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TRABALHO, ENERGIA

E POTÊNCIA

Vamos imaginar que temos um livro, em cima de uma mesa, em


repouso em relação ao solo. Para que o livro comece a se deslocar Resolução:
em relação ao solo, deve sofrer a ação de uma força externa. Como a a) A variação de energia cinética corresponde ao trabalho da
velocidade de corpo varia com a ação de uma força externa, dizemos força resultante. Como a única força que atua no corpo é a
que esse corpo está sofrendo uma variação de energia. Podemos força peso, podemos dizer que:
imaginar também um carro em movimento. É a força gerada pelo  
motor que faz a velocidade do carro aumentar, aumentando, W=∆Ec =P ⋅ H ⋅ cos0° =20.5 =100J
consequentemente, a sua energia. Quando os freios são acionados,
o atrito entre o pneu e o asfalto faz a velocidade diminuir, ou seja, a 
energia do carro começa a diminuir. 
()
Note que o ângulo entre os vetores peso P e deslocamento
Quando um agente externo realiza uma força sobre um sistema ()
H vale zero.
fazendo com que a velocidade do sistema sofra variações, dizemos que P H
esse agente externo está realizando um trabalho (W) sobre o sistema.
Essa variação de velocidade pode ser traduzida como variação de
m 2
energia (cinética) do sistema. A energia total de um corpo chama-se
energia mecânica (E), que é a soma de duas outras energias: energia
b) ∆Ec=
2
( v − v02 )= 22 v2 ∴ v2= 100 ∴ v= 10m / s
potencial (Ep) e energia cinética (Ec):

E = Ep + Ec e ∆Ec = Wr
Exercício Resolvido
Ou seja, a energia cinética muda quando há um trabalho sendo
02. Um bloco de pedra, de 40 kg, desce um plano inclinado a
realizado pelo sistema (W > 0) ou sobre o sistema (W < 0). Supondo
partir do repouso, deslizando sobre rolos de madeira, sem atrito.
que haja n forças atuando em um corpo, se a velocidade aumentar,
o trabalho resultante (Wr) é positivo, se diminuir, é negativo. Essa
equivalência entre trabalho e energia cinética é chamada de teorema
trabalho-energia.
Energia Cinética de um corpo de massa m:

mv 2
Ec =
2 30°
Então:
    Sabendo-se que o plano inclinado mede 12 m, calcule o trabalho
m 2
∆Ec =
2
( v − v02 ) = m2 2a ⋅ ∆S = F ⋅ ∆S resultante das forças que atuam no bloco.

Lembrando-se de produto escalar, temos que: Resolução:


  As forças que atuam no bloco são peso e normal. Como a normal é
∆Ec = W = F ∆S cosθ perpendicular ao vetor deslocamento, ela não irá realizar trabalho
(a normal não altera o módulo da velocidade do bloco). Então,
Todo produto escalar gera um escalar em que θ é o ângulo entre a força responsável pela variação da velocidade é a força peso.
 
()
os vetores força F e deslocamento ∆S . ( ) Temos que:

Ou seja, trabalho é uma grandeza escalar.   1


Wr = WP = P ⋅ ∆S ⋅ cos60° = 400 ⋅ 12 ⋅ = 2400J
2
Atenção
A unidade de energia do S.I. é J (Joule). E, se o bloco fosse abandonado na altura do plano inclinado
(H = 12/sen30° = 6 m), qual seria o trabalho resultante?
Nesse caso, a única força atuante é o peso. Então:
Exercício Resolvido
 
Wr = WP = P ⋅ H = 400 ⋅ 6 = 2400J
01. Uma bolinha de 2 kg é abandonada a uma altura de 5 m.
Desprezando a resistência do ar, responda as perguntas abaixo:
a) Qual é a variação de energia cinética da bolinha do instante O que podemos concluir com isso? Algo notável! Não importa
inicial até o momento em que toca no solo? a trajetória do corpo, a variação da sua energia cinética e,
consequentemente, o trabalho resultante só dependem do
b) Qual é a velocidade final da bolinha?
desnível (altura) entre as suas posições inicial e final:

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C A B Usando Torricelli:
∆Ep = mgh = 80 ⋅10−3 ⋅ 10 ⋅ 5 = 4J

Com isso, conseguimos descobrir a sua velocidade inicial:


mv 02 8
h h =4 ∴ v 02 = ∴ v 0 =10m / s
2 80 ⋅ 10−3

ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA


WA = WB = WC Quando um corpo está atado a uma mola/elástico, pode sofrer
uma diferença de energia potencial elástica. Vamos imaginar um
O trabalho resultante nas três trajetórias é o mesmo. objeto preso a uma mola encolhida, em uma superfície horizontal.
Esses sistemas sem atuação de forças dissipativas (atrito, resistência Ao soltar a mola, ela começará a se esticar, tendendo a voltar para a
do ar) são chamados de sistema conservativos. A energia mecânica posição de equilíbrio. Durante esse movimento oscilatório, o objeto
do corpo é constante durante a trajetória. Conforme o corpo sofre variações de velocidade, ou seja, a sua energia cinética muda
ganha velocidade (energia cinética), perde energia potencial. o tempo todo. Quando a energia cinética muda, há realização de
E = EC + EP = constante trabalho. A força que faz a velocidade mudar é a força elástica (Fel ) :

WFel = ∆Ec
O problema é que, como a força elástica depende da deformação
ENERGIA POTENCIAL DE da mola, durante o movimento oscilatório, a força elástica muda a cada
UM CORPO DE MASSA M instante de tempo. Como fazer para medir o trabalho da força elástica?
Estudaremos três tipos de energias potencias: gravitacional, Sabemos que, quando
 a mola estica sofrendo uma deformação x,
elástica e elétrica. Quando estiver falando de um corpo de massa m a força elástica vale F = –kx . Se a mola for esticada para a direita, a
sofrendo um desnível h, sofrerá uma variação de energia potencial força elástica apontará para esquerda (basta soltá-la que veremos para
gravitacional. onde a mola começará a se mover). Façamos um gráfico F x x:
Vamos pegar o exemplo da situação anterior, dos corpos A, B e C
caindo de uma altura h. A velocidade inicial dos corpos era zero. Então,
inicialmente, suas energias mecânicas valiam:

E0 = Ep 0 + Ec 0 = Ep 0

Como é um sistema conservativo, a energia total se conserva,


ou seja:

mv 2 mv 2
E= + Ep = E0 ∴ Ep0 − Ep =
2 2

A energia potencial não tem um valor fixo. Não podemos calcular


a energia potencial de um ponto, mas podemos medir a variação de
energia potencial entre dois pontos. O que se faz nos exercícios é
escolher um ponto para a energia potencial ser zero, e aí, achar a
energia em outro ponto qualquer. Mas, de fato, o que calculamos é
a sua variação. A cada infinitésimo de deslocamento da mola, temos uma força
elástica. Quanto melhor esse deslocamento, mais precisa será a força
mv 2   elástica instantânea. Somando todos os infinitésimos de trabalho
Ep0 − Ep = =∆Ec =W =⋅
P H=mgh
2 teremos:
 
W= ∫ xx0 F ⋅ dx
Exercício Resolvido
Para forças constantes:
03. Uma bolinha de massa 80 g é arremessada do solo e alcança
 
uma altura de 5 m, em relação ao solo. Qual foi a sua variação de W = F ⋅ ∆x
energia potencial gravitacional?
No caso de forças que dependem de x (F = F(x)), teríamos que
Resolução: resolver a integral acima. Mas, conforme já discutimos em cinemática,
basta calcularmos a área do gráfico F × x. A área nada mais é do que
Como a energia mecânica é constante: a própria integral. Então, pelo gráfico, temos que:
mv 2 mv 02 mv 02
∆Ec = −∆Ep ∴ − = −∆Ep ∴ = ∆Ep −kx 2
2 2 2 WFel =
2

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Em que x é a deformação da mola (seu deslocamento). POTÊNCIA


Usando o Teorema Trabalho-Energia: A grandeza potência (P) de um elemento (motor, por exemplo)
W = ∆Ec mede o módulo da variação de sua energia a cada intervalo de tempo.

∆E
E, como estamos em um sistema conservativo: P=
∆t
∆Ec = −∆Ep
Unidade de potência do S.I. : W (Watts).
Temos que a variação de energia potencial elástica, quando um Vamos estudar três tipos de potências: mecânica, térmica e elétrica.
elástico é deformado de x, vale:

kx 2 POTÊNCIA MECÂNICA
∆Ep =
2 É a potência exercida por uma força motriz ou por uma força
dissipativa em um corpo de massa m.
Exercício Resolvido
∆E W
=
P =
04. Um bloco de massa m parte do repouso a uma altura h0 em ∆t ∆t
relação ao solo. Ao final do movimento, irá colidir com uma mola
de constante elástica k. Qual será a máxima deformação sofrida
pela mola? Exercício Resolvido

va = 0 05. Um guindaste faz com que um corpo de massa 1,0 tonelada


B suba uma altura de 2,4 m em 2 minutos, com velocidade constante.
Qual é a potência do motor (ideal) do guindaste?
término
h
Resolução:
Como o corpo sobe com velocidade constante, podemos inferir
que o módulo do vetor peso é igual ao da força que o motor faz
nível de referência para levantá-lo (podemos pensar que há um cabo puxando-o,
sendo assim, a tração seria a força motriz).
 
WT = T ⋅ ∆S= 2,4 ⋅ 104 J
Resolução:
Como é um sistema conservativo, a energia mecânica se conserva, Então, a potência do motor será:
ou seja, conforme o bloco vai caindo, como a sua energia cinética W 2,4 ⋅ 104
vai aumentando, podemos inferir que sofre uma queda de energia =
P = = 200W
∆t 120
potencial gravitacional. Como o bloco é parado pela mola, toda
a sua energia cinética é reduzida a zero, indicando que o sistema
massa-mola vai ganhando energia potencial elástica. Logo: Repare que colocamos o intervalo de tempo em segundos (S.I.).
2
kx 2mgh0 Observação
= mgh0 ∴=
x
2 k
Para deslocamentos com velocidade constante, podemos ver que:
 
W F ⋅ ∆S  
P= = = F⋅V
∆t ∆t
SISTEMAS NÃO CONSERVATIVOS
Um homem descendo de paraquedas, e um carro que freia
são exemplos de sistemas que a energia mecânica diminui com o Perceba que potência também é uma grandeza escalar.
tempo, ou seja, há dissipação de energia. A força que o vento faz
no paraquedas faz com que a velocidade de queda seja praticamente POTÊNCIA TÉRMICA
constante durante um certo período, ou seja, o homem perde energia É o calor liberado para um sistema em um intervalo de tempo.
potencial (está caindo), mas a cinética fica constante, portanto sofre
perda de energia mecânica. No caso do carro, a força de atrito dissipa
∆E Q
energia cinética do sistema. =
P =
∆t ∆t
No 1° caso, então, o trabalho do peso é igual, em módulo, ao
trabalho da força do vento. Como não há variação de energia cinética,
o trabalho total é nulo. Então: A unidade do S.I. continua sendo W, que equivale a J/s. Porém,
nesse tipo de assunto, é comum a unidade cal/s ou Kcal/s. Lembrando
WP + WVento =
0 que 1 cal ≈ 4,18 J.

Já no 2° caso, o trabalho da força de atrito é igual a variação de Exercício Resolvido


energia cinética do carro:
06. Um micro-ondas, cuja potência vale 800 W, é usado para
mv 02 mv 02 aquecer 200 ml de água de 20 °C até 100 °C. Considerando
Wfat =∆Ec =0− =−
2 2 que o sistema está no nível do mar, qual é o intervalo de tempo
necessário para que a água sofra essa variação de temperatura?

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A quantidade de carga q que passa em um fio em um intervalo de


Resolução: tempo chama-se corrente elétrica (i):
Q mc∆T 200 ⋅ 4 ⋅ 80 q
=
P = ∴ 800
= ∴ ∆=
t 80s i=
∆t ∆t ∆t ∆t , poderíamos, sendo mais rigorosos, falar em variação de
Usamos 1 cal = 4 J e que o calor específico da água vale 1 cal/g°C, q
carga, aí i 
ou seja, 4 J/g°C. E sua densidade, 1 g/cm3. t
Então:
P=i·U
Leitura Extra
Ou seja, a potência elétrica de um elemento de um circuito só
ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA depende da corrente que passa neste elemento e da d.d.p. à que o
Uma partícula eletrizada, livre de atuação de quaisquer outras elemento está submetido.
forças, sofre variação de energia cinética quando submetida a uma Vamos discutir esse assunto com maior clareza em Circuitos
região de atuação de um campo elétrico (E). Qual força realiza elétricos.
trabalho sobre a partícula? Ao entrar em uma região com campo
elétrico, uma partícula carregada eletricamente sofre uma força
chamada de força elétrica (FE). Podemos dizer que:
  Exercício Resolvido
FE= q ⋅ E
08. Quando uma corrente elétrica passa por um resistor (R) parte
Sabemos também que: de sua potência elétrica vira térmica. Isso se chama Efeito Joule.
Suponha que um chuveiro elétrico sob d.d.p. de 220 V faz com
WFE = ∆Ec que a água que estava na caixa d’água a 25 °C fique a 35 °C.
Isso acontece porque, quando a água passa pela resistência elétrica
Para haver campo elétrico, a região deve estar submetida a dentro do chuveiro, ela aquece rapidamente a água. Sabendo-
uma diferença de potencial (U). Quando temos um campo elétrico se que a vazão do chuveiro é de 3 litros por minuto, qual será a
uniforme E em um local, quanto maior a distância entre dois potência do chuveiro?
pontos, maior será a d.d.p., ou seja:
Resolução:
 
E ⋅ dAB = UAB A potência elétrica absorvida pelo resistor vira integralmente
térmica, nesse exemplo (o que, na prática, é impossível). Então:

Combinando as três equações, teremos: mc∆T


= PTÉRMICA ∴=
PELÉTRICA U⋅i
    ∆t
WFE =⋅
FE dAB =⋅ qE dAB ∴ WFE =qUAB =
∆EC
Vazão (z), como a questão informa, é a variação de volume de
A variação de velocidade da partícula só depende das suas certo líquido por unidade de tempo:
posições finais e iniciais, e não da trajetória.
∆V
z=
∆t

Exercício Resolvido
Como a densidade (ρ) de um líquido é a relação entre a sua massa
07. Um elétron sofre um d.d.p. de 100 V. Sabendo-se que partiu e o seu volume:
praticamente do repouso, qual será a sua velocidade final?
∆V = ∆m / ρ
Resolução:
Então:
m
qUAB =∆Ec ∴ qUAB = v 2 ∆m / ρ
2 z=
∆t
9,1. 10−31 2
1,6 ⋅ 10−=
19
⋅ 100 = v ∴ v2
2 Nesse caso, dizer que 3 l de água passam por minuto significa dizer
= 0,35 ⋅ 1014 ∴ v= 5,9 ⋅ 106 m / s que 3 kg de água passam por minuto no chuveiro, ou seja:

∆m m 3 ⋅ 103
= = = 50g / s
∆t ∆t 60
POTÊNCIA ELÉTRICA
Em que a variação de massa que passa pelo chuveiro é equivalente
É a energia elétrica gerada/consumida por um ou mais elemento(s) à massa m aquecida pelo mesmo. Agora (usando 1 cal = 4J):
de um circuito em um intervalo de tempo. Também podemos nos
referir a potência elétrica quando uma partícula sofre uma d.d.p., mc ∆t
=
P ∴ 50 ⋅ 4 ⋅ =
10 2000W ou 2kW
mudando a sua energia cinética. Sendo assim, o trabalho da força ∆t
elétrica por intervalo de tempo também é potência elétrica. Nos
circuitos, os elétrons se locomovem, sofrendo uma d.d.p. De fato, as
duas definições são equivalentes.

∆E W qU
=
P = =
∆t ∆t ∆t

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03. (EEAR) Um motoqueiro desce uma ladeira com velocidade


OBSERVAÇÃO: constante de 90 km/h. Nestas condições, utilizando apenas os dados
Perceba que, diminuindo a vazão do chuveiro a variação de fornecidos, é possível afirmar com relação à energia mecânica do
temperatura da água é maior, já que a sua potência é constante. motoqueiro, que ao longo da descida
Conclusão, para tomar banho quente em chuveiro elétrico, a) a energia cinética é maior que a potencial.
devemos fechar um pouco a torneira. Pouca vazão, água quente.
b) sua energia cinética permanece constante.
Para acharmos a corrente que passa no circuito do chuveiro: c) sua energia potencial permanece constante.
P = U ⋅ i ∴ 2000 = 220 ⋅ i ∴ i ~ 9,1A d) sua energia potencial gravitacional aumenta.

04. (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta um conceito físico.


a) Energia potencial é aquela resultante do movimento.
RENDIMENTO b) Um veículo em alta velocidade possui energia cinética.
Nenhum motor tem 100% de rendimento (η), ou seja, a potência
c) Em um átomo, o número de elétrons é sempre igual ao número
útil será sempre menor que a potência nominal ou total. O rendimento
de prótons.
é a relação entre a potência útil e a nominal.
d) Todos os corpos são compostos de átomos, e estes são um
P aglomerado de uma ou mais moléculas.
η= U
PT
05. (EAM) Sabendo que a aceleração da gravidade local é de 10 m/s²,
qual é o valor da energia potencial gravitacional que uma pessoa de
Exercício Resolvido massa 80 kg adquire, ao subir do solo até uma altura de 20 m?

09. Vamos voltar ao nosso guindaste que levantou 1 tonelada a a) 1.600 Joules c) 10.000 Joules e) 16.000 Joules
2,4 m de altura em 2 minutos. Se o motor tivesse um rendimento b) 8.000 Joules d) 15.000 Joules
de 25%, qual seria a sua potência nominal?
06. (EAM) Um projétil de 0, 02 kg foi disparado de uma arma de
Resolução: fogo, saindo com uma velocidade de 400 m/s. Qual é, em joules (J),
a energia mecânica desse projétil, em relação à arma, no momento
Achamos que a potência útil foi de 200 W. Então, a sua potência do disparo?
nominal vale 800 W. Apenas 1/4 é aproveitado:
a) 1200 J c) 2400 J e) 4800 J
PU 200 b) 1600 J d) 3600 J
η= ∴ 0,25= ∴ P= 800 W
PT P
07. (EEAR) Um garoto com um estilingue tenta acertar um alvo a
alguns metros de distância.
(1) Primeiramente ele segura o estilingue com a pedra a ser
arremessada, esticando o elástico propulsor.
EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
(2) Em seguida ele solta o elástico com a pedra.
(3) A pedra voa, subindo a grande altura.
(4) Na queda a pedra acerta o alvo com grande violência.
Assinale os trechos do texto correspondentes às análises físicas das
01. (EEAR) Um disco de massa igual a 2,0 kg está em movimento energias, colocando a numeração correspondente.
retilíneo sobre uma superfície horizontal com velocidade igual ( ) Conversão da energia potencial elástica em energia cinética.
a 8,0 m/s, quando sua velocidade gradativamente reduz para
4,0 m/s. Determine o trabalho, em J, realizado pela força resistente ( ) Energia cinética se convertendo em energia potencial gravitacional.
nesta situação. ( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em energia cinética.
a) – 48. b) – 60. c) + 60. d) + 100. ( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial elástica.
A sequência que preenche corretamente os parênteses é:
02. (EEAR) Um bloco encontra-se em movimento retilíneo uniforme a) 1 – 2 – 3 – 4 c) 3–4–1–2
até que ao atingir a posição 2 m passa a estar sob a ação de uma
única força, também na direção horizontal. Finalmente, na posição 12 b) 2 – 3 – 4 – 1 d) 4 – 1 – 2 – 3
m esse bloco atinge o repouso. O módulo, em newtons, e o sentido
dessa força são 08. (EEAR) Na Idade Média, os exércitos utilizavam catapultas
chamadas “trabucos”. Esses dispositivos eram capazes de lançar
Considere que:
projéteis de 2 toneladas e com uma energia cinética inicial igual
1. o trabalho realizado por essa força seja igual a –100 J. a 4000 J.
2. o referencial adotado seja positivo a direita. A intensidade da velocidade inicial de lançamento, em m/s, vale
a) 1. b) 2. c) √2. d) 2√2.

09. (EEAR) Dois corpos, A e B, deslocam-se em uma trajetória retilínea,


a) 20 para esquerda. da posição 0 até 20 metros, submetidos cada um a uma única força,
b) 10 para esquerda. FA  e FB, respectivamente. As duas forças estão relacionadas à posição
c) 20 para direita. conforme o mesmo gráfico a seguir. A massa do corpo A é igual a
2 vezes a massa do corpo B. Pode-se afirmar, corretamente, que da
d) 10 para direita. posição 0 até 20 metros
Observação: considere o referencial inercial.

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04. (EEAR) Uma mola está acoplada a um bloco. A mola, sem forças
aplicadas sobre ela, possui um comprimento igual a 2 m (situação 1).
Após ser comprimida, o sistema mola-bloco se mantém nessa posição
devido a uma trava (T) (situação 2).
Conforme o desenho, após tirar a trava (situação 3), qual a variação
de energia cinética, em joules, que o bloco estaria sujeito, devido à
mola, durante o deslocamento do seu centro de gravidade do ponto
a) a aceleração do corpo A é maior que a do corpo B. A até o ponto B?
b) a aceleração do corpo B é maior que a do corpo A. Considere:
c) o trabalho realizado pela força sobre o corpo A é maior que o 1. superfície (S) sem atrito;
realizado sobre o corpo B. 2. resistência do ar desprezível; e
d) o trabalho realizado pela força sobre o corpo B é maior que o 3. a mola obedece a Lei de Hooke, conforme o gráfico força elástica
realizado pelo corpo A. da mola (F) em função da deformação (x) da mola, a seguir.

10. (EEAR) O motor de um guindaste em funcionamento, consome


1,0 kW para realizar um trabalho de 104 J, na elevação de um bloco
de concreto durante 20 s. O rendimento deste motor é de
a) 5%. b) 10%. c) 20%. d) 50%.

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
01. (EEAR) Em uma montanha russa, o carrinho é elevado até uma
altura de 54,32 metros e solto em seguida. Cada carrinho tem 345 kg
a) 5 b) 12 c) 25 d) 50
de massa e suporta até 4 pessoas de 123 kg cada. Suponha que
o sistema seja conservativo, despreze todos os atritos envolvidos e
assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo, em 05. (EAM) Analise a figura a seguir.
relação à velocidade do carrinho na montanha russa. A velocidade
máxima alcançada ...
a) independe do valor da aceleração da gravidade local.
b) é maior quando o carrinho está com carga máxima.
c) é maior quando o carrinho está vazio.
d) independe da carga do carrinho. A figura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal
num bloco, apoiado numa superfície sem atrito, de intensidade igual
02. (EEAR) Uma bola de massa m e de dimensões desprezíveis é a 100 N, para arrastar um caixote da posição inicial de 10 m até a
abandonada e desliza a partir da posição O em uma rampa sem atrito, distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F
conforme a figura. Considerando o sistema conservativo, certamente, durante esse deslocamento?
a bola irá atingir até o ponto _____ . a) 5000 J b) 4000 J c) 3000 J d) 2000 J e) 1000 J

06. (EM) Um motorista, dirigindo um carro sem capota, dispara um


revólver apontado para cima na direção vertical. Considerando o vetor
velocidade do carro constante, para que o projétil atinja o próprio
motorista é necessário que,
a) a velocidade do carro seja muito menor quando comparada à
velocidade inicial do projétil.
b) a velocidade inicial do projétil seja maior que a velocidade do som
no ar.
a) A. b) B. c) C. d) D. c) a energia mecânica do projétil seja constante ao longo de
toda trajetória.
03. (EEAR) Durante um experimento foi elaborado um gráfico da
d) a energia potencial do projétil atinja um valor máximo igual à
intensidade da força horizontal resultante (F) aplicada sobre um bloco
energia cinética do carro.
que se desloca (d) sobre um plano horizontal, conforme é mostrado
na figura a seguir. Determine o trabalho, em joules, realizado pela e) a energia potencial do projétil atinja um valor máximo igual à
força resultante durante todo o deslocamento. metade da energia cinética do carro.

a) 300 07. (EAM) Em regiões mais frias do Brasil e fundamental a utilização


b) 450 de chuveiros elétricos para aquecimento da água do banho diário.
Cada banho possui um certo consumo de energia. Quanto de energia
c) 600 se gasta em um banho de 10 min (1/6 de hora) em um chuveiro
d) 900 elétrico cuja potência e 3,0 kW, em kWh?
a) 0,5 kWh c) 5,0 kWh e) 30000 kWh
b) 3,0 kWh d) 3000 kWh

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08. (ESPCEX) Um bloco, puxado por meio de uma corda inextensível


e de massa desprezível, desliza sobre uma superfície horizontal com
atrito, descrevendo um movimento retilíneo e uniforme. A corda faz
um ângulo de 53° com a horizontal e a tração que ela transmite ao
bloco é de 80 N. Se o bloco sofrer um deslocamento de 20 m ao longo
da superfície, o trabalho realizado pela tração no bloco será de:
(Dados: sen 53° = 0,8 e cos 53° = 0,6)
a) 480 J d) 1280 J
b) 640 J e) 1600 J
c) 960 J

09. (ESPCEX) Um motor tem uma potência total igual a 1.500 W e


eleva de 15 m um volume de 9 ⋅ 104 L de água de um poço artesiano
durante 5 horas de funcionamento. O rendimento do motor, nessa Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento
uma partícula, o módulo da força de tração na corda no ponto mais
operação, é de:
baixo da trajetória é
Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e a
Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s².
densidade da água igual a 1 kg/L.
a) 500 N c) 700 N e) 900 N
a) 30% c) 60% e) 80%
b) 600 N d) 800 N
b) 50% d) 70%

14. (AFA) Um sistema mecânico conservativo, em que a massa da


10. (ESPCEX) Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto
partícula móvel vale 1,2 kg, tem sua energia potencial dada pelo gráfico:
de uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua
velocidade é de 1 m/s. Desprezando todos os atritos e considerando
a aceleração da gravidade igual a 10 m/s², podemos afirmar que o
carrinho partiu de uma altura de
a) 10,05 m c) 15,04 m e) 21,02 m
b) 12,08 m d) 20,04 m

11. (ESPCEX) Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo


gravitacional da Terra e não há nenhuma força dissipativa atuando. A velocidade da partícula em x = 2m vale 10 m/s. As velocidades da
Em determinado ponto, ele possui uma energia potencial, em relação partícula em x = 0, x = 5 m e x = 7 m, valem, respectivamente, em m/s:
ao solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo,
ao atingir o solo, é de: a) 5 3;10;8 3 c) 10 3;20;10 6
a) 5 m/s c) 3 m/s e) 1 m/s
b) 10 3;20;10 2 d) 5 3;5;10 3
b) 4 m/s d) 2 m/s

15. (AFA) Um corpo de massa m se movimenta num campo de forças


12. (AFA) Uma partícula está sob efeito de uma força conforme o
conservativas e sua energia potencial (EP) varia com o tempo de
gráfico abaixo:
acordo com o gráfico abaixo.

O trabalho, em joules, realizado pela força no intervalo x = 0 a x = 10


é de
a) 7. c) 4.
b) 10. d) 23.

13. (ESPCEX) Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar O gráfico que MELHOR representa a variação da energia mecânica
um equipamento de peso 500 N para outro operário na margem B. (Em) do corpo com o tempo (t) é
Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L = 3 m, em que a)
uma das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um
pórtico rígido.
Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao
ponto de fixação no pórtico.
O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m
em relação ao ponto mais baixo da sua trajetória. Em seguida, ele
entra em movimento e descreve um arco de circunferência, conforme
o desenho abaixo e chega à margem B.

PROMILITARES.COM.BR 121
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

b) c)

c) d)

d) 17. (AFA) O motor da figura imprime ao corpo de massa m uma


aceleração para cima de módulo igual a g. Calcule a potência
fornecida pelo motor em função do tempo, sabendo-se que o corpo
partiu do repouso no instante t = 0.

16. (AFA) A energia cinética Ec de um corpo de massa m que se desloca


sobre uma superfície horizontal e retilínea é mostrada no gráfico em
função do deslocamento x.

2 2
2mg mg
a) P= b) P= c) P = 2 mg²t d) P = mg²t
t 2t

18. (ESPCEX) A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui


constante elástica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de
massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um trecho horizontal
e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco,
indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste
sistema e a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s². Para que o
bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais
O gráfico da força resultante FR que atua sobre o corpo em função do elevada da pista com a velocidade nula e com o ponto C na linha
deslocamento x é vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve ter
a) sofrido, inicialmente, uma compressão de:

b)

a) 1,50 ⋅ 10−3 m c) 1,25 ⋅ 10−1m e) 8,75 ⋅ 10−1m

b) 1,18 ⋅ 10−2 m d) 2,5 ⋅ 10−1m

122 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

19. (ESPCEX) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre uma 21. (ESPCEX) Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado sobre
superfície horizontal, sem atrito, com velocidade constante de 8 m/s uma superfície horizontal plana com atrito com uma velocidade
no sentido indicado no desenho, caracterizando a situação 1. inicial de 6 m/s em t1 = 0 s. Ele percorre uma certa distância, numa
A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo trajetória retilínea, até parar completamente em t2 = 5 s, conforme
sobe até parar na situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as o gráfico abaixo.
alturas dos centros de gravidade (CG) nas situações 1 e 2 é 2,0 m.

O valor absoluto do trabalho realizado pela força de atrito sobre o


bloco é
a) 4,5 J c) 15 J e) 30 J
A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo na b) 9,0 J d) 27 J
rampa, da situação 1 até a situação 2, é
22. (AFA) Uma rampa, homogênea, de massa m e comprimento L,
Dado: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s²
é inicialmente colocada na horizontal. A extremidade A, dessa rampa,
a) 10 J c) 24 J e) 40 J encontra-se acoplada a uma articulação sem atrito. Na extremidade
b) 12 J d) 36 J B está sentado, em repouso, um garoto, também de massa m.
Essa extremidade B está presa ao chão, por um fio ideal, e ao teto, por
20. (ESPCEX) No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo uma mola ideal, de constante elástica k, conforme ilustra a Figura 1.
encontra-se sob a ação de uma força de intensidade F = 4 N, constante
e paralela ao plano. O bloco percorre a distância AB, que é igual a
1,6 m, ao longo do plano com velocidade constante.

Em um determinado instante o garoto corta o fio. A mola, que está


inicialmente deformada de um valor ∆x, passa a erguer lentamente
a extremidade B da rampa, fazendo com que o garoto escorregue,
sem atrito e sem perder o contato com a rampa, até a extremidade A,
conforme Figura 2.

Desprezando-se o atrito, então a massa do bloco e o trabalho realizado


pela força peso quando o bloco se desloca do ponto A para o ponto
B são, respectivamente,

3
Dados: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s², sen 60° =
2
Quando o garoto, que neste caso deve ser tratado como partícula,
1 atinge a extremidade A, a mola se encontra em seu comprimento
e cos 60° =
2 natural (sem deformação) e a rampa estará em repouso e inclinada
de um ângulo θ.
4 3 8 3
a) kg e −8,4 J. d) kg e 7,4 J. Considerando g o módulo da aceleração da gravidade local, nessas
15 15
condições, a velocidade do garoto em A, vale
4 3 4 3 k L k
b) kg e −6,4 J. e) kg e 6,4 J. a) ∆x sen θ −g c) ∆x + gL cos θ
15 15 m 2 m
2 3 k L k 2
c) kg e −8,4 J. b) ∆x + g cos θ d) ∆x − gL sen θ
5 m 2 m

PROMILITARES.COM.BR 123
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

23. (AFA) Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um o bloco perde contato com a esfera. Sabendo que a distância horizontal
plano inclinado de 30º, conforme a figura (sem escala) a seguir. percorrida pelo bloco durante seu voo é d = 102 m, o tempo de voo do
bloco, em segundos, ao cair do ponto C ao ponto D vale
Dado: g = 10 m/s²
a) 1,3 b) 5,1 c) 9,2 d) 13 e) 18

26. (EFOMM) A figura abaixo mostra a vista superior de um anel de


raio R que está contido em um plano horizontal e que serve de trilho,
para que uma pequena conta de massa m se movimente sobre ele
sem atrito. Uma mola de constante elástica k e o comprimento natural
R, com uma extremidade fixa no ponto A do anel e com a outra ligada
No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente de atrito à conta, irá movê-la no sentido anti-horário. Inicialmente, a conta está
3 em repouso e localiza-se no ponto B, que é diametralmente oposto ao
vale µ = . ponto A. Se P é um ponto qualquer e θ é o ângulo entre os segmentos
2
O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, AB e AP, a velocidade da conta, ao passar por P, é

no  ponto A e chega ao ponto C com velocidade nula. A altura do


ponto A, em relação ao ponto B, é h1, e a altura do ponto B, em
relação ao ponto C, é h2.
h
A razão 1 vale
h2
1 3
a) b) c) 3 d) 2
2 2
24. (AFA) Uma mola ideal de constante elástica k, depois de sofrer
uma deformação x, lança um bloco de massa m, verticalmente para
cima, até uma determinada altura H, conforme ilustra a figura abaixo.

k k
a) R | cos θ | d) 2R (cos θ − cos2 θ)
m m

k k
b) 2R sen θ e) R sen θ cos θ
m m

Desprezando qualquer forma de atrito e considerando desprezível a k


c) R | cos θ + sen θ − 1|
massa da plataforma sobre a qual o bloco se apoia, o módulo da m
velocidade que o bloco possuirá, ao passar pela metade dessa altura,
é dado por 27. (EFOMM) Na situação apresentada no esquema abaixo, o bloco
B cai a partir do repouso de uma altura y, e o bloco A percorre uma
2k k 2k k distância total y + d. Considere a polia ideal e que existe atrito entre o
a) x b) 2x c) 2x d) x
m 2m m 2m corpo A e a superfície de contato.

25. (EN) Analise a figura abaixo.

Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m, determine o coeficiente


de atrito cinético µ.

y (2d+ y) d
A figura acima mostra um pequeno bloco, inicialmente em repouso, a) µ= c) µ= e) µ=
(y + 2d) y (2d + y)
no ponto A, correspondente ao topo de uma esfera perfeitamente lisa
de raio R = 135 m. A esfera está presa ao chão no ponto B. O bloco 2d y
começa a deslizar para baixo, sem atrito, com uma velocidade inicial b) µ= d) µ=
(y + 2d) 2d
tão pequena que pode ser desprezada, e ao chegar ao ponto C,

124 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

28. (AFA) Uma partícula, partindo do repouso do ponto A, percorre a 30. (AFA-MODIFICADA) Certo brinquedo de um parque aquático é
guia representada na figura abaixo, disposta num plano vertical. esquematizado pela figura a seguir, onde um homem e uma boia,
sobre a qual se assenta, formam um sistema, tratado como partícula.

Desprezando todos os atritos que agem sobre a partícula, sendo h


a altura do ponto A em relação ao solo e d o diâmetro do looping
d
circular, o valor máximo admissível ao quociente , para que a
h
partícula realize esse looping é
a) 0,4 c) 0,6
b) 0,5 d) 0,8
Essa “partícula” inicia seu movimento do repouso, no ponto A,
situado a uma altura H = 15 m, escorregando ao longo do toboágua
29. (AFA) Dois mecanismos que giram com velocidades angulares que está inclinado de 60º em relação ao solo, plano e horizontal.
ω1 e ω2 constantes são usados para lançar horizontalmente duas Considere a aceleração da gravidade constante e igual a g e despreze
partículas de massas m1 = 1kg e m2 = 2 kg de uma altura h = 30 m, as resistências do ar, do toboágua e os efeitos hidrodinâmicos sobre a
como mostra a figura 1 abaixo. partícula. Para freá-la, fazendo-a chegar ao ponto C com velocidade
nula, um elástico inicialmente não deformado, que se comporta
como uma mola ideal, foi acoplado ligando essa partícula ao topo
do toboágua.
Nessa circunstância, a deformação máxima sofrida pelo elástico foi
de 10 2 m.
H
Na descida, ao passar pelo ponto B, que se encontra a uma altura ,
2
a partícula atinge sua velocidade máxima, que, em m/s, vale
a) 6,0 b) 8,5 c) 10 d) 16,8

EXERCÍCIOS DE

Num dado momento em que as partículas passam, simultaneamente,


tangenciando o plano horizontal α, elas são desacopladas dos
COMBATE
mecanismos de giro e, lançadas horizontalmente, seguem as
trajetórias 1 e 2 (figura 1) até se encontrarem no ponto P. 01. (EPCAR/AFA 2011) Duas esferinhas A e B, de massas 2 m e m,
Os gráficos das energias cinéticas, em joule, das partículas 1 e 2 respectivamente, são lançadas com a mesma energia cinética do
durante os movimentos de queda, até a colisão, são apresentados ponto P e seguem as trajetórias indicadas na figura abaixo.
na figura 2 em função de (h – y), em m, onde y é a altura vertical
das partículas num tempo qualquer, medida a partir do solo
perfeitamente horizontal.

Sendo a aceleração da gravidade local constante e a resistência do ar


ω2
Desprezando qualquer forma de atrito, a razão é V 
ω1 desprezível, é correto afirmar que a razão  A  entre as velocidades das
 VB 
a) 1 c) 3
esferinhas A e B imediatamente antes de atingir o solo é
a) igual a 1. c) maior que 2.
b) 2 d) 4
b) maior que 1. d) menor que 1.

PROMILITARES.COM.BR 125
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

02. (FUVEST 2015) No desenvolvimento do sistema amortecedor de A potência desenvolvida pela força é de:
queda de um elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que Dados: sen 60° = 0,87; cos 60° = 0,50.
a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador
cai, a partir do repouso, de uma altura h, como ilustrado na figura a) 87 W. d) 13 W.
abaixo. Para que a exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser b) 50 W. e) 10 W.
empregada deve ter constante elástica dada por c) 37 W.

06. (ESPCEX/AMAN 2017) Uma esfera, sólida, homogênea e de


massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4 m de altura do solo em
uma rampa curva.
Uma mola ideal de constante elástica k = 400 N/m é colocada no fim
dessa rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e
provoca uma compressão.

Note e adote:
– forças dissipativas devem ser ignoradas;
– a aceleração local da gravidade é g.
a) 2mg(h + d)/d² d) mgh/d
b) 2mg(h – d)/d² e) mg/d
c) 2mgh/d²
Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da
03. (EFOMM 2018) Em uma mesa de 1,25 metros de altura, é aceleração da gravidade g = 10 m/s² e que a esfera apenas desliza e
colocada uma mola comprimida e uma esfera, conforme a figura. não rola, a máxima deformação sofrida pela mola é de:
Sendo a esfera de massa igual a 50 g e a mola comprimida em 10 a) 8 cm. d) 32 cm.
cm, se ao ser liberada a esfera atinge o solo a uma distância de 5 b) 16 cm. e) 40 cm.
metros da mesa, com base nessas informações, pode-se afirmar que a
c) 20 cm.
constante elástica da mola é:
(Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s²) 07. (EPCAR/AFA 2018) Uma partícula é abandonada sobre um
plano inclinado, a partir do repouso no ponto A, de altura h, como
indicado pela figura (fora de escala). Após descer o plano inclinado,
a partícula se move horizontalmente até atingir o ponto B. As forças
de resistência ao movimento de A até B são desprezíveis. A partir do
ponto B, a partícula então cai, livre da ação de resistência do ar, em
um poço de profundidade igual a 3 h e diâmetro x. Ela colide com o
chão do fundo do poço e sobe, em uma nova trajetória parabólica até
atingir o ponto C, o mais alto dessa nova trajetória.
a) 62,5 N/m. d) 375 N/m. Na colisão com o fundo do poço a partícula perde 50% de sua energia
mecânica. Finalmente, do ponto C ao ponto D, a partícula move-
b) 125 N/m. e) 500 N/m.
se horizontalmente, experimentando atrito com a superfície. Após
c) 250 N/m. percorrer a distância entre C e D, igual a 3 h, a partícula atinge o
repouso.
04. (FUVEST 2003) Uma criança estava no chão. Foi, então, levantada
por sua mãe que a colocou em um escorregador a uma altura de
2,0 m em relação ao solo. Partindo do repouso, a criança deslizou e
chegou novamente ao chão com velocidade igual a 4 m/s. Sendo T o
trabalho realizado pela mãe ao suspender o filho, e sendo a aceleração
da gravidade g = 10 m/s2, a energia dissipada por atrito, ao escorregar,
é aproximadamente igual a
a) 0,1 T. b) 0,2 T. c) 0,6 T. d) 0,9 T. e) 1,0 T.

05. (ESPCEX/AMAN 2012) Uma força constante F de intensidade
25N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento
horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a direção
do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco Considerando que os pontos B e C estão na borda do poço, que
percorrer uma distância de 20 m em 5 s.
o coeficiente de atrito dinâmico entre a partícula e o trecho CD é
igual a 0,5 e que durante a colisão com o fundo do poço a partícula
não desliza, a razão entre o diâmetro do poço e a altura de onde foi
abandonada a partícula, x/h vale
a) 1. c) 3√3.
b) 3. d) 4√3.

126 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

08. (FUVEST 2004) Nos manuais de automóveis, a caracterização


dos motores é feita em CV (cavalo-vapor). Essa unidade, proposta no
tempo das primeiras máquinas a vapor, correspondia à capacidade
de um cavalo típico, que conseguia erguer, na vertical, com auxílio
de uma roldana, um bloco de 75 kg, à velocidade de 1 m/s. Para
DESAFIO PRO
subir uma ladeira, inclinada como na figura, um carro de 1000 kg,
mantendo uma velocidade constante de 15 m/s (54 km/h), desenvolve
uma potência útil que, em CV, é, aproximadamente, de 1  (ITA) Uma massa puntiforme é abandonada com impulso
inicial desprezível do topo de um hemisfério maciço em
repouso sobre uma superfície horizontal. Ao descolar-se da
superfície do hemisfério, a massa terá percorrido um ângulo
θ em relação à vertical. Este experimento é realizado nas três
condições seguintes, I, II e III, quando são medidos os respectivos
ângulos θI , θII e θIII :
I. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal e não
há atrito entre a massa e o hemisfério.
a) 20 CV. II. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal, mas
há atrito entre a massa e o hemisfério.
b) 40 CV.
III. O hemisfério e a massa podem deslizar livremente pelas
c) 50 CV. respectivas superfícies.
d) 100 CV. Nestas condições, pode-se afirmar que
e) 150 CV.
a) θII < θI e θIII < θI .
09. (EFOMM 2017) Considere uma bolinha de gude de volume b) θII < θI e θIII > θI .
igual a 10 cm³ e densidade 2,5 g/cm³ presa a um fio inextensível de
comprimento 12 cm, com volume e massa desprezíveis. Esse conjunto c) θII > θI e θIII < θI .
é colocado no interior de um recipiente com água. Num instante t0,
a bolinha de gude é abandonada de uma posição (1) cuja direção faz d) θII > θI e θIII > θI .
um ângulo θ = 45° com a vertical conforme mostra a figura a seguir.
e) θI =θIII .

2  (IME) Um gerador eólico de diâmetro d é acionado por


uma corrente de ar de velocidade v durante um tempo t
na direção frontal à turbina. Sabendo-se que a massa específica
do ar é ρ e o rendimento do sistema é η, sua potência elétrica
é dada por
πηρd2 v 3
a)
2

πηρd2 v 3
b)
O módulo da tração no fio, quando a bolinha passa pela posição mais 4
baixa (2) a primeira vez, vale 0,25N. Determine a energia cinética
nessa posição anterior. πηρd2 v 3
c)
8
Dados: ρágua = 1.000 kg/m³ e g = 10 m/s²
a) 0,0006 J πηρd3 v 3
d)
10
b) 0,006 J
c) 0,06 J πηρd3 v 3
e)
d) 0,6 J 12

e) 6,0 J

10. (ESPCEX/AMAN 2017) Um prédio em construção, de 20 m de


3  (ITA) Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo
em seguida por um “loop” circular de raio R, onde há um
rasgo de comprimento de arco 2Rϕ, como ilustrado na figura.
altura, possui, na parte externa da obra, um elevador de carga com
Sendo g a aceleração da gravidade e desconsiderando qualquer
massa total de 6 ton, suspenso por um cabo inextensível e de massa
atrito, obtenha a expressão para a altura inicial em que o bloco
desprezível.
deve ser solto de forma a vencer o rasgo e continuar em contato
O elevador se desloca, com velocidade constante, do piso térreo até a com o restante da pista.
altura de 20 m, em um intervalo de tempo igual a 10 s. Desprezando
as forças dissipativas e considerando a intensidade da aceleração da
gravidade igual a 10 m/s², podemos afirmar que a potência média útil
desenvolvida por esse elevador é:
a) 120 kW.
b) 180 kW.
c) 200 kW.
d) 360 kW.
e) 600 kW.

PROMILITARES.COM.BR 127
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

4  (ITA) No plano inclinado, o corpo de massa m é preso a


uma mola de constante elástica k, sendo barrado à frente
por um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
anteparo, de alguma forma, inicia seu movimento de descida
com uma aceleração constante a. Durante parte dessa descida, 01. A 04. B 07. B 10. D
o anteparo mantém contato com o corpo, dele se separando 02. B 05. E 08. B
somente após um certo tempo. 03. B 06. B 09. B
Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que a EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
variação máxima do comprimento da mola é dada por
01. D 09. B 17. C 25. B
02. B 10. A 18. C 26. D
03. B 11. C 19. C 27. A
04. C 12. A 20. B 28. D
05. E 13. E 21. D 29. D
06. C 14. C 22. D 30. D
07. A 15. B 23. A
08. C 16. A 24. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. C 07. C 10. A

m g sen α + m a ( 2g sen α + a)  02. A 05. B 08. A


a)  . 03. E 06. E 09. B
K
DESAFIO PRO
m g cos α + m a ( 2g cos α + a)  01. C
b)   .
K 02. C
R 1 + 2cos ϕ (1 + cos ϕ ) 
m g sen α + m a ( 2g sen α − a)  03. h = 
c)  . 2cos ϕ
K
04. C
m (g sen α - a) 05. E
d) .
K
ANOTAÇÕES
m g sen α
e) .
K

5  (IME)

Na Situação I da figura, em equilíbrio estático, a Massa M,


h
presa a molas idênticas, está a uma altura . Na Situação II,
3
a mola inferior é subitamente retirada. As molas, em repouso,
h
têm comprimento . O módulo da velocidade da Massa M na
2
iminência de tocar o solo na situação II é:
Observação: g: aceleração da gravidade.

a) 4gh / 2 2  d) gh / 2 2 


e) 0
b) 3gh / 2 2 

c) 2gh / 2 2 

128 PROMILITARES.COM.BR

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