Em que m = 0,1,2,...
INTERFERÊNCIAS Na figura abaixo, podemos visualizar uma interferência entre duas
ondas bidirecionais (as fontes F e G podem ser dois dedos sincronizados
CONSTRUTIVA tocando na superfície de um lago, produzindo as ondas abaixo). Note
que no ponto X ocorre uma interferência construtiva, devido ao
Quando duas ondas estão na mesma fase e se encontram,
encontro de dois vales e, no Y, construtiva, devido ao encontro de
resultando, momentaneamente, em uma onda cuja amplitude é a
duas cristas. Já no Z, destrutiva, devido a uma superposição de uma
soma das duas ondas anteriores.
crista com um vale.
CRISTA VALE
DESTRUTIVA
Quando duas ondas estão em fases opostas e se encontram,
resultando, momentaneamente, em uma onda cuja amplitude é a
subtração das duas ondas anteriores.
PROMILITARES.COM.BR 455
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Um detalhe importante na refração é quanto à fase da onda Note que essa parte refratada no filme e refletida em seu final r2
na mudança de meio. No módulo de ótica geométrica, demos um percorre um caminho maior que a parte refletida r1. A situação estudada
tratamento geométrico para a luz, omitindo o seu caráter ondulatório. é para pequenos ângulos de incidência, ou seja, essa diferença de
Conforme discutido antes, quando o raio luminoso muda de meio, caminhos |∆d| é igual a 2e, em que e é a espessura do filme.
indo para um meio onde o índice de refração é maior que o anterior, |∆d| = 2e
podemos fazer uma analogia com o que acontece quando uma onda 1 3 5
gerada por uma corda menos densa encontra uma corda mais densa. Note que, se essa diferença de caminhos for igual a λ, λ, λ,…
2 2 2
Parte da onda irá refratar, mantendo a fase inicial e parte da 1
de modo geral, n , a interferência será construtiva, já que
onda irá refletir. Essa parte refletida terá a sua fase invertida! 2
Se a luz penetrar em um meio com meio índice de refração que o houve inversão de fase no raio r1.
anterior, a sua fase será mantida, assim como uma corda mais densa,
Se a diferença de caminhos for nλ, a interferência será destrutiva.
ao encontrar com uma menos densa, tem a sua parte refletida com a
mesma fase que a onda produzida pela mais densa. Resumindo: = mλ → interferência destrutiva
nantes < ndepois → Fase da onda refletida irá sofrer inversão. ∆d = d1 − d2 = 2e 1
= m + λ → interferência construtiva
Exemplo: A crista de uma luz monocromática após ser refletida 2
na superfície de um lago sofrerá inversão de fase, virando uma vale.
nar < nágua Observação
nantes > ndepois → Fase da onda refletida irá se manter.
Lembrar que o comprimento de onda muda na mudança de meio!
Exemplo: Na situação anterior, o raio refratado após entrar O raio refratado percorre um caminho maior, que, conforme vimos,
na superfície da água irá sofrer reflexão no fundo do aquário. 1
Nessa reflexão, o raio luminoso está na água e iria para o ar. Como pode ser mλ ou m . Como o caminho a mais percorrido
2
nágua > nar , o raio refletido não sofrerá mudança de fase.
pelo refratado, que é a diferença de caminho, acontece no interior
Vamos aplicar esse conceito em um filme fino de índice de refração do filme, esse λ é o comprimento de onda no filme. Usando Snell:
n2, que está entre o ar e um vidro, de índices n1 e n3, respectivamente, 1 2
sendo n1 < n2 e n3 < n2.
n1 n2
Veja o que acontece com o raio luminoso ao penetrar nesse filme:
De modo geral, n1 = (ar) e vamos chamar n2 ≡ n, índice de refração
do filme. Logo:
1
2
n
Se fizermos que λ = λ1,
=mλ / n → interferência destrutiva
∆d = d1 − d2 = 1
= m + 2 λ / n → interferência construtiva
Observação
A luz inicialmente estava no meio 1 e atinge o 2. Nesse momento, Se n1 < n2 < n3, o raio refratado entre as regiões 1 e 2 sofrerá
há refração e reflexão da onda (lembre-se que toda onda, ao atingir mudança de fase ao ser refletido no fundo do filme, entre as
um meio mais refringente, sofre refração e reflexão. Se a onda for para regiões 2 e 3. Sendo assim, como r1 muda de fase e r2 também,
um meio menos refringente, pode haver refração e reflexão ou apenas
mλ
reflexão, chamada de reflexão total, dependendo apenas do ângulo = n → interferência construtiva
de incidência). Como n1 < n2, o raio refletido terá a sua fase invertida. ∆d = d1 − d2 =
O refratado nunca muda. Esse refratado será refletido no fundo do = m + 1 λ → interferência destrutiva
filme. Como n3 < n2, o raio refletido continuará com a mesma fase. 2 n
Exercício Resolvido
01. Uma lente cujo índice de refração vale 1,30 é revestida com
um filme fino transparente de índice de refração 1,25 para eliminar
por interferência a reflexão de uma luz de comprimento de onda
λ = 600 nm que incide perpendicularmente a lente. Qual é a
menor espessura possível para o filme?
456 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Resolução:
Nesse caso, temos que
n1 = 1,00, n2 = 1,25 e n3 = 1,30 ∴ n1 < n2 < n3
Como o objetivo é eliminar a reflexão da luz (lente antirreflexo), a
interferência será destrutiva. Logo:
1
” d 2e m / n2
|∆d|
2
Menor espessura possível → m = 0
λ λ 600
2e = ∴e = = = 120 nm Da figura acima, tiramos que:
2n2 4n2 4.1, 25
∆d y
senθ e tan θ
d D
Como a distância entre as fendas d é da ordem de grandeza do
DIFRAÇÃO comprimento de onda, D>>d, logo sen tan , então:
Quando uma onda passa por uma fenda, um obstáculo, cujo
tamanho tenha a mesma ordem de grandeza que seu comprimento ∆d y
=
de onda, dizemos que a onda difratou. d D
Por exemplo, ao colocarmos um laser vermelho apontado para Sendo S1 e S2 fontes coerentes, as ondas estão em fase. Sendo assim:
um fio de cabelo, teremos na parede da sala (cuja luz está apagada),
= mλ → int erferência construtiva
que estará atrás de cabelo, a seguinte figura:
|∆d| 1
= m + λ → int erferência destrutiva
2
PROMILITARES.COM.BR 457
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
l
T = 2π ≅ 2 l ∴ T ≅ 2, 4 s
g
Vfonte= 0 Vfonte < Vsom Vfonte =
Ou seja, a cada 2,4 s, o pai irá empurrar o filho. A frequência
com que o Edgar empurra seu filho é a mesma frequência do
movimento do balanço, ou seja, estão em ressonância!
Assim, a frequência com que Edgar empurra seu filho é:
1 1
f= = ≅ 0, 4 Hz.
T 2, 4
458 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
λ ap = dsom − dfonte
v som
Em que λ ap = , então:
fap
v som v som v fonte
Somente ondas transversais podem sofrer polarização. Portanto,
fap f f o som, por exemplo, não pode sofrer polarização.
v som Colocando dois polarizadores ortogonais, não há passagem de luz.
fap f
v som v fonte
v som
fap f
v som v fonte
v vo v vo
fap f som fap f som
v som v fonte
som v fonte
v
PROMILITARES.COM.BR 459
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
2 1
E o termo está relacionado à frequência resultante da
2 f f
superposição, chamada de frequência de envoltória fen 1 2 .
2
Se a diferença entre as frequências for superior a 15 Hz, o ouvido
humano não é capaz de detectar o batimento.
LEITURA COMPLEMENTAR
EFEITO DOPPLER RELATIVÍSTICO
Assim como um movimento relativo entre a fonte emissora de uma
onda sonora e um ouvinte faz com que este escute uma frequência
diferente da frequência emitida, um movimento relativo entre uma
fonte emissora de luz e um observador faz com que este observe uma
luz com outra frequência.
O desenho abaixo, feito pelo Prof. Dr. Alexandre C. Tort, ilustra
o dito acima. Uma galáxia emite radiação visível verde (frequência
real), porém, se essa galáxia estiver se afastando do nosso planeta,
a tendência é enxergarmos uma frequência mais baixa (assim como
escutamos uma frequência mais baixa quando uma fonte sonora se
afasta). Essa frequência mais baixa foi representada no desenho como
o vermelho. Se a galáxia estiver se aproximando da Terra, iremos ver
uma frequência maior que o verde, azul, por exemplo.
BATIMENTO
Vamos matematizar uma superposição de duas ondas, atendendo
à seguinte condição: duas ondas de mesma amplitude e com
frequências próximas indo de encontro, uma com a outra. Galáxias que se afastam da Terra e emitem radiação no espectro
do visível tendem a ter um desvio para o vermelho, redshift, e galáxias
y1 ( x , t ) = Acos(k1x − ω1t ; y 2 ( t ) = Acos(k2x + ω2t ) que se aproximam, um desvio para o azul, blueshift.
De modo geral, para a luz, a equação de efeito Doppler é parecida
1 indo para a direita e 2 para a esquerda. Vamos analisar a com a que estudamos, fazendo as correções relativísticas:
superposição dessas ondas:
A figura abaixo representa uma superposição entre duas ondas 1 2
fap f
com frequências muito parecidas. Esse fenômeno é chamado de 1 cos
batimento. Perceba que a cada 0,5 s, o ciclo se repete, ou seja, a
Para θ = 0°:
frequência do batimento é de 2 Hz.
1
fap f ; blueshift
1
Para θ = 180°:
1
fap f ; redshift
1
Ou seja,
1 2
fap f
Como calcular a frequência de batimento, dadas as frequências 1
de cada onda? Como o máximo de amplitude acontece duas vezes
por período, podemos calcular a frequência de batimento como: Em que os sinais de cima serão usados quando há aproximação
entre a fonte e o observador. Os sinais de baixo serão usados quando
1 há um afastamento entre a fonte e o observador.
bat 2 2 fbat f1 f2 E, se a direção de propagação da luz for ortogonal ao movimento
2 do observador? No som, não teríamos o efeito Doppler, mas, na luz,
temos. Chama-se efeito Doppler transversal.
No exemplo anterior, uma onda poderia ter 200 Hz e a outra, 198 Hz,
ou 42 Hz e 40 Hz. Mas, se soubermos a frequência resultante dessa Para θ = 90°:
superposição, conseguiremos descobrir a frequência de cada onda. fap f 1 2
460 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
FIXAÇÃO II. A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é
tanto mais acentuada quanto menor for a largura da fenda.
III. A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é tanto
mais acentuada quanto maior for o comprimento de onda da onda.
01. (EEAR 2020) Assinale a alternativa que completa corretamente
a frase: Quais estão corretas?
No estudo da ondulatória, de acordo com o princípio de Huygens, a) Apenas I. c) Apenas I e III. e) I, II e III.
cada ponto de uma frente de onda pode ser considerado como b) Apenas II. d) Apenas II e III.
uma nova fonte de ondas secundárias. Portanto, pode-se afirmar
corretamente que as novas fontes secundárias possibilitam que a onda 05. Nos manuais de instalação de equipamentos de som há o
formada ________________________________. alerta aos usuários para que observem a correta polaridade dos fios
a) tenha seu comprimento de onda alterado ao realizarem as conexões das caixas de som. As figuras ilustram o
esquema de conexão das caixas de som de um equipamento de som
b) contorne obstáculos no fenômeno da difração
mono, no qual os alto-falantes emitem as mesmas ondas. No primeiro
c) tenha a frequência diferente daquela gerada pela fonte caso, a ligação obedece às especificações do fabricante e no segundo
d) tenha uma nova velocidade de propagação no mesmo meio mostra uma ligação na qual a polaridade está invertida.
PROMILITARES.COM.BR 461
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
06. Assinale a alternativa que apresenta fenômenos que poderiam 09. O debate a respeito da natureza da luz perdurou por séculos,
estar associados às seguintes ilustrações. oscilando entre a teoria corpuscular e a teoria ondulatória. No início do
século XIX, Thomas Young, com a finalidade de auxiliar na discussão,
realizou o experimento apresentado de forma simplificada na figura.
Nele, um feixe de luz monocromático passa por dois anteparos com
fendas muito pequenas. No primeiro anteparo há uma fenda e no
segundo, duas fendas. Após passar pelo segundo conjunto de fendas,
a luz forma um padrão com franjas claras e escuras.
462 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
02. Considere uma sirene fixa na parede de uma escola que é acionada
a cada 50 minutos. O som produzido por ela tem frequência de
650 Hz. Em um dos intervalos, um aluno sai correndo da sala de aula
pelos corredores, a uma velocidade de 2,6 m/s no sentido da sirene,
para chegar ao campo de futebol da escola.
Dados: vsom = 340 m/s
Sobre o efeito Doppler-Fizeau, assinale o que for correto.
A razão entre as distâncias AB e BC é
01) O aluno, quando sai da sala de aula correndo, ao se aproximar da
a) 2 b) 1/3 c) 1/2 d) 3
sirene, perceberá a frequência do som com um valor igual a 650 Hz.
02) Em um dia muito frio, se o garoto fizer o mesmo trajeto correndo 07. (EFOMM 2020) Ana brinca em um balanço, enquanto segura
em direção ao campo de futebol, aproximando-se da sirene, a um diapasão vibrando a 520 Hz. O ponto mais alto de sua trajetória
frequência do som percebida por ele será de 650 Hz. pendular está a 1,25 metros de altura em relação ao ponto mais baixo.
04) Caso a sirene fosse móvel e se estivesse na mão de uma pessoa Enquanto isso, Beatriz, de altura semelhante a Ana e localizada em um
caminhando pelos corredores da escola, a velocidade de ponto distante à frente do brinquedo, corre em direção à amiga com
propagação do som produzido (no meio) seria maior se a pessoa velocidade constante de 2 m/s. Supondo que o movimento oscilatório
passasse a correr pelos corredores. de Ana ocorre sem perda de energia, qual valor mais se aproxima da
08) O efeito Doppler-Fizeau explica as variações que ocorrem na maior frequência que Beatriz irá ouvir durante sua trajetória?
velocidade das ondas mecânicas com natureza transversal. Considere: g = 10 m/s² e vsom = 343 m/s.
16) Caso o menino passe a correr como um atleta olímpico na direção a) 531 Hz. c) 535 Hz. e) 538 Hz.
da sirene, a uma velocidade de 10 m/s, ele passará a ouvir um som b) 533 Hz. d) 536 Hz.
mais agudo, com frequência de aproximadamente 669 Hz.
08. (EFOMM 2012) Sinais sonoros idênticos são emitidos em fase por
03. (EFOMM 2020) Um papel com um pequeno orifício é colocado duas fontes pontuais idênticas separadas por uma distância igual a
no trajeto de um feixe de laser. O resultado que se observa no 3,00 metros. Um receptor distante 4,00 metros de uma das fontes
anteparo sobre o qual a luz incide após passar pelo orifício mostra um e 5,00 metros da outra perceberá, devido à interferência destrutiva
padrão de máximos e mínimos de intensidade luminosa. O fenômeno total, um sinal de intensidade sonora mínima em determinadas
responsável por esse padrão é chamado de frequências. Uma dessas frequências, em kHz, é Dado: velocidade do
a) refração. c) dispersão. e) reflexão. som, Vs = 340 m/s.
b) difração. d) interferência. a) 1,36 c) 2,21 e) 5,44
b) 1,70 d) 5,10
04. (AFA 2007) Considere uma figura de interferência obtida na
superfície de um líquido por fontes que emitem em fase e na frequência 09. (EFOMM 2021) Uma fonte de ondas sonoras emite uma onda
f. Considere ainda que essas ondas se propagam com velocidade v. A com 440 Hz de frequência em direção a um objeto que dela se afasta.
soma das diferenças de caminhos entre as ondas que se superpõem A onda, após ser refletida pelo objeto, retoma à fonte, que mede o
para os pontos pertencentes às 3 primeiras linhas nodais é novo valor de 272 Hz para sua frequência. Considere que o objeto e
9v 5v v v a fonte estão sempre em uma mesma reta e que a velocidade do som
a) b) c) 4 d) 3
2f 2f f f no ar vale 340 m/s. Quanto vale, em m/s, o módulo da velocidade do
objeto?
05. (AFA 2008) Considere uma película transparente de faces a) 60 c) 72 e) 88
paralelas com índice de refração n iluminada por luz monocromática b) 64 d) 80
de comprimento de onda no ar igual a λ, como mostra a figura abaixo.
10. (EFOMM 2010) O apito de um trem emite ondas sonoras de
frequência f e comprimento de onda λ. O trem se aproxima de um
observador que se desloca sobre uma plataforma, de modo a se
afastar do trem com velocidade inferior à do trem. As velocidades do
trem e do observador são medidas em relação à plataforma. Se ambos
estão em movimento numa mesma direção, pode-se concluir que a
frequência fA e o comprimento de onda λA do apito do trem, que o
observador deve perceber, são
a) fA < f e λA > λ d) fA < f e λA < λ
Sendo a incidência de luz pouco inclinada, a mínima espessura de b) fA > f e λA > λ e) fA = f e λA > λ
película para que um observador a veja brilhante por luz refletida é c) fA > f e λA < λ
λ λ λ λ
a) b) c) d)
n 2n 4n 5n 11. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir.
PROMILITARES.COM.BR 463
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
GRANDEZA OU
CONCEITOS
FENÔMENO FÍSICO
Dois ouvintes A e B estão em frente a dois alto-falantes C e D vibrando V. Não depende de meio material
em fase, conforme indica a figura acima. Sabendo que os dois alto- para propagação.
falantes emitem sons de mesma intensidade e frequência igual a
171,5 Hz e que as direções AC e BD são perpendiculares a CD, é a) (I) (IV) (−) (III) (II) (V) d) (II) (III) (I) (V) (IV) (−)
correto afirmar que b) (II) (−) (I) (IV) (III) (V) e) (II) (III) (−) (I) (IV) (V)
Dado: velocidade do som igual a 343 m/s. c) (V) (I) (II) (IV) (−) (III)
a) tanto A quanto B ouvem som de máxima intensidade.
b) A ouve som de máxima intensidade e B não ouve praticamente 16. (AFA 2013) Um feixe de luz monocromática de comprimento de
som algum. onda λ1 incide sobre uma rede de difração. Observa-se que a franja
brilhante de primeira ordem se localiza numa posição angular θ em
c) B ouve som de máxima intensidade e A não ouve praticamente relação à franja de ordem zero, como mostra a figura abaixo.
som algum.
d) tanto A quanto B não ouvem praticamente som algum.
e) tanto A quanto B ouvem som de média intensidade.
464 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
PROMILITARES.COM.BR 465
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
a)
466 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
31.
c)
PROMILITARES.COM.BR 467
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
468 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
a)
a) a c) a
2
b) 2a d) zero
c)
d)
Sabe-se que a linha de interferência (C) que passa pela metade da
distância de dois metros que separa as duas fontes é uma linha nodal.
O ponto P encontra-se a uma distância d1 da fonte F1 e d2, da fonte F2,
e localiza-se na primeira linha nodal após a linha central.
Considere que a onda estacionária que se forma entre as fontes
possua cinco nós e que dois destes estejam posicionados sobre as
fontes.
Nessas condições, o produto (d1 ⋅ d2) entre as distâncias que separam e)
as fontes do ponto P é
1 5
a) c)
2 4
3 7
b) d) 43. O som produzido pelo alto-falante F (fonte) ilustrado na figura
2 4
tem frequência de 10 kHz e chega a um microfone M através de dois
caminhos diferentes. As ondas sonoras viajam simultaneamente pelo
42. Analise a figura a seguir. tubo esquerdo FXM, de comprimento fixo, e pelo tubo direito FYM,
cujo comprimento pode ser alterado movendo-se a seção deslizante
(tal qual um trombone). As ondas sonoras que viajam pelos dois
caminhos interferem-se em M. Quando a seção deslizante do caminho
FYM é puxada para fora por 0,025 m, a intensidade sonora detectada
pelo microfone passa de um máximo para um mínimo.
PROMILITARES.COM.BR 469
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
44. Uma fonte luminosa A emite uma luz com comprimento de onda 02. (ITA 2014) Em uma experiência de interferência de Young,
λ = 500 nm, no vácuo, na direção de um anteparo localizado em C. uma luz magenta, constituída por uma mistura de luz vermelha
Em frente ao espelho localizado em B, encontra-se a película P1 com (de comprimento de onda de 660 nm) e luz azul (comprimento de
índice de refração n1 = 125 e, em frente ao espelho localizado em D, onda de 440 nm) de mesma intensidade da luz vermelha, incide
encontra-se uma a película P2 com índice de refração n2. perpendicularmente num plano onde atravessa duas fendas paralelas
separadas de 22,0 µm e alcança um anteparo paralelo ao plano, a
5,00 m de distância. Neste, há um semieixo Oy perpendicular à direção
das fendas, cuja origem também está a 5,00 m do ponto médio entre
estas. Obtenha o primeiro valor de y > 0 em que há um máximo de luz
magenta (intensidades máximas de vermelho e azul no mesmo local).
Se necessário, utilize tanθ ≅ senθ, para θ << 1rad.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (EPCAR/AFA 2012) Uma fonte de luz monocromática ilumina um
obstáculo, contendo duas fendas separadas por uma distância d, e
produz em um anteparo distante D das fendas, tal que D d, uma
configuração de interferência com franjas claras e escuras igualmente
espaçadas, como mostra a figura abaixo.
Expressa em termos do comprimento de onda (λ), a espessura mínima
é igual a:
λ 3λ e) 2λ.