ONDAS

Dá-se o nome de onda à propagação de energia de um ponto para a outro, sem que haja transporte de matéria. Podem ser
classificadas quanto a sua NATUREZA , DIREÇÃO DE VIBRAÇÃO, e de PROPAGAÇÃO .

NATUREZA DAS ONDAS

Ondas mecânicas

São aquelas originadas pela deformação de uma região de um meio elástico e que, para se propagarem, necessitam de
um meio material. Ex: onda na superfície da água, ondas sonoras, ondas numa corda tensa, etc. As ondas mecânicas não se
propagam no vácuo.

Ondas eletromagnéticas

São aquelas originadas por cargas elétricas oscilantes. Não necessitam de meio material para se propagar. Ex: ondas de
rádio, ondas de raios X, ondas luminosas, etc.
As ondas eletromagnéticas propagam-se no vácuo.

DIREÇÃO DE VIBRAÇÃO

Onda transversal : a vibração do meio é perpendicular à direção de propagação. Exemplo: onda numa corda.

Onda longitudinal: a vibração do meio ocorre na mesma direção que a propagação. Ex: ondas em uma mola, ondas sonoras no ar.

Ondas Mistas : vibram verticalmente e horizontalmente ao mesmo tempo, ficando circular. Ex: Ondas mecânicas nos sólidos.

DIREÇÃO DE PROPAGAÇÃO

 Ondas unidimensionais: quando se propagam numa só direção. Ex: uma perturbação numa corda.
 Ondas bidimensionais: quando se propagam ao longo de um plano. Ex: ondas na superfície da água.
 Ondas tridimensionais: quando se propagam em todas as direções. Ex: ondas sonoras.

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NOMENCLATURA

A = Amplitude C = Crista V= Vale λ = Comprimento de onda

Nos desenhos acima o comprimento de onda está definido como ( T )

EQUAÇÃO DA ONDA:

v  . f   v.T
VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DE UMA ONDA UNIDIMENSIONAL

A velocidade de um pulso em uma corda depende da intensidade da força de tração(T) e da densidade do meio, como
estamos trabalhando com cordas, podemos definir a velocidade como:

T massa
v 
 comprimento
APLICAÇÃO :
Uma corda de comprimento 3 m e massa 60 g é mantida tensa sob ação de uma força de intensidade 800 N. Determine a
velocidade de propagação de um pulso nessa corda.

Resolução:

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 REFLEXÃO

Reflexão é o que ocorre quando uma onda bate numa superfície refletora e volta ao meio em que estava. Pode ocorrer
com qualquer tipo de onda. Alguns exemplos de reflexão:
 Espelho - reflexão da luz.
 Eco - reflexão do som.
 Sonar - reflexão de ondas mecânicas.
 Radar - reflexão de ondas eletromagnéticas de baixa freqüência.
 Pulso - quando um pulso se propaga em uma corda que está presa em uma das pontas e chega ao final, ele é
refletido, voltando pela corda.

Características da onda refletida

 Freqüência, período, velocidade e comprimento de onda não se alteram.

Reflexão de pulsos em cordas

 Corda fixa: A corda sofre reflexão invertendo sua fase. Permanecem constantes: V, f e λ
 Corda livre: A corda sofre reflexão não invertendo sua fase. Permanecem constantes: V, f e λ

Refração de pulsos em cordas

É quando o pulso passa de uma corda para outra com densidades diferentes.

 Da mais densa para a menos densa: A parte do pulso refletido e refratado não mudam de fase. Existe somente uma
nova distribuição de energia ( amplitude ). O pulso que se propaga na corda de menor densidade sempre terá maior
velocidade e maior comprimento de onda, já que a freqüência permanece constante.

 Da menos densa para a mais densa: A parte do pulso refletido inverte-se de fase, enquanto o refratado não mudam
de fase. Existe somente uma nova distribuição de energia ( amplitude ). O pulso que se propaga na corda de menor
densidade sempre terá maior velocidade e maior comprimento de onda, já que a freqüência permanece constante.

DIFRAÇÃO

Consideremos que uma onda, propagando-se na superfície da água, encontre um

obstáculo dotado de estreita abertura, como mostra a figura ao lado. Observamos que a parte
da onda que não foi interrompida não se mantém em linha reta. Ao passar pela abertura a onda
se espalha em todas as direções. Quando isto acontece, dizemos que houve difração da onda.
O fenômeno da difração somente é nítido quando as dimensões da abertura ou do obstáculo
forem da ordem de grandeza do comprimento de onda da onda incidente.
A difração ocorre com qualquer tipo de onda. Nas ondas sonoras, por exemplo, permite que
escutemos a voz de uma pessoa que nos chama, mesmo que esta pessoa esteja atrás de um
obstáculo.

Com a luz também ocorre a difração, porém é mais difícil percebermos a difração de ondas luminosas, porque os
obstáculos e aberturas em que a luz incide são normalmente bastante grandes em relação ao seu comprimento de onda.
Entretanto, se fizermos a luz passar por orifícios cada vez menores, como o orifício feito pela ponta de um alfinete em um
cartão, observaremos que a luz sofrerá difração ao passar por esse orifício.
A difração é explicada pelo Princípio de Huygens: quando os pontos de uma abertura ou de um obstáculo são atingidos pela
frente de onda eles tornam-se fontes de ondas secundárias que mudam a direção de propagação da onda principal, contornando
o obstáculo.

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POLARIZAÇÃO
Polarizador Analisador
A polarização é uma propriedade das
ondas eletromagnéticas, inclusive da luz , que
confina a onda a um único plano de vibração.
A luz natural não está polarizada, o que
significa que se pudéssemos olhar de frente
um raio de luz veríamos o vetor elétrico
vibrando igualmente em todas as direções
perpendiculares ao raio.
No caso da luz esse comportamento
pode ser percebido com o uso de materiais
polarizadores. Dois polarizadores no mesmo
plano, estando um em rotação, podem produzir escuridão em determinados ângulos.
O primeiro polarizador que a luz encontra permite a passagem apenas da radiação que vibra em uma direção particular.
Se o segundo polarizador é colocado de forma a permitir a passagem apenas da luz que vibra na direção perpendicular àquela
direção particular, então nenhuma luz transmitida pelo primeiro polarizador será capaz de passar pelo segundo.

Os polaróides basicamente são constituídos de uma camada de pequenos cristais de iodo sulfato de quinina dispostos
entre duas capas de plástico. Os mencionados cristais têm forma alongada, e todos estão orientados previamente na mesma
direção com ajuda de um intenso campo elétrico. Por esse motivo o polaroide só deixa passar luz num plano.
Os polaróides são utilizados em instrumentos de laboratório, e também para evitar o ofuscamento produzido pela
incidência da luz solar nos vidros dos carros. Na praia, a utilização de lentes polarizadoras nos óculos de sol permite que parte
da luz incidente sobre a lente seja absorvida, diminuindo o excesso de iluminação. Os polaróides são utilizados também em
lentes de máquinas fotográficas para bater fotos de superfícies com alto índice de reflexo sem que estes apareçam, como é o
caso das vitrines de loja.E por vim encontramos estes nos óculos utilizados em cinemas em três dimensões.

 Somente as ondas transversais podem ser polarizadas.

INTERFERÊNCIA

A interferência é um fenômeno típico das ondas. Podemos observá-la, por

exemplo, num tanque de água em que se produzem ondas por meio de duas pontas
que tocam periodicamente e sincronizadas a superfície da água. Como resultado,
forma-se na superfície um padrão característico, que denominamos figura de
interferência. Ao longo de certas linhas as duas perturbações se reforçam, ou seja,
interferem de modo construtivo. Ao longo de outras linhas, as duas perturbações se
anulam, ou seja, interferem de modo destrutivo

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EXPERIÊNCIA DE YOUNG

Em 1803, Young realizou uma experiência demonstrando que a luz possuía natureza ondulatória. Fez a luz passar por
uma abertura estreita e constatou que, num anteparo instalado do outro lado, não surgia simplesmente uma linha nítida, mas sim
um conjunto de faixas luminosas de diferentes intensidades. Isso mostrava que a luz sofria difração, tal como ocorria com as
ondas sonoras ou as de um lago. Se ela fosse constituída de partículas, esse comportamento seria impossível. Young conseguiria
identificar diversos elos entre os fenômenos luminosos e a visão humana.

(Difração)

Não contente, porém, Young desenvolveu outro experimento para confirmar seu resultado: fez passar dois feixes de luz
por orifícios separados. Ao incidirem sobre um anteparo, resultaram num desenho que apresentava áreas claras entremeadas
com outras totalmente escuras. Estas últimas só podiam ser causadas pela interferência de ondas.

(Interferência)

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DISPERSÃO

É a decomposição de uma luz incidente policromática. O

componente que mais se desvia, isto é o que mais se aproxima da
normal é o violeta. O que menos se desvia, isto é, o que menos se
aproxima da normal é o vermelho. Isto se deve ao fato que a
velocidade do vermelho é maior que a velocidade do violeta, já que
para o vermelho o índice de refração é menor que para o violeta.

ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

Qual a relação entre a luz, raios X, raios gama com as ondas de rádio?

Aparentemente nenhuma, pois são fenômenos com propriedades muito diferentes umas das outras. Entretanto, todos

esses fenômenos são radiações, vibrações de campos elétricos e magnéticos que se propagam no espaço com a velocidade da luz.

Todos esses são fenômenos eletromagnéticos, diferenciados apenas pelo comprimento de onda. Ao conjunto de fenômenos

eletromagnéticos, chamamos de "espectro eletromagnético". O espectro eletromagnético divide-se em diversos segmentos.

O que diferencia uma Onda Eletromagnética de outra é sua freqüência (ou seu comprimento de onda). Todas elas,

entretanto, propagam-se no vácuo (e, aproximadamente, no ar) com a mesma velocidade. Temos diversos tipos de ondas

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eletromagnéticas. (Geralmente os alunos acham que as ondas de rádio são ondas sonoras, mas isto não é verdade, pois as ondas

de rádio são ondas eletromagnéticas.

 Ondas de Rádio - Essas ondas apresentam freqüências compreendidas entre 1000 e 100.000.000 Hz. Por serem

facilmente refletidas pela camada ionizada da atmosfera (ionosfera), podem ser emitidas e captadas a grandes distâncias. São

produzidas por oscilações de elétrons em antenas metálicas.

 Microondas - TV e Radar - De freqüências compreendidas entre cem milhões e um trilhão de Hertz, as microondas

são usadas amplamente em telecomunicações, transportando sinais de tv e transmissões telefônicas. Como não são refletidos

pela ionosfera, para serem captadas a longa distância, as microondas são transmitidas por estações repetidoras ou via satélites.

 Radiação Infravermelha - São ondas eletromagnéticas com freqüência desde cerca de 1011 Hz até 1014 Hz. Esse tipo

de radiação é emitido pelos átomos em vibração de um corpo aquecido. O calor abrasante que sentimos quando tomamos um

banho de sol, ou quando estamos próximos a uma lareira, é, em grande parte, devido à radiação infravermelha (radiação térmica

de calor).

Efeito Estufa - Você já deve ter notado que o interior de um carro com as janelas fechadas, exposto ao sol, fica muito

aquecido. Esse fenômeno ocorre também em estufas, onde as plantas devem ficar mais aquecidas que o ambiente. O efeito

estufa deve-se à propriedade de o vidro ser transparente somente para as radiações do espectro visível. Para radiações

infravermelhas, o vidro é opaco. A radiação solar contém todas as cores do espectro visível (é branca) já que a temperatura na

superfície do sol é 6000 K (Kelvin). A planta dentro de uma estufa absorve a radiação luminosa. Como a temperatura interna é

da ordem de 300 K (30°C), a energia emitida pela planta está na faixa do infravermelho, sendo então barrada pelo vidro. A

estufa deixa entrar a energia solar, mas não deixa sair a energia irradiada pela planta. Dessa forma, a temperatura no seu

interior aumenta quando recebe a luz do Sol.

 Radiação Visível (luz) - Essas ondas constituem uma estreita faixa do espectro eletromagnético, apresentando

freqüências compreendidas entre 4,6 x 1014 Hz e 6,7 x 1014 Hz. São capazes de excitar as células fotosensíveis da retina do

nosso olho, causando-nos a sensação de visão. Observe que a menor freqüência visível nos dá a sensação de vermelho e a maior

freqüência visível, a sensação de violeta. A luz constitui uma estreita faixa do espectro eletromagnético. A freqüência da luz

cresce do vermelho para o violeta.

Raio Laser - Normalmente a luz emitida por uma fonte é composta de várias cores, e, em geral, se espalha em todas as

direções. Em 1960, foi inventado um processo, denominado emissão estimulada, por meio do qual se obtém um feixe de luz de

uma mesma cor (mesma freqüência), concentrado e em fase. A palavra laser é uma abreviação de "light amplification by

estimulated emission of radiation" (amplificação da luz por emissão estimulada de radiação). Com o laser é possível obter-se uma

grande concentração de energia em um estreito feixe de luz. É possível conseguir um raio laser muito fino e de grande

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intensidade. Essa alta concentração de energia em uma pequena região ocasiona uma alta temperatura; desse modo, uma das

aplicações do raio laser é a soldagem e corte de chapas metálicas. Antes do laser já existia o maser, com a diferença de que em

vez de usar ondas de luz, ele usa microondas. A palavra maser é formada com as iniciais de microwave amplification by

stimulated emission of radiation (amplificação de microondas por emissão estimulada de radiação).

 Raio Ultravioleta - São ondas eletromagnéticas de freqüências superiores à da luz violeta, chegando até 1016 Hz . Esse

tipo de radiação é emitido por átomos excitados, por exemplo, em lâmpadas de vapor de Hg, acompanhando a luz por elas

emitidas. Podem causar sérios danos à saúde, podendo até mesmo causar câncer de pele, danificar os tecidos dos olhos, etc.

Grande parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol em direção ao nosso planeta é absorvido pela camada de ozônio que

envolve a Terra, protegendo-nos assim, dessa perigosa radiação eletromagnética.

 Raio X - Descoberto pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen, esse tipo de radiação possui altíssimas freqüências

(de 1017 Hz a 1021 21 Hz). Por desconhecer inicialmente a natureza desse tipo de radiação, Röntren denominou-a raios X. Os

raios x tem propriedades de atravessar materiais de baixa densidade, como, por exemplo, os músculos de uma pessoa, e de

serem absorvidos por materiais de densidade elevada, como, por exemplo, os ossos do corpo de qualquer pessoa. Essa

propriedade permite que os raios x sejam amplamente utilizados para se obterem radiografias. No mundo atual, os raios x

encontram uma série de outras aplicações, como no tratamento do câncer, em pesquisas sobre estrutura da matéria, etc.

 Raios Gama - Ondas eletromagnéticas que apresentam as mais altas freqüências do aspecto eletromagnético;

A radiação gama provém de certos núcleos atômicos (são emitidas por partículas que sofrem transições no interior do núcleo

atômico). A radiação gama é utilizada no tratamento de tumores cancerígenos, porque destrói as células malignas. O problema

está em que se destrói também as células sãs. É preciso muita perícia na sua utilização.

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 EXERCÍCIOS:

1) Defina "Ondas" e dê no mínimo dois exemplos.

2) O que é uma onda mecânica?

3) O que é uma onda longitudinal?

15) FAAP - O som é uma onda .......... . Para se propagar necessita

4) O que é uma onda transversal?

.......... e a altura de um som refere-se à sua .......... .
a) plana - do ar - intensidade

5) Quais são as características de uma onda?

b) mecânica - do meio material - freqüência

c) mecânica - do vácuo - freqüência

6) Diferencie "ondas eletromagnéticas" e "ondas mecânicas".

d) transversal - do ar - velocidade
e) transversal - do meio material - intensidade

7) Defina "período de onda".

16) VUNESP - As figuras 1 e 2, desenhadas numa mesma escala,
reproduzem instantâneos fotográficos de duas ondas propagando-se em
8) Defina "Onda Mecânica". Exemplifique.
meio diferentes.

9) A luz é uma onda transversal ou longitudinal?

10) O som é uma onda transversal ou longitudinal?

11) A luz é um fenômeno ondulatório?

12) O que é Hz?

a) Denominando A A‚ e —• e —‚, respectivamente, as amplitudes e os

13) VUNESP - Um turista, observando o mar de um navio

comprimentos de onda associados a essas ondas, determine as razões A•

ancorado, avaliou em 12 metros a distância entre as cristas das ondas / A‚ e —• / —‚.

b) Supondo que essas ondas têm a mesma freqüência e que a velocidade
que se sucediam. Além disso, constatou que se escoaram 50 segundos
até que passassem por ele 19 cristas, incluindo nessa contagem tanto a da primeira é igual a 600 m/s, determine a velocidade da segunda.

que passava no instante em que começou a marcar o tempo como a que

17) VUNESP - Numa enfermaria, o soro fornecido a um paciente
passava quando ele terminou. Calcule a velocidade de propagação das
goteja à razão de 30 gotas por minuto.
ondas.
a) Qual é o período médio do gotejamento? (Dê a resposta em
segundos)
14) VUNESP - A sucessão de pulsos representada na figura a
b) Qual é a freqüência média do gotejamento? (Dê a resposta em hertz)
seguir foi produzida em 1,5 segundos. Determine a freqüência e o
período da onda.

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18) FATEC - O padrão de forma de onda proveniente de um sinal
20) UECE - Uma mocinha chamada Clara de Assis deixa cair,
eletrônico está representado na figura a seguir.
lentamente, um pequeno pedaço de cortiça sobre o centro de um vaso
cilíndrico, de diâmetro 60cm, quase completamente cheio de água.
Formam-se, então, ondas concêntricas, que se propagam com

velocidade de 2cm/s. Assinale a afirmativa CORRETA.

a) a cortiça permanece em repouso

b) a cortiça chega à parede do vaso em 15 segundos

c) a cortiça chega à parede do vaso em 30 segundos

d) a cortiça não se desloca até a parede do vaso
Notando os valores para as divisões horizontal (1ms) e vertical
(500mV), deve-se dizer quanto à amplitude a, ao período t a freqüência 21) UELONDRINA - Uma emissora de rádio FM opera na
f da forma de onda que: freqüência de 100MHz. Admitindo que a velocidade de propagação das
ondas de rádio no ar seja de 300.000km/s, o comprimento de onda
a) A = 0,5V; T = 4 ms; F = 250 Hz
emitida por essa emissora é, aproximadamente, de
b) A = 1,0V; T = 8 ms; F = 125 Hz
a) 3,0 m
c) A = 2,0V; T = 2 ms; F = 500 Hz
b) 3,0 dm
d) A = 2,0V; T = 4 ms; F = 250 Hz
c) 3,0 cm
e) A = 1,0V; T = 4 ms; F = 250 Hz
d) 3,0 mm
e) 3,0 nm
19) MACKENZIE - Na figura adiante, representamos

graficamente uma onda mecânica de 1kHz que se propaga no ar. Com

22) UFMG - O som é um exemplo de uma onda longitudinal.
relação a essa onda é correto afirmar que:
Uma onda produzida numa corda esticada é um exemplo de um onda

transversal.
O que difere ondas mecânicas longitudinais de ondas mecânicas
transversais é
a) a direção de vibração do meio de propagação.

b) a direção de propagação.
c) o comprimento de onda.
d) a freqüência.

a) o comprimento de onda é 0,85 m.

b) o comprimento de onda é 0,17 m.
c) a amplitude é 0,85 m.

d) a amplitude é 0,17 m.
e) a velocidade de propagação da onda é 340 m/s.

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23) UFC - A figura abaixo representa uma onda harmônica que se 25) UFMG - Para se estudar as propriedades das ondas num
propaga, para a direita, em uma corda homogênea. No instante tanque de água, faz-se uma régua de madeira vibrar regularmente,

representado, considere os pontos da corda indicados: 1, 2, 3, 4 e 5. tocando a superfície da água e produzindo uma série de cristais e vales
Assinale a afirmativa correta. que se propagam da esquerda para a direita. ( VER O DESENHO DA
QUESTÃO 327 ). Se a régua passar a tocar a água 20 vezes em cada 5,0

segundos, então essa mudança provocará uma alteração

a) na freqüência da onda e em seu comprimento de onda.
b) na velocidade e na freqüência da onda.
c) na velocidade da onda e em seu comprimento de onda.

d) no comprimento de onda, na velocidade e na freqüência da onda.

e) somente na freqüência da onda.

a) Os pontos 1 e 3 têm velocidade nula

b) Os pontos 2 e 5 têm velocidade máxima 26) UNIRIO - Qual a freqüência do som, em Hz, cuja onda tem

c) O ponto 4 tem velocidade maior que o ponto 1 2,0m de comprimento e se propaga com uma velocidade de 340m/s?

d) O ponto 2 tem velocidade maior que o ponto 3 a) 340 Hz

e) Os pontos 1 e 3 têm velocidade máxima b) 680 Hz

c) 170Hz
d) 510 Hz
24) UFMG - Para se estudar as propriedades das ondas num
e) 100Hz
tanque de água, faz-se uma régua de madeira vibrar regularmente,

tocando a superfície da água e produzindo uma série de cristais e vales

27) UFMG - Um menino, balançando em uma corda dependurada
que se propagam da esquerda para a direita.
em uma árvore, faz 20 oscilações em um minuto. Pode-se afirmar que
seu movimento tem
a) um período de 3,0 segundos.

b) um período de 60 segundos.
c) uma freqüência de 3,0 Hz.
d) uma freqüência de 20 Hz.

A régua toca a superfície da água 10 vezes em 5,0 segundos, e duas 28) VUNESP - Numa experiência clássica, coloca-se dentro de

cristas consecutivas da onda ficam separadas de 2,0 centímetros. uma campânula de vidro onde se faz o vácuo, uma lanterna acesa e um

A velocidade de propagação da onda é despertador que está despertando. A luz da lanterna é vista, mas o som

a) 0,5 cm/s. do despertador não é ouvido. Isso acontece porque

b)1,0 cm/s. a) o comprimento de onda da luz é menor que o do som.

c) 2,0 cm/s. b) nossos olhos são mais sensíveis que nossos ouvidos.

d) 4,0 cm/s. c) o som não se propaga no vácuo e a luz sim.

e) 8,0 cm/s. d) a velocidade da luz é maior que a do som. e) o vidro da

campânula serve de blindagem para o som mas não para a luz.

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29) UFSC - Verifique quais das proposições a seguir são 35) UFF - Uma onda se propaga no meio 1, não dispersivo, com
CORRETAS. velocidade v•, freqüência f•, e comprimento de onda —•. Ao penetrar no

01. O som é constituído por ondas mecânicas longitudinais. meio 2, sua velocidade de propagação v‚ é três vezes maior que v, sua
02. As ondas mecânicas propagam-se nos meios sólidos, líquidos e freqüência é f‚ e seu comprimento de onda é —‚.
gasosos. Logo, conclui-se que:

04. Uma onda sonora não se propaga no vácuo. a) —‚ = —/3 e f‚ = f

08. A luz muda a direção de sua propagação, quando passa de um meio b) —‚ = — e f‚ = 3f
para outro com diferente índice de refração. c) —‚ = — e f‚ = f
16. Tanto a luz quanto o som são ondas eletromagnéticas. d) —‚ = 3— e f‚ = f

Soma ( ) e) —‚ =— e f‚ = f/3

30) UFMT - Julgue os itens a seguir.

36) UFMG - As ondas eletromagnéticas, ao contrário das ondas

mecânicas, não precisam de um meio material para se propagar.

( ) Uma onda polarizada é transversal.
Considere as seguintes ondas: som, ultra-som, ondas de rádio,
( ) O fenômeno que melhor caracteriza uma onda transversal e a
microondas e luz. Sobre essas ondas é correto afirmar que
distingue de uma onda longitudinal é a polarização.
a) luz e microondas são ondas eletromagnéticas e as outras são ondas
( ) As ondas sonoras não apresentam efeito de polarização como a
mecânicas.
luz, porque elas são longitudinais.
b) luz é onda eletromagnética e as outras são ondas mecânicas.
( ) A difração é um dos fenômenos que prova que a luz é formada por
c) som é onda mecânica e as outras são ondas eletromagnéticas.
ondas transversais.
d) som e ultra-som são ondas mecânicas e as outras são ondas

31) O que é FM?

eletromagnéticas.

32) Por que o fenômeno da polarização ocorre em ondas

37) UFMG - O diagrama apresenta o espectro eletromagnético
com as identificações de diferentes regiões em função dos respectivos
luminosas e não em ondas sonoras?
intervalos de comprimento de onda no vácuo.

33) O que é luz infravermelha?

34) PUCRIO - As ondas de um forno de microondas são:

a) ondas mecânicas que produzem vibrações das moléculas dos

alimentos.
É correto afirmar que, no vácuo,
b) ondas de calor; portanto, não são eletromagnéticas.
a) os raios – se propagam com maiores velocidades que as ondas de
c) ondas eletromagnéticas cujo comprimento é menor do que o da luz e
rádio.
por isso são denominadas microondas.
b) os raios X têm menor freqüência que as ondas longas.
d) ondas eletromagnéticas tal como a luz visível.
c) todas as radiações têm a mesma freqüência.
e) ondas sonoras de freqüência superiores às do ultra-som.
d) todas as radiações têm a mesma velocidade de propagação.
e) NRA

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38) UFSM - Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada 41) UFMG - As ondas de rádio têm freqüência muito menor do
afirmativa a seguir. que a luz azul. Considere ondas de rádio e luz azul que se propagam no

( ) A luz sofre difração ao passar através de um orifício com diâmetro vácuo. As ondas de rádio têm velocidade Vor e comprimento de onda —
suficientemente pequeno. or enquanto a luz azul tem velocidade Vazul e comprimento de onda —
( ) Ondas de rádio, microondas, raios X e raios – (gama) têm a azul.

mesma natureza da luz visível. Com relação a essas grandezas pode-se afirmar que
( ) A luz é uma onda transversal, por isso pode ser polarizada.
A seqüência correta é a) Vor < Vazul ; —or = —azul.
a) V - F - V. b) Vor < Vazul ; —or > —azul.

b) F - V - F. c) Vor = Vazul ; —or < —azul.

c) V - F - F. d) Vor = Vazul ; —or> —azul.
d) F - F - V. e) Vor > Vazul ; —or < —azul.

e) V - V - V.

42) UNIRIO - Uma onda com velocidade v• e comprimento da

39) UFSM - Considere as afirmações a seguir, a respeito da onda —, após ser refratada, passa a ter velocidade v‚ e comprimento de

propagação de ondas em meios elásticos. onda —‚. Considerando que v‚=2.v•, podemos afirmar que:
I. Em uma onda longitudinal, as partículas do meio no qual ela se
propaga vibram perpendicularmente à direção de propagação. a) —‚ = 1/3 . —•

II. A velocidade de uma onda não se altera quando ela passa de um b) —‚ = 1/2 . —•
meio para outro. c) —‚ = —•
III. A freqüência de uma onda não altera quando ela passa de um meio d) —‚ = 2 . —•
para outro. Está(ão) correta(s) e) —‚ = 3 . —•

a) apenas I. 43) FUVEST - Uma onda sonora, propagando-se no ar com

b) apenas II. freqüência "f", comprimento de onda "—" e velocidade "v", atinge a
c) apenas III. superfície de uma piscina e continua a se propagar na água.
d) apenas I e II. Nesse processo, pode-se afirmar que:
e) apenas I e III.
a) apenas "f" varia.

b) apenas "v" varia.

40) UNIRIO - Entre as afirmativas a seguir, a respeito de
c) apenas "f" e "—" variam.
fenômenos ondulatórios, assinale a que é FALSA.
d) apenas "—" e "v" variam.
a) A velocidade de uma onda depende do meio de propagação.
a) apenas "f" e "v" variam.
b) A velocidade do som no ar independe da freqüência.
c) No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas possuem o mesmo
período.

d) Ondas sonoras são longitudinais.

e) Ondas sonoras não podem ser polarizadas.

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44) UELONDRINA - Considere as afirmações a seguir.
47) UFSM - A interferência da luz na experiência de Young
I. O fenômeno de interferência reforça o caráter ondulatório da luz.
mostra a luz
II. A reflexão do som tem características semelhantes à reflexão da luz.
III. Ondas podem sofrer refração.
a) tem comportamento ondulatório.
Pode-se afirmar que
b) tem comportamento de partícula.
a) somente I é correta.
c) é uma onda longitudinal.
b) somente II é correta.
d) tem comportamento eletromagnético.
c) somente III é correta.
e) é completa de fótons.
d) somente I e II são corretas.

e) I, II e III são corretas.

48) UFV - Um raio de luz monocromática de freqüência "f",
velocidade "v" e comprimento de onda "—" incide perpendicularmente
45) UFMG - A figura mostra pulsos produzidos por dois garotos,
na interface ar-água, proveniente do ar. Pode-se afirmar que, ao
Breno e Tomás, nas extremidades de uma corda. Cada pulso vai de
atravessar esta interface:
encontro ao outro. O pulso produzido por Breno tem maior amplitude
que o pulso produzido por Tomás. As setas indicam os sentidos de
a) "f" permanece constante, "v" diminui e "—" diminui.
movimento dos pulsos.
b) "f" permanece constante, "v" aumenta e "—" cresce.
Assinale a alternativa que contém a melhor representação dos pulsos,
c) "f" diminui, "v" diminui e "—" cresce.
logo depois de se encontrarem.
d) "f" aumenta, "v" aumenta e "—" cresce.
e) "f" aumenta, "v" diminui e "—" permanece constante.

49) UFF - A figura representa a propagação de dois pulsos em

cordas idênticas e homogêneas. A extremidade esquerda da corda, na

situação I, está fixa na parede e, na situação lI, está livre para deslizar,
com atrito desprezível, ao longo de uma haste.
46) UFMG - Uma onda de rádio é emitida por uma estação Identifique a opção em que estão mais bem representados os pulsos
transmissora e recebida por um aparelho receptor situado a alguns refletidos nas situações I e II:
quilômetros de distância.

Para que ocorra a propagação da onda de rádio, entre a estação

transmissora e o aparelho receptor,
a) deve existir um meio material qualquer.

b) deve existir um meio material que contenha elétrons livres.

c) deve existir um meio material que contenha fótons.
d) não é necessária a presença de um meio material.
e) NRA

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ACÚSTICA

As ondas sonoras são produzidas por deformações provocadas pela diferença de pressão em um meio elástico qualquer
(ar, metais, isolantes, etc), precisando deste meio para se propagar. Desta forma, percebemos que o som é uma onda mecânica,
não se propagando no vácuo. Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos, os tímpanos são induzidos a vibrar e
nos causam a sensação fisiológica do som.
Um ouvido normal consegue ouvir uma faixa de freqüências que varia aproximadamente entre 20 e 20.000 Hz, ondas
que apresentam freqüências inferiores a 20 Hz são denominadas infra-sônicas ao passo que as freqüências superiores a 20.000
Hz são chamadas de ultra-sônicas. Alguns animais podem produzir e ouvir sons em freqüências inacessíveis aos ouvidos
humanos como é o caso do morcego.
O som produzido por ondas de alta freqüência é agudo enquanto o som com baixas freqüências é grave.

VELOCIDADE DO SOM

A mais antiga tentativa para a determinação da velocidade do som, de que temos notícia, foi realizada na França, em
1738, cuja tentativa não foi entretanto coroada de êxito. Mas, em 1822, pelas experiências conduzidas por uma comissão
designada pela Academia Francesa, chegou-se à conclusão de que a velocidade do som no ar, a uma temperatura de 15,9º C, é de
340,9 m/s, e que esta velocidade aumenta de 60 centímetros por segundo para cada aumento de um grau centígrado na
temperatura. A 0º C a velocidade do som é de 331,4 m/s. As mais recentes experiências realizadas não dão resultados
significativamente diferentes daqueles que foram obtidos em 1822.
Os sons de todas a freqüências propagam-se com igual velocidade. Se isto não fosse verdade, sons agudos, de alta
freqüência, como o pífaro, numa banda musical, chegariam aos seus ouvidos antes (ou depois) dos sons de baixa freqüência, como
o do tambor. E assim a música seria deformada. Quando ouvimos uma orquestra tocando, cada instrumento produz som de uma
forma diferente, no entanto, todos são ouvidos ao mesmo tempo. É fácil perceber como seria catastrófico o entendimento de
uma conversa se os sons agudos, graves, fortes e fracos se propagassem com velocidades diferentes.
A velocidade do som no ar é relativamente pequena pelo fato de as moléculas que se movimentam terem de se chocar
umas com as outras a fim de propagar a onda longitudinal de pressão. A luz se propaga na velocidade de 300.000 km/s, enquanto
as ondas sonoras circulam no ar à razão de 340,9 metros por segundo. Em dias quentes o som se propaga com mais velocidade
do que nos dias frios. Sabe-se também que a velocidade do som no ar aumenta ligeiramente quando aumenta o grau de
umidade.
Nos líquidos e nos sólidos, onde as moléculas estão mais próximas umas das outras, a velocidade do som é bem maior do
que em um gás. Na água, a velocidade do som é cerca de quatro vezes a sua velocidade no ar; a 25º C é de aproximadamente
1500 m/s. No aço chega a 5000 m/s, ou seja, cerca de quinze vezes maior. Se você ficar ao lado de uma estrada de ferro e
escutar enquanto um trabalhador bate um espigão com o martelo, você ouvirá cada golpe duas vezes. O som que se propaga
através do aço dos trilhos chega antes do som que se transmite através do ar.

vsolido  vliq  vgas

INTENSIDADE SONORA

Por ser uma propagação ondulatória, o som é um processo de transporte de energia (no caso, mecânica). Para garantir
uma boa qualidade de audição, é importante, para um ouvinte, a quantidade de energia sonora que o atinge por unidade de área e
por unidade de tempo. Por isso, definimos mais uma grandeza (intensidade sonora). A Intensidade sonora é a quantidade de
energia sonora que atravessa a unidade de área de uma superfície disposta perpendicularmente à direção de propagação, na
unidade de tempo. Em outras palavras, é a potencia sonora recebida por unidade de área da superfície. No SI, a unidade de
medida da intensidade sonora é J/m2.s ou W/ m2

P
I
A

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Prof. Fabrizio Riatto
A intensidade sonora mínima audível é aproximadamente 10-12 W/ m2. Se a intensidade física exceder 1 W/ m2 , ela provoca
efeitos dolorosos.

ESCALA DE INTENSIDADE DO SOM

O ouvido humano não é excitado linearmente pela intensidade física do som. Assim, ao se dobrar a intensidade física de
um determinado som, o ouvido distingue um som mais forte, porém não duas vezes mais intenso. Experiências mostram que, para
se medir a intensidade auditiva, também denominada nível sonoro do som, deve-se utilizar uma escala logarítmica. Considerando
I0 a menor intensidade física de som audível (geralmente 10-12 W/m2) e “I” é a intensidade física do som que se quer medir.

Decibel é uma unidade inventada para medir o nível de intensidade sonora . Ela é uma razão entre valores, com um valor
de referência. Como a intensidade absoluta dos sons varia em uma escala muito grande, a unidade é definida em termos de uma
escala logarítmica. A intensidade do som no limiar da audibilidade, I0, é 10 -12 W/m2.

 I 
N  10 Log  
 Io 

O barulho do tráfego na cidade é de 90 dB; um conjunto de rock, usando amplificador, produz intensidades audíveis de
125 dB e o barulho de um avião a jato aterrissando é de aproximadamente 140 dB. Já está provado que uma exposição
prolongada a níveis sonoros acima de 85 dB geralmente ocasiona um dano permanente ao ouvido.

EFEITO DOPPLER

Denomina-se efeito Doppler a alteração da freqüência notada pelo observador em virtude do movimento relativo de
aproximação ou afastamento entre uma fonte de ondas e o observador.Embora se trate de um fenômeno característico de
qualquer propagação ondulatória, o efeito Doppler sonoro é mais comum em nosso cotidiano. Quando um automóvel aproxima-se
de nós buzinando, percebemos o som da buzina mais agudo (maior freqüência) do que perceberíamos se o veículo estivesse em
repouso. Por outro lado, quando o automóvel afasta-se buzinando, percebemos um som mais grave (menor freqüência) do que
perceberíamos se o veículo estivesse em repouso. Desenhando as frentes de onda, percebe-se que quem está à direita da fonte
recebe, num certo tempo, um número maior de ondas. Nesse caso, a freqüência do som se torna maior, isto é, produz um som
mais agudo. Para quem está à esquerda o número de ondas diminui, o que diminui a freqüência é torna o som mais grave.

É possível observar o efeito Doppler não apenas com o som, mas com qualquer outro tipo de onda, mesmo com a luz. Em
observações astronômicas o efeito Doppler permitiu verificar que as galáxias estão se afastando umas das outras com
velocidades muito grandes, o que levou a conclusão de que o Universo está em expansão. O efeito Doppler é um fenômeno
observado com todas as ondas.

 As estrelas que se aproximam da Terra , normalmente são observadas com a coloração azul e ou violeta.

 As estrelas que se afastam da Terra, normalmente são observadas com a coloração vermelha

vs  vo
f  fo .
vs  v f

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A BARREIRA DO SOM

Quando um objeto se move na atmosfera ele gera ondas de pressão esféricas, ondas essas que se propagam com a
velocidade das ondas sonoras. Em particular, as cristas das ondas geradas pelo objeto ficam tão mais próximas umas das outras
à frente do objeto e tão mais afastadas atrás dele quanto maior for a velocidade do objeto em relação à atmosfera. Se a
velocidade do objeto estiver próxima da velocidade das ondas sonoras, as cristas à frente se sobrepõem, formando uma crista
única, de amplitude bem maior do que a amplitude de qualquer das ondas originais. Assim, à frente do objeto, a pressão
atmosférica fica bem maior do que o seu valor normal. Quando o objeto se move à velocidade das ondas sonoras, a crista única
passa a ter uma amplitude muito grande e recebe o nome de onda de choque. No caso de um avião, cada ponto de sua superfície
externa se comporta como uma fonte de ondas de pressão e quando a velocidade do avião se aproxima da velocidade das ondas
sonoras, começam a se formar ondas de choque sobre as asas e perto do nariz. Isso representa um grande obstáculo ao vôo já
que aparecem problemas estruturais e de pilotagem, além de uma grande resistência ao avanço do avião devido a grande pressão
do ar a sua frente. Todas essas dificuldades constituem o que se costuma chamar de barreira do som.
Ao nível do mar e a 15 oC, a velocidade das ondas sonoras na atmosfera é de cerca de 344 m/s. A razão entre a
velocidade de um objeto e a velocidade das ondas sonoras é o número de Mach (M). Velocidades para as quais M < 1 são
chamadas subsônicas e velocidades para as quais M > 1 são chamadas supersônicas. As dificuldades ao vôo apontadas acima ficam
bastante reduzidas para velocidades tais que M > 1,2 porque, nessas velocidades, as ondas de choque aparecem destacadas do
avião, um pouco a sua frente.

RESSONÂNCIA

Qualquer fonte sonora produz no ar vibrações que estimulam oscilação em corpos situados nas proximidades. Quando a
freqüência da fonte coincide com uma freqüência natural de oscilação do corpo, a amplitude de oscilação deste atinge valores
elevados, pois a fonte progressivamente cede energia ao corpo. Esse fenômeno é denominado ressonância. Um exemplo de
ressonância é a quebra de uma taça de cristal quando um violino, nas proximidades, é tocado com freqüência igual à freqüência
de oscilação das moléculas da taça.

Sempre que um sistema vibrante recebe energia periodicamente com freqüência igual à sua freqüência próprio de
vibração, esse sistema entra em ressonância. Portanto pode ocorrer ressonância em muitos situações, sem que ondas estejam
envolvidos.

1. Empurrando-se periodicamente um balanço com freqüência igual à do balanço, este oscilo com amplitudes cada vez maiores.
2. A ponte do rio Tacoma, nos Estados Unidos, ruiu em 1940, quando uma ventania lhe imprimiu impulsos periódicos com
freqüência igual à freqüência natural de vibração do ponte. Inaugurada em 1° de julho de 1940, foi destruída quatro meses após,
por vibração provocada pelo vento.
3. Ao sintonizar uma emissora de rádio fazemos com que o circuito do aparelho entre em ressonância com a freqüência das
ondas da emissora.
4. Num violão, o ar da caixa de ressonância vibra com freqüência igual à da corda tocada, intensificando o som.
5. Se uma ampola contendo vapor de mercúrio for posto ao lodo de uma lâmpada de vapor de mercúrio acesa, a ampola passa a
emitir luz devido à ressonância.

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BATIMENTOS
Designamos por batimento ao fenômeno que acontece quando
existe uma superposição entre duas fontes emissoras de ondas que
produzam ondas que possuam a mesma direção, amplitude e
freqüências próximas f1 e f2.

Um exemplo familiar de batimento é aquele produzido por dois

diapasões, ou por duas cordas de guitarra de freqüências parecidas.

 Freqüência do batimento: f1 - f2
 Freqüência da onda resultante: (f1 + f2) / 2

DIFRAÇÃO

É possível ouvir o som produzido por uma explosão que se situa atrás de um muro , mesmo que este tenha grande
espessura de tal forma que as ondas sonoras não consigam atravessá-lo.

Deste modo, percebemos que o som (e todos os outros tipos de ondas) tem a capacidade de contornar obstáculos. A
esta habilidade definiu-se o nome de difração, que ocorre devido ao fato do comprimento de onda dos sons variarem de alguns
centímetros a vários metros, de forma que estas ondas são "grandes" em comparação com as aberturas e obstáculos
freqüentemente encontrados na natureza.

MÚSICA

Se a escala musical é a mesma como conseguimos diferenciar os sons dos instrumentos musicais? Conseguimos distinguir
os sons produzidos pelos instrumentos musicais através de uma característica sonora denominada timbre. O timbre depende da
fonte sonora e da forma de vibração que produz o som. Por exemplo, uma mesma nota musical emitida por uma harpa e uma
guitarra produzem ao nossos ouvidos sensações diferentes, mesmo que suas intensidades sejam iguais

Outra característica importante do som é a altura do som (ou tom), que é a qualidade do som que permite distinguir
som grave (baixo) do som agudo (alto). Deste modo, som alto é o que possui alta freqüência ao passo que som baixo é aquele que
tem baixa freqüência...
Obs: O som forte é o som com muita intensidade, muita energia ( Ex: grito ) enquanto o som fraco é o som com baixa
amplitude, baixa energia. ( Ex; sussurro. )

n.v
f 
2L
Como vimos no capítulo anterior, as freqüências possíveis são:

Desta forma, para n = 1 ( onde n é o número de gomos )temos a freqüência fundamental ou primeiro harmônico. Todos
os outros harmônicos (n = 2,3,4, ...) são múltiplos inteiros da freqüência fundamental, sendo este o princípio de funcionamento
de todos os instrumentos de cordas como o violão, banjo, berimbau, etc.

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De acordo com as extremidades dos tubos sonoros, podemos classificá-los em abertos ou fechados, sendo que os abertos
possuem as duas extremidades livres enquanto que nos fechados apresentam uma de suas extremidades obstruída.
TUBO ABERTO

São tubos que apresentam as duas extremidades livres, de modo que em cada extremidade aberta sempre existe um
ventre. Os primeiros harmônicos estão mostrados nas figuras abaixo: o primeiro harmônico (fundamental) e o segundo
harmônico.

TUBO FECHADO

São tubos que apresentam uma extremidade aberta e outra fechada, de modo que na extremidade aberta sempre
existe um ventre e na fechada um nó. Com isto, a freqüência dos harmônicos fica determinada pela equação abaixo , onde L é o
comprimento do tubo e n o número de nós dentro do instrumento. Pela própria definição, percebemos que apenas a ocorrência de
harmônicos ímpares. Alguns harmônicos estão mostrados nas figuras abaixo.

OBS.: Quando existir um furo nos tubos (como é o caso da flauta, saxofone, clarinetes, pistão, órgãos antigos, etc), acarretará
na formação de um ventre naquele local.

FREQÜÊNCIA EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA CORDA

N F
f 
D.L  .
N: Gomos, F: Tensão na corda, D: Diâmetro da corda , μ: densidade do material, L: comprimento do fio

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 EXERCÍCIOS: 60) Qual a menor freqüência que o ouvido humano consegue

captar?
50) UFMT - Julgue os itens a seguir.
( ) O batimento é um fenômeno decorrente da interferência ou
61) Qual a maior freqüência que o ouvido humano consegue
superposição de duas ondas periódicas com freqüências próximas.
captar?
( ) Caso ocorra batimento com ondas periódicas sonoras de mesma
amplitude A, notaremos reforço no som somente quando a onda
62) Que tipo de onda é o som?
resultante da superposição apresentar amplitude máxima positiva 2A.
( ) A freqüência dos batimentos, quando há superposição de duas
63) Um menino gritou e, um segundo depois ouviu o eco de seu
ondas periódicas com freqüências próximas, vale a diferença entre as
grito. Se naquele momento a velocidade do som era de 340m/s, qual a
freqüências das duas ondas superpostas.
distância entre o menino e a parede que produziu o eco?

51) Um avião supersônico ao atingir a velocidade do som provoca

64) A velocidade média do ultra-som, na água do mar, é de 1500
um estrondo. Explique por que isso acontece.
m/s. O operador do sonar de um barco pesqueiro observou no aparelho
o registro de duas reflexões. A primeira, 1/4 de segundo após a emissão
52) Diferencie som forte de som alto.
do ultra-som, era correspondente a um cardume que passava. A outra,
recebida 2 segundos após a emissão, era de próprio fundo do mar. Com
53) Diferencie som baixo e som fraco. Explique.
esses dados, responda a que profundidade se encontrava o cardume e
qual a profundidade do fundo do mar no ponto assinalado?
54) Explique o funcionamento do ouvido humano para que
possamos escutar uma onda sonora.
65) Nos filmes de bang-bang vemos o índio descer de seu cavalo,
colocar seu ouvido no chão e dizer se a cavalaria está chegando ou não.
55) Defina Ressonância.
Por que ele faz isso?

56)
66)
Explique como se deu a destruição da Ponte pênsil de Tacoma
UNICAMP - O menor intervalo de tempo entre dois sons
nos E.U.A.
percebido pelo ouvido humano é de 0,10 s. Considere uma pessoa
defronte a uma parede em um local onde a velocidade do som é de 340
57) Empresas aéreas querem utilizar sistemas de som para
m/s.
produzir ruídos que anulem os sons nas cabines, oriundos dos motores.
Esta tecnologia é conhecida como anti-som ou antibarulho. Como isto é
possível?

58) O que é dB?

a) Determine a distância x para a qual o eco é ouvido 3,0 s após a

59) O que é nível sonoro? emissão da voz.

b) Determine a menor distância para que a pessoa possa distinguir a sua

voz e o eco.

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67) PUCSP - Para determinar a profundidade de um poço de 71) UFMG - Ao tocar um violão, um músico produz ondas nas
petróleo, um cientista emitiu com uma fonte, na abertura do poço, ondas cordas desse instrumento. Em conseqüência, são produzidas ondas

sonoras de freqüência 220Hz. Sabendo-se que o comprimento de onda, sonoras que se propagam no ar.
durante o percurso, é de 1,5m e que o cientista recebe como resposta um Comparando-se uma onda produzida em uma das cordas do violão com
eco após 8s, a profundidade do poço é a onda sonora correspondente, é CORRETO afirmar que as duas têm

a) 2640 m
b) 1440 m a) a mesma amplitude.
c) 2880 m b) a mesma freqüência.
d) 1320 m c) a mesma velocidade de propagação.

e) 330 m d) o mesmo comprimento de onda.

68) UFC - Considere dois tubos sonoros, um aberto e outro

72) PUCCAMP - Um professor lê o seu jornal sentado no banco

de uma praça e, atento às ondas sonoras, analisa três eventos

fechado, ambos do mesmo comprimento e situados no mesmo
ambiente. Se o som de freqüência fundamental emitido pelo tubo aberto
I. O alarme de um carro dispara quando o proprietário abre a tampa do
tem comprimento de onda de 34cm, qual o comprimento de onda, em
porta-malas.
centímetros do som de freqüência fundamental emitido pelo tubo
II. Uma ambulância se aproxima da praça com a sirene ligada.
fechado?
III. Um mau motorista, impaciente, após passar pela praça, afasta-se

com a buzina permanentemente ligada.

69) FAAP - O som é uma onda .......... . Para se propagar necessita

.......... e a altura de um som refere-se à sua .......... .

O professor percebe o Efeito Doppler apenas
a) plana - do ar - intensidade
a) no evento I, com freqüência sonora invariável
b) mecânica - do meio material - freqüência
b) nos eventos I e II, com diminuição da freqüência.
c) mecânica - do vácuo - freqüência
c) nos eventos I e III, com aumento da freqüência.
d) transversal - do ar - velocidade
d) nos eventos II e III, com diminuição da freqüência em II e aumento
e) transversal - do meio material - intensidade
em III.
e) o nos eventos II e III, com aumento da freqüência em II e diminuição
70) UELONDRINA - Na tabela que se segue são comparadas
em III.
propriedades da luz e do som. Assinale a alternativa cuja comparação
está correta.

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73) PUCMG
I. Se uma fonte sonora se aproxima de um observador, a freqüência
percebida por este é menor do que a que seria percebida por ele se a
fonte estivesse em repouso em relação a esse mesmo observador.
II. As ondas sonoras são exemplos de ondas longitudinais, e as ondas
eletromagnéticas são exemplos de ondas transversais.
III. A interferência é um fenômeno que só pode ocorrer com ondas
transversais.
Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II forem falsas
b) se apenas as afirmativas II e III forem falsas
c) se apenas as afirmativas I e III forem falsas
d) se todas forem verdadeiras
e) se todas forem falsas
74) UFV - Uma pessoa é capaz de ouvir a voz de outra, situada
atrás de um muro de concreto, mas não pode vê-la. Isto se deve à:
a) difração, pois o comprimento de onda da luz é comparável às
dimensões do obstáculo, mas o do som não é.
b) velocidade da luz ser muito maior que a do som, não havendo tempo
para que ela contorne o obstáculo, enquanto o som consegue fazê-lo.
c) interferência entre as ondas provenientes do emissor e sua reflexão
no muro: construtiva para as ondas sonoras e destrutiva para as
luminosas.
d) dispersão da luz, por se tratar de uma onda eletromagnética, e não-
dispersão do som, por ser uma onda mecânica.
e) difração, pois o comprimento de onda do som é comparável às
dimensões do obstáculo, mas o da luz não é.
Prof. Fabrizio Riatto
75) FEI - O aparelho auditivo humano distingue no som 3
qualidades, que são: altura, intensidade e timbre. A altura é a qualidade
que permite a esta estrutura diferenciar sons graves de agudos,
dependendo apenas da freqüência do som. Assim sendo, podemos
afirmar que:
a) o som será mais grave quanto menor for sua freqüência
b) o som será mais grave quanto maior for sua freqüência
c) o som será mais agudo quanto menor for sua freqüência
d) o som será mais alto quanto maior for sua intensidade
e)o som será mais alto quanto menor for sua freqüência
76) PUCMG - Em linguagem técnica, um som que se propaga no
ar pode ser caracterizado, entre outros aspectos, por sua altura e por sua
intensidade. Os parâmetros físicos da onda sonora que correspondem às
características mencionadas são, RESPECTIVAMENTE:
a) comprimento de onda e velocidade
b) amplitude e velocidade
c) velocidade e amplitude
d) amplitude e freqüência
e) freqüência e amplitude
77) UELONDRINA - Considere as afirmações a seguir.
I. O eco é um fenômeno causado pela reflexão do som num anteparo.
II. O som grave é um som de baixa freqüência.
III. Timbre é a qualidade que permite distinguir dois sons de mesma
altura e intensidade emitidos por fontes diferentes.
São corretas as afirmações.
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
22
78) UFF - Ondas sonoras emitidas no ar por dois instrumentos
musicais distintos, I e II, têm suas amplitudes representadas em função

do tempo pelos gráficos abaixo.

A propriedade que permite distinguir o som dos dois instrumentos é:

a) o comprimento de onda
b) a amplitude
c) o timbre

d) a velocidade de propagação
e) a freqüência

79) UNAERP - Além do dano que podem causar à audição, os

sons fortes têm vários outros efeitos físicos. Sons de 140 decibéis (dB)
(som de um avião a jato pousando) podem produzir numerosas
sensações desagradáveis; entre elas, perda de equilíbrio e náusea. A

unidade Bel (B), utilizada no texto, representa:

a) a freqüência do som.
b) a intensidade física do som.

c) o nível sonoro do som.

d) a potência do som.
e) o timbre do som.

23
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Gabarito 18) E 49) B

19) E 50) VFV

1) Onda é uma perturbação em
20) D 51) Interferência construtiva.
movimento, como o som e a luz.
21) A 52) Som forte - grande amplitude
2) É uma onda que precisa de um
22) A Som alto - grande freqüência
meio material de propagação.
23) E 53) Som baixo - baixa freqüência
3) É toda onda que se propaga na
24) D Som fraco - baixa amplitude
mesma direção da perturbação que a
25) A 54) As vibrações captadas pelo
originou.
26) C ouvido interno são transformadas em
4) É toda onda que se propaga
27) A impulsos elétricos.
numa direção diferente da direção da
28) C 55) Sobreposição de ondas sonoras.
perturbação que a originou.
29) 01 + 02 + 04 = 07 É quando as ondas vibram com a mesma
5) Uma onda é caracterizada por
30) VVVF freqüência natural do corpo.
amplitude, velocidade, comprimento de
31) Freqüência modulada 56) Através de interferências
onda e freqüência.
32) Só podem ser polarizadas ondas construtivas nas vibrações naturais da
6) A primeira se propaga no vácuo,
transversais. ponte. ( ressonância )
o mesmo não ocorrendo com a segunda.
33) Luz não visível para a espécie 57) Sendo o som uma onda é
7) Tempo para uma vibração
humana associada as emissões de calor. possível fazê-lo interferir
completa.
34) D destrutivamente.
8) Onda que não viaja no vácuo,
35) D 58) É a abreviatura de decibel.
como o som, pois necessita de meio
36) D 59) É uma grandeza física que avalia
material
37) D a sensação sonora humana a partir de
9) Transversal
38) E uma escala logarítmica, cuja unidade é o
10) Longitudinal
39) C decibel.
11) Sim.
40) C 60) Em torno de 20 Hz.
12) É a abreviatura de hertz, ou seja,
41) D 61) Em torno de 20000 Hz.
CICLOS por segundo.
42) D 62) Mecânica e longitudinal.
13) 4,3 m/s
43) D 63) 170 m.
14) freqüência = 4,0 Hz período =
44) E 64) 187,5 m e 1500 m.
0,25s
45) C 65) Porque o som "caminha" mais
15) B
46) D rápido nos sólidos do que nos gases,
16) a) A/A‚ = 1/2; —•/—‚ = 2 b)
47) A então ele ouve melhor no solo do que no
300 m/s
48) A ar.
17) a) 2,0 s b) 0,50 Hz

24
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66) a) 510 m b) 17 m 79) C
67) D
68) 68 cm

69) B
70) E
71) B

72) E
73) C

74) E

75) A

76) E
77) E
78) C

25
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 DICIONÁRIO BÁSICO DE TERMOMETRIA, CALORIMETRIA E ÓPTICA
A esfericidade da córnea.
aberração cromática
Distorção de uma imagem originada
quando luzes de cores diferentes
são focalizadas em pontos
diferentes depois de atravessar
uma lente.
adesão
Força de atração entre moléculas
distintas. Normalmente nos
referimos a atração entre
superfícies em contato.
adiabática
Processo térmico em que nenhum
calor é adicionado ou removido do
sistema (normalmente aplicado à
expansão ou à compressão de um
gás).
amplitude
Deslocamento máximo de uma
onda, ou vibração, em torno do seu
ponto de equilíbrio.
ângulo crítico
Ângulo limite de incidência em um
meio óptico mais denso que resulta
em um ângulo de refração de 90º.
ângulo de incidência
Ângulo entre um raio incidente e a
direção normal à superfície de
incidência.
ângulo de reflexão
Ângulo entre um raio refletido e a
direção normal à superfície de
incidência.
ângulo de refração
Ângulo entre um raio refratado e a
direção normal à superfície em que
é refratado.
astigmatismo
Defeito visual causado por falta de
B
barômetro
Instrumento usado para medir a pressão
a pressão atmosférica. Existe uma
relação direta entre pressão
atmosférica e altitude e muitos
barômetros são equipados com uma
escala de altitude. Dois tipos de
barômetros são o de "mercúrio" e o
"aneróide". O barômetro aneróide com
uma escala de altitude é um altímetro.
barreira do som
Amontoamento de ondas sonoras na
frente de uma nave próxima de atingir a
velocidade do som, e que nos primórdios
da aviação a jato se acreditava criar
uma barreira de som que o avião deveria
romper a fim de ultrapassar a
velocidade do som. A barreira do som de
fato não existe.
bioluminescência
Luz emitida por certas formas de vida,
que possuem a habilidade de excitar
quimicamente moléculas em seus corpos;
essas moléculas excitadas, então,
emitem luz visível.
biomagnetismo
Material magnético localizado em
organismos vivos, que os ajudam a
navegar, localizar comida e que afetam
outros comportamentos.
C
calor
Energia térmica que flui de um objeto
para outro em virtude de uma diferença
de temperatura. Pode ser adicionado ou
removido de uma substância. É medido
em calorias ou joules.
Prof. Fabrizio Riatto
calor de fusão
Quantidade de calor a ser adicionada a uma
unidade de massa de um sólido (já em seu
ponto de fusão) a fim de transformá-la em
líquido.
calor de vaporização
Quantidade de calor a ser adicionada a uma
unidade de massa de um líquido (já em seu
ponto de ebulição) a fim de transformá-la em
vapor.
caloria (cal)
Unidade de calor. Uma caloria é o calor
requerido para elevar a temperatura de um
grama de água em 1 grau Celsius (1 cal =
4,184 J, ou 1 J = 0,24 cal).
calor específico
Quantidade de calor requerida para elevar a
temperatura de uma unidade de massa de
uma substância em um grau Celsius.
capilaridade
A subida ou descida de líquidos no interior de
tubos de pequeno diâmetro, ou num espaço
apertado.
centro de curvatura
Centro de uma esfera da qual o espelho
esférico ou a superfície de uma lente fazem
parte.
coeficiente de dilatação
A variação na unidade de comprimento,
unidade de área ou unidade de volume, pela
variação na temperatura. Os coeficientes
recebem os nomes de: Coeficiente de
dilatação linear, coeficiente de dilatação
superficial, coeficiente de dilatação
volumétrica.
coesão
Força que une moléculas próximas, como a
adesão nos líquidos e sólidos. Esta força é
especialmente forte em sólidos quando a
distância entre as moléculas for muito
pequena.
26
compressão
Região de uma onda longitudinal na
qual a distância que separa as
partículas em vibração é menor do
que a distância de seus pontos de
equilíbrio.
comprimento de onda
Distância entre cristas, ventres ou
partes idênticas sucessivas de uma
onda.
condensação
Mudança de fase de um gás ou
vapor para líquido.
condução
Calor transferido de partícula para
partícula no interior de certos
materiais, ou de um material para
outro quando os dois estão em
contato direto. Em eletricidade, o
fluxo de carga elétrica através de
um condutor.
congelamento
Mudança de fase de líquido para
sólido.
conservação da energia
Princípio segundo o qual energia
não pode ser criada ou destruída.
Ela pode apenas ser transformada
de uma forma em outra, mas a
quantidade total de energia jamais
muda.
contato térmico
Estado de dois ou mais corpos ou
substâncias em contato em que o
calor pode fluir de um objeto ou
substância para o outro.
convecção
Modo de transferência de calor
pela movimentação da própria
substância, como por correntes
num fluido.
cor
A percepção visual da luz associada
com sua freqüência ou
comprimento de onda.
cores elementares
As seis regiões de cor do espectro solar
observadas pela dispersão da luz:
vermelho, laranja, amarelo, verde, azul,
anil e violeta.
D Condição em que um objeto está na beira da
decibel
Unidade de intensidade do nível sonoro.
A menor diferença na intensidade do
nível sonoro que o ouvido humano pode
perceber.
densidade
Massa por unidade de volume de uma
substância.
difração
Espalhamento de uma onda quando passa
próximo de um obstáculo ou através de
uma fenda estreita.
difusão
O espalhamento da luz por uma reflexão
irregular.
dispersão
Processo de separação dos
comprimentos de onda que compõem uma
luz policromática, pela interação com um
prisma, por exemplo.
distância focal
Distância entre o foco principal de uma
lente ou espelho e o seu centro óptico.
E pressão padrão de uma atmosfera, ao nível
ebulição
Mudança do estado líquido para o estado
gasoso, ocorrendo abaixo da superfície
do líquido, de forma agitada.
efeito Doppler
Mudança na freqüência de uma onda de
uma determinada fonte, percebida por
um observador quando a fonte e o
observador estão em movimento
relativo.
Prof. Fabrizio Riatto
elasticidade
Propriedade de um objeto que permite que
ele volte ao seu tamanho ou forma original
quando são removidas as forças externas que
produzem a distorção.
elasticidade limite
deformação permanente.
energia interna
Energia total, potencial e cinética,
armazenada nos átomos e moléculas dentro
de uma substância. Variações na energia
interna são um dos principais interesses da
termodinâmica.
entropia
(1) Energia interna de um sistema que não
pode ser convertida em trabalho. (2)
Propriedade que descreve o grau de
desordem de uma sistema.
equilíbrio térmico
Estado em que dois ou mais objetos ou
substâncias em contato térmico já
alcançaram uma mesma temperatura.
escala Celsius
Escala de temperatura que denomina o ponto
de congelamento da água como 0º, e o ponto
de vaporização da água como 100º, com 100
divisões iguais, ou graus; formando a escala
centígrada.
escala Fabrenheit
Escala termométrica onde se atribui para o
ponto de congelamento da água o valor 32º e
para o ponto de vaporização o valor 212º (na
do mar).
escala Kelvin
Escala de temperatura absoluta. Zero kelvin
corresponde a temperatura na qual é
impossível extrair mais energia interna de um
material.
espectro
A gama inteira de comprimentos de onda
dentro dos quais estão as radiações
eletromagnéticas. Para a luz solar ou outra
luz branca qualquer, é o espalhamento de
27
cores visto quando a luz passa
através de um prisma.
espelho côncavo
Espelho curvado para dentro.
Converge os raios de luz paralelos
que incidem sobre sua superfície.
espelho convexo
Espelho curvado para fora. Diverge
os raios de luz paralelos que
incidem sobre sua superfície. A
imagem virtual formada é sempre
menor que o objeto.
espelho plano
Um espelho com superfície plana.
evaporação
Mudança de fase de líquido para
gás ou vapor que ocorre na
superfície de um líquido.
F
foco
Ponto em que os raios de luz se
encontram ou de qual os raios de
luz parecem divergir.
freqüência
Número de vibrações, oscilações,
ou ciclos por unidade de tempo.
Para uma onda, é o número de
cristas que passam por um
determinado ponto por unidade de
tempo. A freqüência é medida em
hertz, quando a unidade de tempo
é o segundo.
freqüência fundamental
A mais baixa freqüência produzida
por uma fonte de tons musicais.
Aquele componente harmônico de
uma onda que tem a mais baixa
freqüência.
fusão
(1) Mudança de fase de sólido para
líquido; derretimento. A fusão é
um processo diferente da
dissolução, na qual um sólido é
adicionado a um líquido e nele se
dissolve. (2) fusão nuclear: Reação na
qual núcleos atômicos leves combinam
formando núcleos com um número de
massa maior, acompanhada da liberação
de muita energia.
G projetada sobre uma tela.
gás
Estado da matéria que não tem uma
forma ou volume definido. As moléculas
de um gás não têm quase nenhuma força
de coesão, conseqüentemente a
expansão de um gás em um espaço livre
é quase ilimitada.
gás ideal
Um gás teórico que consiste em
moléculas infinitamente pequenas que
não apresentam nenhuma força em elas;
também chamado gás perfeito.
H interferência
harmônico
Um componente senoidal de uma onda
periódica ou quantidade que têm uma
freqüência que é um múltiplo integrante
da freqüência fundamental. Assim, um
componente cuja freqüência seja duas
vezes a freqüência fundamental é
chamado o segundo harmônico.
hertz (Hz)
Unidade de freqüência igual a um ciclo
por segundo,
holograma
Padrão de interferência microscópico
bidimensional que mostra imagens óticas
tridimensionais.
I quantidade de luz que entra no olho.
Iluminação
Fluxo luminoso por unidade de área de
uma superfície,
Imagem real
Uma imagem real é aquela por onde os
Prof. Fabrizio Riatto
raios de luz passam realmente e pode ser
projetada sobre uma tela.
imagem virtual
A impressão que se tem um objeto do ponto
de vista do observador. Os raios de luz não
passam de fato pela imagem, mas parecem vir
dela. A imagem virtual não pode ser
índice de refração
Razão entre a rapidez de propagação da luz
no vácuo e a rapidez de propagação da luz
num determinado meio material.
Infra-sônico
Vibrações inferiores a 20 ciclos por segundo,
o limite inferior de audibilidade humana.
infravermelho
Ondas eletromagnéticas com freqüências
menores que a luz visível (próximo ao
vermelho) e maiores que as ondas de rádio.
Na óptica, quando duas ondas de mesmo
comprimento de onda se encontram, de
forma que as cristas de uma coincida com os
ventres da outra, elas se cancelam; neste
caso dizemos que houve uma interferência
destrutiva. Da mesma forma, se duas ondas
se encontram e as cristas de uma coincidem
com as cristas da outra elas se reforçam;
neste caso dizemos que houve uma
interferência construtiva.
inversão térmica
Condição na qual a convecção ascendente do
ar é interrompida, algumas vezes por causa
de uma região superior da atmosfera que
está mais quente que a região abaixo dela.
íris
Parte colorida do olho que rodeia a abertura
escura pela qual passa a luz. A íris controla a
Ionosfera
Região da atmosfera 70 a 250 milhas acima
da superfície da Terra, que contem camadas
de ar altamente ionizadas, capaz de dobrar
ou refletir ondas de rádio de volta para a
28
Terra. A reflexão na ionosfera
torna possível a recepção de ondas
de rádio em longas
K Um corpo de vidro ou de outro material
Kelvin
Também chamada de escala
absoluta; uma temperatura medida
em kelvins (símbolo K) indica o
número de unidades acima do zero
absoluto. As divisões das escalas
Kelvin e Celsius são de mesmo
tamanho, de modo que uma
variação térmica de um kelvin é
igual a uma variação térmica de um
grau Celsius.
L um ponto comum.
lâmina bimetálica
Duas lâminas de metais diferentes,
soldadas ou rebitadas juntas. Uma
vez que as duas substâncias se
expandem a taxas diferentes
quando aquecidas ou resfriadas, a
fita se dobra; é usada em
termostatos.
laser
A palavra laser é uma sigla,
significa amplificação da luz por
emissão estimulada de radiação. O
laser é um instrumento ótico que
produz um feixe de luz coerente -
isto é, luz formada por ondas de
mesma freqüência, fase e direção.
lei da reflexão
O ângulo de incidência de um raio
de luz, ou de uma onda, sobre uma
superfície é sempre igual ao ângulo
de reflexão.
lei de Boyle
Se a temperatura de um gás for
mantida constante, o volume do gás
será inversamente proporcional a
pressão.
lei de Faraday
A voltagem induzida numa bobina é
proporcional ao número de espiras e à
taxa com a qual o campo magnético varia
com o tempo no interior dessas espiras.
lente
transparente, usado para convergir ou
divergir raios de luz através da
difração.
lente convergente Lente que é mais
espessa no meio que nas bordas, e que
desvia os raios os raios paralelos
incidentes para um ponto comum.
lente divergente
Lente mais estreita no meio do que nas
bordas, e que diverge os raios paralelos
incidentes, como se tivessem vindo de
líquido
Estado da matéria que tem volume
definido mas nenhuma forma definida. O
líquido adquire a forma do recipiente.
luz branca
A luz, como a do Sol, que é uma
combinação de todas as cores. Sob luz
branca, os objetos brancos aparecem
como brancos, e os coloridos aparecem
com suas próprias cores.
luz coerente
Luz de uma única freqüência, com todos
os fótons exatamente em fase e
movendo-se no mesmo sentido. Lasers
produzem luz coerente.
luz monocromática
Luz de uma única cor, formada somente
por ondas de mesmo comprimento de
onda e, portanto, de mesma freqüência.
luz visível
Parte do espectro eletromagnético que o
olho humano pode enxergar.
M ao olho; ela amplia a imagem real formada
Prof. Fabrizio Riatto
máquina térmica Dispositivo que transforma
energia interna em trabalho mecânico.
microondas
Ondas eletromagnéticas com freqüências
maiores do que as das ondas de rádio, porém
menores do que as das ondas
infravermelhas.
miragem
Falsa imagem que aparece à distância, devido
à refração da luz na atmosfera terrestre.
movimento harmônico simples
Movimento vibratório ou periódico, como o de
um pêndulo.
movimento oscilatório Movimento vibratório
de vai-e-vem, como o de um pêndulo.
N
nodo
Ponto de uma onda estacionária que não sofre
nenhuma perturbação.
normal
Uma linha desenhada perpendicularmente a
superfície. Uma força normal aparece quando
forma um ângulo reto com a superfície sobre
a qual ela atua. Em ótica, uma normal define a
linha perpendicular à superfície de
incidência, em relação à qual são medidos os
ângulos de incidência e reflexão da luz.
número de Mach
Razão entre a velocidade de um objeto e a
velocidade de propagação do som no ar. Por
exemplo, uma nave que se mova com a
velocidade do som é classificada como Mach
1,0; com duas vezes a velocidade do som,
Mach 2,0.
O
ocular
Lente do telescópio localizada mais próxima
pela primeira lente.
29
oitava
Intervalo entre um determinado
tom musical e outro com o dobro
ou metade da freqüência. O tom
uma oitava acima realiza duas
vezes mais vibrações por segundo
que o tom original; o tom uma
oitava abaixo realiza duas vezes
menos vibrações por segundo que o
original.
onda
Uma perturbação que se repete
regularmente no espaço e no
tempo, transmitida de um lugar a
outro sem que haja transporte de
matéria.
onda de choque
Onda com a forma de um cone,
produzida por um objeto que se
move com velocidade supersônica
através de um fluido.
onda eletromagnética
Ondas transversais que têm uma
componente elétrica e uma
componente magnética, cada uma
delas perpendicular a outra e
ambas perpendiculares à direção
de propagação. Ondas de rádio,
microondas, radiação
infravermelha, luz, radiação
ultravioleta, raios X e raios gama
são todas compostas por ondas
eletromagnéticas.
onda estacionária
Resultante de dois trens de ondas
idênticas que se propagam em
sentidos opostos. A onda
resultante parece não estar
parada.
onda longitudinal
Uma onda na qual as vibrações são
paralelas à direção de propagação
da onda (para frente e para trás).
Um exemplo de onda longitudinal é
o som.
onda polarizada
Onda em que as vibrações estão
confinadas a um único plano
perpendicular à propagação.
onda transversal
Onda em que a vibrações acontecem
numa direção perpendicular à direção de
propagação da onda. A luz consiste de
ondas transversais.
ondas de rádio
Também chamadas ondas Hertzianas.
São ondas eletromagnéticas de alta
freqüência, produzidas pelo rápido
reverso da corrente em um condutor.
opaco
Termo aplicado a materiais que não
refletem nem emitem luz, impedindo
conseqüentemente que a luz os
atravesse.
P dirigem-se para o cérebro; esta é uma região
padrão de interferência
Padrão formado pela superposição de
duas ou mais ondas que chegam
simultaneamente a uma região.
Resultando em uma redução de energia
em certas áreas e um aumento de
energia em outros.
paralaxe
Deslocamento aparente da posição de
um objeto causado por uma troca no
ponto de observação. Por exemplo, o
ponteiro que mostra uma medida numa
escala parecerá indicar diferentes
posições dependendo do ângulo por onde
se observa.
penumbra
A parte de uma sombra iluminada
parcialmente.
período
(1) O tempo que corresponde a um ciclo
de um fenômeno periódico (vibração,
revolução, oscilação). (2) O tempo
requerido para que um único
comprimento de onda passe por
determinado ponto.
Prof. Fabrizio Riatto
plano focal
Plano que é perpendicular ao eixo principal e
que passa pelo ponto focal de uma lente ou
espelho. Todo raio de luz que vem do infinito
será focalizada sobre o plano focal.
plasma
Gás que pode conduzir uma corrente elétrica.
Na fase de plasma, existente principalmente
a altas temperaturas, a matéria consiste de
elétrons livres e íons positivamente
carregados.
polarização
Quando as vibrações de uma onda
transversal são limitadas a um único plano,
por meio da eliminação das ondas que vibram
em outras direções.
ponto cego
Área da retina onde todos os nervos que
carregam informação visual deixam o olho e
sem visão.
pressão
(1) Força por unidade de área. (2) Altura
vezes a densidade.
pressão atmosférica
Pressão exercida sobre corpos imersos na
atmosfera, resultante do peso do ar que
pressiona de cima para baixo.
prisma
Corpo triangular transparente, tal como
vidro, que decompõe a luz incidente em suas
cores componentes.
processo adiabático
Geralmente uma expansão ou compressão
rápida, na qual nenhum calor entra ou sai do
sistema.
pupila
Abertura do globo ocular em que a luz entra
no olho.
Q
qualidade
Timbre característico de um som musical.
30

R raios gama radioativos.
radiação
Método de transmissão de energia.
Especificamente: (1) Qualquer
onda eletromagnética. (2)
Qualquer elétron ou partícula
nuclear, carregada ou não, emitida
por uma substância radioativa. Não
confundir radiação com
radioatividade.
radiação eletromagnética
Transferência de energia por meio
de oscilações rápidas de campos
eletromagnéticos, que se propagam
na forma de ondas, chamadas
ondas eletromagnéticas.
radioatividade
Processo por meio do qual certos
núcleos atômicos sofrem
desintegração espontânea na qual
energia é liberada, geralmente
resultando na formação de novos
núcleos. O processo é
acompanhado pela emissão de um
ou mais tipos de radiação, como
partículas alfa, partículas beta e
radiação gama.
radioativo
Termo aplicado a um átomo com um
núcleo instável, que pode emitir
espontaneamente uma partícula e
tomar-se um núcleo de outro
elemento.
radioterapia
Uso de radiação como tratamento
para destruir células cancerosas.
raio de luz
Feixe estreito de luz. Em óptica
também pode se referir às linhas
traçadas para mostrar as
trajetórias seguidas pela luz.
raio cósmico
Partículas nucleares de alta
energia e alto poder de
penetração. Se originam
aparentemente do espaço exterior.
Possuem freqüência mais alta que os
raio gama
Radiação eletromagnética de alta
freqüência emitida espontaneamente
pelos núcleos atômicos de átomos
radioativos
raio X
Radiação eletromagnética de freqüência
alta e com grande poder de penetração.
Emitida por átomos nos quais elétrons
de orbitais mais internos foram
excitados.
rede de difração
Uma superfície óptica, transmissora ou
refletora, com milhares de sulcos
paralelos, próximos entre si, usada para
decompor as cores da luz por meio de
interferência.
reflexão
Mudança na direção de uma onda após
bater em uma superfície.
reflexão difusa
Reflexão de uma onda em muitas
direções a partir de uma superfície
rugosa.
reflexão interna total
Reflexão da luz que incide na fronteira
entre dois meios com um ângulo maior do
que o ângulo crítico. Um exemplo de
aplicação é a fibra óptica.
refração
O desvio de um raio de luz, som, ou uma
onda de radio que passa obliquamente de
um meio para outro no qual a velocidade
de propagação é diferente do primeiro
meio.
regelo
O derretimento de uma substância sob
pressão e o recongelamento depois que a
pressão é removida.
rendimento
Para uma máquina, a razão entre a
quantidade de energia útil por ela
Prof. Fabrizio Riatto
fornecida na saída e o total de energia que
lhe foi fornecida na entrada, ou o percentual
do trabalho fornecido a ela que é convertido
em trabalho útil na saída.
ressonância
Fenômeno que ocorre quando a freqüência
das vibrações forçadas de um objeto se
iguala à freqüência natural do mesmo, o que
produz num crescimento da amplitude.
retina
Camada de tecido sensível à luz que reveste a
parte interna posterior do olho. Na retina se
formam as imagens que vemos.
reverberação
Repetição de um som, como o eco, devido a
múltiplas reflexões.
sombra
Região escura que surge quando os raios de
luz são bloqueados por um objeto.
sonar
Equipamento eletrônico que utiliza o
reflexo do som na descoberta
subaquática de objetos, cardume de
peixes, etc.
sublimação
Mudança do estado sólido para vapor ou gás
sem passar pelo estado líquido.
supersônico Que viaja com rapidez maior que
a do som.
T
telescópio
Instrumento óptico que torna os objetos
aparentemente mais próximos e maiores.
temperatura
Uma quantidade física que é proporcional a
energia cinética média das partículas na
matéria.
tensão superficial
Tendência da superfície de um líquido de se
contrair.
31
termodinâmica
Estudo quantitativo que relaciona o
calor com outras formas de
energia. Caracterizada por duas
leis principais:
Primeira Lei: Sempre que calor é
adicionado a um sistema, ele se
transforma em igual quantidade de
uma outra forma de energia.
Segunda Lei: O calor não pode ser
transferido de um objeto mais frio
para outro mais quente sem que
algum agente externo realize
trabalho.
termômetro
Dispositivo usado para medir
temperaturas, geralmente em
graus Celsius, graus Fahrenheit ou
kelvin.
transparente
Meio que tem a propriedade de
transmitir a luz, sem espalhar
apreciavelmente, de forma que os
corpos observados através desse
meio são completamente visíveis.
turbina
Roda de pás acionada por vapor,
água, etc, usada para realizar
trabalho.
região de baixas freqüências de raios-X.
umidade
Medida da quantidade de vapor d'água
existente no ar. A umidade absoluta é a
massa de vapor por volume de ar. A
umidade relativa é a umidade absoluta a
uma certa temperatura, dividida pela
máxima umidade possível, geralmente
dada em percentagem.
V
vácuo
Qualquer pressão abaixo da pressão
atmosférica. Ausência de matéria; vazio.
Um aspirador de pó chupa o ar porque a
pressão no seu interior é menor que a
pressão interior (vácuo no interior).
vaporização
Mudança de fase de sólido ou líquido
para vapor ou gás.
ventre
Lugar de uma onda onde ela é mais
baixa, ou onde a perturbação é menor,
em oposição a urna crista.
vibração
Oscilação mecânica, ou movimento,
sobre um ponto de referência ou
V
zero absoluto
Temperatura de um corpo na qual a energia
cinética de suas moléculas está no mínimo. A
temperatura do zero absoluto é -273,15 ºC,
equivalente a 0 Kelvin.
BIBLIOGRAFIA:
# Física Conceitual, Paul G. Hewitt, Bookman
Companhia Editora.
# Física, Beatriz Alvarenga e Antônio
Máximo, Editora Scipione.
# Imagens da Física, Ugo Amaldi, Editora
Scipione.
# Tópicos de física, Newton, Helou e Gualter
Editora Saraiva.
# Física, Alberto Gaspar Editora Ática.
# Gref – USP
# Os fundamentos da Física – Ramalho,
Nicolau e Toledo – Editora Moderna

U equilíbrio.

ultra-sônico
Termo aplicado ao som de
freqüência acima de 20.000
vibrações por segundo.
Corresponde ao limite superior de
audição do ouvido humano.
ultravioleta
Uma gama de radiação de
freqüências acima do espectro
visível e que se estende até a
viscosidade
Atrito interno de um fluído. Também
uma quantidade de medida da
capacidade de lubrificação de um fluído.
volume
O espaço ocupado por uma quantidade
de matéria.
volume do som
Sensação fisiológica relacionada à
intensidade do som. É medido em
decibéis.

32
Prof. Fabrizio Riatto