Você está na página 1de 11

Universidade Federal de Campina Grande

Centro De Ciências E Tecnologia - CCT


Unidade Acadêmica De Física
Disciplina: Física Experimental I
Professor: Alexandre Gama
Aluno: Deyvson Lucas Da Silva Ramos
Matrícula: 119.111.033
Turma: 8

TERMÔMETRO A GÁS A VOLUME


CONSTANTE

1
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5
1.1OBJETIVOS.........................................................................................................................6
1.2 MATERIAL UTILIZADO ..................................................................................................6
1.3 MONTAGEM ORIGINAL..................................................................................................6
2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES......................................................................................7
2.1 PROCEDIMENTOS............................................................................................................7
2.2 DADOS OBTIDOS..............................................................................................................8
2.3 ANÁLISE DE DADOS........................................................................................................8
3. CONCLUSÃO ....................................................................................................................10
4. ANEXOS .............................................................................................................................11

2
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 .....................................................................................................................................6
Figura 2......................................................................................................................................7
Figura 3......................................................................................................................................9

3
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 .....................................................................................................................................6
Tabela 2......................................................................................................................................9

4
1. INTRODUÇÃO

A Termodinâmica é o estudo que explica as principais propriedades da


matéria e a correlação entre estas propriedades e a mecânica dos átomos e
moléculas. A temperatura pode ser entendida como a medida do grau de
calor ou frio de um corpo, ou seja, é uma medida da energia cinética
molecular média de um corpo. O equilíbrio térmico entre corpos materiais só
é atingido quando os mesmos se encontram na mesma temperatura. Com
essa definição pode ser concluída a Lei Zero da Termodinâmica: Se três
sistemas apresentam- se isolados de qualquer outro universo externo, e,
dois sistemas consecutivos estiverem em equilíbrio térmico com o
terceiro, então os dois sistemas consecutivos estarão em equilíbrio térmico
entre si. Os termômetros são dispositivos utilizados para medir a
temperatura de um corpo ou de um sistema com o qual o termômetro está
em equilíbrio térmico. Este pode utilizar de algumas propriedades físicas que
mudam com a temperatura, dentre elas: o volume de um líquido, o
comprimento de um sólido, a pressão de um gás mantido a volume
constante, o volume de um gás mantido a pressão constante, a resistência
elétrica de um condutor, e a cor de um corpo quente. O termômetro a gás
a volume constante é constituído de um bulbo de vidro, contendo um
determinado gás, onde está conectado um tubo de vidro em forma de U
que contém mercúrio (substância termométrica). O volume do gás
mantém-se constante, visto que o mercúrio fica entre o gás e o vácuo.
Dessa forma, a pressão será a propriedade termométrica que dependerá
exclusivamente da temperatura

5
1.1 OBJETIVOS

O objetivo deste experimento é estudar o comportamento da pressão exercida


pelo ar em função da sua temperatura, a volume constante. Através deste
estudo, determinar a temperatura do zero absoluto em graus Célsius.

1.2 MATERIAL UTILIZADO

● Fogareiro;
● Kitassato;
● Becker;
● Termômetro;
● Manômetro de mercúrio;
● Suportes;
● Funil;
● Mangueiras;
● Válvula.

1.3 MONTAGEM ORIGINAL

Figura 1 - Montagem Original

6
2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES

2.1 PROCEDIMENTOS

A válvula no meio do tubo do lado direito do manômetro deve estar aberta,


como aparece na figura abaixo. Certificando-se que o reservatório de mercúrio
(funil) encontra-se na parte baixa da haste e, então, zerar o manômetro (os dois
meniscos de mercúrio/ar devem ficar no mesmo nível da escala).
Coloque água no becker, e este sobre o fogareiro. Em seguida, mergulhe o
kitassato selado, contendo ar, na água do becker. Então, deve-se fechar a
válvula, como na Figura 2.

Figura 2

Após ligar o fogareiro para aquecer o kitassato em banho maria, o menisco de


mercúrio/ar do ramo direito do manômetro começa a descer lentamente, então
deve-se subir o reservatório de mercúrio (funil), obrigando este menisco a voltar
para a sua posição original, mantendo o volume de ar confinado com valor
constante.
Quando o termômetro de kitassato estiver marcando aproximadamente 32ºC,
deve-se fazer as leituras simultâneas da temperatura TC e da pressão
manométrica Δh, e anotar os seus dados na Tabela I.

7
2.2 DADOS E TABELAS

Tabela I

1 2 3 4 5 6
Δh (cmHg) 1,9 3,5 5,1 5,9 6,5 8,2

TC (ºC) 32,0 37,0 43,0 46,0 49,0 57,0

2.3 ANÁLISE DE DADOS

Com os dados da Tabela I, calcula-se agora a pressão absoluta (P = P0 + Δh),


onde P0 é a pressão atmosférica e Δh a pressão manométrica, em seguida, é
preenchida a Tabela II e traçado o gráfico da pressão absoluta P(cmHg) em
função da Temperatura TC (ºC).
Para a fórmula para o gás ideal, temos:

n.R n.R
P .V = n.R.T → P = V
T → P = a.T em que a = V

Como T é a temperatura absoluta medida em graus celsius, podemos escrevê-la


como:
T =T c+b

Assim, podemos reescrever a equação de estado como:

P = a.(T c + b) ou: P = a.T c + c em que c = a.b

Sabendo que a pressão absoluta é (P = P0 + Δh), em que P0 = 71,5 cmHg, e que


Δh foi medido neste experimento, devemos preencher a Tabela II para a
determinação dos parâmetros a e c por ajuste de curvas.

8
Tabela II
1 2 3 4 5 6

TC (ºC) 32,0 37,0 43,0 46,0 49,0 57,0

P(cmHg) 73,4 75,0 76,6 77,4 78,0 79,7

Figura 3

Assim, podemos determinar a temperatura absoluta do zero absoluto.


Lembrando de que nesta temperatura as moléculas do ar acabam parando e,
portanto, a pressão absoluta P exercida pelo ar seria zero:

P = a.T c + c
Como P = 0 então:
c 65,63
T c = − a →T c = − 0,2513 = − 261, 16ºC

Convertendo o valor de graus Celsius para Kelvin, temos:

273, 15 − 261, 16 = 11, 99 K

9
3. CONCLUSÃO

Se no lugar do mercúrio, utilizássemos água no manômetro, o comprimento do


ramo esquerdo do tubo em U seria 13,6 vezes maior, pois a densidade da água é
de 1g/cm3, enquanto que a do mercúrio é de 13,6 g/cm3.
As vantagem de um manômetro de água em comparação com o de mercúrio, é
que ele é mais barato, mais fácil de encontrar e possui uma maior precisão, as
desvantagens manômetro de água incluem o fato de a coluna de água teria em
média 4 metros, não sendo possível realizar esse experimento no laboratório de
forma eficaz.
Se houvesse um vazamento, a pressão manométrica seria menor, se equiparando
a pressão atmosférica, assim não seria possível calcular o valor da pressão
atmosférica com precisão.
Quando atingimos o zero absoluto, as moléculas param de vibrar e a sua energia
cinética tal como a pressão exercida por elas torna-se nula. Quanto maior a
temperatura, maior será a energia cinética.
Temos como principais erros sistemáticos os possíveis vazamentos de gás na
válvula, além de não manter o volume constante.

10
4. ANEXOS

- Cálculo da pressão absoluta

P = P0 + Δh
P0 = 71,5 cmHg

P = 71,5 + 1,9 = 73,4 cmHg


P = 71,5 + 3,5 = 75,0 cmHg
P = 71,5 + 5,1 = 76,6 cmHg
P = 71,5 + 5,9 = 77,4 cmHg
P = 71,5 + 6,5 = 78,0 cmHg
P = 71,5 + 8,2 = 79,7 cmHg

11

Você também pode gostar