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ANANINDEUA, PA
2023
PABLO VENICIUS COSTA GUIMARÃES
ANANINDEUA, PA
2023
1
RESUMO
Este trabalho apresenta introdução, objetivo geral e revisão da literatura, sobre
os experimentos realizados no laboratório de Energias Renováveis. Apresenta como
intuito realizar experimentos sobre Energia Eólica, para chegar a conclusões acerca
do tipo energia gerada pelo aerogerador, das fases presentes no sistema, e sobre
oque incide cada uma dessa fazes no resultado final. Incluindo o material e a
metodologia utilizados. Além disso, retratando os resultados e discussões sobre os
experimentos já citados, e a conclusão dos relatórios e suas referências.
Palavras-chave:
Energias Renováveis, Fases do Circuito, Gráfico de tensão, O Que Representa Cada
Uma das Fases, Osciloscópio, Tipo de Energia.
2
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................4
2. OBJETIVOS........................................................................................................................................................... 5
3. REVISÂO DA LITERATURA....................................................................................................................................5
3.1. PERFIL AERODINÂMICO.........................................................................................................................6
3.2. TIPOS DE TURBINAS EÓLICAS..............................................................................................................10
3.2.1. TURBINAS DE EIXO VERTICAL................................................................................................10
3.2.1. TURBINAS DE EIXO HORIZONTAL..........................................................................................10
3.3. SISTEMA DE CONVERSÃO....................................................................................................................11
3.4. GERAÇÃO DE SINAL ALTERNADO........................................................................................................11
3.5. AMPLITUDES CARACTERÍSTICAS DO SINAL ALTERNADO....................................................................13
3.6. DEFASAGEM ENTRE SINAIS ALTERNADOS..........................................................................................13
3.7. INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE SINAIS CA........................................................................................14
3.8. SENOIDES.............................................................................................................................................15
3.9. FORÇA ELETROMOTRIZ INDUZIDA......................................................................................................16
4. PROCESSO EXPERIMENTAL................................................................................................................................18
4.1. GERAÇÂO DE ENERGIA ELÉTRICA POR MEIO DE UM AEROGERADOR...............................................18
4.1.1. Material Utilizado................................................................................................................ 18
4.1.2. Metodologia........................................................................................................................ 18
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................................................................... 21
5.1. GERAÇÂO DE ENERGIA ELÉTRICA POR MEIO DE UM AEROGERADOR............................................... 21
6. CONCLUSÃO.......................................................................................................................................................26
REFERÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................................27
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1. INTRODUÇÃO
4
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO DA LITERATURA
Na prática, essa equação está dizendo que a energia cinética aumenta com o
quadrado da velocidade do vento. De modo mais popular, pode-se dizer que, ao
duplicar a velocidade do vento de um ventilador caseiro, se está sujeito a quatro vezes
mais energia cinética do vento (MILTON, 2013).
Se for verificado como essa energia cinética varia com o passar do tempo, tem-
se então a potência. Isso e feito por meio da taxa de variação da função. Logo, a
potência P disponível pelo vento e simplesmente a derivada da energia cinética para
aquele intervalo de tempo:
𝜕𝐸𝑐 𝑚∙𝑉 2
𝑃= 𝜕𝑡
= 2
(2)
Para tornar a equação 2 mais “usável”, e substituído 𝑚 por 𝜌𝐴𝑉, resultando em:
5
1
𝑃 = 2 ∙ 𝜌𝐴𝑉 3 (3)
É uma equação que nos dá uma boa análise do fluxo de potencial eólico, e
pode-se também a interpretar de outro modo, como a quantidade de energia por uma
dada área:
𝑃 1
= 2 𝜌𝑉 3 (4)
𝐴
Figura 1. Forças de sustentação, arrasto e momento de torção num perfil aerodinâmico. Fonte: HANSEN, 2008.
Onde:
𝑅𝑒: Número de Reynolds;
𝑈: Velocidade do fluxo em m/s;
𝑣: Viscosidade cinemática em m2/s, tal que 𝑣 = 𝜇/𝜌;
𝜇: Coeficiente de viscosidade do vento, tal que 𝑁 ∙ 𝑠/𝑚2 ;
𝜌: Massa específica do fluido em 𝑘𝑔/𝑚3 ;
𝐿: Comprimento característico do fluido, para perfis aerodinâmicos é a corda
em 𝑚.
Como o número de Reynolds descreve o regime do fluxo e, por consequência,
a intensidade das forças viscosas no escoamento, logo as forças de arrasto e
momento de torção são funções do número de Reynolds. Estes esforços podem ser
dimensiona lizados por coeficientes definidos para objetos bidimensionais e
tridimensionais e são inspecionados por ensaios em túneis de vento (MANWELL,
2009).
Os coeficientes de sustentação, arrasto e momento são dados,
respectivamente, pelas equações (6) a (8):
𝐿
𝑙
𝐶𝑙 = 1 (6)
𝜌𝑈 2 𝑐
2
𝐷
𝑙
𝐶𝑑 = 1 (7)
𝜌𝑈 2 𝑐
2
𝑀
𝐶𝑀 = 1 (8)
𝜌𝑈 2 𝐴𝑐
2
Onde:
𝐿: Força de sustentação em 𝑁;
𝐷: Força de arrasto em 𝑁;
𝑀: Momento de torção em 𝑁 ∙ 𝑚;
𝑙: Comprimento em 𝑚;
𝑈: Velocidade do vento não perturbado ou velocidade média do vento na entrada do
volume de controle;
𝑐: Corda do perfil em 𝑚;
𝜌: Massa específica do fluido em 𝑘𝑔/𝑚3 ;
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𝐴: Área projetada do perfil (corda x vão) em 𝑚2 .
A camada limite do perfil aerodinâmico pode apresentar tanto os regimes de
fluxo laminar, suave e permanente, quanto o turbulento com vórtices tridimensionais.
Ao seguir em direção à parte superior, o escoamento apresenta um regime laminar
que é preferível por gerar menos forças viscosas no aerofólio, contudo em algum
ponto do mecanismo o escoamento se torna turbulento. Por consequência, as forças
viscosas se tornam mais relevantes e o arrasto aumenta, elevando as tensões
estruturais e diminuindo a potência eólica extraída.
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Figura 3. Comportamento do gradiente de pressão na camada limite . Fonte: HANSEN, 2008.
Por sua vez, as turbinas eólicas de eixo vertical têm o eixo de rotação do rotor
perpendicular ao fluxo de vento. O seu funcionamento pode ser baseado no princípio
de sustentação, situação em que se designam por turbinas de Darrieus ou por
impulso, designando-se assim por turbinas de Savonius (PERREIRA, 2014).
Atualmente não existem aplicações comerciais de turbinas eólicas de eixo vertical com
potência comparável às de eixo horizontal (PERREIRA, 2014).
As turbinas de eixo horizontal, são assim designadas por terem o eixo de rotação do
rotor paralelo ao solo. Este é montado, no topo de uma torre para permitir a rotação
das pás, a uma velocidade que varia tipicamente entre 5 e 30 rpm (PERREIRA, 2014).
O funcionamento destas turbinas baseia-se no princípio de sustentação do perfil alar
das pás e, portanto, a aerodinâmica é um aspeto de elevada importância no seu
10
projeto. Os estudos realizados nesta área possibilitam que atualmente, numa turbina
de eixo horizontal com 3 pás se consiga um rendimento a rondar 50% quando o limite
físico é cerca de 59.3 % (PERREIRA, 2014).
A produção de energia elétrica a partir de uma turbina eólica tem como princípio a
conversão do movimento linear do vento em movimento de rotação que, por sua vez,
aciona um gerador elétrico (PERREIRA, 2014).
A captação da energia cinética linear do vento e obtida por um conjunto de pás, que
se encontram no rotor da turbina, aerodinamicamente projetadas para fazer a
conversão desta energia mecânica em rotação (PERREIRA, 2014)
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Pela lei de Lenz, o movimento da espira imersa no campo magnético induz uma
tensão 𝑣, em 𝑣, que tende a se apor à causa que a gerou, sendo proporcional à
variação de fluxo magnético no tempo e ao número 𝑁 de espiras, ou seja:
𝑁∙(𝑑∙𝛷(𝑡))
𝑉(𝑡) = − (13)
𝑑𝑡
Figura 4. Forma de onda e diagrama fasorial. Fonte: Análise de Circuitos em Corrente Alternada.
12
de audiofrequência (AF) e os geradores de radiofrequência (RF) (ALBUQUERQUE,
2012).
Embora a tensão alterne a sua polaridade (a cada meio ciclo), é comum
representá-las por setas unidirecionais, já que todo circuito possui um ponto de
referência para as tensões (ALBUQUERQUE, 2012).
13
A defasagem entre tensão e corrente e simbolizada por 𝜑, tendo a corrente
como referência (BOYLESTAD, 2012).
Considerando uma tensão 𝑣(𝑡) = 𝑉𝑝 ∙ cos 𝛼𝑡 + 𝜃𝑣 e uma corrente 𝑖(𝑡) = 𝐼𝑝 ∙
cos 𝜔𝑡 + 𝜃𝑖, sendo 𝑖(𝑡) a referencia. Nesse caso, a defasagem é dada por:
𝜑 = 𝜃𝑣 – 𝜃𝑖 (18)
𝑉𝑝𝑝
𝑉 = (21)
√2
3.8. SENOIDES
Figura 7. Esboço de 𝑉𝑚 sin 𝜔𝑡: (a) em função de 𝜔𝑡; (b) em função de t. Fonte:
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Portanto,
𝒗(𝒕 + 𝑻) = 𝒗(𝒕) (25)
ou seja, 𝑣 apresenta o mesmo valor em 𝑡 + 𝑇 que aquele em 𝑡 e diz-se que 𝑣(𝑡) é
periódica. Em geral, função periódica é aquela que satisfaz 𝑓(𝑡) = 𝑓(𝑡 + 𝑛𝑇), para
todo 𝑡 e para todos os inteiros 𝑛 (SADIKU, 2013).
O período 𝑇 da função periódica é o tempo de um ciclo completo ou o número
de segundos por ciclo. O inverso desse valor é o número de ciclos por segundo,
conhecido como frequência cíclica 𝑓 da senoide. Consequentemente:
1
𝑓=𝑇 (26)
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4. PROCESSO EXPERIMENTAL
01 Aerogerador;
01 Gerador de fluxo de ar de 150 mm;
01 Atuador de potência;
01 Conjunto rede de transmissão;
01 Rotor com 3 Pás, 220 mm, adesão magnética;
01 Atuador de potência elétrica, com fonte de alimentação, entrada 85 a 230 VCA e
saída 12 VCC / 3 A - EQ338K;
01 Conjunto rede de transmissão;
03 Sensor de tensão -20 a 20 V e cabo de ligação mini-DIN - CL019B;
01 software para aquisição de dados, interface Lab200 USB, cabo de força, cabo USB
2.0, fonte de alimentação - CL005C,
4.1.2. Metodologia
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Figura 9. Aerogerador Com Gerador de Fluxo de Ar. Fonte: Autoral.
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• Sensor S: ao canal 2 da interface;
• Sensor T: ao canal 3 da interface.
Por fim fora configurado os parâmetros do CidepeLab de acordo com as
instruções abaixo:
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5. RESULTADO E DISCUSSÃO
Em primeiro lugar, como pode ser visto no gráfico 12 é possível identificar que
as tensões geradas variam em uma escala decrescente da curva S, R e T
respectivamente, não existindo material bibliográfico referente a isso especificamente.
Portanto e possível se apoiar somente no teórico em que se diz que durante a
montagem do sistema ouve um manuseio indevido dos equipamentos o que acabou
por gerar avarias não visíveis a olho nu, o que corrompeu a obtenção de dados,
também podendo haver desgaste interno nos equipamentos, ou outras inúmeras
respostar, independente da resposta e impossível obtê-la no momento sem poder
contar com os equipamentos utilizados em mãos, durante o experimento também se
provou não possível comprovar qualquer uma das teorias devido ao pouco tempo de
uso dos equipamentos.
Foi explicado pelos monitores do laboratório que teoricamente as curvas
formadas teriam o mesma tensão pico a pico ou Vpp, já que os sensores estavam
tirando a energia do mesmo aerogerador com os mesmos parâmetros para todos eles,
o que não ocorreu no prático.
Segundo Svoboda (2012), os circuitos trifásicos são usados para gerar,
distribuir e utilizar a energia na forma de três tensões de mesma amplitude, defasas
de 120º.
21
As três partes de um sistema trifásico são chamadas de fases. Como a tensão
de fase aa’ chega primeiro ao valor máximo, seguida pela fase bb’ e pela fase cc’, e
dito que a rotação de fases é abc. Trata-se de uma convenção arbitrária (SVOBODA,
2012).
E dito que as três tensões são tensões equilibradas porque têm a mesma
amplitude, a mesma frequência e estão defasadas exatamente a 120º (SVOBODA,
2012).
Sendo possível identificar a falta de assertividade na realização do experimento
pelo dito acima.
Com o gráfico obtido na figura 12 e possível calcular:
23
Com o obtido, analisado e observado no experimento e possível responder
algumas perguntas, sendo essas:
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Considerando uma barra condutora em movimento dentro de um campo
⃗ . Sobre cada partícula com carga 𝑞 dentro do condutor
magnético uniforme, 𝐵
atua uma força magnética:
⃗
𝐹𝑚 = 𝑞𝑣 ∙ 𝐵
Essa força magnética faz deslocar as cargas de condução no condutor; na
situação da figura acima, ficará um excesso de cargas negativas no extremo
inferior da barra, e um excesso de cargas positivas no extremo superior,
independentemente do sinal das cargas de condução.
E possível encontrar uma explicação um pouco mais detalhada no capitulo 3.9.
4. Tensão alternada devido a energia gerada no aerogerador ser continua e
alternada entre sinais positivos e negativos.
A tensão gerada pode ser analisada pela sua forma de onda ou pelo seu
diagrama fasorial, considerando um enrolamento com movimento giratório no
sentido anti-horário imerso em um campo magnético 𝐵, em que 𝜃 é o ângulo
entre o plano 𝑆 e as linhas de campo 𝐵 no diagrama fasorial, a amplitude do
sinal 𝑣(𝑡) correspondente a projeção do respectivo fasor 𝑣(𝜃) no eixo
horizontal, pois a tensão é cossenoidal (ALBUQUERQUE, 2012).
E possível encontrar uma explicação um pouco mais detalhada no capitulo 3.4.
5. Como dito anteriormente as 3 fases representam uma distribuição igualitária da
defasagem, possibilitando uma maior e melhor distribuição da energia gerada.
Para um maior entendimento consultar Svoboda, James A.; Dorf, Richard C.
Introdução aos Circuitos Elétricos.
6. Foi constatado pelo autor na obra de Sbovoda (2012) que, a tensão gerada em
cada espira do enrolamento está (ou no caso do experimento atual deveria
estar) ligeiramente defasada em relação a tensão gerada no enrolamento
vizinho porque é atravessada por uma densidade máxima de fluxo magnético
ligeiramente antes ou depois que a espira vizinha.
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6. CONCLUSÃO
Portanto, conforme os dados mostrados, foi possível concluir que não foi
possível obter no experimento aquilo inicialmente preterido, como já foi dito
anteriormente não se sabe ao certo oque causou as anomalias, entretanto se sabe
com certeza que elas estavam presentes e acabaram por atrapalhar o experimento.
Além disso, e possível afirmar que a energia gerada no aerogerador e de uma
corrente alternada pois a energia e continua é alternada entre sinais positivos e
negativos, também identificando o tipo de energia gerada pelo vento sendo essa a
energia cinética, juntamente com a descrição do fenômeno físico de como um
aerogerador pode distribuir sua energia gerada por indução magnética.
Através dos gráficos gerados no CidepeLab foi calculado a frequência,
amplitude, assim como as tensões de pico e eficaz.
Um novo experimento deve ser feito com o equipamento propriamente ajustado
e feito sua manutenção para que sejam feitas novas avaliações.
Valendo ressaltar o objetivo didático do experimento, servindo para um
atendimento aprofundado dos alunos, além de uma possível área de interesse pessoal
dos mesmos para estudos futuros.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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