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Cuiabá
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Cuiabá
2017
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RESUMO
Este artigo tem como objetivo o estudo sobre algumas formas de violência sexual contra
criança e adolescentes. No estudo se analisara a proteção jurídica dos direitos a criança e dos
adolescentes contra o abuso sexual, que se encontra previsto no âmbito nacional, do artigo
227 da constituição federal e em diversos artigos do estatuto da criança e do adolescente,
expondo sobre a interpretação da proteção integral e sobre os direitos que faz jus toda criança
e o adolescente como sujeito de direito. Também serão objeto da pesquisa alguns artigos da
criminalização de conduta, exposto no código penal.
ABSTRACT
This article aims to research on some forms of sexual violence against children and
adolescents. The study analyzed the legal protection of the rights of children and adolescents
against sexual abuse, which is foreseen at the national level, article 227 of the federal
constitution and various articles on the status of children and adolescents, on the interpretation
of Integral protection and on the rights that justify all children and adolescents as subjects of
law. Also will be object of the research some articles of criminalization of conduct, exposed
in the penal code.
INTRODUÇAO
O abuso sexual, que vão desde as tentativas de atentado ao pudor até o estupro,
constituem, atualmente, um importante evento mórbido que vitimiza crianças e adolescentes.
A violência sexual é um problema social que atinge milhares de vítimas de forma
silenciosa e dissimulada, cometida com ambos os sexos e não costuma obedecer nenhuma
regra como o nível social, econômico, religioso ou cultural. A cada quatro meninas uma e
vitima de violência sexual, o mesmo acontece com meninos de dez um e vitima de estrupo
antes de completar 18 anos.1
O problema e agravado pelo medo e vergonha, deixando a vitima indefesa de agir por
longo período de tempo e, muitas vezes, quando finalmente criam coragem de denunciar o
abusador, padecem pela pressão da família e de pessoas próximas, que não raras vezes,
desacreditam em suas versões, quando não as acusam de terem provocado os abusos.2
Os tipos de abuso contra crianças mais comuns e de mais fácil detecção médico-legal
são a violência física e a sexual que podem ser percebidos com as repercussões na vida das
crianças e adolescentes, observados no rendimento escolar, adaptação social, alterações da
saúde física e mental e a possibilidade de desenvolverem distúrbios comportamentais. 3
Diversos estudos demonstram que as consequências do abuso sexual infanto-juvenil
estão presentes em todos os aspectos da condição humana, deixando marcas físicas, psíquicas,
sociais, sexuais, entre outras que poderão comprometer seriamente a vida da vítima no caso
crianças ou adolescente, que passou por determinada violência.4
Existem ainda aquelas pessoas que utilizam outros vínculos de aliciamento, como:
boates, casas de massagem, prostíbulos, turismo sexual, internet, enfim, essas pessoas se
sustentam dessa ilicitude. Cabe, portanto, a cada um de nós, Governo, sociedade e família,
lutarmos para que nossa omissão não se torne aliada desses crimes.5
2. CONCEITO DE VIOLÊNCIA
1
CUNHA, E. P.; SILVA, E. M.; GIOVANETTI, A. C. Enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil:
expansão do PAIR em Minas Gerais. Belo Horizonte: UFMG, 2008. P. 23
2
Ibidem, p. 12
3
DAY, V. P. et al. Violência doméstica e suas diferentes manifestações. Revista de Psiquiatria do Rio Grande
do Sul, Porto Alegre, v. 25, suppl. 1, p. 09-21, 2003.
4
Ibidem, p. 22
5
Ibidem,p. 11
6
Muitas crianças e adolescentes são submetidos, em seu dia a dia a variadas formas de
violência, As relações de poder estabelecidas nas diversas esferas da sociedade favorecem as
práticas de abuso, constituindo nas mais graves violações aos seus direitos, por negar-lhes a
liberdade, dignidade, o respeito e a oportunidade de crescer em condições humanas e
saudáveis.
Para refletir criticamente sobre o abuso sexual contra crianças e adolescentes deve-se
levar em consideração as dimensões históricas, culturais, estruturais, psicossociais, jurídica,
ética e política.7
O abuso sexual viola as leis e tabus da sociedade e é definido como o envolvimento de
uma criança ou adolescente em atividade sexual que não compreende totalmente, para qual é
incapaz de dar consentimento, ou esta preparada devido ao estágio de desenvolvimento.
Assim, qualquer atividade que envolva uma criança, destinada a gratificação ou satisfação das
necessidades de uma pessoa, cuja relação com a criança seja responsabilidade, confiança ou
força, pode se configurar em abuso sexual. Essas atividades sexuais podem incluir toques,
carícias sexo oral ou relações com penetração. Utilizando dessas maneiras crianças e
adolescentes são usados como fins comerciais e de lucro, geralmente as vítimas são induzidas
a manter relações sexuais com um adulto, que detém poder, em troca de algo de valor para a
mesma.8
Violência também é considerada um fenômeno multicausal, que vem atingindo,
vários grupos sociais, instituições e faixas etárias, na qual os indivíduos ora se apresentam
como vítimas, ora como agressores. Possui diversas formas de expressões determinadas pela
cultura, conceitos e valores utilizados por um povo. Podendo ocorrer nas escolas,
instituições, locais de trabalho, nas ruas, mas acontece principalmente nos lares (podendo
esta ser considerada violência doméstica).
6
KRUG, E. G. et al. (Org.). Relatório mundial sobre violência e saúde. Geneva: Organização Mundial da
Saúde, 2002.
7
LEAL, Maria Lucia Pinto. (Org). Exploração Sexual comercial de meninos, meninas e de adolescentes na
América Latina e Caribe. 2ª. Ed. Brasília: Centro de Referência, Estudos e Ações da Criança e do Adolescente/
DF- CECRIA, 1999. Relatório Final.
8
AZEVEDO MA, Guerra VNA. Crianças vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu;
1989.p. 34
7
Um ato não precisa ser necessariamente violento. O ato sexual, embora não violento,
quando praticado contra criança ou adolescente, pode provocar tanto danos físicos,
verificáveis, quanto danos realísticos a integridade psíquica e moral, não verificáveis
por meio de exame físico, que serão tão maiores quando mais tenra a idade da
criança/adolescente envolvida na pratica, e merecerão valoração jurídico- penal
igualdade proporcional.9
9
BRETAN, Maria Emilia Accioli nobre. Violência sexual contra crianças e adolescentes mediada pela
tecnologia da informação e comunicação: elementos para a prevenção vitimal. 2012. 326 f. Tese
(Doutorado) – Curso de direito, Universidade de São Paulo, 2012.
10
SALVAGNI, Edila Pizzato; WAGNER, Mário Bernardes. Estudo de caso controle para desenvolver e
estimar a validade discriminante de um questionário de avaliação de abuso sexual em crianças . Jornal de
Pediatria, Porto Alegre, v.82, nº 6, 2006. In: AZAMBUJA, Maria Regina Fay de. Inquirição da criança vítima de
violência sexual: proteção ou violação de direitos?. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.
11
Idem
8
que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar
de desenvolvimento.12
A violência doméstica, é uma forma de relação social que está diretamente relacionada
ao modo pelo qual os homens produzem e reproduzem suas condições sociais de existência,
ao mesmo tempo, ela é a negação de valores considerados universais, como liberdade,
igualdade e a própria vida. Neste processo, a criança e o adolescente são as maiores vítimas
de atos abusivos e maus-tratos, ocasionados por sua maior vulnerabilidade e dependência. A
violência doméstica assume três modalidades principais, sendo estas: a violência sexual, a
violência escolar entre outras. 13
A violência doméstica contra a criança representa todo
[...] por um ato ou jogo sexual, em uma relação heterossexual ou homossexual, entre
um ou mais adultos e uma criança ou adolescente, tendo por finalidade estimular
12
GUERRA, Viviane. Prevenção da Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. Uberaba, 2004. P.
13
ADORNO, S. Os aprendizes do Poder: o bacharelismo liberal na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1998. P. 22
14
GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Violência de pais contra filhos: a tragédia revisitada. 3. Ed. São
Paulo: Cortez, 1998. P. 32- 33.
9
Existem ainda muitos outros tipos de indicativos que demonstram esses abusos como:
Mudanças na frequência e desempenho escolar, Indicativos na conduta dos pais ou
responsáveis quando são abusadores.21
Ele nos conclama a agirmos na defesa e promoção dos direitos de todas as crianças: da
criança desconhecida, mas que sofre os abusos da violência diária em suas casas; da criança
desconhecida mas carente de falta de espaço seguro para o lazer e exercício do seu direito de
brincar; da criança desconhecida e invisível aos nossos olhos, mais sobrevivente em um
cenário concreto e visível de violação dos seus direitos e desrespeito a sua condição de
vulnerabilidade e de individuo de estado em desenvolvimento.
20
Ibidem, p. 23
21
Ibidem, p.25
22
BRASIL Lei 8.069, de 13 de junho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá
outras providências. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm . Acesso em
jan/2017
11
Portanto, esses dispositivos do artigo 1º, 4º e 5º, visam toda uma proteção jurídica do
direito da criança e adolescente, assim como a proteção integral que foi adotada como
principio fundamental, visando reconhecer crianças e adolescentes como sujeitos de direitos,
bem como assegurar a proteção jurídica de direitos afetados como ocorrência de exploração
sexual, garantindo o direito a dignidade e o respeito a liberdade durante a infância e
adolescência.
Na analise do artigo 13º, ressalta todas as formas de violência em que deve ser
comunicado obrigatoriamente. E a falta de comunicação, importa na pratica de inflação
administrativa.
De acordo com o artigo 18º, impor a todos a obrigação de respeitar e fazer respeitar os
direitos da crianças e do adolescente. Tendo cada cidadão o dever de agir em sua defesa
diante de qualquer ameaça.
23
BRASIL Lei 8.069, de 13 de junho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá
outras providências. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm . Acesso em
jan/2017
12
Estende-se no dispositivo do artigo 70º, que a lei e firme quanto a proteção ‘’integral a
criança e o adolescente” ele vem de uma forma de como evitar a ocorrência de situações que
possam dar ensejo a violação dos direitos da criança e adolescente. Como por exemplo:
aplicação das medidas protetivas, ameaças das violações dos direitos, aplicação das
responsabilidades dos pais etc.24
O entendimento do artigo 130º, envolve o caso de “maus tratos” que tornam
desaconselhável o convívio com o agressor, também ressalta a exploração sexual, o abuso
sexual tornando obrigatório a divulgação, as formas de denuncia.
“Art. 131º: O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,
encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente, definidos nesta Lei.’’25
Entende-se que ele não veio para satisfazer a necessidade de atendimento, mais para
promover a defesa dos direitos da criança e do adolescente ou melhor zelar, defender e
garantir os direitos da criança e adolescentes.
“Art. 244-A: Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput art.
2°desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual. Pena reclusão de quatro a dez anos, e
multa.”26
Neste dispositivo o bem jurídico tutelado, o respeito e o tratamento com a dignidade
que tem a criança e o adolescente.
24
BRASIL Lei 8.069, de 13 de junho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá
outras providências. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm . Acesso em
jan/2017
25
Idem
26
Idem
27
BRASIL Lei 12.015, de 07 de agosto de 2009. Institui o Código penal. Disponivel em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12015.htm. Acesso em fev/2017
13
“Art. 217-A que diz: Ter conjura carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de
14 (catorze) anos: Pena reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.”28
Este dispositivo vem proteger os menores que não tem capacidade plena para exercer
sua sexualidade, ou seja, ainda não sabem escolher entre o fazer e o não fazer, ou melhor não
sabem as possíveis consequências pelo ato de fazer.
Os procedimentos poderão ser feito por telefone, por escrito, visita ou solicitação de
atendimento. Encaminhando a comunicação ao órgão competente, que por via de regra é o
Conselho Tutelar, que é um órgão competente para receber e apurar as notificações de
suspeita ou ocorrência de abuso sexual, ele fara o papel em averiguar a situação, e
dependendo do caso, encaminhara ao serviço de atendimento especializado, sendo que, o
Conselho Tutelar poderá fazer o boletim de ocorrência, o chamado B.O – que será o primeiro
passo para a instauração de um inquérito. O inquérito e a peça chave na responsabilização dos
agressores.
Sendo que seguida, começa a fase de se conseguir provas, como laudo pericial e a
prova testemunhal, por isso, e fundamental que os profissionais de atendimento oriente os pais
ou responsáveis a serem tomadas depois do ato consumado.
28
Idem
29
Idem
14
A partir de 1988, a família ganha uma nova concepção. Deixa de ter valor
intrínseco, como instituição merecedora de tutela pelo simples fato de existir, e
passa a ser valorizada de modo instrumental, “tutelada na medida em que – e
somente na exata medida em que – se constitua em um núcleo intermediário de 25
30
PFEIFFER, Luci; CARDON, Léo. Violência contra crianças e adolescente: do direito à vida. In: Os vários
olhares do direito da criança e do adolescente. Coleção Comissões. Curitiba: Ordem dos Advogados do Brasil –
Seção do Paraná; 2006. P 105. ___. Marcas da violência – um diagnóstico a ser pensado.
31
PFEIFFER, Luci; SALVAGNI, Edila P. Visão atual do abuso sexual na infância e adolescência. Jornal de
Pediatria, 81 (Supl.5), 2005, p. 197-204.
32
TELLES, Lisieux Elaine de Borba. Pedofilia. In: SOUZA, Carlos Alberto Crespo de; CARDOSO, Rogério
Gottert (orgs.). Psiquiatria forense – 80 anos de prática institucional. Porto Alegre: Sulina, 2006, p. 275-286.
16
Não há como apontar um perfil de família em que o abuso sexual contra a criança seja
praticado. A falta de dados e de estudos investigativos agrava o desconhecimento dos sujeitos
envolvidos com a violência sexual no âmbito intrafamiliar, dificultando o estabelecimento de
um diagnóstico precoce e uma intervenção mais eficiente.
Ressaltam que a violência praticada dentro da família, velada por pactos de silêncio,
deve ser considerada a mais danosa para a criança, visto que pode levar à desestrutura da
personalidade em desenvolvimento, impedindo a formação ou destruindo os valores morais
positivos, fazendo com que o respeito a si mesmo e ao outro nunca seja aprendido.34
Famílias em que o abuso sexual está presente, é comum as crianças não se sentirem
compreendidas ou devidamente amparadas por seus pais ou cuidadores. Imaturas
emocionalmente, acabam se submetendo ao abuso com medo de serem castigadas ou aceitam-
no como manifestações de afeto pelo abusador. Posteriormente, muitas crianças passam a
negar a ocorrência dos episódios de abuso sexual, seja por pena do agressor, para o qual
possuem afeto, seja por medo diante das ameaças proferidas ou por perceberem o impacto que
a revelação provoca na vida familiar. 35
33
TEPEDINO, Gustavo. A disciplina civil-constitucional das relações familiares. Temas de Direito Civil-
Constitucional. Rio de Janeiro: Renovar, 1998. P.50
34
PFEIFFER, Luci; CARDON, Léo. Violência contra crianças e adolescente: do direito à vida. In: Os vários
olhares do direito da criança e do adolescente. Coleção Comissões. Curitiba: Ordem dos Advogados do Brasil –
Seção do Paraná; 2006. P 105. ___. Marcas da violência – um diagnóstico a ser pensado. Disponível em: .
Acesso em: março. 2017.
35
Ibidem, p.106
17
companheiro(a) costuma ser passivo com a reiteração de cenas de violência, o que contribui
para a não identificação e para o prolongamento no tempo do abuso.36
Os direitos sexuais fazem parte dos direitos fundamentais da pessoa humana, ou seja,
todo ser humano deve exercer o seu direito de desfrutar sua sexualidade de forma plena,
satisfatória, saudável, segura, sem discriminações, sem coerção e sem violência.
Essa plenitude do exercício dos direitos sexuais é alcançada quando há o
reconhecimento e a garantia mínima dos seguintes direitos:
O direito à igualdade e a uma vida livre de toda forma de discriminação, garantindo a
proteção em face de qualquer tipo de violência; o direito à informação e à educação, inclusive
uma educação sexual promotora de liberdade de decisão e igualdade de gênero; o direito à
liberdade de pensamento, para que não haja submissão de homens e mulheres a ideologias,
crenças, filosofias e costumes que restrinjam sua sexualidade; o direito à privacidade, de
forma que todos os serviços de atenção à saúde sexual e reprodutiva garantam a
confidencialidade.
“A doutrina do direito vem reforçando uma perspectiva reguladora dos direitos
sexuais, enquanto a livre expressão da sexualidade humana requer um direito emancipador,
que promova a liberdade, diversidade, respeito e tolerância.”37
Quando tratamos dos direitos sexuais de crianças, estamos lidando com a garantia de
direitos de um segmento geracional marcado por uma cultura autocêntrica, pautada na ideia
de tutela e dominação, o que torna a violação da livre expressão da sexualidade das crianças
ainda mais grave.38
36
FARINATTI, Franklin; BIAZUS, Daniel; LEITE, Marcelo Borges. Pediatria Social: a criança maltratada. Rio
de Janeiro: MEDSI, 1993. ___. A criança vitimizada. Revista Médica da Santa Casa, Porto Alegre, ano IV, n.7,
1992.P.685
37
NETO, Wanderlino Nogueira. III CONGRESSO MUNDIAL ESCA – Brasil. Marco Legal &
Responsabilização / Sistema de Garantia de Direitos. Descriminalização e Impunidade. Rio de Janeiro,
2008. P.20
38
Ibidem. P. 16
18
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.REFERÊNCIAS
AZEVEDO MA, Guerra VNA. Crianças vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São
Paulo: Iglu; 1989.p. 34
BRETAN, Maria Emilia Accioli nobre. Violência sexual contra crianças e adolescentes
mediada pela tecnologia da informação e comunicação: elementos para a prevenção
vitimal. 2012. 326 f. Tese (Doutorado) – Curso de direito, Universidade de São Paulo, 2012.
FARINATTI, Franklin; BIAZUS, Daniel; LEITE, Marcelo Borges. Pediatria Social: a criança
maltratada. Rio de Janeiro: MEDSI, 1993. ___. A criança vitimizada. Revista Médica da
Santa Casa, Porto Alegre, ano IV, n.7, 1992.
KRUG, E. G. et al. (Org.). Relatório mundial sobre violência e saúde. Geneva: Organização
Mundial da Saúde, 2002.
LEAL, Maria Lucia Pinto. (Org). Exploração Sexual comercial de meninos, meninas e de
adolescentes na América Latina e Caribe. 2ª. Ed. Brasília: Centro de Referência, Estudos e
Ações da Criança e do Adolescente/ DF- CECRIA, 1999. Relatório Final.
NETO, Wanderlino Nogueira. III CONGRESSO MUNDIAL ESCA – Brasil. Marco Legal &
Responsabilização / Sistema de Garantia de Direitos. Descriminalização e Impunidade.
Rio de Janeiro, 2008.
PAULA, Paulo afonso garido de. Conselhor tutelar: Atribuiçoes e subsidio para o seu
funcionamento. São Paulo: CBIA, 1991.
SALVAGNI, Edila Pizzato; WAGNER, Mário Bernardes. Estudo de caso controle para
desenvolver e estimar a validade discriminante de um questionário de avaliação de
abuso sexual em crianças. Jornal de Pediatria, Porto Alegre, v.82, nº 6, 2006. In:
AZAMBUJA, Maria Regina Fay de. Inquirição da criança vítima de violência sexual:
proteção ou violação de direitos?. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.
TELLES, Lisieux Elaine de Borba. Pedofilia. In: SOUZA, Carlos Alberto Crespo de;
CARDOSO, Rogério Gottert (orgs.). Psiquiatria forense – 80 anos de prática institucional.
Porto Alegre: Sulina, 2006, p. 275-286.