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INSTITUTO CUIABÁ DE ENSINO E CULTURA


DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
 

CRISTHIANE GOMES DAS GRAÇAS


IJANETE DA SILVA CRUZ VIANA
THAYSS LILIAN APARECIDA EUGENIO

GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE NA COOPERATIVA WM


AMBIENTAL

CUIABÁ - MT
2016
2

CRISTHIANE GOMES DAS GRAÇAS


IJANETE DA SILVA CRUZ VIANA
THAYSS LILIAN APARECIDA EUGENIO

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Trabalho de Conclusão de curso


apresentado a Faculdade de Administração
do Instituto Cuiabá de Ensino e Cultura –
ICEC, para obtenção de Titulo de Bacharel
em Administração.
Orientadora: Profª Msc. Nidia M. Guerra
Gomes.

CUIABA
2016
3

Ao meu Deus, pela vida e saúde, Por que


quando nas horas difíceis Pensei que não iria
conseguir caminhar, Ele me disse – Filha, seja
forte, não temas porque estou contigo.
DEDICO
4

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a Deus que me guia a todo momento, toda força e


persistência foi por existir um Senhor Deus presente em minha vida. Agradeço também aos
meus familiares, pelo apoio, amor, carinho, pela educação desde o início da minha vida, me
ensinando sempre o que era certo ou errado, pela dedicação de suas vidas em impulsionar-me
para realizações dos meus sonhos. Obrigada pela formação de caráter que hoje posso dizer
com orgulho que foi graça a vocês.
Aos nossos amigos de graduação que levarei para a vida, sem vocês essa caminhada
seria mais árdua. Amigos verdadeiros, são para sempre, não importa a distância, o coração
estará sempre perto. Bons amigos sempre ficam de modo especial em nossos pensamentos.
Fazem parte do nosso dia a dia, mesmo não estando presentes, pois as experiências que foram
uma vez compartilhadas estarão sempre vivas em nossa lembrança, Obrigada de coração.
A composição da banca de projeto, a todos os professores (as) presentes que tanto
colaborou para a versão final do projeto. A todos os professores do Instituto Cuiabá de Ensino
e Cultura, campus de Cuiabá, que contribuíram para minha formação acadêmica ao longo
desses quatro anos, pela dedicação nas disciplinas, lembrarei com carinho de cada um.
A cooperativa W M Ambiental do município de Cuiabá/MT, por permitir a realização
dessa pesquisa. E a todos que de alguma forma contribuíram para a realização do início de
uma longa caminhada.
5

“Não é nenhuma vergonha sujar as mãos para


praticar a solidariedade. ” (Helgir Girodo).
6

RESUMO

O trabalho estudou a importância da cooperativa na gestão dos resíduos sólidos. Teve como
objetivos compreender da melhor forma a responsabilidade social, da forma a ela vem
ajudando a reduzir o impacto no meio ambiente, identificar a abrangência e os principais
resíduos reciclados por ela. Uma das hipóteses levantadas e que devido ao aumento do
consumo da população e com os produtos tendo ciclos de vida cada vez menores aumentou-se
a quantidade de resíduos, e a cooperativa pode ser uma aliada para reaproveita-los. O tema
vem ganhando importância nos últimos tempos. Pesquisas mostram que as cidades do planeta
estão gerando casa vez mais lixo, resultado do aumento da população urbana e da renda que
melhorou mudando os hábitos de consumo da população. O término do levantamento de
dados e dos estudos de caso foi possível constar que o trabalho foi um exercício para
identificar riscos, desafios e oportunidades. Destacando as limitações encontradas ao longo da
pesquisa: sobre a qualidade de vida dos catadores, a distribuição dos materiais e como
funciona cada processo de reciclagem, o pouco ou nenhum grau de instrução dos
trabalhadores e o imediatismo de fluxo monetário para as necessidades diárias A pesquisa tem
uma abordagem qualitativa com objetivo exploratório, o levantamento é através de pesquisa
bibliográfica e pesquisa em campo.

Palavra Chave: Responsabilidade; Resíduos Sólidos; Reciclagem.


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ABSTRACT

The paper studied the importance of the cooperative in solid waste management. Its objectives
were to better understand social responsibility, as it has been helping to reduce the impact on
the environment, to identify the extent and the main waste recycled by it. One of the
hypotheses raised is that, due to the increase in population consumption and to products with
ever shorter life cycles, the amount of waste has increased, and the cooperative can be an ally
to reuse them. The theme has been gaining importance in recent times. Research shows that
the cities of the planet are generating more and more garbage, a result of the increase in urban
population and income that has improved by changing the consumption habits of the
population. The research has a qualitative approach with an exploratory objective, the survey
is through bibliographical research and field research. The conclusion of the data collection
and the case studies was that the work was an exercise to identify risks, challenges and
opportunities. Emphasizing the limitations encountered throughout the research: on the
quality of life of the collectors, the distribution of the materials and how each recycling
process works, the little or no degree of education of the workers and the immediacy of
monetary flow for the daily necessities

Keyword: Responsibility; Solid Waste ; Recycling


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Modelo dos três domínios da RSE...........................................................................16


Figura 2- WM Ambiental.........................................................................................................30
Figura 3- Borrachas e Pneus....................................................................................................33
Figura 4- Plástico, Metal, Papel,Bateria,Vidro,Pilha...............................................................34
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LISTA DE QUADROS

Quadro 1- As quatros dimensões da responsabilidade social..................................................16


Quadro 2- Os três R’s da Responsabilidade Social.................................................................25
Quadro 3 - Apresentação dos Resultados................................................................................32
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................13
2.1 O Surgimento da Responsabilidade Social no Mundo.......................................................13
2.1.1 Conceitos de Responsabilidade Social.............................................................................14
2.1.2 As Quatro Dimensões da Responsabilidade Social.........................................................15
2.1.3 O modelo dos Três Domínios da Responsabilidade Social.............................................16
2.1.4 Aparentes Motivos do Surgimento da Responsabilidade Social....................................17
2.2 CONCEITO DE COOPERATIVISMO.............................................................................18
2.2.1 O Cooperativismo no Mundo...........................................................................................18
2.2.2 O Cooperativismo no Brasil............................................................................................19
2.2.3 O Cooperativismo de Consumo......................................................................................20
2.3 GESTÕES INTEGRADAS................................................................................................21
2.3.1 Gestão de Sustentabilidade..............................................................................................22
2.3.2 Gestão de Cooperativas....................................................................................................23
2.3.3 Gestão integrada de resíduos sólidos...............................................................................25
2.3.4 Reciclagem.......................................................................................................................26
3 METODOLOGIA..................................................................................................................27
3.1 Abordagem da pesquisa......................................................................................................27
3.2 Procedimentos de coleta de dados......................................................................................27
3.3 Seleção da População/ amostragem....................................................................................28
4 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO......................................................................29
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS.........................................................31
5.1 Resultados...........................................................................................................................32
5.2 Análise dos Resultados.......................................................................................................33
6 CONSIDERAÇOES FINAIS.................................................................................................36
REFERÊNCIAS........................................................................................................................38
APÊNDICE...............................................................................................................................43
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1 INTRODUÇÃO

A responsabilidade social tem recebido crescente atenção nos últimos anos, devido a
diversos fatores, como a crise do estado de bem-estar, além de outros na sociedade. Ela
propicia que a empresa apresente que não é somente lucros, mais proporciona um impacto
positivo para o conjunto dos afetados direta e indiretamente por suas operações. É uma gestão
que define a relação de ética e transparência da empresa com todos os públicos que se
relaciona e pelo estabelecimento de metas empresarias compatíveis com o desenvolvimento
sustentável, principalmente na questão empresarial movimenta a economia do pais gerando
empregos e colaboração no desenvolvimento da sociedade. A responsabilidade nos setores
privados ganha cada vez mais força, fazendo com que as empresas adotem um perfil mais
ético diante de suas ações.
É grande importância na gestão de materiais reciclados, de forma a reduzir os
impactos gerados pelo mesmo no meio ambiente e assim analisar a importância deste para a
comunidade.
O objetivo geral do trabalho foi identificar e apresentar como o trabalho de coleta e
separação de materiais recicláveis fomentam melhorias de vida para os cooperados e ajudam a
minimizar os impactos ambientais.
Os objetivos específicos foram:
1. Apresentar quais os materiais reciclados na cooperativa;
2. Mostrar o canal de distribuição;
3. Apontar como o trabalho na cooperativa interfere na renda dos cooperados;
4. Mostrar o total de toneladas de matérias que causam impacto ambiental.
O tema foi escolhido pela sua importância social e para que se possa compreender o
prejuízo que o meio ambiente está sofrendo. Os problemas encontrados atualmente com a
falta de conscientização de uma organização será a sensibilização sobre a necessidade da
reciclagem, comercialização das embalagens de papelão dos materiais recebidos, e assim, terá
uma importância fundamental na contribuição com o meio ambiente, com a organização e
sociedade.
A gestão de sustentabilidade ambiental tem se tornado comum nas empresas que estão
se orientando para a reciclagem, está diretamente relacionada com responsabilidade social da
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empresa; assumindo um tipo de obrigação para com a sociedade, com as mais diversas
formas, entre as quais se incluem proteção ambiental, projetos filantrópicos e educacionais,
planejamento da comunidade, equidade nas oportunidades de emprego, serviços sociais em
geral, de conformidade com o interesse público, envolvendo toda a organização dentro de
uma ação principalmente pós também e encarada como uma decisão de estratégia.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 O Surgimento da Responsabilidade Social no Mundo

Segundo Karkotli et al Aragão (2005), os primeiros sinais da responsabilidade social


surgiram na Europa em 1899, mais precisamente na França, quando Andrew Carnegie
fundador do Conglomerado U.S. Steel Corporation publicou um livro intitulado ‘O Evangelho
da Riqueza’, que estabelecia uma abordagem clássica da responsabilidade social das grandes
empresas. O Estados Unidos teve dois períodos marcantes do surgimento da responsabilidade
social nas empresas.

Ainda de acordo com Karlotli et al Aragão (2005), o primeiro fato foi em 1919,
quando Henry Ford contrariou um grupo de acionistas ao reverter parte dos lucros na
capacidade produtiva, aumento de salários e constituição de fundo de reserva. O caso foi
julgado pela justiça americana que se posicionou contrariamente a atitude de Ford, alegando
que os lucros deveriam favorecer aos acionistas. Foi somente nos anos 50 e 60 que começou a
se repensar a ideia da responsabilidade social expandindo assim seus horizontes nos Estados
Unidos, a partir da guerra do Vietnã. Nesta época, a sociedade repudiou a utilização de
armamentos bélicos produzidos por empresas norte-americanas, prejudiciais ao meio
ambiente e ao homem.

Segundo Carnegie (2005), existem dois princípios chamados: o princípio da caridade,


que exige com que os membros mais afortunados da sociedade ajudassem os grupos de
excluídos e o outro e chamado de princípio da custódia aquele em que as empresas deveriam
cuidar e multiplicar a riqueza da sociedade.

O princípio da caridade instituía uma obrigação aos mais abastados, no sentido de


contribuir financeiramente com os menos favorecidos da sociedade, como idosos,
desempregados e inválidos, por exemplo, enquanto o princípio da custódia instituía
a ideia das empresas e ricos multiplicarem a riqueza da sociedade. Tanto o princípio
da caridade, como o da custódia, era considerado iniciativas assistencialistas e
paternalistas, pois a obrigação restringia-se apenas a proprietários e administradores,
e não propriamente as empresas. (KARKOTLI; ARAGÃO, 2004, p. 49).
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De acordo com Oliveira (2000), na década de 1950, nos Estados Unidos o meio
empresarial e acadêmico inicia uma discussão a respeito da importância da responsabilidade
social pelas ações de seus dirigentes. Já na década de 1960, o tema começa sendo
popularizado nos Estados Unidos. Os acontecimentos e as transformações sociais destacam os
problemas socioeconômicos, e assim preparar o ambiente para a aceitação da ideia.
Ainda de acordo com Oliveira (2000), na Europa, as ideias sobre o tema foi
multiplicando-se a partir da década de 1960, juntos aos artigos de revistas e notícias de jornais
que se refletem dos EUA. Durante essa década, os autores europeus Kenneth Galbraith,
Vance Packard e Rachel Carson se destacaram apresentando os problemas sociais junto as
suas possíveis soluções. Ao final dessa década, nos Estados Unidos, as empresas já se
preocupavam com a questão ambiental e em divulgar suas atividades no campo social;
trazendo assim a responsabilidade social à tona e se tornando um tema muito importante para
as organizações.

2.1.1 Conceitos de Responsabilidade Social

De acordo com Eliot (1906), a expressão "responsabilidade social” foi escrita pela
primeira vez em um manifesto de 120 industriais ingleses. O documento mencionava que a
responsabilidade dos que dirigem a indústria era ter um equilíbrio justo entre os interesses
públicos, dos consumidores, funcionários e acionistas. Assim, as primeiras manifestações em
defesa dessa ideia surgiram no início do século XX.
Segundo Neto et al Froes (2001), a responsabilidade social é um conceito segundo o
qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e
para um ambiente mais limpo, colocando a responsabilidade social junto da sociedade.
De acordo com Bicalho (2003), os primeiros estudos que tratam da responsabilidade
social tiveram início nos Estados Unidos, na década de 50 e Europa, nos anos 60. Sua
primeira manifestação sobre este tema surgiu em 1906, mais não receberam apoio e foram
considerados de cunho socialista, e somente em 1953, nos Estados Unidos que o tema recebeu
atenção e ganhou seu espaço. Na década de 70, surgiram às associações de profissionais
interessados em estudar sobre o tema, e somente a partir daí a responsabilidade social deixou
de ser apenas curiosidade e transformou-se em campo de estudo para organizações entre
outros.
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Para Gomes (2007) a responsabilidade social coorporativa e como conjuntos de ações


que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em
consideração sua economia, educação, meio ambiente, saúde, transporte, moradia, atividades
locais e governo. Essas organizações criam programas sociais, o que acabam gerando
benefícios entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários,
e da própria população.
Para Ashley (2003), responsabilidade social pode ser definida como compromisso de
uma organização com a sociedade, expressada por meio de atos e atitudes que ajudam o ser
humano com obrigações de caráter moral, além daquelas estabelecidas por lei, mesmo
assumindo que não diretamente associadas a suas atividades, toda e qualquer ação que possa
contribuir para melhoria da qualidade de vida da sociedade.

2.1.2 As Quatro Dimensões da Responsabilidade Social

Segundo Araújo (2005), foi no final dos anos 60 e começo de 70 do século passado as
ações sociais entraram em destaque no Brasil ela ganhou força nas empresas em 1997 quando
o Instituto Brasileiro de Análise Social e Econômico (IBASE) propôs um modelo para
prestação de contas com aspectos sociais e ambientais, que são voltados para a
responsabilidade social e está ligada com ações dentro da empresa, preocupando-se com
questões ambientais, educacionais e saúde entre as comunidades, quando a empresa realiza
essas ações junto à sociedade ela se preocupa com problemas futuros que são adquiridos em
curto prazo.
Para Araújo (2005), com esse trabalho ela aumenta a competitividade melhorando o
desenvolvimento e construindo o crescimento do ambiente sustentável. O aumento crescente
da complexidade dos negócios, o avanço de novas tecnologias, o incremento da produtividade
levou a um aumento significativo da competitividade entre as empresas, nesta forma, elas
tendem a investir mais em processos de gestão de forma a obter diferenciais competitivos.
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Segundo Ferrel (2001), a responsabilidade social pode ser dividida em quatro


dimensões:

Quadro 1 – As quatro dimensões da Responsabilidade Social


AS QUATRO DIMENSÕES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

1 Dimensão Ética: a conduta ética da empresa refere-se ao que é certo ou errado, aceitável ou não;

2 Dimensão Econômica: refere-se à maneira como os recursos para a produção de bens e serviços são distribuídos no sistema social;

Dimensão Filantrópica: relacionada com as contribuições das empresas com a sociedade, à qualidade de vida e bem-estar, a
3 sociedade espera que as empresas proporcionem padrão e projetam a qualidade de vida da comunidade.

Dimensão Legal: trata-se cumprimento das leis promulgadas pelos governos, que servem para estabelecer padrões mínimos de
conduta e não determinar o que é ético ou antiético. As empresas têm a obrigação de cumpri-las e existem cinco grupos que se
enquadra nessas leis; Leis que regulamentam a concorrência – criadas para impedir o monopólio; Lei de proteção ao consumidor
4 – código de defesa do consumidor; Lei de proteção ao meio ambiente – proibição de atividades que degradam o meio ambiente
existe o certificado do ISO 14001; Lei de proteção equidade e da segurança – protegem os direitos dos idosos e deficientes físicos,
dando oportunidade de emprego e proibindo a discriminação de raça, sexo, religião; Leis de incentivo – quando os empresários
criam jeitos para burlas as leis;
Fonte: Adaptado de Ferrel (2001).

2.1.3 O modelo dos Três Domínios da Responsabilidade Social

De acordo com Barbieri (2013), no modelo dos três campos ou domínios da


responsabilidade social das empresas, a filantropia deixou de ser uma dimensão especifica por
várias razões. Uma delas porque em muitos casos, é difícil distinguir entre atividades éticas e
filantrópicas, dando um ponto de vista teórico quanto prático. Com isso, no novo modelo foi
usado um círculo para indicar os três campos ou domínios da responsabilidade social
empresarial, a saber: o domínio econômico, o legal e o ético.

Figura 1: Modelo dos três domínios da Responsabilidade Sócio Empresarial (RSE).

Fonte: Barbieri, Cajazeira (2013, p. 56).


17

Afirma Carroll (2003), que o modelo da ideia e que todas as categorias deveriam ser
realizadas em conjunto, podendo ser realizadas em separado também, com diversas sobre
posições entre elas, demonstrando diversas situações possíveis das organizações diante de
suas dimensões econômica, legal e ética.
Ainda de acordo com Carroll (2003), o modelo foi apresentado por Husted e Salazar
(2006), sendo desenvolvido para as diferentes motivações de uma organização ao empreender
os esforços da responsabilidade social. A razão pela qual uma empresa se engaja em uma
atuação social, o modelo e parte da premissa que a organização não maximiza as duas
dimensões, lucrativa e social, a não ser através de uma atuação estratégica da organização em
relação à RSE. Assim, o modelo apresenta três tipos de RSE: o altruísta, o egoísta, e
estratégico.

2.1.4 Aparentes Motivos do Surgimento da Responsabilidade Social

Para De Benedicto (2002), a responsabilidade social nasce do desejo das empresas de


adquirirem o respeito e admiração das pessoas e comunidades que são influenciadas por suas
atividades. Essa responsabilidade se refere à ética, direcionando as ações e relações com
todos os públicos com os quais interagem sendo eles: fornecedores, consumidores, governo,
meio-ambiente, comunidade, colaboradores ou acionistas. Ultrapassa as obrigações legais da
empresa e suas práticas filantrópicas, apoiando uma mudança em sua atitude. As empresas
buscam melhorias internas e resultados baseados em códigos de ética que considera todos os
públicos que se relaciona. Atitudes éticas, como o cuidado com o meio ambiente e a
comunidade, são por exemplos, para a formação de uma imagem positiva do chamado
“consumidor cidadão". Além disso, essas atitudes possibilitam a colaboração das
comunidades onde as empresas atuam, para a melhor realização de seu trabalho, entre outros
benefícios, tanto para uma organização quanto para a sociedade.

Pode-se entender como ética da responsabilidade social a capacidade de avaliar


consequências, para a sociedade, de atos e decisões que tomamos visando a
objetivos e metas próprios de nossas organizações, não se pode fazer unicamente
uma análise estratégica dessa responsabilidade, quer dizer, não se quer garantir
simplesmente a sobrevivência das organizações. É necessária uma análise da
responsabilidade, fundamentada no sentido da justiça e definida como a capacidade
de deliberar e decidir não só com base nos interesses individuais, mas também do
grupo ( MORALES, 2002, p. 7).
18

2.2 CONCEITO DE COOPERATIVISMO

De acordo com Veiga et al Fonseca (2001), o sistema surgiu em século XIX como
meio de atura no problema do desemprego; existem vários conceitos entre laçados sobre o que
é o cooperativismo:

Uma associação de pessoas, usualmente com recursos limitados que se predispõem.


a trabalhar juntas e de forma contínua, possuem um ou mais interesses comuns e
que, por estes motivos, formam uma organização democraticamente controlada, em
que custos, riscos e benefícios são equitativamente divididos entre os membros.
(VERHAGEN, 1984, apud PEREIRA et al., 2002, p.6).

Veiga (2001), enfatiza que é um conceito mais filosófico sobre o que e


cooperativismo, um modelo socioeconômico de ajuda entre as pessoas que visa mais o bem-
estar de todos os que participam. Uma união entre os colaboradores que formam laços que
fortalece buscando o ganho em comum e não apenas o individual.

O cooperativismo é um sistema de cooperação econômica que pode envolver várias


formas de produção e de trabalho e aparece historicamente junto com o capitalismo,
mas se propõe como uma das maneiras de sua superação (...). O cooperativismo
procura proteger a economia dos trabalhadores e se caracteriza por garantir a
participação mais ampla possível da população nos frutos da atividade econômica.
(VEIGA e FONSECA; 2002 p.18)

Ainda de acordo com Veiga et al Fonseca (2001), a cooperativa é uma entidade


caracterizada por ter duas naturezas: a de ser uma associação de pessoas, e por ser uma
empresa econômica ao mesmo tempo. Essa associação de pessoas deve ser organizada de
forma permanente, para que se possam obter efetivamente resultados econômicos positivos.

2.2.1 O Cooperativismo no Mundo

Segundo Coelho (2009), o cooperativismo teve sua origem na organização dos


trabalhadores na Inglaterra, no período da Revolução Industrial. Em 21 de dezembro de 1844,
em Rochdale, bairro da cidade de Manchester, vinte oito tecelões, diante do desemprego e
19

baixos salários, reuniram-se coletivamente, para comprarem produtos de primeira


necessidade.

Com o aparecimento do primeiro modelo de cooperativas como instituição de fins


econômicos e sociais, verificou-se na Inglaterra, com a obra dos Pioneiros de
Rochdale, em 1844, data considerada a do “nascimento oficial do cooperativismo”.
Mas o enquadramento dessa sociedade no contexto de uma doutrina econômica – a
doutrina cooperativista, que visa reformar o meio social através de vários tipos de
cooperativas – é posterior, tendo se iniciado a partir de 1886. (PINHO, 1966, p.17-
18).

Ainda de acordo com Coelho (2009), que foi criado a Associação dos Probos
Pioneiros de Rochdale, que mais tarde se transformou em Cooperativa de Rochdale, formada
pelo aporte de capital dos trabalhadores, cuja função inicial era conseguir capital para
aumentar o poder de compra coletiva. A primeira metade do século XX, a maioria das
cooperativas era ligada à agricultura. Atualmente, as cooperativas urbanas estão se
expandindo para outras organizações. Elas se apresentam como alternativa para a resolução de
problemas decorrentes do desemprego. Como instrumentos de geração de emprego e renda,
as cooperativas podem atuar desde os processos de produção, industrialização,
comercialização, credito e prestação de serviços.
Segundo Irion (1997, p.49) "Valores são experiências morais, de caráter permanente
que se constituem no arcabouço do pensamento e da conduta dos cooperativistas".
Neto (2006), acredita que por meio de cooperativas e que se realiza a ideologia
cooperativista, que se procura divulgar o valor dessas sociedades, de modo a facilitar suas
atividades e propiciar maiores vantagens a seus cooperados. O ideário cooperativista, tem por
objetivo disseminar as vantagens e os princípios do cooperativismo, como forma de
desenvolvimento econômico e humano da sociedade como um todo, podendo, assim,
estimular a prática da solidariedade.

2.2.2 O Cooperativismo no Brasil

Segundo Coelho (2009), no Brasil, a cultura da cooperação é observada desde a época


da colonização portuguesa. O processo emergiu no movimento cooperativista Brasileiro
ganhando impulso no final do século XIX, estimulado por funcionários públicos, militares,
20

profissionais liberais e operários, para atender às necessidades. O movimento iniciou-se na


área urbana, com a criação da primeira cooperativa de consumo registrada no Brasil, em Ouro
Preto (MG), no ano de 1889, denominada Sociedade Cooperativa Econômica dos
Funcionários Públicos de Ouro Preto. Depois foi expandindo para Pernambuco, Rio de
Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, além de minas Gerais. Em dois de dezembro de 1969
foi criada a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Nascia formalmente a principal
representante e defensora dos interesses do cooperativismo nacional Posteriormente, a Lei
5.764/71 disciplinou a criação de cooperativas, porém restringiu a autonomia os associados,
interferindo na criação, funcionamento e fiscalização do empreendimento cooperativo.
Ainda de acordo com Coelho (2009), a limitação foi superada pela Constituição de
1988, que proibiu a interferência do Estado nas associações, dando início à autogestão do
cooperativismo. Em 1995, o cooperativismo brasileiro ganhou o reconhecimento
internacional. Roberto Rodrigues, ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras,
foi eleito o primeiro não europeu para a presidência da Aliança Cooperativista Internacional
(ACI). Este fato contribuiu também para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.

2.2.3 O Cooperativismo de Consumo

De acordo com Machado (2011), o objetivo social de uma cooperativa de consumo é


a defesa econômica dos seus associados, por meio de ajuda mútua para o cumprimento das
suas finalidades basicamente na aquisição de gêneros alimentícios, artigos de limpeza e uso
pessoal, fornecido para os associados. Diferenciando a cooperativa de consumo de um
supermercado ou similar, é justamente a importância do associado que, ao subscrever cotas de
participação por ocasião de sua admissão, assume o papel de dono da sociedade. Portanto, a
cooperativa de consumo, deixa de exercer só o papel de mero comprador, passando a
colaborar com o resultado final. Empresas capitalistas em vias de falir são assumidas pelos
seus trabalhadores, que integralizam o capital com seus créditos trabalhistas, fazendo assim,
as reorganizam como empreendimentos auto gestionários.
Segundo Nozoe (2003), a profissão de catador formalizou-se quando as mudanças no
mercado de trabalho brasileiro resultaram em uma grande diminuição do nível de emprego e
postos formais de trabalho, que trouxe alterações na estrutura ocupacional. Várias profissões
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desapareceram, outras veem se redefinindo. E um histórico de inclusão da família dos


catadores de material reciclável como uma profissão emergente no CBO.
Silva (2004), afirma que a organização cooperativista entre catadores de material
reciclável no Brasil, tem seus resultados de formas eficazes de inclusão social e econômica.
Além disso, o cooperativismo favorece a formação de consciência coletiva, resgatando a
autoestima, da cidadania, assim dos seus valores familiares e da solidariedade, no entanto,
esses empreendimentos têm ajuda financeira do suporte externo, e o apoio do Governo, de
organizações não governamentais e empresas privadas, para garantir fomento, formação e
qualificação profissional dos cooperados.

No Brasil, estima-se que entre 500 e 800 mil pessoas sobrevivam hoje da catação de
material reciclável. Em paralelo, a atividade de reciclagem tem sido altamente
estimulada pelo valor e pela importância que a reciclagem vem alcançando hoje,
bem como pelo crescimento da receita da indústria de reciclagem no país. De forma
paradoxal, no entanto, os catadores são expostos a um ambiente de trabalho com
condições indignas, principalmente nos lixões. Tal situação se sustenta pela omissão
das autoridades públicas, o que coloca em risco a saúde e a segurança dos
trabalhadores (REIS, 2003 apud GONÇALVES; 2006).

Abreu (2001), afirma que mais de 80% do lixo produzido no país é despejado a céu
aberto ou em lixões, terrenos baldios, isso acaba gerando a degradação do meio ambiente,
desperdício de recursos naturais, poluição do ar, de águas subterrâneas e lençóis hídricos,
além de se Um meio de transmissor de doenças, As reciclagens dessas cooperativas geram
uma grande quantidade de emprego e melhorais de vida aos catadores, Além de ajudar no
meio ambiente fazendo com que os resíduos retirados das ruas sejam separados para voltarem
ao processo produtivo, fazendo que se formem novos produtos.

2.3 GESTÕES INTEGRADA

Para Bidone (1999), o conceito de gestão integrada trabalha na própria gênese do


processo e envolve um todo. Não é simplesmente apenas um projeto, e sim um processo, que
deve ser entendido e conduzido de forma integrada, tendo como pano os resíduos sólidos e
suas diversas implicações. Deve definir estratégias, ações e procedimentos que busquem o
consumo responsável, a minimização da geração de resíduos e a promoção do trabalho dentro
de princípios que orientem um gerenciamento adequado e sustentável, com a participação dos
diversos segmentos da sociedade, de forma articulada.
22

De acordo com Goncalves (2002), afirma que a gestão integrada engloba ‘‘uma serie
de componentes que abrangem as áreas de educação, saúde, meio ambiente, promoção de
direitos, geração de emprego e renda e participação social’’. O objetivo deste é desenvolver
sistemas integrados de gestão de resíduos que permitam articular a interação de fatores
fundamentais. (Autoridades, organizações comunitárias, Ongs, universidade entre outras).

Segundo Kemerich (2013) a profissionalização da gestão cooperativa busca meios


necessários para obter a geração de renda e oportunidades de trabalho, os quais deve permitir
a conquista da autonomia social, financeira e econômica, para conquistar sua independência,
como empresa e associação.

Para Chenna (2001) o sistema de gestão integrada, além de ser consequente o caminho
para melhoria do manejo dos resíduos sólidos urbanos, também é capaz de otimizar a
viabilidade de comercialização de reduções certificadas de emissões com habilitação ao
MDL. Este caminho proporciona uma grande oportunidade para a sustentabilidade ambiental,
social e econômica dos sistemas de gestão de resíduos sólidos nos municípios.

2.3.1 Gestão de Sustentabilidade

Segundo Andrade et al Tachizawa (2008), adotar a sustentabilidade na gestão das


empresas em sido um diferencial e sinônimo de bom negócio. As empresas que investem e
enxergam na sustentabilidade muitas oportunidades para o futuro.

Para Andrade et al Tachizawa e Carvalho (2004), cada vez mais organizações estão
buscando se adequar às exigências da nova forma administrar, através de incorporação da
gestão ecológica, que tem critério fundamental em todos os tipos de negócio. Que gestão
ecológica é a revisão das operações das empresas, onde há uma mudança nos valores da
cultura organizacional, deslocando da ideologia do crescimento econômico para a ideologia
da sustentabilidade global ecológica emergente.

Hoje, a sociedade tem preocupações ecológicas, de segurança, de proteção e defesa


do consumidor, de defesa de grupos minoritários, de qualidade dos produtos etc.
Isso tem pressionado as organizações a incorporar esses valores em seus
procedimentos administrativos e operacionais. (DONAIRE 1999, p. 16).
23

Na visão de Jacobi et al Rizpah (2011) a gestão de sustentabilidade está ligada a


redução da produção de fontes geradoras, o reaproveitamento da coleta seletiva com inclusão
de catadores de materiais recicláveis e reciclagem. A administração pública municipal tem a
responsabilidade de gerenciar os resíduos sólidos, começando pelo início da coleta até a
disposição final, que precisa ser ambientalmente segura.

Ainda de acordo com Jacobi et al Rizpah (2011), o lixo produzido não coletado é
disposto de maneira irregular nas ruas, em rios, córregos e terrenos vazios, esse lixo tem
vários efeitos sobre o meio ambiente, entupimento de bueiros com consequente aumento de
enchentes nas épocas de chuva, além da destruição de áreas verdes, mau cheiro, proliferação
de moscas, baratas e ratos, todos com graves consequências diretas ou indiretas para a saúde
pública.

A sustentabilidade urbana pode ser definida a partir de um conjunto de prioridades,


tais como a superação da pobreza, a promoção da equidade, a melhoria das
condições ambientais e a prevenção da sua degradação. Inclui-se também o
fortalecimento da vitalidade cultural, do capital social e da cidadania; além das inter-
relações com questões de âmbito regional e global, como o efeito estufa, que tem
relação direta com a emissão de gases gerados na produção e disposição final de
resíduos. (MCGRANAHN apud SATTERTHWAITE; 2002).

De acordo com Sato (2013), afirma que é percebível a provocação de um movimento


ecológico em busca de mudanças de atitudes nosso planeta. E isso é evidenciado em fatos,
como: a mudança de estilo de vida da classe média ocidental, o aumento no consumo de
produtos ecológicos; a diminuição da quantidade de membros das famílias; implantação em
todo mundo de reservas naturais; aumento de programas governamentais com atenção às
questões ambientais.
Segundo Miller (2007) “a sustentabilidade é a capacidade dos diversos sistemas da
terra, incluindo as economias e sistemas culturais humanos, de sobrevivência de se adaptarem
às condições ambientais em mudanças”.

2.3.2 Gestão de Cooperativas

Silva (2008), as cooperativas possuem característica básica de organização que não


visam ao lucro, pois os resultados obtidos por elas, as sobras e os excedentes, não objetivam a
24

remuneração do capital. O objetivo por trás dos resultados obtidos pelas cooperativas é a
remuneração do trabalho dos seus cooperados.

Ainda de acordo com Silva (2008), essas cooperativas de produção e serviços, tem
associados que possuem máquinas, equipamentos etc. para a produção ou para a prestação de
serviços. As cooperativas que disponibilizam a mão-de-obra de seus associados para execução
de atividades no cliente, são classificadas como cooperativas de trabalho; as cooperativas de
distribuição englobam as cooperativas de consumo e as cooperativas de provisão (insumos,
bens e serviços para que seus associados desempenhem suas atividades econômicas); as
cooperativas de colocação de produção e as cooperativas de serviços profissionais, cujo
objetivo é a facilitação de serviços ou clientes para os seus associados.

Os principais problemas identificados na gestão das cooperativas são a falta ou o


esquecimento da educação cooperativista; a falta de cooperação entre as
cooperativas; a aplicação de modelos de gestão centralizados, inadequados e
desatualizados; o fato de não saber atuar com a concorrência e a confusão entre
propriedade da cooperativa e propriedade de gestão. Diante disso e do atual cenário
de competitividade e globalização, o autor salienta “que as cooperativas terão que
decidir qual é a delas perante as empresas concorrentes -cooperativas ou não”, tendo
em vista que estão ocorrendo várias alterações de maior ou menor amplitude nas
mesmas. (OLIVEIRA ; 1996).

De acordo com Oliveira (1996), tendências da administração que favorecem a gestão


das cooperativas estão relacionadas com: abordagem comportamental; perfeita interação entre
os diversos sistemas administrativos; sistemática decomposição dos sistemas e processos em
partes numa relação clientes versus fornecedores; definição dos papéis dos executivos;
necessidade de comprometimento para com os resultados negociados e estabelecidos;
desenvolvimento de metodologias e técnicas administrativas.

Para Bialoskorski (1998), “o cooperativismo eficiente economicamente é aquele que


será eficaz socialmente, e assim sustentará a democracia e a paz social”. Sendo assim para as
cooperativas serem eficientes no ponto de vista econômico e social, é preciso que seus
cooperados também sejam eficientes, tenham alto nível de educação cooperativista e que
apresentem relações estáveis de fidelidade e isentas de oportunismos contratuais, respeitando
os princípios e valores do cooperativismo, inclusive aquele de neutralidade política, religiosa
e racial.
25

2.3.3 Gestão integrada de resíduos sólidos

Afirma Bidone (1999), a gestão integrada de resíduos sólidos e entendida como a


maneira de “conceber, implementar e administrar os sistemas de manejo de resíduos sólidos
urbanos, considerando uma ampla participação dos setores da sociedade e tendo como
perspectiva o desenvolvimento sustentável”.
Ainda de acordo com Bidone (1999), esse sistema deve considerar a ampla
participação e cooperação de todos os representantes da sociedade, do primeiro, segundo e
terceiros setores, assim exemplificados: governo central; governo local; setor formal; setor
privado; ONGs; setor informal; catadores; comunidade; todos geradores e responsáveis pelos
resíduos.
A empresa deve financiar projetos sociais por que é certo, justo e necessário assim
proceder. É um mecanismo de compensação das “perdas da sociedade” em termos
de concessão de recursos para serem utilizados pela empresa. E não uma ação
caridosa, típica dos capitalistas do início do século, que utilizavam filantropia como
forma de expiação dos seus sentimentos de culpa por obterem lucros fáceis às custas
da exploração do trabalho das pessoas e dos recursos naturais abundantes. (NETO E
FROÉS apud FREITAS 2009, p.30)

Segundo Stephanou (2013) um conceito de sustentabilidade muito aplicado visando o


gerenciamento de resíduos sólidos é o conceito dos 3 R's que tange tanto a área ambiental
quanto a econômica e social. Os seus significados são Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Quadro 2 – Os três R’s da Responsabilidade Social.


Reduzir Ajuda a acabar com desperdícios usando e retirando
da natureza apenas o que for necessário. Reduzindo no
que tange aos recursos naturais e na economia de
dinheiro
Reutilizar É o segundo passo dos 3 R's e é a necessidade de
buscar novas utilidades para materiais que não seriam
mais úteis.
Reciclar Reciclar é a transformação física e química de um
produto, o seu formato físico e suas características
químicas são alteradas para confecção de novos
produtos. Isso elimina a necessidade de extrair novos
recursos naturais, usa a matéria-prima que já foi
gerada e aumenta a vida útil dos aterros sanitários.
Fonte : Adaptado de Stephanou (2013).
26

2.3.4 Reciclagem

Afirma Strauch (2008), que a reciclagem pode ser definida de forma limitada sendo
apenas processo de produção de um novo produto a partir da matéria prima secundária ou de
forma mais ampla indo desde a coleta seletiva até a produção de um novo bem.
De acordo com Leite (1997), ‘‘O método de reciclagem de materiais é um importante
canal de distribuição reverso pelo crescimento extraordinário de seu uso na sociedade
moderna. ’’
Ainda de acordo com Strauch (2008) diz que a reciclagem é importante quando se
busca uma economia mais sustentável e que as separações dos resíduos geram matérias
primas secundárias com muito valor e as famílias de baixa renda veem nessa atividade uma
opção de renda.
Para Strauch; Albuquerque (2008, p.57), ‘‘Para que os resíduos possam ser reciclados,
precisam estar com um certo grau de limpeza e sem contaminação, por isso métodos de
separação dos resíduos são pré-requisitos para que possam ser reaproveitados ou reciclados. ’’
De acordo com Coelho (2013) a reciclagem pressupõe a reutilização, o reuso, a volta
ao que era antes, certamente é um dos pressupostos do conceito do desenvolvimento
sustentável, que por sua vez, está embasado nas dimensões econômicas, sociais, ecológicas e
culturais do progresso humano.
27

3 METODOLOGIA

3.1 Abordagem da pesquisa

O presente trabalho se caracteriza como um estudo de caso, de natureza descritiva,


exploratório e de campo, de abordagem qualitativa. As formas da pesquisa foram
bibliográficas, sendo utilizados materiais já elaborados em artigos científicos, revistas,
periódicos, livros, entre outras fontes documentais, pesquisa participante e pesquisa de campo.
Tendo como base o referencial teórico exposto no capítulo anterior, buscou-se
encontrar o método científico mais adequado à realidade do público alvo para melhor alcançar
os objetivos propostos. A seguir, será apresentada na abordagem de pesquisa como
instrumento para coleta dos dados a entrevista com responsável pela associação, que tem
como objetivo obter informações sobre o assunto estudado conforme roteiro formulado: a
análise dos dados coletados e as limitações da pesquisa.

3.2 Procedimentos de coleta de dados

A escolha da empresa aconteceu com intuito de atender o objetivo de analisar o


processo de reciclagem para a sustentabilidade e para inclusão social, geradas a partir da
reutilização de garrafa, papeis entre outros no município de Cuiabá, trazendo benefícios
sociais para funcionários, catadores, para a própria empresa e para o município de Cuiabá.
Para desenvolvimento do trabalho foi utilizado pesquisas bibliográficas, que permitem
conhecer estudos já realizados sobre o tema. Segundo Marconi et al Lakatos (2003, p. 158)
podemos entender que a pesquisa bibliográfica é um apanhado de outros trabalhos já
realizados e que são capazes de trazer dados e informações importantes ao tema do trabalho.
A pesquisa foi natureza qualitativa, onde os dados tiveram caráter descritivo,
composto por entrevista com questões fechadas realizada apenas com o gestor da cooperativa
WM Ambiental para posterior análise dos dados, com questionário direcionado ao próprio e
elaboração de uma metodologia e um gerenciamento para projetos que tem como objetivo o
aprimoramento da gestão em responsabilidade e reciclagens. Foi realizada entrevista com
questionário respondido pelo gestor Fernando Correa. A coleta de dados foi realizada no
período de 13 a 19 de abril de 2016.
28

O presente trabalho se trata de uma amostragem não probabilística pós se trata de uma
pesquisa baseada em um roteiro de entrevista programada, feitas com o gestor da cooperativa.
As técnicas utilizadas são entrevistas com questões fechadas, observação direta e análise de
documentação.

A entrevista é uma das formas mais importantes para a comparação nas Ciências
Sociais. Elas são comuns em pesquisas de ordem científico-social por tratarem de
grupos e pessoas; porém, deve-se tomar cuidados, pois quem investiga facilmente
pode desarticular a estrutura e a direção da pesquisa, gerando distorções.
(BRESSAN, 2000)

3.3 Seleção da População/ amostragem

A pesquisa foi realizada na cooperativa WM Ambiental.


29

4 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

O trabalho foi realizado na Cooperativa WM Ambiental que é uma organização que se


dedica-se a reciclagem de matérias reciclados, localizada no Endereço:  Rodovia MT número
351 km 06 lote 07e 08, No bairro de nome Zona rural – Cidade de Cuiabá/ MT localizado no
Cep: 78.048-000. É um empreendimento econômico e solidário que atualmente conta com
oitenta cooperados que, pela soma de esforços, busca a sobrevivência, dignidade e
participação na sociedade. O grupo foi formado pela sociedade como meio de sustento com o
objetivo de criar oportunidades para seres humanos e excluídos por preconceitos e falta de
oportunidades e estudos.
A WM Ambiental iniciou suas atividades na reutilização de garrafa pet, papéis entre
outras matérias retirados das ruas em Cuiabá no ano de 2000 e desde de então vem crescendo
no ramo de reciclagem. O objetivo da empresa ao trabalhar com a reutilização foi diminuir o
lixo reciclável e dar uma condição de sustento para comunidade, um meio de geração de
renda direta e indireta, e na melhoria ao meio ambiente.
A cooperativa WM Ambiental nasceu do desejo de preservar a natureza e o meio
ambiente, com a experiência em reciclagem, e grande entusiasmo profissional, a empresa
iniciou suas atividades com um quadro de funcionários enxuto, sendo os dois sócios e mais
três ajudantes. Após cinco anos desde sua fundação, esses funcionários ainda são parte de
nossa equipe em cargos estratégicos na organização.
A coleta seletiva no município ainda é considerada incipiente, pós há pouco apoio dos
órgãos públicos diante da importância de tal atividade. Segundo o gestor da cooperativa, no
início de 2011 a cooperativa iniciou um processo para retiradas de lixos com mutirões no
intuito de reduzir o impacto ambiental gerado pela produção dos resíduos no município,
destinando corretamente os materiais para reciclagem.
Os recicladores são de importância vital para o combate a contaminação do meio
ambiente, e por isso o desafio da WM Ambiental, é conscientizar da importância da seleção
dos recicláveis, que proporciona a rotatividade produtiva dos resíduos que são gerados em
casa, e que não serão mais desperdiçados prejudicando o meio ambiente, e sim
reaproveitados.
Os catadores tiram seu sustento do que a população descarta nas ruas, seja através da
prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam materiais ou catando pelas ruas e
lixões, sacando os resíduos do lixo misturado que o gerador não separou. Essa prática é um
30

serviço à população, já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de
matéria prima virgem. Os materiais recicláveis são separados e armazenados em terrenos
particulares.
Os moradores das residências da região de Cuiabá passaram a colocar a seleção dos
resíduos externamente às segundas-feiras. Os rejeitos eram colocados em latões ou cestas
suspensas para serem levados pelos trabalhadores da limpeza urbana e os resíduos colocados
no canto dos portões e muros para que fossem coletados pelos catadores informais antes da
recolha dos rejeitos.
Materiais reciclados na WM Ambiental são: Plástico, Metal, Papel, Bateria, Vidro,
Borracha, Pneu e outros.

Missão: Ser referência no ramo de processamento de recicláveis em todo o Mato Grosso por
nossa excelência. Resgatar vidas através da inclusão social proporcionando oportunidades de
trabalho para pessoas carentes, desenvolvendo a solidariedade, a cooperação e o
compartilhamento.

Visão: Conscientizar a população mato-grossense da importância da coleta seletiva e a


destinação apropriada de resíduos.

Valores: Respeitar o meio ambiente, desenvolvendo e praticando ações que resultarão em


soluções para sua proteção.

Figura 2: Fluxograma da WM Ambiental.

Fonte: Banco de informações WM Ambiental


31

5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS

Depois de compiladas as respostas do questionário aplicado ao gestor da organização


chegou-se ao quadro de resultados das perguntas fechadas que será apresentados a seguir.
32

5.1 Resultados

Quadro 3: Apresentação de Resultados.


Perguntas Resposta
1.Associação? WM Serviços Ambiental destinando e protegendo corretamente.
Rodovia MT número 351 km 06 lote 07e 08, No bairro: Zona rural – Cidade de Cuiabá/ MT localizado no Cep:
2.Endereço?
78.048-000.
Ser referência no ramo de processamento de recicláveis em todo o Mato Grosso por nossa excelência. Resgatar vidas
3.Missão ? através da inclusão social proporcionando oportunidades de trabalho para pessoas carentes, desenvolvendo a
solidariedade, a cooperação e o compartilhamento.
4.Visão ? Conscientizar a população mato-grossense da importância da coleta seletiva e a destinação apropriada de resíduos.
5.Valores? Respeitar o meio ambiente, desenvolvendo e praticando ações que resultarão em soluções para sua proteção
6.Entrevistado? Fernando Correa
7.Cargo? Gestor da organização
A cooperativa WM Serviços Ambientais é situada em Cuiabá, que nasceu da preocupação em resolver o problema da
8.Relato sobre a destinação final de resíduo em Mato Grosso. Vem se destacando pela agilidade e eficiência das soluções oferecidas
associação/história? aos clientes, pela tecnologia utilizada em seus processos. Prestando serviços de coletas, transporte, e destinação final
de resíduos.
9.A associação tem
rendimento Sim
interno?
10.Dias e horários
Funciona de segunda; das 07:30 ao 12:00/ 13:00 as 17:30
de funcionamento?
11.Quais resíduos
Plástico, Metal, Papel, Bateria, Vidro, Pilha, Borracha, Pneu.
reciclados?
12.Sobre a coleta Coleta e Transporte: Os resíduos são acondicionados em bombas plásticas, com tampa de rosca para melhor vedação
dos resíduos evitando proliferação de odores e vetores, e devidamente identificada será fornecido pela WM serviços ambientais,
reciclados? para segurança do meio ambiente, clientes e funcionários.
13.Sobre a
Após o tratamento, será emitido o certificado de destinação de resíduos; e entregue para as empresas contratantes.
certificação?
14.Como são
Os matérias são reciclados e vendido para várias empresas e organizações que sempre assumem um papel sustentável
vendidos os
dentro da sociedade.
matérias?
15.Qual ano de
abertura da 2000
associação?
16.Existe pontos de
Sim, existe em várias partes da cidades.
coletas?
17.Instalações são
próprias ou Próprias
alugadas?
18.Possuir
Sim
caminhão próprio?
20.Quantos
São 30 catadores e 3 motoristas.
catadores existe?
Borrachas e pneus: Os pneus usados, dependendo de suas condições, podem ser vendidos diretamente no mercado de
segunda mão, ou são vendidos para empresas que realizam reforma dos pneus. Depois de reformados os pneus
retornam para o mercado de reposição. Os pneus inservíveis podem seguir os seguintes passos primeiro: Os matérias
21.Como funciona são selecionados e separados, Segundo: passam por um processo de raspagem, Terceiro: trituração, adição de resina
o canal de e corante, terminando esse processo e entregue para a prensagem e o aceite (testes), logo em seguida, encaminhado
distribuição dos para o produto final para ser entregue as empresas contratantes. Alguns pneus convencionais são destinados para a
matérias cooperativa onde realizam a laminação e transformação da borracha em artefatos diversos, como solados, cintas de
reciclados? sofá, tapetes para carros etc; Plástico, Metal, Papel, Bateria,  Vidro, Pilha: Os matérias são separados e passam para o
processo de reciclagem , que se inicia sendo moído e lavado, logo e secado ( parcialmente batedor/separador) ,
aglutinado (seco totalmente pelo cesto rotativo) e extrusão (fusão- máquina de macarrão), depois resfriado (água) ,
material granulado/politizado >> Resina (matéria prima).
22.Como a
cooperativa Na WM Ambientais ganham dois salários mínimos e benefícios como cestas básicas, gratificações, cursos de
interfere na renda capacitação e educação, além de projetos de qualidade de vida para sociedade.
dos cooperados?
23.total de
toneladas de
O Brasil produz cerca de 46 milhões de toneladas de lixo domiciliar, cada habitante gera em média 1,5 kg de lixo por
matérias que
dia, uma produção diária de aproximadamente 9 mil toneladas de resíduos.
causam impacto
ambiental?
33

5.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

De acordo com o questionário aplicado ao gestor Fernando Correa, identificou-se que


os materiais reciclados na cooperativa WM Ambiental são borrachas, pneus, plásticos, metais,
papel, baterias, vidros e pilhas.
Os resíduos são coletados pelos catadores capacitados e treinados, serão pesados e
passados para uma ficha de coleta, assinada pelo responsável pela coleta, para o controle de
peso, tipo de resíduo e dia da realização do serviço.
Pode-se verificar através da pergunta de número 21, que o canal de distribuição dos
materiais reciclados funciona da seguinte maneira primeiro são separados e seguem os
seguintes passos:

Figura 3: Borrachas e Pneus

RASPAGEM DO PNEU

TRITURAÇÃO

ADIÇAO DE RESINA E
CORANTE

PRENSAGEM E ACEITE

De acordo com Araujo (1985), a técnica mais conhecida e utilizada no estudo de


rotinas e o fluxograma procura apresentar a rotina passo a passo, ação por ação, tendo como
objetivo assegurar a fluidez dessa movimentação, não permitindo ineficiência e ineficácia de
todo processo.
Depois de realizado este processo o material coletado e enviado para o processo de
reciclagem os que não são uteis e enviado para incineração (processo de tratamento –
queimado em alta temperatura, visando a destruição dos resíduos, reduzindo o peso, volume e
destinados a aterros licenciados). Os materiais que são utilizáveis conforme a resposta da
questão número 21 e emitido certificado e distribuídos para empresas contratantes.

Figura 4: Plástico, Metal, Papel, Bateria,Vidro,Pilha.


34

Afirma Montibeller-Filho (2001), o problema do lixo reside em dois aspectos,


essencialmente. Um diz respeito à enorme e crescente quantidade de não recicláveis, aos quais
tem que ser dada uma destinação final. Esta destinação requer o descarte em depósitos (áreas
de aterramento) ou a incineração. Outro aspecto do problema refere-se ao lixo reciclável, o
qual se defronta com a barreira imposta pelos limites inertes à reciclagem de materiais.
Conforme a pergunta de numero 22, as ações em relação a qualidade de vida e renda
dos catadores, evidencia que a cooperativa proporciona oportunidades de trabalho a
comunidade local, favorecendo os mesmos com dois salários mínimos e benefícios , além de
promover cursos de capacitação e educação para sociedade. A implantação da gestão de
qualidade de vida em uma empresa é uma ferramenta essencial para identificar a importância
dos funcionários para uma organização, otimizando o potencial humano de cada um.
Para Chiavenato (2004), a qualidade de vida implica em criar, manter e melhorar o
ambiente de trabalho seja em suas condições físicas, psicológicas e sociais. Isso resulta em
um ambiente de trabalho agradável, amigável e melhora substancialmente a qualidade de vida
das pessoas na organização.
De acordo com a pergunta de numero 23, O total de toneladas baseadas em pesquisas
realizadas pela própria cooperativa o Brasil produz cerca de 46 milhões de toneladas de lixo
domiciliar, cada habitante gera em média 1,5 kg de lixo por dia, uma produção diária de
aproximadamente nove mil toneladas de resíduos.
O volume de resíduos sólidos aumenta conforme o crescimento populacional e o poder
de consumo. A quantidade de resíduos produzida por uma população depende de uma série de
fatores, como renda, época do ano, modo de vida, movimento da população nos períodos de
férias e fins de semana e novos métodos de acondicionamento de mercadorias, com a
tendência mais recente de utilização de embalagens não retornáveis.
35

O aumento no número de habitantes na cidade de Cuiabá nos últimos anos gerou uma
preocupação com a gestão do resíduos sólidos domiciliares. No Brasil, a produção diária de
resíduos sólidos urbanos por habitante é de 1 quilograma, segundo o Associação Brasileira de
Empresas Públicas e Resíduos Especiais - ABRELPE.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em uma
estimativa realizada para 2009, a população de Cuiabá é de aproximadamente 560.000
habitantes. Nesta capital tem-se uma produção que varia de 0,6 a 0,9 quilogramas por
habitante/dia, um pouco inferior a média nacional.
A partir dessa reflexão, surge, a necessidade do desenvolvimento de métodos de
gestão ambiental e tecnologias comprometidas com a preservação do meio ambiente e com a
preservação da qualidade de vida da população.

6 CONSIDERAÇOES FINAIS
36

A importância desse trabalho está ligada no olhar mais atendo a esse assunto, é
mostrar as ações que vem sendo feitas pela associação para evitar que produtos que ainda
podem ser reaproveitados e utilizados na produção vão para o lixo e prejudiquem o meio
ambiente. Espera-se que a cooperativa tenha fortes parcerias para que de fato o trabalho
realizado por ela seja significativo na gestão dos resíduos sólidos.
A responsabilidade social esta cada vez mais sendo incorporada no ambiente
empresarial trazendo benefícios diretos e indiretos para as empresas que são socialmente
responsáveis que desenvolvem programas e projetos de cunho social, inclusive como
estratégia de marketing corporativo, tendo como principal importância a implantação da
coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares requer união de esforços sobre diversos
aspectos, que juntos e unidos todos podemos fazer um mundo sustentável com qualidade de
vida para todos, mesmo que seja utilizado lixo para alcançar nossos objetivos.
O término do levantamento de dados e dos estudos de caso foi possível constar que o
trabalho foi um exercício para identificar riscos, desafios e oportunidades. Destacando as
limitações encontradas ao longo da pesquisa: sobre a qualidade de vida dos catadores, a
distribuição dos materiais e como funciona cada processo de reciclagem, o pouco ou nenhum
grau de instrução dos trabalhadores e o imediatismo de fluxo monetário para as necessidades
diárias.
Para viabilizar a formação de cooperativas ou o associativismo dos trabalhadores
informais da reciclagem é preciso de imediato a constituição de um banco de dados na qual
serão cadastrados os que vivem desta atividade para o conhecimento do quantitativo de
pessoas, bem como a idade, instrução e sexo.
Outro fator a ser trabalhado detalhadamente para a consolidação da organização dos
catadores é a disponibilidade de mais veículo de transporte de carga dos materiais recicláveis.
esta disponibilidade inclui combustível e motorista.
A partir das contribuições dessa pesquisa, pode-se verificar que o assunto não se
esgota, podendo ser realizados novos estudos, no sentido de conhecer novos produtos que
podem ser fabricados a partir da reutilização de matérias descartáveis entre outros.
Ressaltando a importância do tema reciclagem no município direcionado à sustentabilidade
nas dimensões ambiental, econômica e social.
Para cooperativa e sociedade esta pesquisa tem o papel de trazer à tona a função social
da empresa, com o objetivo de promover a qualidade das relações com o público da
37

organização e práticas que respeitem as pessoas, a comunidade, visando uma comunidade


mais justa e com melhor qualidade de vida.
A importância desta pesquisa para o grupo é conhecer um novo campo de atuação,
entender as práticas que vem sendo utilizadas na área ambiental, para estar preparado nesse
mercado. Diante do mercado competitivo quanto mais conhecimento o profissional tiver,
melhor.
Esse tema não se restringe apenas a professionais na área ambiental, mas também
administradores e executivos de grandes organizações que procuram pessoas com
competências para administrar os recursos que as organizações tem da melhor forma possível
sem agredir o meio ambiente, sem prejudicar a comunidade em que estão inseridas e gerando
vantagem competitiva, tornando as empresas sustentáveis e economicamente viáveis.

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38

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APÊNDICE

1.Associação?
43

2.Endereço?
3.Missão ?
4.Visão ?
5.Valores?
6.Entrevistado?
7.Cargo?
8.Relato sobre a associação/história?
9.A associação tem rendimento interno?
10.Dias e horários de funcionamento?
11.Quais resíduos reciclados?
12.Sobre a coleta dos resíduos reciclados?
13.Sobre a certificação?
14.Como são vendidos os matérias?
15.Qual ano de abertura da associação?
16.Existe pontos de coletas?
17.Instalações são próprias ou alugadas?
18.Possuir caminhão próprio?
20.Quantos catadores existe?
21.Como funciona o canal de distribuição dos matérias reciclados?
22.Como a cooperativa interfere na renda dos cooperados?
23.total de toneladas de matérias que causam impacto ambiental?

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