souber onde procurar. Há conjuntos de células solares em satélites, para abastecer os sistemas elétricos.
elé
Também é provável que você tenha ouvido sobre a "revolução solar" nos últimos 20 anos: a idéia de que um dia todos nós usaremos a
eletricidade grátis do Sol. Este é um processo sedutor: em um dia claro e ensolarado, o sol brilha "despejando" aproximadamente
aproximadamen 1.000 watts
de energia por metro quadrado da superfície do planeta; e se pudéssemos coletar toda toda esta energia poderíamos facilmente fornecer energia
para nossas casas e escritórios de graça.

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Exemplo
Avião solar
Avião solar voará por 5 anos sem
nenhuma parada. Aeronave será Foto DOE/NREL
usada em missões de espionagem.
Crédito da foto Agência SunLine Transit

Os painéis solares absorvem energia para produzir hidrogênio na Agência SunLine


Transit

Convertendo fótons em elétrons

As células solares das calculadoras e satélites são células ou módulos


módulos fotovoltaicos (módulos são simplesmente um grupo de células conectadas
eletricamente e reunidas em uma estrutura). Fotovoltaica, como diz a palavra (foto = luz, voltaica = eletricidade), converte a luz do Sol
diretamente em eletricidade. Antes usadas quase que exclusivamente no espaço, as células fotovoltaicas são cada vez mais usadas de modos
menos exóticos. Elas podem até mesmo abastecer uma casa de energia.
Como esses dispositivos funcionam? Células fotovoltaicas (FV) são feitas de materiais especiais
especiais chamados de semicondutores, como o
silício, que é atualmente o mais comum. Basicamente, quando a luz atinge a célula, uma certa quantidade dela é absorvida pelo material
semicondutor. Isso significa que a energia da luz absorvida é transferida para o semicondutor.
semicondutor. A energia arranca os elétrons fracamente
ligados, permitindo que eles possam fluir livremente. As células FV também possuem um ou mais campos elétricos que forçam os elétrons
livres, pela absorção da luz, a fluir em um certo sentido. Este fluxo
fluxo de elétrons é uma corrente; e pondo contatos de metal na parte superior e
na parte inferior da célula FV, podemos drenar esta corrente para usá-la usá la externamente. Por exemplo, a corrente pode abastecer uma
calculadora. Essa corrente, juntamente com a voltagem
voltagem da célula (que é um resultado de seu(s) campo(s) elétrico(s) embutido(s)), define a
potência que a célula pode produzir.
Este é o processo básico, mas realmente há muito mais sobre isso. Vamos dar uma boa olhada em um exemplo de célula fotovoltaica:fotovoltai a célula
de silício monocristalino.
O silício tem algumas propriedades químicas especiais, principalmente em sua forma cristalina. Um átomo de silício tem 14 elétrons, elé
organizados em três camadas diferentes. As duas primeiras camadas, aquelas mais próximas do centro, estão completamente cheias. Já a
camada mais externa é preenchida pela metade, tendo apenas quatro elétrons. Um átomo de silício sempre vai procurar modos de completar
até sua última camada, que gostaria de ter oito elétrons. Para fazer isso, ele ele vai partilhar os elétrons com quatro de seus átomos vizinhos de
silício. É como se cada átomo estivesse de mãos dadas com seus vizinhos, exceto que, neste caso, cada átomo tem quatro mãos dadas d para
quatro vizinhos. É isso que forma a estrutura cristalina,
cristali importante para este tipo de célula FV.
Acabamos de descrever o silício cristalino puro. O silício puro é um mau condutor de eletricidade, porque nenhum de seus elétrons elét está livre
para se mover. Bons condutores, como o cobre, têm elétrons livres. No silício os elétrons estão todos presos à estrutura cristalina. O silício em
uma célula solar é levemente modificado para que a célula funcione como deveria.
Uma célula solar tem silício com impurezas: outros átomos misturados com os átomos de silício, mudando mudando um pouco a forma das coisas.
Geralmente pensamos nas impurezas como algo indesejável, mas em nosso caso, nossa célula não funcionaria sem elas. Estas impurezas impu são
na verdade colocadas ali de propósito. Considere o silício junto com alguns poucos átomosátomos de fósforo, talvez um para cada milhão de átomos
de silício. O átomo de fósforo tem cinco elétrons em sua camada externa, não quatro. Ele ainda se conecta com seus átomos de silício vizinhos,
mas de certo modo, o fósforo tem um elétron que não se conecta.
conecta. Ele não faz parte de uma ligação, mas há um próton positivo no núcleo do
fósforo que o mantém no lugar.
Quando energia é adicionada ao silício puro, por exemplo, na forma de calor, ela pode causar a liberação de alguns elétrons de d suas ligações, e
eles deixam seus átomos. Um buraco é deixado para trás em cada caso. Estes elétrons, então, vagam aleatoriamente ao redor da distribuição distr
dos átomos do cristalino, procurando outro buraco no qual “entrar”. Esses elétrons são chamados de portadores livres e podem pod carregar a
corrente elétrica. Há alguns deles no silício puro, o que não os torna lá muito úteis. Nosso silício impuro com átomos de fósforo
fós misturados é
uma outra história. Acontece que ele toma muito menos energia para liberar um dos nossos elétrons "extras" "extras" do fósforo porque eles não estão
conectados por uma ligação, seus vizinhos não estão conectados a ele. Assim, a maioria desses elétrons se liberta, e há muito mais portadores
livres do que haveria no silício puro. O processo de adicionar impurezas de propósito é chamado de doping, e quando "dopado" com fósforo o
silício resultante é chamado tipo-NN ("n" de negativo) por causa do predomínio dos elétrons livres. O silício dopado tipo-N
tipo é um condutor muito
melhor do que o silício puro.
Na verdade, apenas as parte da nossa célula solar é tipo-N.
tipo N. A outra parte é dopada com boro (que tem apenas três elétrons, em vez de quatro,
em sua camada mais externa) para se tornar um silício do tipo-P.tipo P. Em vez de ter elétrons livres, o silício tipo-P
tipo ("p" de positivo) tem buracos
livres. Os buracos, na verdade, são apenas a ausência de elétrons, então eles possuem carga oposta (positiva). Eles ficam se movendo,
exatamente como os elétrons fazem.
A parte interessante começa quando você coloca o silício tipo-Ntipo junto com o silício tipo-P. Lembre-se se de que cada célula FV apresenta um
campo elétrico. Sem um campo elétrico, a célula não funcionaria. Esse campo se forma quando o silício tipo-N tipo e tipo-P estão em contato. De
repente, os elétrons livres no lado N, que estiveram procurando
procurando por todos os lugares pelos buracos para entrar, vêem todos os buracos livres
no lado P, e há uma corrida maluca para preenchê-los.
preenchê

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Usinas Hidrelétricas
Olhando um rio passar, é difícil imaginar a quantidade de energia que ela contém. Se você já fez rafting em águas bravas, sentiu um pouco
dessa força poderosa. A inundação é outro caso em que a força das águas se manifesta plenamente.
As usinas hidrelétricas utilizam essa energia da água, convertendo-a
convertendo a em eletricidade através de uma mecânica elementar.
elem Na verdade, as
usinas hidrelétricas são baseadas em um conceito simples: a água correndo por uma barreira gira algumas turbinas, que giram o gerador.
Aqui estão os componentes básicos de uma usina hidrelétrica convencional:

O começo
A força hidrelétrica
hid começou a ser utilizada
em meados do século 20, mas a idéia de
usar a água para gerar energia existe há
milhares de anos. Uma usina hidrelétrica
é, na verdade, um moinho de água
gigante.
Há mais de 2.000 anos, os gregos
utilizavam moinhos de água águ para
transformar trigo em farinha. Estes antigos
moinhos de água são como as turbinas
modernas, que giram quando o fluxo de
água atinge as lâminas. As da roda
transformam o trigo em farinha.

barreira - a maioria das usinas hidrelétricas utiliza uma barreira


barreira que segura a água e cria um grande reservatório. Este reservatório, muitas
vezes, é usado como um lago recreativo, como o lago Roosevelt no Grand Coulee Dam, em Washington;
canal - os portões da barreira se abrem e a gravidade puxa a água através do duto que vai para a turbina. A água gera pressão ao passar pelo
duto;
turbina - a água atinge as grandes lâminas da turbina, fazendo-as
fazendo as girar. A turbina é acoplada a um gerador localizado acima dela. O tipo mais
comum de turbinas para as usinas hidrelétricas
cas é a Francis, que se parece com um grande disco com lâminas curvas. Uma turbina pesa cerca
de 172 toneladas e gira numa taxa de 90 rotações por minuto (rpm), de acordo com a FWEE (em inglês), Foundation for Water & Energy E
Education;
nas da turbina giram e movimentam uma série de ímãs dentro do gerador. Ímãs gigantes rodam por molas de cobre e
geradores - as lâminas
produzem corrente alternada (AC) ao mover os elétrons;
transformador - o transformador dentro da casa de força pega a corrente alternada e a transforma
transforma em uma corrente de alta-voltagem;
alta
linhas de energia - quatro fios saem de cada usina de energia: as três fases de energia, que são produzidas simultaneamente, mais um fio
neutro ou terra comum para os três fluxo de saída - a água usada passa por algumas tubulações e volta para o rio;

A água no reservatório é considerada energia armazenada. Quando o portão se abre, a água


que passa pelo duto se torna energia cinética. A quantidade de eletricidade gerada é
determinada por vários fatores. Dois destes
estes fatores são o fluxo de água e a quantidade de
cabeças hidráulicas. A "cabeça" se refere à distância entre a superfície da água e as turbinas. O
aumento da cabeça e do fluxo gera mais eletricidade. A cabeça depende da quantidade de água
no reservatório.

Armazenamento bombeado (ou reversível)

A maioria das usinas hidrelétricas funciona da maneira descrita anteriormente. Entretanto, existe
outro tipo de usina hidrelétrica chamada hidrelétrica de armazenamento bombeado. Em uma
usina hidrelétrica convencional,
cional, a água do reservatório passa pela usina, sai e volta para o rio.
Uma usina de armazenamento bombeado tem dois reservatórios:
reservatório superior - como uma usina hidrelétrica convencional, uma barreira cria o
reservatório. A água neste reservatório
rio passa pela usina hidrelétrica para criar eletricidade;
reservatório inferior - a água que sai da usina hidrelétrica vai para um reservatório inferior em
vez de voltar para o rio; Foto cedida pelo U.S. Bureau of
Utilizando uma turbina reversível, a usina pode bombear a água de volta para o reservatório Reclamation
superior. Isto é feito nos horários fora de pico. Em resumo, o segundo reservatório preenche o
reservatório superior. Ao bombear a água de volta para o reservatório superior, a usina tem
mais água para gerar eletricidade durante os horários
horá de pico de consumo.

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Impactos ambientais na construção de hidrelétricas
Os impactos ambientais das usinas hidrelétricas é motivo de polêmica nas discussões atuais sobre desenvolvimento sustentável. Como
praticamente qualquer atividade econômica, as hidrelétricas causam impactos negativos ao ambiente. A grande questão dos cientistas é saber
qual a real dimensão do impacto e como eles podem ser amenizados, já que, dentro das fontes energéticas atuais, as hidrelétricas
hidrelétri são
consideradas fontes de energia
a renovável, ao contrário das fontes energéticas à base de combustíveis fósseis, por exemplo.

Os primeiros impactos ambientais acontecem durante a construção das hidrelétricas. Como já foi visto, para que a usina funcione
funcio é necessário
um reservatório. Sua construção acaba afetando consideravelmente a fauna e flora local. De uma hora para outra, a floresta vira lago. Essa
mudança, se não for bem orientada, pode acabar com a flora local. Além do corte das árvores, muitas espécies acabam submersas e,
conseqüentemente,
ntemente, morrem, criando uma espécie de limbo. Essa flora, em alguns casos, chega a atrapalhar o próprio funcionamento das
turbinas no primeiro momento, obrigando a limpezas sistemáticas das mesmas.

Muitas espécies animais acabam fugindo do seu habitat natural durante a inundação. No caso da construção da hidrelétrica de Tucuruí, no
Pará, um exemplo de má administração das questões ambientais na construção, cientistas relatam a fuga em massa de macacos, aves
av e outras
urou a inundação do lago de 2.430 km2. A estimativa é que apenas 1% das espécies sobreviveram em
espécies durante os dois meses que durou
Tucuruí. Obviamente, a mitigação desse problema pode ser feita com o remanejamento antecipado das espécies, mesmo assim, algumasalgu
espécies correm o risco de não se adaptarem ao novo habitat.

Já as espécies aquáticas sofrem um impacto ainda maior. Como a hidrelétrica é composta de uma barragem, o fluxo natural dos peixes
p acabam
sendo interrompido drasticamente. A conseqüência é a proliferação de determinadas espécies
espécies em relação a outras. Há também espécies que
normalmente sobem o leito do rio no sentido contrário da correnteza para depositar suas ovas no período chamado de piracema. Para tentar
amenizar o problema são construídas escadas nas barragens para que o peixes
peixes migratórios possam circular. A concepção de degraus é para
evitar que algumas espécies morram de exaustão ao tentar repetir o seu fluxo natural de migração.

Soma-se a esse impacto, a eutrofização das águas,


águas que é o excesso de nutrientes, aumenta a proliferação
roliferação de microorganismo, causa comum
de poluição de águas, podendo causar também conseqüências para o homem, como, por exemplo, epidemias.

Outro problema é a mudança climática que os lagos podem causar. Afinal, como já foi dito, aonde havia floresta
florest agora há um lago, o que pode
elevar a temperatura ambiente e mudar o ciclo de chuvas.

Gases do efeito estufa – Esta é a parte mais polêmica e ainda inconclusa sobre os impactos ambientais de uma usina hidrelétrica. Durante
suas construções e funcionamento,to, as usinas hidrelétricas emitem gás carbônico (CO2) e metano (CH4), dois dos principais causadores do
aumento prejudicial do efeito estufa. A questão é saber se esse impacto é tão grande quanto das termoelétricas movidas a carvão
carv mineral,
consideradas atualmente,
tualmente, junto com os veículos à gasolina, as grandes vilãs do aquecimento global. Pesquisadores do Instituto Nacional de
Pesquisas na Amazônia (Inpa) constataram que, na usina de Balbina, no Amazonas, as emissões desses gases pode chegar a ser 10 vezes
maior que as das termoelétricas. Este e outros estudos, no entanto, ainda estão limitados a um determinado período de tempo.
Opção pelos pequenos
Como alternativa para os impactos negativos das usinas hidrelétricas, ambientalistas, governo e empresários têm
tê considerado usinas
hidrelétricas de pequeno porte como menos impactantes. Outra saída adotada pelos engenheiros, é na escolha de áreas cujas os
terrenos contribuem para a construção de reservatórios sem grandes mudanças na topografia local.

Energia geotérmica

Princípio do uso da energia geotérmica


Energia geotérmica ou energia geotermal é a energia obtida a partir do calor
proveniente da Terra, mais precisamente do seu interior. Devido a necessidade de se
obter energia elétrica de uma maneira mais limpal e em quantidades cada vez
maiores, foi desenvolvido um modo de aproveitar esse calor para a geração de
eletricidade. Hoje a grande parte da energia elétrica provém da queima de
combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão mineral, porém, esses métodos
mét são
muito poluentes.
Para que possamos entender como é aproveitada a energia do calor da Terra
devemos primeiramente entender como nosso planeta é constituído. A Terra é
formada por grandes placas, que nos mantém isolados do seu interior, no qual
encontramos
ntramos o magma, que consiste basicamente em rochas derretidas. Com o
aumento da profundidade a temperatura dessas rochas aumenta cada vez mais, no
entanto, há zonas de intrusões magmáticas, onde a temperatura é muito maior.
Essas são as zonas onde há elevado
ado potencial geotérmico.

Histórico
A primeira tentativa de gerar eletricidade de fontes geotérmicas se deu em 1904 em
Larderello na região da Toscana, na Itália. Contudo, esforços para produzir uma
máquina para aproveitar tais fontes foram mal sucedidos pois as máquinas utilizadas
sofreram destruição devido a presença de substâncias químicas contidas no vapor. Já em 1913, uma estação de 250 kW foi produzida
produz com
sucesso e por volta da Segunda Guerra Mundial 100 MW estavam sendo produzidos, mas a usina foi destruída na Guerra.
Por volta de 1970, um campo de gêiseres na Califórnia estava produzindo 500 MW de eletricidade. A exploração desse campo foi dramática,
pois em 1960 somente 12 MW eram produzidos e em 1963 somente 25 MW. México, Japão, Filipinas, Quénia Quénia e Islândia também têm expandido
a produção de eletricidade por meio geotérmico.
Na Nova Zelândia o campo de gases de Wairakei, na Ilha do Norte, foi desenvolvido por volta de 1950. Em 1964, 192 MW estavam sendo
produzidos, mas hoje em dia este campo está acabando.
Portugal conta com uma moderna central geotérmica em funcionamento na Ilha de São Miguel, Açores. Esta central foi construída pela
multinacional israelita Ormat. Isto para além outra mais antiga, e está a ser acabada uma nova na Ilha Terceira, Açores
A .

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Fontes de energia geotérmica
Quando não existem gêiseres, e as condições são favoráveis, é possível "estimular" o aquecimento d'água usando o calor do interior
int da Terra.
Um experimento realizado em Los Alamos, Califórnia, provou a possibilidade de execução deste tipo de usina. Em terreno propício, foram
perfurados dois poços vizinhos, distantes 35 metros lateralmente e 360 metros verticalmente, de modo que eles alcancem uma camadaca de
rocha quente. Em um dos poços é injetada água, ela se aquece na rocha e é expelida pelo outro poço e quando esta função acontece a água
predominante na pedra penetra na mesma ocorrendo o processo de metabolização geotermica.
Esta é a melhor maneira de obter energia naturalmente. É necessário perfurar um poço que já contenha
contenha água e a partir daí a energia é gerada
normalmente.

Vapor seco
Em casos raríssimos pode ser encontrado o que os cientistas chamam de fonte de "vapor seco", em que a pressão é alta o suficientesufici para
movimentar as turbinas da usina com excepcional força,
força, sendo assim uma fonte eficiente na geração de eletricidade. São encontradas fontes de
vapor seco em Larderello, na Itália e em Cerro Prieto, no México.
Vantagens e desvantagens

A usina geotérmica de Nesjavellir, próxima a Þingvellir, Islândia.


Aproximadamente
imadamente todos os fluxos de água geotérmicos contém gases
dissolvidos, sendo que estes gases são enviados a usina de geração de energia
junto com o vapor de água. De um jeito ou de outro estes gases acabam indo
para a atmosfera. A descarga de vapor de água ág e CO2 não são de séria
significância na escala apropriada das usinas geotérmicas.
Por outro lado, o odor desagradável, a natureza corrosiva, e as propriedades
nocivas do ácido sulfídrico (H2S) são causas que preocupam. Nos casos onde a
concentração de ácido sulfídrico (H2S) é relativamente baixa, o cheiro do gás
causa náuseas. Em concentrações mais altas pode causar sérios problemas de
saúde e até a morte por asfixia.
É igualmente importante que haja tratamento adequado a água vinda do
interior da Terra, que invariavelmente contém minérios prejudiciais a saúde.
Não deve ocorrer simplesmente seu despejo em rios locais, para que isso não prejudique a fauna local.
Quando uma grande quantidade de fluido aquoso é retirada da Terra, sempre há a chance de ocorrer
ocorrer subsidência na superfície. O mais drástico
exemplo de um problema desse tipo numa usina geotérmica está em Wairakei, Nova Zelândia O nível do superfície afundou 14 metros metr entre
1950 e 1997 e está deformando a uma taxa de 0,22 metro por ano, após alcançar uma taxa de 0,48 metros por ano em meados dos anos 70.
Acredita-se
se que o problema pode ser atenuado com re-injeção
re de água no local.
Há ainda o inconveniente da poluição sonora que afligiria toda a população vizinha ao local de instalação da usina, pois, para a perfuração do
poço, é necessário o uso de maquinário semelhante ao usado na perfuração de poços de petróleo.

Energia eólica

A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus
de dos ventos na
mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.

Conversão em energia mecânica

A bolina sob o barco a vela oferece resistência lateral à ação do vento, permitindo um avanço gradual
através do vento.
A energia eólica tem sido
do aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por
velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de
vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para
bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de
canais, sobretudo nos Países Baixos.

Conversão em energia elétrica

Na atualidade utiliza-se
se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em
lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse
movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se
agrupar em parques eólicos,
concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção
produ de energia se torne rentável, mas
podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de
transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trata de
requisitos limitados de energia elétrica.
A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não
se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito
estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro,
fut porque ela
não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada c vez
mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa
a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz
nesses locais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de
poderem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados,
não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas
regiões (que possuam aerogeradores).
Em 2009 a capacidade mundial de geração ão de energia elétrica através da energia eólica foi
de aproximadamente 158 gigawatts (GW),o suficiente para abastecer as necessidades
básicas de dois países como o Brasil(o Brasil gastou em média 70 gigawatts em janeiro de
2010). Para se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo,
em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2008, 59 GW.

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Um aerogerador é um dispositivo que aproveita a energia eólica e a converte em energia elétrica.
A capacidade de geração de energia a eólica no Brasil foi de 606 megawatts (MW) em 2009, onde houve um aumento de 77,7% em relação ao
ano anterior. A capacidade instalada em 2008 era de 341 MW. O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América
Latina, mas representa apenas
penas 0,38% do total mundial.
Os EUA lideram o ranking dos países que mais produzem energia através de fonte eólica. O total instalada nesse país ultrapassa
ultrapass os 35 GW.
Atrás deles vem a Alemanha, com cerca de 26 GW instaladas, e a China, com 25 GW.
Em algunss países, a energia elétrica gerada a partir do vento representa significativa parcela da demanda. Na Dinamarca esta representa
represen 23%
da produção, 6% na Alemanha e cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de setembro de 2007). Globalmente, a energia eólica eólic não
ultrapassa o 1% do total gerado por todas as fontes.
O custo da geração de energia eólica tem caído rapidamente nos últimos anos. Em 2005 o custo da energia eólica era cerca de um u quinto do
que custava no final dos anos 1990, e essa queda de custos deve deve continuar com a ascensão da tecnologia de produção de grandes
aerogeradores. No ano de 2003 a energia eólica foi a forma de energia que mais cresceu nos Estados Unidos.
A maioria das formas de geração de eletricidade requerem altíssimos investimentos de de capital e baixos custos de manutenção. Isto é
particularmente verdade para o caso da energia eólica, onde os custos com a construção de cada aerogerador podem alcançar milhões mil de
reais, os custos com manutenção são baixos e o custo com combustível é zero.
zero. Na composição do cálculo de investimento e custo nesta forma
de energia levam-sese em conta diversos fatores, como a produção anual estimada, as taxas de juros, os custos de construção, de manutenção,
de localização e os riscos de queda dos geradores. Sendo
Sendo assim, os cálculos sobre o real custo de produção da energia eólica diferem muito, de
acordo com a localização de cada usina.
Apesar da grandiosidade dos modernos moinhos de vento, a tecnologia utilizada continua a mesma de há 1000 anos, tudo indicando indicand que
brevemente será suplantada por outras tecnologias de maior eficiência, como é o caso da turbovela, uma volut vertical apropriada
apropri para
capturar vento a baixa pressão ao passar nos rotores axiais protegidos internamente. Esse tipo não oferece riscos de colisões
co das pás com
objetos voadores (animais silvestres) e não interfere na áudiovisão. Essa tecnologia já é uma realidade que tanto pode ser introduzida
in no meio
ambiente marinho como no terrestre.

Turbinas eólicas em alto mar, próximo a Copenhague, Dinamarca.


Din

O San Gorgonio Pass Wind Farm, em Desert Hot Springs na Califórnia, Estados Unidos.

Energia das ondas


A energia das ondas, provém do aproveitamento das ondas oceânicas. É uma energia "limpa", isto é, sem quaisquer custos para o ambiente.
A instalação
talação de equipamentos técnicos capazes de gerar este tipo de energia ocorreu pela primeira vez em Portugal no ano de 2008, no Parque
de Ondas da Aguçadoura, a cerca de três milhas náuticas da Póvoa de Varzim.

Energia a partir das ondas do mar será gerada


gerad por bóias submarinas

Elas se parecem um pouco com minas submarinas, mas têm um objetivo bem menos sinistro - os primeiros desses equipamentos geradores de
energia a partir das ondas do mar deverá emergir das profundezas do oceano na costa do Reino Unido em 2008.
A empresa AWS Ocean Energy desenvolveu a bóia submarina que retira energia das ondas
a 50 metros abaixo da superfície. Segundo a empresa, como o equipamento é inteiramente
subaquático, ele não sofre danos causados pelas tempestades como acontece com outros
equipamentos que geram energia a partir das ondas, além de não interferir com a
navegação.
As primeiras cinco bóias de teste serão ancoradas no fundo do mar no próximo ano, na
costa da Escócia. A energia é gerada pela alteração na pressão que asa ondas causam ao
fazer subir e descer a coluna de água no interior das bóias.
Bóias submarinas
As bóias são ocas e cheias de um gás de alta compressão, que permite que a metade
superior da bóia se mova para cima e para baixo. Quando uma onda passa sobre ela, e na
superfície, a água adicional armazenada no topo da bóia aumenta a pressão da água e a
metade superior da bóia é pressionada para baixo.
Quando a onda se vai, a coluna de água é menor, baixando a pressão e fazendo com que a
metade superior suba. É esse balanço de sobe-desce
desce que movimenta o gerador no interior
da bóia.
Segunda a empresa, a energia elétrica para abastecer uma cidade de 55.000 habitantes
precisará de meio quilômetro quadrado de área do fundo do mar, coberta por 100 bóias
submarinas.

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Energia maremotriz

Energia maremotriz é o modo de geração de eletricidade através da utilização da energia contida no movimento de massas de água
águ devido às
marés. Dois tipos de energia maremotriz podem ser obtidas: energia cinética das correntes devido às marés e energia potencial pela diferença
de altura entre as marés alta e baixa.

Maquete representativa da aplicação de uma turbina


de bulbo, numa usina geradora de energia maremotriz. Usina de La Rance.

Em qualquer local a superfície do oceano oscila entre pontos altos


altos e baixo, chamados marés, a cada 12h e 25min. Em certas baías e estuários,
como junto ao Monte Saint-Michel
Michel , no estuário do rio Rance, na França, ou em São Luís, no Brasil, essas marés são bastante amplificadas,
podendo atingir alturas da ordem de 15 metros.
tros. As gigantescas massas de água que cobrem dois terços do planeta constituem o maior coletor
de energia solar imaginável. As marés, originadas pela atração lunar, também representam uma tentadora fonte energética. Em conjunto,
c a
temperatura dos oceanos,, as ondas e as marés poderiam proporcionar muito mais energia do que a humanidade seria capaz de gastar — hoje
ou no futuro, mesmo considerando que o consumo global simplesmente dobra de dez em dez anos. A energia das marés é obtida de modo
semelhante ao da energia hidrelétrica.
se de uma obra complexa de Engenharia hidráulica. Constrói-se
Trata-se Constrói uma barragem, formando-se se um reservatório junto ao mar. Quando a
maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina hidráulica, tipo bulbo, e produzindo
produzindo energia elétrica. Na maré baixa, o
reservatório é esvaziado e a água que sai do reservatório passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo
produzind a energia
elétrica. Este tipo de fonte é também usado no Japão, na França e na Inglaterra.
Inglaterra. A primeira usina maremotriz construída no mundo para
geração de electricidade foi a de La Rance, em 1963.

Energia azul

Energia azul é a energia obtida da diferença de concentração de sal entre a água do mar e a do rio com o uso de eletrodiálise reversa (EDR)
(ou osmose) com membranas específicas para cada tipo de íons. O resíduo deste processo, é água salobra.
A tecnologia de EDR foi confirmada em condições laboratoriais. Como em outras tecnologias, o custo da membrana foi um obstáculo.
obstácu Uma
membrana nova e mais barata, baseada em polietileno eletricamente modificado, permitiu seu uso comercial. Com isso a energia azul, é
considerada mais uma das novas energias que no futuro, quando se esgotarem as energias não-renovaveis,
não renovaveis, nos trará energia. Quando um rio
despeja suas águas no oceano, há uma liberação gigantesca de energia. Coloca-se
Coloca se uma membrana entre dois reservatórios, um com água doce
e outro com água do mar. Ela é capaz de reter íons de sal, mas não a água, gerando um fluxo de água em direção à águaág salgada. Aplica-se
uma pressão maior na água salgada, invertendo este processo. A água do mar tem dois tipos diferentes de pequenos componentes: íons do
sódio e íons de cloreto, positivos e negativos. E cada conjunto tem dois tipos de membrana. Um deixa passar apenas o íon positivo e outro
somente o íon negativo. Imagine-sese entre as minhas mãos a água de mar, o íon positivo passa através desta membrana e o íon negativo passa
através desta membrana. Temos um circuito eléctrico, entre a água salgada e a água
água doce, de cada lado das duas membranas.

Biomassa

A palha do arroz pode ser queimada para a obtenção de energia.


Do ponto de vista da geração de energia, o termo biomassa abrange os derivados
recentes de organismos vivos utilizados como combustíveis ou
o para a sua produção. Do
ponto de vista da ecologia, biomassa é a quantidade total de matéria viva existente
num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Os dois conceitos estão,
portanto, interligados, embora sejam diferentes.
Na definição de biomassa
massa para a geração de energia excluem-se
excluem os tradicionais
combustíveis fósseis, embora estes também sejam derivados da vida vegetal (carvão
mineral) ou animal (petróleo e gás natural), mas são resultado de várias
transformações que requerem milhões de anoss para acontecerem. A biomassa pode
considerar-se
se um recurso natural renovável, enquanto que os combustíveis fósseis não
se renovam a curto prazo.
A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico produzida
pro e acumulada em um
ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada
ac é
empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Suas vantagens são o baixo custo, é renovável,
renovável, permite o reaproveitamento de
resíduos e é menos poluente que outras formas de energias como aquela obtida a partir de combustíveis fósseis.
A queima de biomassa provoca a liberação de dióxido de carbono na atmosfera, mas como este composto havia sido si previamente absorvido
pelas plantas que deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2 é nulo.

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Usinas nucleares
O anúncio da retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 reacendeu, no Brasil, a polêmica sobre energia nuclear e seus usos. Em
julho de 2008, o Ministério do Meio Ambiente liberou a construção da terceira usina nuclear brasileira, mas exigiu uma série de condicionantes.
A polêmica, no entanto, não parou e não é exclusividade brasileira. O mundo inteiro discute o assunto, principalmente, na Europa e Estados
Unidos, onde estão concentradas a maior parte das usinas.

Entre os principais porta-vozes


vozes dos argumentos contra as usinas nucleares, estão a organização não-governamental
não governamental Greenpeace e, no caso
brasileiro, o físico e ex-ministro
ministro de Ciência e Tecnologia, José Goldenberg. Entre os que defendem a construção de usinas, está o fundador do
Greenpeace, Patrick Moore, que acabou mudando de opinião nos últimos anos, além de engenheiros e físicos como, no caso brasileiro,brasil o
professor
or Paulo Fernando Frutuoso e Melo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O principal argumento dos contrários às usinas é que não existe uma forma segura de armazenar os rejeitos da produção energética.
energét Isso
porque depois de utilizado, o urânio ainda tem uma meia vida que pode ser de bilhões de anos. E, o material nuclear é, notadamente, bem
perigoso para a vida humana como é possível ser verificado quando acontecem acidentes em depósitos de sucata como no caso do césio 137
em Goiânia.

Os que defendem m as usinas dizem que, até 2017, países desenvolvidos terão depósitos definitivos. Outro argumento forte contra as usinas
também tem a ver com segurança e remonta o pesadelo do acidente de Chernobyl, quando milhares de pessoas morreram ou ficaram
gravementee doentes após o vazamento durante uma parada de manutenção. Os especialistas não negam que haja perigo, mas os defensores
dizem que os planos de emergência são cada vez mais eficientes e eliminam perigos da dimensão do Chernobyl.

Mas o principal argumentoo dos arautos das usinas tem a ver com o alardeado aquecimento global. As usinas nucleares são praticamente limpas
de qualquer emissão de gás poluente como o CO2 ou o metano. Além do mais, diz esse grupo, o mundo tem um enorme estoque de urânio que
pode serr usado para esses fins. Eles dizem ainda que tal tecnologia é estratégica economicamente, já que ninguém sabe o futuro das outras
o
matrizes energéticas, sejam os recursos hídricos das hidrelétricas ou combustíveis fósseis. Politicamente para muitos países é interessante
conhecer a tecnologia nuclear, mas esse mesmo argumento assusta os inimigos da energia nuclear, já que essa tecnologia pode ser
s usada para
produção de armas atômicas.

Além dessa discussão abrangente, a questão de Angra 3 coloca mais caldo nana polêmica. Os que são contra a usina dizem que ela é obsoleta,
afinal os equipamentos foram adquiridos pela Alemanha nos anos 80 e não teriam mais aquela eficiência, com o agravante que os alemães
teriam desistido de investir nesse tipo de energia, o que poderia causar problemas futuros na manutenção do equipamento. Os defensores
dizem que o equipamento não é obsoleto e que, além do Brasil ter ampliado seu know-how
know how sobre o assunto nos últimos anos, a manutenção
continuará sendo feita tanto na Alemanha quanto
to em outros países com conhecimento sobre a tecnologia.
Principais argumentos prós e contras as usinas nucleares

A favor das usinas nucleares Contra as usinas nucleares


Os vazamentos são raros mas podem acontecer,
Elas não emitem gases poluentes.
além da
a necessidade de maior monitoramento.
Há grandes de reservas de urânio que Não há uma solução definitiva para os resíduos
podem ser aproveitadas. nucleares.
Elas devem fazer parte do coquetel de O dinheiro das usinas poderia
deria ser gasto com estudos
uma matriz energética heterogênea. em energias alternativas como a solar, eólica etc.
Os investimentos são altos e nem sempre com
Os preços das tarifas são competitivos.
retorno eficiente, além da manutenção ser cara.
As usinas nucleares ocupam pouco As usinas nucleares, por causa de questões técnicas,
espaço em relação a outras usinas devem ser construídas próximas a praias e rios, o
como as hidrelétricas. que é prejudicial e perigoso para o meio ambiente.
As questões de segurança são cada
As usinas nucleares, apesar dos avanços, continuam
vez mais monitoradas,, padronizadas e
inseguras por causa do material perigoso que usam.
têm avançado nos últimos anos.
Os países detentores de usinas podem Os paísess detentores dessas tecnologias podem
ampliar seus conhecimentos e investir em programas nada pacíficos como a
aplicações da física nuclear. construção de armas nucleares.
Sobre Angra, o Brasil está no rumo O Brasil não precisa investir nesse tipo de
certo ao diversificar sua matriz tecnologia, já que tem outras formas de conseguir
energética. energia.
Apesar do atraso de Angra, o
equipamento da usina não é obsoleto e O equipamento de Angra 3 é obsoleto.
pode ser melhorado.

As usinas nucleares fornecem cerca de 16% da eletricidade do mundo (dados de agosto de 2008). Alguns países dependem mais da energia
nuclear para obter eletricidade que outros. Na França, por exemplo, cerca de 75% da eletricidade é gerada a partir da energia nuclear, de
acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (em inglês). Nos Estados Unidos, a energia nuclear fornece 23% da eletricidade total,
mas alguns Estados obtêm mais energia de usinas nucleares que outros. No Brasil, menos de 3% da energia gerada tem origem das usinas
nucleares de Angra dos Reis. Há mais de 400 usinas de energia nuclear ao redor do mundo, sendo mais de 100 nos EUA.(Fonte: WNA, em
inglês)

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Apostila
A edificação de contenção, em formato de domo, da Usina Nuclear de Shearon Harris, perto de
Raleigh, Carolina do Norte
Você já imaginou como uma usina de energia nuclear
nuclear funciona ou o quão segura ela é? Neste artigo vamos analisar como um reator nuclear e
uma usina de energia funcionam e vamos explicar a fissão nuclear, mostrando um reator nuclear por dentro.

Urânio

O urânio é um elemento bastante comum na Terra, incorporado ao planeta durante sua formação. O
urânio é formado originalmente nas estrelas. Estrelas antigas explodiram, e a poeira dessas estrelas Energia mais cara
despedaçadas se agregou para formar nosso planeta. O urânio-238
urânio (U-238) tem uma meia-vida Pela primeira vez na história, os
extremamente longa (4,5 bilhões de anos), e portanto ainda está presente em quantidades bem custos dos sistemas solares
grandes. O U-238238 compõe 99% do urânio no planeta. O U-235U compõe cerca de 0,7% do urânio fotovoltaicos caíram a um ponto no
remanescente encontrado naturalmente; o U-234,234, ainda mais raro, é formado pelo decaimento do U- U qual são menores do que projetos
238. O urânio-238 passa por muitosos estágios, ou decaimento alfa e beta, para formar um isótopo (em de novas usinas nucleares.
inglês) estável de chumbo, e o U-234
234 é um elo nessa corrente.
O urânio-235
235 tem uma propriedade interessante que o torna útil tanto para produção de energia nuclear quanto para a produção de d uma
bomba nuclear. O U-235235 decai naturalmente, assim como o U-238,
U por radiação alfa, e também sofre fissão espontânea por um pequeno
percentual do tempo. Contudo, o U-235
235 é um dos poucos materiais que podem sofrer fissão induzida. Se um nêutron livre atravessar
at um núcleo
de U-235,
235, o núcleo absorverá o nêutron sem hesitação, se tornará instável e se dividirá imediatamente. Leia Como funciona a radiação
radiaç nuclear
para obter os detalhes completos.

Fissão nuclear

Um núcleo de urânio-235 com um nêutron n se aproximando a partir do topo. Assim que o núcleo captura o nêutron, ele se divide em 2
átomos mais leves e arremessa 2 ou 3 nêutrons novos (o número de nêutrons ejetados depende de como o átomo de U-235 U se divide). Os 2
novos átomos então emitem radiação ção gama conforme se ajustam em seus novos estados. Há 3 coisas sobre esse processo de fissão induzida
que o tornam especialmente interessante:
a probabilidade de um átomo de U-235 235 capturar um nêutron de passagem é muito alta. Em um reator funcionando adequadamente
ade (conhecido
como estado crítico), um nêutron ejetado de cada fissão ocasiona outra fissão; o processo de captura do nêutron e divisão acontece muito
rapidamente, na casa dos de picossegundos (1x10-12 segundos); uma inacreditável quantidade de energia ergia é liberada, na forma de calor e
radiação gama, quando um único átomo se divide. Os dois átomos que resultam da fissão posteriormente liberam radiação beta e radiação
gama de si mesmos. A energia liberada por uma única fissão resulta do fato de que os produtos da fissão e os nêutrons, juntos, pesam menos
235. A diferença no peso é convertida diretamente em energia na taxa regulada pela equação E = mc2.
que o átomo original de U-235.
Algo na ordem de 200MeV (milhões de elétron-volts)volts) é liberado pelo decaimento
decaime de um átomo de U-235235 (se você quiser converter isso em algo
útil, considere que 1 eV é igual a 1,602 x 10-12 ergs;1 x 107 ergs equivalem a 1 joule; 1 joule é igual a 1 watt-segundo,
watt e 1 BTU é igual a 1.055
joules). Isso pode não parecer muito, mas há muitosuitos átomos de urânio em meio quilo de urânio. Tantos, na verdade, que meio quilo de urânio
altamente enriquecido como o usado para fornecer energia a um submarino nuclear ou porta-aviões
porta aviões nuclear equivale a aproximadamente 3,8
milhões de litros de gasolina.a. Considerando que meio quilo de urânio ocupa menos espaço que uma bola de beisebol, e que 3,4 milhões de
litros de gasolina encheriam um cubo de 15 m de cada lado (15 m é a altura de um edifício de 5 andares), você pode ter uma idéia id da
quantidade de energia
rgia disponível em um pequeno volume de U-235.
U
Para que essas propriedades do U-235 235 funcionem, uma amostra de urânio deve ser enriquecida de modo que contenha de 2% a 3% ou mais
de urânio-235.
235. O enriquecimento de 3% é suficiente para o uso em um reator nuclear
nuclear civil usado para geração de energia. O urânio destinado
a armas é composto de 90% ou mais de U-235.
Dentro de uma usina de energia nuclear Para construir um reator nuclear você precisa de um punhado de urânio levemente enriquecido.
Normalmente, o urânio
ânio é formado em péletes (que tem a forma de uma pílula) com aproximadamente o mesmo diâmetro de uma moeda de 10
centavos e mais ou menos 2,5 cm de espessura. Os péletes são dispostos em hastes longas agrupadas em feixes. Os feixes são normalmenteno
submersosos em água dentro de um recipiente de pressão. A água atua como refrigerante. Para que o reator funcione, o feixe, submerso em e
água, deve ser levemente supercrítico. Isso significa que se deixado sozinho o urânio eventualmente superaqueceria e derreteria.
derreter
Para evitar isso, as hastes de controle feitas de material que absorve nêutrons são inseridas no feixe usando um mecanismo que qu pode elevar ou
abaixar as hastes de controle. Elevar ou abaixar as hastes de controle permite que os operadores controlem o índice
índi de reação nuclear. Quando
um operador quer que o núcleo de urânio produza mais calor, as hastes são elevadas para fora do feixe de urânio. Para criar menos m calor, as
hastes são abaixadas dentro do feixe de urânio. As hastes podem ser abaixadas completamente
completamente no interior do feixe de urânio para desligar o
reator no caso de um acidente ou para trocar o combustível.

O feixe de urânio atua como uma fonte de calor de altíssima energia. Ele aquece a água, que se transforma em vapor, acionando uma turbina a
vapor,
apor, a qual faz girar um gerador para produzir energia. Em alguns reatores, o vapor do reator atravessa um trocador de calor secundário e
intermediário para converter a água de outro circuito em vapor, que aciona a turbina. A vantagem desse desenho é que a água/vapor
radioativo nunca entra em contato com a turbina. Também, em alguns reatores, o fluido de resfriamento em contato com o núcleo do reator é
um gás (dióxido de carbono) ou metal líquido (sódio, potássio); esses tipos de reatores permitem que o núcleo
nú seja operado a temperaturas
mais altas.

Massa crítica: a usina nuclear em funcionamento


Depois do reator há pouca diferença entre uma usina de energia nuclear e uma usina de energia a carvão ou óleo, exceto pela fonte
f do calor
usada para criar o vapor.

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Apostila
Este gerador na usina Shearon Harris produz 870 megawatts,
eletricidade usada em residências e empresas

Tubos transportam vapor para abastecer o gerador na usina de energia


O recipiente de pressão do reator é normalmente alojado dentro de um revestimento de concreto que atua como um escudo contra radiação.
Esse revestimento é alojado dentro de um recipiente de contenção de aço muito maior. Esse recipiente contém o núcleo do reator,
reato bem como o
maquinário (guindastes, etc.) que permite que os trabalhadores
trabalhadores na usina reabasteçam e mantenham o reator. O recipiente de contenção de aço
tem o objetivo de evitar o vazamento de gases ou fluidos radioativos da usina.
Finalmente, o recipiente de contenção é protegido por um edifício de concreto externo que
que é forte o suficiente para sobreviver a coisas como a
queda de aeronaves. Essas estruturas de contenção secundárias são necessárias para evitar a saída de radiação/vapor radioativo
radioativ no caso de
um acidente como o da Three Mile Island. A ausência de estruturas
estruturas de contenção secundárias em usinas de energia nuclear russas permitiu que
material radioativo escapasse no acidente em Chernobyl.

O vapor sobe da torre de refrigeração na usina Harris

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Apostila
Trabalhadores na sala de controle na usina de energia nuclear podem
podem ficar de olho
no reator nuclear e tomar alguma iniciativa se algo sair errado
O urânio-235
235 não é o único combustível possível para uma usina de energia. Outro material fissionável é o plutônio-239,
plutônio que pode ser criado
facilmente bombardeando-se o U-238
38 com nêutrons - algo que acontece o tempo todo em um reator nuclear.

Subcriticalidade, criticalidade e supercriticalidade Quando um átomo de U-235 235 se divide, desprende 2 ou 3 nêutrons (dependendo do
modo como o átomo se divide). Se não houver outros átomos
át de U-235
235 na área, então esses nêutrons livres voam para o espaço como raios de
nêutrons. Se o átomo U-235235 é parte de uma massa de urânio - então há outros átomos de U-235 235 próximos - então acontece uma destas 3
coisas:
se, na média, exatamente um dos nêutrons livres de cada fissão atingir outro núcleo de U-235
U 235 e fizer com que se divida, então a massa de
urânio é considerada crítica. A massa existirá em uma temperatura estável. Um reator nuclear deve ser mantido em estado crítico; crítico
se, em média, menos de e um dos nêutrons livres atingir outro átomo de U-235,
U 235, então a massa é subcrítica. Eventualmente, a fissão induzida
terminará na massa;
se, em média, mais de um dos nêutrons livres atingir outro átomo de U-235,
U 235, então a massa é supercrítica. Ele se aquecerá.
aquecer
Para uma bomba nuclear,, o projetista da bomba quer que a massa de urânio seja muito supercrítica, de modo que todos os átomos de U- U
235 na massa se dividam em um microssegundo. Em um reator nuclear, o núcleo do reator precisa ser levemente supercrítico, de modo que os
operadores da usina possam elevar e abaixar a temperatura do reator. As hastes de controle dão aos operadores um modo de absorver abso
nêutrons livres de forma que o reator possa ser mantido em um nível crítico.
A quantidade de urânio-235 na massa ssa (o nível de enriquecimento) e o formato da massa controlam a criticalidade da amostra. Você pode
imaginar que se a forma da massa for uma folha muito fina, a maioria dos nêutrons livres voará para o espaço em vez de atingir
atingi outros átomos
de U-235. Uma esfera é o formato ótimo. A quantidade de urânio-235
urânio 235 que se deve juntar em uma esfera para obter uma reação crítica é de
cerca de 900 gramas. A quantidade portanto é mencionada como massa crítica. Para o plutônio-239,
plutônio 239, a massa crítica é de cerca de 283 gramas.
gram
O que pode sair errado Usinas de energia nuclear bem construídas têm uma importante vantagem no que se refere à geração de energia en
elétrica - são extremamente limpas. Comparadas com uma usina de energia a carvão, as usinas de energia nuclear são um sonho so que se torna
realidade de um ponto de vista ambiental. Uma usina de energia a carvão na verdade libera mais radioatividade na atmosfera que qu uma usina
de energia nuclear funcionando adequadamente. As usinas a carvão também liberam toneladas de carbono, enxofre e outros elementos para a
atmosfera .

Infelizmente, há problemas significativos com usinas de energia nuclear: extrair e purificar urânio não tem sido, historicamente,
historicam um processo
muito limpo; usinas de energia nuclear funcionando inadequadamente
inadequadamente podem criar grandes problemas. O desastre de Chernobyl é um bom
exemplo. Chernobyl foi inadequadamente projetada e impropriamente operada, mas mostra dramaticamente o cenário do pior caso. Chernobyl
espalhou toneladas de poeira radioativa na atmosfera; o combustível gasto nas usinas de energia nuclear é tóxico por séculos e, ainda, não há
instalação de armazenamento permanente e segura para ele; o transporte de combustível nuclear para e das usinas apresenta algum al risco,
embora até hoje, o registro de segurança
egurança nos Estados Unidos tenha sido bom.
Esses problemas suprimiram grandemente a criação de novas usinas de energia nuclear nos Estados Unidos. A sociedade parece ter te decidido
que os riscos sobrepujam as recompensas.

Trabalho e energia Aula 05


01-E; 02-A ;03-D ; 04-A; 05-A; 06-E; 07-D;
D; 08-C
08 ; 09-E 10-C; 11-D ; 12-C ; 13-E ; 14-B ; 15-B; 16-B;
16 17-D; 18-D 19-C ; 20-B

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