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H23 – Avaliar possibilidades de geração, uso ou Método Gráfico: No gráfico da força tangencial em
transformação de energia em ambientes específicos, função do deslocamento, o trabalho é numericamente igual
considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou à área entre a curva e o eixo das abscissas.
econômicas.
5.1 Trabalho
Trabalho do agente
te de uma força constante:
Trabalho do peso:
Wp (-) → subida
´ Wp (+) → descida
Exemplo W p = ± m.g .h Wp = 0 → corpo em
movimento na horizontal
W F = F .d cos θ
onde:
F é o módulo da força;
d é o deslocamento
θ é o ângulo formado entre a direção da força e do
deslocamento.
1J = 1N.m
Potência Média
mV 2
é o quociente entre o trabalho realizado no intervalo de Ec =
tempo corresponde: 2
WF
Pm = A unidade no SI de
∆t
potência é o Watt (W)
Energia potencial
Em termos de força (constante) e velocidade:
É a energia armazenada em um corpo, que
depende da posição ou um sistema de corpos. Essa
Pm = F.Vm posição dependerá de um referencial.
a- Ep. Gravitacional:
mV 2 b- Ep. Elástica:
Ec =
2 k. x 2
Ep =
Outras maneiras de calcular o WFR
2
WFR = WF 1 + W F 2 + WF 3 + WF 4 + ...
OBS.: As expressões
xpressões acima são válidas para qualquer tipo
de sistema (conservativo ou dissipativo).
E M = EC + E P
E M = EC + E P = CTE
03 - (ENEM/2010)
Deseja-sese instalar uma estação de geração de energia elétrica em
um município localizado no interior de um pequeno vale cercado
de altas montanhas de difícil acesso. A cidade é cruzada por um
rio, que é fonte de água para consumo, irrigação
irrig das lavouras de
subsistência e pesca. Na região, que possui pequena extensão
territorial, a incidência solar é alta o ano todo. A estação em
questão irá abastecer apenas o município apresentado.
Qual forma de obtenção de energia, entre as apresentadas,
apresentadas é a
mais indicada para ser implantada nesse município de modo a
causar o menor impacto ambiental?
a) térmica em mecânica.
b) mecânica em térmica.
c) química em térmica.
d) química em mecânica.
e) elétrica em luminosa.
KERS não é um nome - é a sigla de Kinetic Energy Recovering System (sistema de recuperação de energia cinética). Apesar de
ser chamado de sistema, o KERS é na verdade um conceito.
Diferentes sistemas podem ser usados para cumprir o objetivo do KERS, que é acumular energia gerada nas frenagens -
que seria desperdiçada - para ser usada quando o carro
car precisa acelerar.
A potência fornecida pelo KERS representa cerca de 10% da potência máxima de um motor de F- F-1 e deverá ser particularmente
útil em ultrapassagens. Pelo regulamento, a cada volta o KERS poderá liberar no máximo 400 kJ, e nunca mais de 60 kW (1 kW
= 1 kJ/s) num determinado instante, o que na prática significa que o piloto terá por 6,7 segundos toda a potência adicional
(são cerca de 81,5 cv).
Os pilotos precisam o tempo todo ter controle sobre o KERS - não pode haver sistemas automáticos para ligá-lo
ligá nem desligá-lo.
O mais provável é que o piloto use um botão no painel do carro.
É o controle da relação das polias do câmbio CVT que define quando o sistema armazena ou libera energia. Na desaceleração,
o movimento é dirigido ao volante, que acumula energia.
© Flybrid
Esquema do sistema Flybrid
Outros sistemas em desenvolvimento usam tecnologias diferentes, como o emprego de geradores, baterias (de íon-lítio)
íon ou
supercapacitores e motor elétrico para respectivamente produzir, armazenar e despejar potência extra.
Desvantagens
Apesar de e pequeno, o KERS ocupa espaço - e num carro de F-1 1 não há muito lugar sobrando. Além disso, o KERS pesa -
embora o peso não seja o real problema. É a concentração do peso num ponto que pode afetar o desempenho dos carros.
O regulamento da F-1 estabelece um peso mínimo para o carro, medido com o piloto a bordo. O conjunto é mais leve que o
peso mínimo aceito, e as equipes recorrem a lastros, pequenos pesos, para chegar ao número permitido. Esses lastros podem
ser distribuídos livrementes - e são posicionados
posicionados de forma a melhorar a estabilidade do carro. O KERS elimina ou diminui a
possibilidade de uso de lastros. O equipamento da Flybrid, por exemplo, tem 24 kg. A Williams não declara o peso, mas diz
que seu KERS produz 5 kW por kg; fazendo a regra de três, o equipamento, que gera 60 kW, deve ter 12 kg.
LEITURA COMPLEMENTAR 2
Fonte: Como tudo funciona: http://www.hsw.uol.com.br
Energia solar
Você já viu calculadoras sem pilha? Com luz suficiente, elas parecem funcionar para sempre (algumas nem têm botão de desligar).desligar Elas são
bons exemplos do uso de células solares. Você pode ter visto painéis solares bem maiores, em placas ou telefones públicos de emergência, em
estradas. Embora esses grandes painéis não sejam tão comuns como as calculadoras que funcionam com energia solar, solar eles estão por aí, e não
é difícil de achar se você souber onde procurar. Há conjuntos de células solares em satélites, para abastecer os sistemas elétricos.
elé
Também é provável que você tenha ouvido sobre a "revolução solar" nos últimos 20 anos: a idéia de que um dia todos nós usaremos a
eletricidade grátis do Sol. Este é um processo sedutor: em um dia claro e ensolarado, o sol brilha "despejando" aproximadamente
aproximadamen 1.000 watts
de energia por metro quadrado da superfície do planeta; e se pudéssemos coletar toda toda esta energia poderíamos facilmente fornecer energia
para nossas casas e escritórios de graça.
O começo
A força hidrelétrica
hid começou a ser utilizada
em meados do século 20, mas a idéia de
usar a água para gerar energia existe há
milhares de anos. Uma usina hidrelétrica
é, na verdade, um moinho de água
gigante.
Há mais de 2.000 anos, os gregos
utilizavam moinhos de água águ para
transformar trigo em farinha. Estes antigos
moinhos de água são como as turbinas
modernas, que giram quando o fluxo de
água atinge as lâminas. As da roda
transformam o trigo em farinha.
A maioria das usinas hidrelétricas funciona da maneira descrita anteriormente. Entretanto, existe
outro tipo de usina hidrelétrica chamada hidrelétrica de armazenamento bombeado. Em uma
usina hidrelétrica convencional,
cional, a água do reservatório passa pela usina, sai e volta para o rio.
Uma usina de armazenamento bombeado tem dois reservatórios:
reservatório superior - como uma usina hidrelétrica convencional, uma barreira cria o
reservatório. A água neste reservatório
rio passa pela usina hidrelétrica para criar eletricidade;
reservatório inferior - a água que sai da usina hidrelétrica vai para um reservatório inferior em
vez de voltar para o rio; Foto cedida pelo U.S. Bureau of
Utilizando uma turbina reversível, a usina pode bombear a água de volta para o reservatório Reclamation
superior. Isto é feito nos horários fora de pico. Em resumo, o segundo reservatório preenche o
reservatório superior. Ao bombear a água de volta para o reservatório superior, a usina tem
mais água para gerar eletricidade durante os horários
horá de pico de consumo.
Os primeiros impactos ambientais acontecem durante a construção das hidrelétricas. Como já foi visto, para que a usina funcione
funcio é necessário
um reservatório. Sua construção acaba afetando consideravelmente a fauna e flora local. De uma hora para outra, a floresta vira lago. Essa
mudança, se não for bem orientada, pode acabar com a flora local. Além do corte das árvores, muitas espécies acabam submersas e,
conseqüentemente,
ntemente, morrem, criando uma espécie de limbo. Essa flora, em alguns casos, chega a atrapalhar o próprio funcionamento das
turbinas no primeiro momento, obrigando a limpezas sistemáticas das mesmas.
Muitas espécies animais acabam fugindo do seu habitat natural durante a inundação. No caso da construção da hidrelétrica de Tucuruí, no
Pará, um exemplo de má administração das questões ambientais na construção, cientistas relatam a fuga em massa de macacos, aves
av e outras
urou a inundação do lago de 2.430 km2. A estimativa é que apenas 1% das espécies sobreviveram em
espécies durante os dois meses que durou
Tucuruí. Obviamente, a mitigação desse problema pode ser feita com o remanejamento antecipado das espécies, mesmo assim, algumasalgu
espécies correm o risco de não se adaptarem ao novo habitat.
Já as espécies aquáticas sofrem um impacto ainda maior. Como a hidrelétrica é composta de uma barragem, o fluxo natural dos peixes
p acabam
sendo interrompido drasticamente. A conseqüência é a proliferação de determinadas espécies
espécies em relação a outras. Há também espécies que
normalmente sobem o leito do rio no sentido contrário da correnteza para depositar suas ovas no período chamado de piracema. Para tentar
amenizar o problema são construídas escadas nas barragens para que o peixes
peixes migratórios possam circular. A concepção de degraus é para
evitar que algumas espécies morram de exaustão ao tentar repetir o seu fluxo natural de migração.
Outro problema é a mudança climática que os lagos podem causar. Afinal, como já foi dito, aonde havia floresta
florest agora há um lago, o que pode
elevar a temperatura ambiente e mudar o ciclo de chuvas.
Gases do efeito estufa – Esta é a parte mais polêmica e ainda inconclusa sobre os impactos ambientais de uma usina hidrelétrica. Durante
suas construções e funcionamento,to, as usinas hidrelétricas emitem gás carbônico (CO2) e metano (CH4), dois dos principais causadores do
aumento prejudicial do efeito estufa. A questão é saber se esse impacto é tão grande quanto das termoelétricas movidas a carvão
carv mineral,
consideradas atualmente,
tualmente, junto com os veículos à gasolina, as grandes vilãs do aquecimento global. Pesquisadores do Instituto Nacional de
Pesquisas na Amazônia (Inpa) constataram que, na usina de Balbina, no Amazonas, as emissões desses gases pode chegar a ser 10 vezes
maior que as das termoelétricas. Este e outros estudos, no entanto, ainda estão limitados a um determinado período de tempo.
Opção pelos pequenos
Como alternativa para os impactos negativos das usinas hidrelétricas, ambientalistas, governo e empresários têm
tê considerado usinas
hidrelétricas de pequeno porte como menos impactantes. Outra saída adotada pelos engenheiros, é na escolha de áreas cujas os
terrenos contribuem para a construção de reservatórios sem grandes mudanças na topografia local.
Energia geotérmica
Histórico
A primeira tentativa de gerar eletricidade de fontes geotérmicas se deu em 1904 em
Larderello na região da Toscana, na Itália. Contudo, esforços para produzir uma
máquina para aproveitar tais fontes foram mal sucedidos pois as máquinas utilizadas
sofreram destruição devido a presença de substâncias químicas contidas no vapor. Já em 1913, uma estação de 250 kW foi produzida
produz com
sucesso e por volta da Segunda Guerra Mundial 100 MW estavam sendo produzidos, mas a usina foi destruída na Guerra.
Por volta de 1970, um campo de gêiseres na Califórnia estava produzindo 500 MW de eletricidade. A exploração desse campo foi dramática,
pois em 1960 somente 12 MW eram produzidos e em 1963 somente 25 MW. México, Japão, Filipinas, Quénia Quénia e Islândia também têm expandido
a produção de eletricidade por meio geotérmico.
Na Nova Zelândia o campo de gases de Wairakei, na Ilha do Norte, foi desenvolvido por volta de 1950. Em 1964, 192 MW estavam sendo
produzidos, mas hoje em dia este campo está acabando.
Portugal conta com uma moderna central geotérmica em funcionamento na Ilha de São Miguel, Açores. Esta central foi construída pela
multinacional israelita Ormat. Isto para além outra mais antiga, e está a ser acabada uma nova na Ilha Terceira, Açores
A .
Vapor seco
Em casos raríssimos pode ser encontrado o que os cientistas chamam de fonte de "vapor seco", em que a pressão é alta o suficientesufici para
movimentar as turbinas da usina com excepcional força,
força, sendo assim uma fonte eficiente na geração de eletricidade. São encontradas fontes de
vapor seco em Larderello, na Itália e em Cerro Prieto, no México.
Vantagens e desvantagens
Energia eólica
A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus
de dos ventos na
mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.
A bolina sob o barco a vela oferece resistência lateral à ação do vento, permitindo um avanço gradual
através do vento.
A energia eólica tem sido
do aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por
velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de
vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para
bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de
canais, sobretudo nos Países Baixos.
Na atualidade utiliza-se
se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em
lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse
movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se
agrupar em parques eólicos,
concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção
produ de energia se torne rentável, mas
podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de
transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trata de
requisitos limitados de energia elétrica.
A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não
se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito
estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro,
fut porque ela
não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada c vez
mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa
a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz
nesses locais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de
poderem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados,
não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas
regiões (que possuam aerogeradores).
Em 2009 a capacidade mundial de geração ão de energia elétrica através da energia eólica foi
de aproximadamente 158 gigawatts (GW),o suficiente para abastecer as necessidades
básicas de dois países como o Brasil(o Brasil gastou em média 70 gigawatts em janeiro de
2010). Para se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo,
em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2008, 59 GW.
O San Gorgonio Pass Wind Farm, em Desert Hot Springs na Califórnia, Estados Unidos.
Elas se parecem um pouco com minas submarinas, mas têm um objetivo bem menos sinistro - os primeiros desses equipamentos geradores de
energia a partir das ondas do mar deverá emergir das profundezas do oceano na costa do Reino Unido em 2008.
A empresa AWS Ocean Energy desenvolveu a bóia submarina que retira energia das ondas
a 50 metros abaixo da superfície. Segundo a empresa, como o equipamento é inteiramente
subaquático, ele não sofre danos causados pelas tempestades como acontece com outros
equipamentos que geram energia a partir das ondas, além de não interferir com a
navegação.
As primeiras cinco bóias de teste serão ancoradas no fundo do mar no próximo ano, na
costa da Escócia. A energia é gerada pela alteração na pressão que asa ondas causam ao
fazer subir e descer a coluna de água no interior das bóias.
Bóias submarinas
As bóias são ocas e cheias de um gás de alta compressão, que permite que a metade
superior da bóia se mova para cima e para baixo. Quando uma onda passa sobre ela, e na
superfície, a água adicional armazenada no topo da bóia aumenta a pressão da água e a
metade superior da bóia é pressionada para baixo.
Quando a onda se vai, a coluna de água é menor, baixando a pressão e fazendo com que a
metade superior suba. É esse balanço de sobe-desce
desce que movimenta o gerador no interior
da bóia.
Segunda a empresa, a energia elétrica para abastecer uma cidade de 55.000 habitantes
precisará de meio quilômetro quadrado de área do fundo do mar, coberta por 100 bóias
submarinas.
Energia maremotriz é o modo de geração de eletricidade através da utilização da energia contida no movimento de massas de água
águ devido às
marés. Dois tipos de energia maremotriz podem ser obtidas: energia cinética das correntes devido às marés e energia potencial pela diferença
de altura entre as marés alta e baixa.
Energia azul
Energia azul é a energia obtida da diferença de concentração de sal entre a água do mar e a do rio com o uso de eletrodiálise reversa (EDR)
(ou osmose) com membranas específicas para cada tipo de íons. O resíduo deste processo, é água salobra.
A tecnologia de EDR foi confirmada em condições laboratoriais. Como em outras tecnologias, o custo da membrana foi um obstáculo.
obstácu Uma
membrana nova e mais barata, baseada em polietileno eletricamente modificado, permitiu seu uso comercial. Com isso a energia azul, é
considerada mais uma das novas energias que no futuro, quando se esgotarem as energias não-renovaveis,
não renovaveis, nos trará energia. Quando um rio
despeja suas águas no oceano, há uma liberação gigantesca de energia. Coloca-se
Coloca se uma membrana entre dois reservatórios, um com água doce
e outro com água do mar. Ela é capaz de reter íons de sal, mas não a água, gerando um fluxo de água em direção à águaág salgada. Aplica-se
uma pressão maior na água salgada, invertendo este processo. A água do mar tem dois tipos diferentes de pequenos componentes: íons do
sódio e íons de cloreto, positivos e negativos. E cada conjunto tem dois tipos de membrana. Um deixa passar apenas o íon positivo e outro
somente o íon negativo. Imagine-sese entre as minhas mãos a água de mar, o íon positivo passa através desta membrana e o íon negativo passa
através desta membrana. Temos um circuito eléctrico, entre a água salgada e a água
água doce, de cada lado das duas membranas.
Biomassa
O principal argumento dos contrários às usinas é que não existe uma forma segura de armazenar os rejeitos da produção energética.
energét Isso
porque depois de utilizado, o urânio ainda tem uma meia vida que pode ser de bilhões de anos. E, o material nuclear é, notadamente, bem
perigoso para a vida humana como é possível ser verificado quando acontecem acidentes em depósitos de sucata como no caso do césio 137
em Goiânia.
Os que defendem m as usinas dizem que, até 2017, países desenvolvidos terão depósitos definitivos. Outro argumento forte contra as usinas
também tem a ver com segurança e remonta o pesadelo do acidente de Chernobyl, quando milhares de pessoas morreram ou ficaram
gravementee doentes após o vazamento durante uma parada de manutenção. Os especialistas não negam que haja perigo, mas os defensores
dizem que os planos de emergência são cada vez mais eficientes e eliminam perigos da dimensão do Chernobyl.
Mas o principal argumentoo dos arautos das usinas tem a ver com o alardeado aquecimento global. As usinas nucleares são praticamente limpas
de qualquer emissão de gás poluente como o CO2 ou o metano. Além do mais, diz esse grupo, o mundo tem um enorme estoque de urânio que
pode serr usado para esses fins. Eles dizem ainda que tal tecnologia é estratégica economicamente, já que ninguém sabe o futuro das outras
o
matrizes energéticas, sejam os recursos hídricos das hidrelétricas ou combustíveis fósseis. Politicamente para muitos países é interessante
conhecer a tecnologia nuclear, mas esse mesmo argumento assusta os inimigos da energia nuclear, já que essa tecnologia pode ser
s usada para
produção de armas atômicas.
Além dessa discussão abrangente, a questão de Angra 3 coloca mais caldo nana polêmica. Os que são contra a usina dizem que ela é obsoleta,
afinal os equipamentos foram adquiridos pela Alemanha nos anos 80 e não teriam mais aquela eficiência, com o agravante que os alemães
teriam desistido de investir nesse tipo de energia, o que poderia causar problemas futuros na manutenção do equipamento. Os defensores
dizem que o equipamento não é obsoleto e que, além do Brasil ter ampliado seu know-how
know how sobre o assunto nos últimos anos, a manutenção
continuará sendo feita tanto na Alemanha quanto
to em outros países com conhecimento sobre a tecnologia.
Principais argumentos prós e contras as usinas nucleares
As usinas nucleares fornecem cerca de 16% da eletricidade do mundo (dados de agosto de 2008). Alguns países dependem mais da energia
nuclear para obter eletricidade que outros. Na França, por exemplo, cerca de 75% da eletricidade é gerada a partir da energia nuclear, de
acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (em inglês). Nos Estados Unidos, a energia nuclear fornece 23% da eletricidade total,
mas alguns Estados obtêm mais energia de usinas nucleares que outros. No Brasil, menos de 3% da energia gerada tem origem das usinas
nucleares de Angra dos Reis. Há mais de 400 usinas de energia nuclear ao redor do mundo, sendo mais de 100 nos EUA.(Fonte: WNA, em
inglês)
Urânio
O urânio é um elemento bastante comum na Terra, incorporado ao planeta durante sua formação. O
urânio é formado originalmente nas estrelas. Estrelas antigas explodiram, e a poeira dessas estrelas Energia mais cara
despedaçadas se agregou para formar nosso planeta. O urânio-238
urânio (U-238) tem uma meia-vida Pela primeira vez na história, os
extremamente longa (4,5 bilhões de anos), e portanto ainda está presente em quantidades bem custos dos sistemas solares
grandes. O U-238238 compõe 99% do urânio no planeta. O U-235U compõe cerca de 0,7% do urânio fotovoltaicos caíram a um ponto no
remanescente encontrado naturalmente; o U-234,234, ainda mais raro, é formado pelo decaimento do U- U qual são menores do que projetos
238. O urânio-238 passa por muitosos estágios, ou decaimento alfa e beta, para formar um isótopo (em de novas usinas nucleares.
inglês) estável de chumbo, e o U-234
234 é um elo nessa corrente.
O urânio-235
235 tem uma propriedade interessante que o torna útil tanto para produção de energia nuclear quanto para a produção de d uma
bomba nuclear. O U-235235 decai naturalmente, assim como o U-238,
U por radiação alfa, e também sofre fissão espontânea por um pequeno
percentual do tempo. Contudo, o U-235
235 é um dos poucos materiais que podem sofrer fissão induzida. Se um nêutron livre atravessar
at um núcleo
de U-235,
235, o núcleo absorverá o nêutron sem hesitação, se tornará instável e se dividirá imediatamente. Leia Como funciona a radiação
radiaç nuclear
para obter os detalhes completos.
Fissão nuclear
Um núcleo de urânio-235 com um nêutron n se aproximando a partir do topo. Assim que o núcleo captura o nêutron, ele se divide em 2
átomos mais leves e arremessa 2 ou 3 nêutrons novos (o número de nêutrons ejetados depende de como o átomo de U-235 U se divide). Os 2
novos átomos então emitem radiação ção gama conforme se ajustam em seus novos estados. Há 3 coisas sobre esse processo de fissão induzida
que o tornam especialmente interessante:
a probabilidade de um átomo de U-235 235 capturar um nêutron de passagem é muito alta. Em um reator funcionando adequadamente
ade (conhecido
como estado crítico), um nêutron ejetado de cada fissão ocasiona outra fissão; o processo de captura do nêutron e divisão acontece muito
rapidamente, na casa dos de picossegundos (1x10-12 segundos); uma inacreditável quantidade de energia ergia é liberada, na forma de calor e
radiação gama, quando um único átomo se divide. Os dois átomos que resultam da fissão posteriormente liberam radiação beta e radiação
gama de si mesmos. A energia liberada por uma única fissão resulta do fato de que os produtos da fissão e os nêutrons, juntos, pesam menos
235. A diferença no peso é convertida diretamente em energia na taxa regulada pela equação E = mc2.
que o átomo original de U-235.
Algo na ordem de 200MeV (milhões de elétron-volts)volts) é liberado pelo decaimento
decaime de um átomo de U-235235 (se você quiser converter isso em algo
útil, considere que 1 eV é igual a 1,602 x 10-12 ergs;1 x 107 ergs equivalem a 1 joule; 1 joule é igual a 1 watt-segundo,
watt e 1 BTU é igual a 1.055
joules). Isso pode não parecer muito, mas há muitosuitos átomos de urânio em meio quilo de urânio. Tantos, na verdade, que meio quilo de urânio
altamente enriquecido como o usado para fornecer energia a um submarino nuclear ou porta-aviões
porta aviões nuclear equivale a aproximadamente 3,8
milhões de litros de gasolina.a. Considerando que meio quilo de urânio ocupa menos espaço que uma bola de beisebol, e que 3,4 milhões de
litros de gasolina encheriam um cubo de 15 m de cada lado (15 m é a altura de um edifício de 5 andares), você pode ter uma idéia id da
quantidade de energia
rgia disponível em um pequeno volume de U-235.
U
Para que essas propriedades do U-235 235 funcionem, uma amostra de urânio deve ser enriquecida de modo que contenha de 2% a 3% ou mais
de urânio-235.
235. O enriquecimento de 3% é suficiente para o uso em um reator nuclear
nuclear civil usado para geração de energia. O urânio destinado
a armas é composto de 90% ou mais de U-235.
Dentro de uma usina de energia nuclear Para construir um reator nuclear você precisa de um punhado de urânio levemente enriquecido.
Normalmente, o urânio
ânio é formado em péletes (que tem a forma de uma pílula) com aproximadamente o mesmo diâmetro de uma moeda de 10
centavos e mais ou menos 2,5 cm de espessura. Os péletes são dispostos em hastes longas agrupadas em feixes. Os feixes são normalmenteno
submersosos em água dentro de um recipiente de pressão. A água atua como refrigerante. Para que o reator funcione, o feixe, submerso em e
água, deve ser levemente supercrítico. Isso significa que se deixado sozinho o urânio eventualmente superaqueceria e derreteria.
derreter
Para evitar isso, as hastes de controle feitas de material que absorve nêutrons são inseridas no feixe usando um mecanismo que qu pode elevar ou
abaixar as hastes de controle. Elevar ou abaixar as hastes de controle permite que os operadores controlem o índice
índi de reação nuclear. Quando
um operador quer que o núcleo de urânio produza mais calor, as hastes são elevadas para fora do feixe de urânio. Para criar menos m calor, as
hastes são abaixadas dentro do feixe de urânio. As hastes podem ser abaixadas completamente
completamente no interior do feixe de urânio para desligar o
reator no caso de um acidente ou para trocar o combustível.
O feixe de urânio atua como uma fonte de calor de altíssima energia. Ele aquece a água, que se transforma em vapor, acionando uma turbina a
vapor,
apor, a qual faz girar um gerador para produzir energia. Em alguns reatores, o vapor do reator atravessa um trocador de calor secundário e
intermediário para converter a água de outro circuito em vapor, que aciona a turbina. A vantagem desse desenho é que a água/vapor
radioativo nunca entra em contato com a turbina. Também, em alguns reatores, o fluido de resfriamento em contato com o núcleo do reator é
um gás (dióxido de carbono) ou metal líquido (sódio, potássio); esses tipos de reatores permitem que o núcleo
nú seja operado a temperaturas
mais altas.
Subcriticalidade, criticalidade e supercriticalidade Quando um átomo de U-235 235 se divide, desprende 2 ou 3 nêutrons (dependendo do
modo como o átomo se divide). Se não houver outros átomos
át de U-235
235 na área, então esses nêutrons livres voam para o espaço como raios de
nêutrons. Se o átomo U-235235 é parte de uma massa de urânio - então há outros átomos de U-235 235 próximos - então acontece uma destas 3
coisas:
se, na média, exatamente um dos nêutrons livres de cada fissão atingir outro núcleo de U-235
U 235 e fizer com que se divida, então a massa de
urânio é considerada crítica. A massa existirá em uma temperatura estável. Um reator nuclear deve ser mantido em estado crítico; crítico
se, em média, menos de e um dos nêutrons livres atingir outro átomo de U-235,
U 235, então a massa é subcrítica. Eventualmente, a fissão induzida
terminará na massa;
se, em média, mais de um dos nêutrons livres atingir outro átomo de U-235,
U 235, então a massa é supercrítica. Ele se aquecerá.
aquecer
Para uma bomba nuclear,, o projetista da bomba quer que a massa de urânio seja muito supercrítica, de modo que todos os átomos de U- U
235 na massa se dividam em um microssegundo. Em um reator nuclear, o núcleo do reator precisa ser levemente supercrítico, de modo que os
operadores da usina possam elevar e abaixar a temperatura do reator. As hastes de controle dão aos operadores um modo de absorver abso
nêutrons livres de forma que o reator possa ser mantido em um nível crítico.
A quantidade de urânio-235 na massa ssa (o nível de enriquecimento) e o formato da massa controlam a criticalidade da amostra. Você pode
imaginar que se a forma da massa for uma folha muito fina, a maioria dos nêutrons livres voará para o espaço em vez de atingir
atingi outros átomos
de U-235. Uma esfera é o formato ótimo. A quantidade de urânio-235
urânio 235 que se deve juntar em uma esfera para obter uma reação crítica é de
cerca de 900 gramas. A quantidade portanto é mencionada como massa crítica. Para o plutônio-239,
plutônio 239, a massa crítica é de cerca de 283 gramas.
gram
O que pode sair errado Usinas de energia nuclear bem construídas têm uma importante vantagem no que se refere à geração de energia en
elétrica - são extremamente limpas. Comparadas com uma usina de energia a carvão, as usinas de energia nuclear são um sonho so que se torna
realidade de um ponto de vista ambiental. Uma usina de energia a carvão na verdade libera mais radioatividade na atmosfera que qu uma usina
de energia nuclear funcionando adequadamente. As usinas a carvão também liberam toneladas de carbono, enxofre e outros elementos para a
atmosfera .
Infelizmente, há problemas significativos com usinas de energia nuclear: extrair e purificar urânio não tem sido, historicamente,
historicam um processo
muito limpo; usinas de energia nuclear funcionando inadequadamente
inadequadamente podem criar grandes problemas. O desastre de Chernobyl é um bom
exemplo. Chernobyl foi inadequadamente projetada e impropriamente operada, mas mostra dramaticamente o cenário do pior caso. Chernobyl
espalhou toneladas de poeira radioativa na atmosfera; o combustível gasto nas usinas de energia nuclear é tóxico por séculos e, ainda, não há
instalação de armazenamento permanente e segura para ele; o transporte de combustível nuclear para e das usinas apresenta algum al risco,
embora até hoje, o registro de segurança
egurança nos Estados Unidos tenha sido bom.
Esses problemas suprimiram grandemente a criação de novas usinas de energia nuclear nos Estados Unidos. A sociedade parece ter te decidido
que os riscos sobrepujam as recompensas.