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Balsas, MA
2021
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Thiago de Sousa Batista.
Balsas, MA
2021
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SUMÁRIO
1. introducão. ............................................................................................................ 4
2. objetivo. .............................................................................................................. 11
4. conclusão............................................................................................................ 15
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1. INTRODUCÃO.
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lâmina. As setas indicam a posição da sombra geométrica dessa aresta. Na região
próxima a essa aresta, a área do lado esquerdo apresenta uma sucessão de franjas
brilhantes e escuras. Embora não apareça com nitidez na fotografia, também existe
um pouco de luz na região da sombra. Na Figura 2b, a primeira franja brilhante que
surge logo do lado esquerdo do limite da sombra apresenta um brilho maior que o da
extremidade esquerda da área iluminada. Essa experiência simples fornece uma ideia
da riqueza e da complexidade da difração.
Figura 2. Um exemplo de difração.
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são suficientemente grandes para que todas as retas que ligam a fonte com o
obstáculo possam ser consideradas paralelas e para que todas as retas que ligam
pontos do obstáculo com pontos da tela possam ser consideradas paralelas. As
discussões que serão feitas a seguir ficarão restritas ao caso da difração de
Fraunhofer, em geral mais fácil de analisar detalhadamente que a difração de Fresnel.
Finalmente, enfatizamos que não existe nenhuma diferença fundamental entre os
fenômenos que ocorrem na interferência e na difração. Entretanto, usamos o termo
interferência para designar efeitos de superposição envolvendo um número pequeno
de fontes, geralmente duas. Na difração, consideramos uma distribuição contínua de
ondas secundárias de Huygens através da área de uma abertura ou um número muito
grande de fontes e de aberturas. Porém, tanto a interferência quanto a difração são
consequências da superposição de ondas e do princípio de Huygens (YOUNG &
FREEDMAN, 2016, p. 124).
Figura 3. (a) Previsão incorreta da “sombra” de uma fenda horizontal segundo a ótica geométrica. (b)
Uma fenda horizontal produz, na verdade, uma figura de difração. A largura da fenda foi exagerada.
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secundárias. Em particular, suponha que a fenda seja dividida em diversas faixas
estreitas de mesma largura, paralelas ao comprimento da fenda e perpendiculares ao
plano da página. Na Figura 4a mostramos apenas duas dessas faixas. Frentes de
ondas secundárias cilíndricas, mostradas na figura em seção reta, se espalham a
partir de cada faixa. Na Figura 4b, uma tela é colocada do lado direito da fenda.
Podemos calcular a intensidade resultante em um ponto P sobre a tela somando as
contribuições das ondas secundárias individuais, levando em consideração suas
diversas fases e amplitudes. É mais fácil fazer esse cálculo quando supomos que a
distância entre a tela e a fenda é suficientemente grande, de modo que os raios
provenientes da fenda e que atingem o ponto P possam ser considerados paralelos,
como se pode ver na Figura 4c. Uma situação equivalente pode ser observada na
Figura 4d, na qual os raios que incidem sobre a lente são paralelos e a lente forma
sobre a tela uma imagem reduzida da figura de difração que se formaria sobre uma
tela a uma distância infinita da fenda na ausência da lente. Você poderia pensar que
os diversos caminhos da luz através da lente introduziriam diferenças de fase
adicionais, mas, na realidade, podemos demonstrar que todos esses caminhos
produzem deslocamentos de fase iguais, então isso não representa nenhum
problema.
Figura 4. Difração produzida por uma fenda única retangular. O lado comprido da
fenda é perpendicular ao plano da figura.
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de difração de Fraunhofer. Podemos deduzir de modo bastante simples as
características da difração de Fraunhofer para o caso da fenda simples. Inicialmente
consideramos duas pequenas faixas, uma limitada por um raio logo abaixo da
extremidade superior da fenda e outra começando em seu centro, como mostrado na
Figura 5. A diferença entre os dois caminhos dos raios indicados até o ponto P é igual
a (a/2) sen (u), onde a é a largura da fenda e u é o ângulo entre a perpendicular ao
plano da tela e a reta que liga o centro da fenda com o ponto P. Suponha que essa
diferença seja igual a l/2; nesse caso, as ondas provenientes das duas faixas atingem
o ponto P, com uma defasagem de meio ciclo, e ocorre cancelamento das ondas
Huygens (YOUNG & FREEDMAN, 2016, p. 125).
(1)
O sinal mais ou menos (+ -) da Equação 1 afirma que existem franjas escuras
simétricas acima e abaixo do ponto O na Figura 5a. A franja superior ( θ > 0) aparece
em um ponto P atingido por uma onda proveniente da metade inferior e que vai até
uma distância além de P que é l/2 maior que a distância percorrida pela luz da metade
superior; a franja inferior (θ < 0) aparece em um ponto em que a luz proveniente da
metade superior se desloca l/2 além da distância percorrida pela luz da metade
inferior.
Figura 5. Seção reta de uma fenda horizontal. Quando a distância x até a tela é muito
maior que a largura a da fenda, os raios provenientes de pontos situados a uma distância a/2 podem
ser considerados paralelos.
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Fonte: Modificação de Sear & Zemansky (2016, p. 126).
(2)
Se a largura da fenda for igual a dez comprimento de onda ( a = 10λ), as franjas
+ 1 + 2 + 3
escuras aparecem quando 𝑠𝑒𝑛𝜃 = , , …. Entre duas franjas escuras
_ 10 _ 10 _ 10
consecutivas existe sempre uma franja brilhante. No entanto, também que 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0
corresponde a uma franja brilhante, nesse caso, a luz proveniente da fenda inteira
chega em fase ao ponto p. Portanto, seria errado fazer m=0 na equação 2.
Para a luz, o comprimento de onda l é da ordem de 500 nm = 5 x10- 7 m.
Geralmente isso é muito menor que a largura a da fenda; a largura típica de uma fenda
é 10-2 cm = 10 -4m. Portanto, os valores de u na Equação 2 costumam ser tão pequenos
que a aproximação senθ ≈ θ (onde θ é dado em radianos) é muito boa. Nesse caso, a
referida equação pode ser escrita na forma
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Além disso, se a distância entre a fenda e a tela for x, como na Figura 5a, designando
por ym a distância vertical entre a franja escura de ordem m e o centro da figura, então
tan θ = ym/x. Se o ângulo é pequeno, também podemos aproximar tan θ por θ (em
radianos), de modo que obtemos
(3)
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2. OBJETIVO.
A finalidade desta experiência é estudar os fenômenos da interferência de luz por
fendas duplas e conceituar interferências construtivas e destrutivas.
3. PARTE EXPERIMENTAL.
3.1. EQUIPAMENTOS.
• simulador PHET Interactive Simulations: Interferência de Onda.
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escolheu-se o feixe de luz como vermelho e ajustou-se a posição da fenda de acordo
com a preferência dos ilustradores.
Figura 8. Configuração do simulador.
𝑐 3𝑥108
𝐶 = 𝜆𝑓 → 𝑓 = = → 𝑓 = 4,134𝑥1014 𝐻𝑧
𝜆 725,6𝑥10−9
𝑅 · 𝑚𝜆 725,6
𝑦𝑚1 = → 𝑦1 = 3414,8 · → 𝑦 = 1569,397𝑛𝑚
𝑑 1578,9
𝑅 · 𝑚𝜆 725,6
𝑦𝑚2 = → 𝑦2 = 2959,6 · → 𝑦 = 1360,115 𝑛𝑚
𝑑 1578,9
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Para o procedimento 2, reiniciou-se o simulador, onde definiu-se a largura da fenda
igual a 200 nm e a fenda de separação igual a 2450 nm. Com isso, escolheu-se o
feixe azul, onde ajustou-se a fenda de acordo com a preferência dos ilustradores.
Figura 9. Configuração para o procedimento 2.
𝑐 3𝑥108
𝐶 = 𝜆𝑓 → 𝑓 = = → 𝑓 = 6,2681014 𝐻𝑧
𝜆 478,6𝑥10−9
𝑅 · 𝑚𝜆 478,6
𝑦𝑚1 = → 𝑦1 = 3485,3 · → 𝑦 = 681,176𝑛𝑚
𝑑 2448,8
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𝑅 · 𝑚𝜆 478,6
𝑦𝑚2 = → 𝑦2 = 2712,5 · → 𝑦 = 530,138 𝑛𝑚
𝑑 2448,8
Máximo:
1
𝑅 · (𝑚 + 2) 𝜆
𝑦𝑚1 =
𝑑
3485,3 · 0,5 · 478,6
𝑚=1 → 𝑦𝑚1 = 340,588 𝑛𝑚
2448,8
3
𝑅 · (𝑚 + 2) 𝜆
𝑦𝑚2 =
𝑑
3485,3 · 1,5 · 478,6
𝑚=2 → 𝑦𝑚2 = 1004,174 𝑛𝑚
2448,8
5
𝑅 · (𝑚 + 2) 𝜆
𝑦𝑚3 =
𝑑
3485,3 · 2,5 · 478,6
𝑚=3 → 𝑦𝑚2 = 1702,940𝑛𝑚
2448,8
1
𝑅 · (𝑚 + 2) 𝜆
𝑦𝑚1 =
𝑑
Mínimo:
2712,5 · 0,5 · 478,6
𝑚=1 → 𝑦𝑚1 = 265,069 𝑛𝑚
2448,8
14
3
𝑅 · (𝑚 + 2) 𝜆
𝑦𝑚2 =
𝑑
2712,5 · 1,5 · 478,6
𝑚=2 → 𝑦𝑚2 = 795,207 𝑛𝑚
2448,8
5
𝑅 · (𝑚 + 2) 𝜆
𝑦𝑚3 =
𝑑
2712,5 · 2,5 · 478,6
𝑚=3 → 𝑦𝑚2 = 1325,345𝑛𝑚
2448,8
2) Uma luz coerente com comprimento de onda de 450nm incide sobre uma fenda
dupla. Em um anteparo a 1,80m de distância, a distância entre as franjas escuras
é 3,90mm. Qual é o espaçamento entre as fendas?
Solução:
𝑅 · 𝑚𝜆
𝑦𝑚 =
𝑑
450𝑥10−9
𝑦𝑚 = 1,80 ∗ 1 ∗ → 𝑦𝑚 = 207,692 𝑚
3,90𝑥10−9
4. CONCLUSÃO.
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A finalidade desta experiência é estudar os fenômenos da interferência de luz por
fendas duplas e conceituar interferências construtivas e destrutivas. Com isso, foi
possível realizar completamente o experimento a partir do simulador phet. Portanto,
com a conclusão do experimento foi possível esclarecer sobre franjas brilhantes,
franjas escuras, máximo, mínimo e comprimento de onda.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
https://phet.colorado.edu/sims/html/wave-interference/latest/wave-interference_pt_BR.html.
SEARS & ZEMANSKY; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física IV: ótica e física moderna. São
Paulo: Pearson, 2016.
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