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NATHALYA AUXILIADORA FONTES EUGENIO

O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO

Cuiabá-MT

2018
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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo abordar sobre a difração que é um fenômeno
ondulatório que ocorre quando a onda contorna um obstáculo ou então se espalha após
atravessar uma fenda. É importante saber que a difração é um fenômeno bem
característico da propagação ondulatório, somente onda pode sofrer difração, ou seja,
somente onda pode contornar obstáculos.
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 O que é difração?

A difração é a capacidade das ondas de contornar obstáculos. Esse fenômeno


pode acontecer com qualquer tipo de onda.

Denomina-se difração o desvio sofrido por ondas ao passarem por um obstáculo,


tal como as bordas de uma fenda em um anteparo. Quando uma onda choca-se com um
obstáculo que possui uma abertura com dimensões comparáveis a seu comprimento, as
partes da onda que passam pelo espaço aberto alargam-se e atingem as regiões opostas
ao obstáculo. Pode-se ver a difração da luz, por exemplo, olhando-se para uma fonte
luminosa distante, tal como um anúncio de néon através da fenda formada entre dois
dedos, ou observando a luz que escoa pelo tecido de um guarda-chuva. Em geral os
efeitos de difração são muito pequenos, devendo ser analisados e investigados
minuciosamente.

Além disso a maioria das fontes de luz são corpos extensos, de modo que a
forma da figura de difração produzida por um dos pontos da fonte se superporá à das
outras.

Finalmente, a maioria das fontes luminosas são ordinárias não monocromáticas,


de modo que os espectros de vários comprimentos de onda se superporão e, uma vez
mais, seu efeito se tornará menos evidente.

A difração foi descoberta por Francesco Maria Grimaldi (1618-1663), sendo um


fenômeno conhecido por Newton (1642-1727) que não foi capaz de reconhecer
nenhuma justificativa para a teoria ondulatória da luz neste fato, sendo que este fato
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poderia ter sido melhor investigado, já Huygens (1629-1695) que não acreditava na
teoria da difração, e sim acreditava que suas ondas secundárias só agiam efetivamente
no ponto de tangência com a envolvente comum, negado, pois a possibilidade de haver
a difração em suas próprias palavras:

“ E assim, vemos as razões pelas quais a luz... se propaga somente em linha reta, de
modo que não ilumina nenhum objeto, a menos que esteja num percurso retilíneo com a
fonte.”

 Princípio de Huygens

A difração é explicada pelo Princípio de Huygens que afirma que: “quando os


pontos de uma abertura ou de um obstáculo são atingidos pela frente de onda eles
tornam-se fontes de ondas secundárias que mudam a direção de propagação da onda
principal, atravessando a abertura e contornando o obstáculo”.
Fresnel (1788-1827) usou corretamente a princípio de Huygens para explicar a
difração. Naqueles tempos, supunha-se que a luz consistia de ondas mecânicas,
produzidas em um éter onipresente. Como Maxwell mostrou que a natureza das ondas
luminosas não era mecânica, mas, sim eletromagnética. Einstein (1879-1955) chegou à
concepção moderna dessas ondas, eliminando a necessidade do éter.

Difração por uma fenda única

Sendo uma fenda de largura a, dividida em N trechos de extensão x. Cada um


dos trechos age como um irradiador das ondas secundárias de Huygens, produzindo a
perturbação ondulatória característica, no ponto P, cuja posição no anteparo pode ser
expressa em função do ângulo θ, para cada disposição do conjunto.
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As perturbações ondulatórias, provenientes das faixas adjacentes, apresentam em


P uma diferença de fase que será constante Δϕ.

Onde:

Δϕ = (2πλ)⋅(Δx⋅senθ)
Lembrando que a difração ocorre com qualquer tipo de
onda, eletromagnéticas ou mecânicas.
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 Difração da luz
A difração só é observada quando a dimensão do orifício for menor ou da ordem do
comprimento de onda da luz.
 Assim, a difração da luz só é perceptível quando ela incide, por exemplo, na
fina extremidade de uma lâmina de barbear, no orifício de uma agulha, etc.
 Dispersão
A dispersão luminosa é o fenômeno da separação da luz policromática
branca  em suas cores componentes, o que ocorre quando a luz branca sofre
refração, como por exemplo, num prisma de vidro (figuras 1) ou em gotas de água
(figuras 2).

A luz policromática branca é composta de infinitas cores


(frequências),das quais destacamos o vermelho, alaranjado, amarelo, verde,
azul, anil e violeta.
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Importante:
  No vácuo e, aproximadamente no ar, de índice de refração absoluto n = 1, todas
as cores (frequências) se movem com a mesma velocidade (3,0.10^8m/s) e por essa
razão estão sempre juntas, formando a luz policromática branca. 
  O índice de refração absoluto de um meio é função da frequência (cor)
da radiação luminosa que o atravessa, do comprimento de onda da mesma, e de sua
velocidade de
propagação nesse
meio.
Assim, como a luz
branca é composta de
infinitas frequências
(cores), cada uma
delas, num meio com
índice de refração
diferente que o do vácuo e do ar, se move com velocidades diferentes e sofre desvios
diferentes.
O menor desvio é o do vermelho e o maior é o do violeta.
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CONCLUSÃO

Pode-se concluir que é de extrema importância saber que a difração não altera
nem a velocidade nem a frequência nem o comprimento de onda da onda não altera a
velocidade porque a difração não é mudança de meio, como a onda continua se
propagando no mesmo meio ela simplesmente contorna um obstáculo, mas esta ainda
no mesmo meio, é mantida a velocidade. Também não muda a frequência, porque quem
determina a frequência da onda é a fonte, e a difração não consegue mudar a frequência
da fonte.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Difração. Disponível em: <https://www.infoescola.com/fisica/difracao/> .


Acesso em: 27/09/2018.

O que é difração? Disponível em:< https://brasilescola.uol.com.br/o-que-


e/fisica/o-que-e-difracao.htm>.Acesso em: 27/09/2018.

Difração e dispersão de ondas. Disponível em:<


http://fisicaevestibular.com.br/novo/ondulatoria/ondas/difracao-e-dispersao-de-ondas/>.
Acesso em: 27/09/2018.

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