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APUCARANA
2021
FABIANA TAIS KAMINSKI
JEFERSON FELIPE RIO VICENTE
VINICIUS HIGUTI
APUCARANA
2021
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
2. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 8
2.1. MATERIAIS .......................................................................................................... 8
2.2. MÉTODOS ............................................................................................................ 8
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 8
3.1. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE CONVECTIVO EXPERIMENTAL ... 8
3.2. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE CONVECTIVO TEÓRICO ............... 11
3.3 DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES .......................................................... 13
3.4. COMPARAÇÃO DA CORRELAÇÃO DE ZHUKAUSKAS ............................ 14
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 17
REFERENCIAS ............................................................................................................. 20
RESUMO
A transferência de calor por convecção pode ser definida como a troca térmica entre uma
superfície (que pode estar quente ou fria) e um fluido em movimento sobre essa superfí-
cie. O seguinte trabalho tem como objetivo abordar a convecção forçada, que é a convec-
ção realizada por meio de ventiladores ou bombas, ou seja, a troca térmica é realizada
pela ação de meios externos. Foram calculados os coeficientes convectivos médios de
transferência de calor para cada uma das velocidades observadas e com pode-se analisar
as tendências dos dados graficamente. Verificou-se que os dados foram melhor tratados
pela correlação de Zhukauskas, apresentando constantes mais próximas das teóricas.
2.1. MATERIAIS
2.2. MÉTODOS
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a realização das atividades descritas na seção anterior os dados foram ano-
tados para realização dos cálculos que dizem respeito ao objetivo proposto pela atividade.
Os valores obtidos estão presentes na Tabela 1, além disso, calculou-se a média das tem-
peraturas dos termopares de forma a se obter uma generalização melhor da variação da
temperatura do corpo cilíndrico.
Tabela 1 – Dados de temperatura obtidas durante a realização do experimento.
𝑈2
𝑃= (1)
𝑅
(120 𝑉)2
𝑃= = 113,4 W
127 Ω
𝑞
ℎ= (𝑇𝑠 −𝑇∞ ) . 𝐴
(2)
2 ∙ 113,4 𝑊 𝑊
ℎ𝑒𝑥𝑝 = 2
= 65,2 2
(76,5 − 23 ) º𝐶 ∙ (0,044 ∙ 0,235) ∙ 𝜋 𝑚 𝑚 ∙ º𝐶
Velocidade
hexp (W.m-2.ºC-1)
(m.s-1)
4,5 65,2
4,0 65,9
3,5 62,6
3,0 61,2
2,5 54,8
2,0 52,7
1,5 46,4
1,0 40,6
Fonte: Autoria Própria, 2021.
80
70
60
hexp (W.m-2.ºC-1)
50
40 y = 7,2907x + 36,121
R² = 0,9364
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5
V (m.s-1)
(𝑇𝑠 +𝑇∞ )
𝑇= (3)
2
𝜌 ∙𝑉 ∙𝐷
𝑅𝑒 = (4)
𝜇
1
𝑁𝑢 = 𝐶 ∙ 𝑅𝑒 𝑚 ∙ 𝑃𝑟 3 (5)
𝑁𝑢 ∙𝑘
ℎ𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = (6)
𝐷
Na Equação 6, tem-se que Nu é o número de Nusselt, calculado a partir da Equa-
ção 5, k é o coeficiente de condutividade térmica do fluido e D o diâmetro do cilindro.
Com isso, utilizando as três equações foi possível a determinação do coeficiente
convectivo teórico. Na Tabela 3 estão presentes os valores das propriedades do fluido à
diferentes temperaturas e os valores de cada variável calculada.
Condutivi-
Tméd Densidade Viscosidade dade tér- hteórico
Re Pr Nuteórico
(ºC) (kg.m-3) (kg.m-1.s-1) mica (W.m-2.ºC-1)
(W.m-1.ºC-1)
49,8 1,093 1,962E-05 0,02734 11030,3 0,7229 54,6 33,9
50,5 1,090 1,965E-05 0,02739 9762,8 0,7227 50,6 31,5
52,9 1,082 1,976E-05 0,02756 8432,6 0,7220 46,2 28,9
54,5 1,077 1,983E-05 0,02768 7169,1 0,7216 41,8 26,3
57,9 1,066 1,999E-05 0,02793 5865,4 0,7207 36,9 23,4
60,1 1,059 2,008E-05 0,02809 4639,7 0,7202 31,9 20,4
64,6 1,044 2,028E-05 0,02839 3397,6 0,7191 27,1 17,5
70,0 1,028 2,052E-05 0,02881 2204,3 0,7177 20,1 13,2
Fonte: Autoria própria, 2021.
Com o valor do coeficiente convectivo teórico foi possível avaliar quão longe as
atividades práticas fugiram em relação a idealidade, com isso, calculando-se o valor do
erro relativo por meio da Equação 7, foi possível avaliar e comparar os dados.
(ℎ𝑒𝑥𝑝 − ℎ𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 )
𝐸𝑅 (%) = ∙ 100 (7)
ℎ𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
Velocidade
ER (%)
(m.s-1)
4,5 92,4
4,0 70,5
3,5 77,4
3,0 85,7
2,5 97,4
2,0 113,1
1,5 134,2
1,0 182,8
Fonte: Autoria Própria, 2021
Na Tabela 4 estão presentes os dados referentes ao erro relativo entre os valores
teórico e experimental.
A partir dos valores obtidos é possível observar que há um grande desvio em re-
lação a condição teórica e a condição experimental, essa condição pode ser justificada
pela determinação imprecisa das temperaturas já que há uma variação muito grande entre
os valores obtidos nos termopares.
𝑁𝑢 = 𝑏 ∙ 𝑅𝑒 𝑛 (8)
ln (𝑁𝑢) = ln(𝑏 ∙ 𝑅𝑒 𝑛 )
Utilizando então a Equação 9 como uma equação da reta, temos que o coefici-
ente angular representa a constante n e o coeficiente linear representa ln (b). Partindo
dessas deduções e utilizando os dados presentes na Tabela 4, temos representado na
Tabela 5 os valores para a linearização dos dados experimentais e teóricos para compa-
ração.
Velocidade
Nuteórico Nuexp Re ln (Nuteórico) ln (Nuexp) ln (Re)
(m.s-1)
5,00
y = 0,3456x + 1,4749
4,50 R² = 0,9857
4,00
ln (Nu)
2,50
7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50
ln (Re)
ln (Nuteórico) ln (Nuexperimental)
𝑃𝑟 1/4
𝑁𝑢 = C ∙ 𝑅𝑒𝑑𝑚 ∙ 𝑃𝑟 𝑛 ∙ (𝑃𝑟 ) (10)
𝑠
Com isso, determinando as propriedades a partir do Anexo A, temos na Tabela 6
os dados utilizados para o cálculo do número de Nusselt para essa correlação, onde C
é 0,26; m é 0,6 e n é 0,37.
Condutivi-
Densi- Viscosi-
Velocidade dade tér-
T∞ (ºC) dade dade PrZhukauskas Prs
(m.s-1) mica
(kg.m-3) (kg.m-1.s-1)
(W.m-1.ºC-1)
4,5 23 1,192 1,839E-05 0,02536 0,7301 0,7162
4,0 24 1,188 1,844E-05 0,02544 0,7299 0,7161
3,5 25 1,184 1,849E-05 0,02551 0,7296 0,7152
3,0 26 1,18 1,854E-05 0,02558 0,7293 0,7147
2,5 26 1,18 1,854E-05 0,02558 0,7293 0,7132
2,0 27 1,176 1,858E-05 0,02566 0,729 0,7125
1,5 27 1,176 1,858E-05 0,02566 0,729 0,7107
1,0 27 1,176 1,858E-05 0,02566 0,729 0,7086
Fonte: Autoria Própria, 2021
Velocidade hZhukauskas
ReZhukauskas NuZhukauskas
(m.s-1) (W.m-2.ºC-1)
De forma análoga ao índice 4.3. foi possível verificar a determinação das constan-
tes a partir da linearização e plotagem dos dados. Estão presentes na Tabela 8 os valores
utilizados para a plotagem do gráfico de correlação presente na Figura 3.
Tabela 7 – Valores para a plotagem dos dados da correlação
Veloci- ln
NuZhu- ReZhu- ln (NuZhu- ln
dade Nuexp Re ln (Reexp) (ReZhu-
kauskas kauskas kauskas) (Nuexp)
(m.s-1) kauskas)
Figura 3 – Correlação entre ln (Re) x ln (Nu) para determinação das constantes pela correlação
de Zhukauskas
4,80
4,60 y = 0,3456x + 1,4749
R² = 0,9857
4,40
4,20
ln (Nu)
4,00
3,80 y = 0,5988x - 1,4477
R² = 1
3,60
3,40
3,20
3,00
7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00
ln (Re)
Zhukauskas Experimental