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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Disciplina: Física Experimental I

Professor: Ademar

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO:
COEFICIENTE DE ELASTICIDADE DE MOLAS -

ALUNO: JONAS TADEU BEZERRA MONTEIRO


MATRÍCULA: 110210271
1. INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO

O objetivo do seguinte experimento é determinar a elongação de uma mola suspensa


em função do peso pendurado em sua extremidade livre. Sendo utilizado um corpo básico,
armadores, escala milimetrada complementar, bandeja, conjunto de massas padronizadas e
2 molas.

1.2 MATERIAL UTILIZADO

 Corpo Básico (1),


 Armadores (2,1),
 Escala Milimetrada Complementar (2.5),
 Bandeja (2.11),
 Conjunto de Massas Padronizadas (2.12),
 2 Molas (2.25).
1.3 MONTAGEM

2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES

2.1. PROCEDIMENTOS

Inicialmente foi pendurada a primeira mola (P) no gancho central da Lingüenta e, na outra
extremidade, foi colocada a bandeja. Como a mola não sofreu uma deformação desejável,
foi colocado um peso inicial (10 gf) sobre a bandeja. Foram anotados o peso inicial e, com
auxilio da escala complementar, a posição inicial l0 do ponto de conexão mola/bandeja.
Foi adicionado um peso de 15 gf à bandeja e anotado, na tabela I-A, a nova posição
l do ponto de conexão e o correspondente peso total sobre a bandeja. Repetindo esse passo
oito vezes, até preenche a tabela I-A.
Substituiu a Mola 1 (P) pela Mola 2 (K) e refez-se todos os passos anteriores e
anotando os novos valores na tabela I-B.
Substituí-se a mola por outra, e repetiu-se os passos anteriores até preencher a
TABELA I-B.
2.2. DADOS E TABELAS

Dados coletados:

MOLA 1 (Identificada pela letra: P)


Peso inicial sobre a bandeja: Po  10,0 gf
Posição inicial do ponto de conexão:   14, ,1cm

TABELA I-A
1 2 3 4 5 6 7 8
P gf  25,0 40,0 55,0 70,0 85,0 100,0 115,0 130,0
 cm  17,7 21,4 25,1 29,1 33,2 36,8 40,5 44,6

MOLA 2 (Identificada pela letra: K )


Peso inicial sobre a bandeja: Po  10,0 gf
Posição inicial do ponto de conexão:   8,8cm

TABELA I-B
1 2 3 4 5 6 7 8
P gf  25,0 40,0 55,0 70,0 85,0 100,0 115,0 130,0
 cm  14,2 19,8 25,4 31,1 36,6 42,3 47,8 53,1

2.3. ANÁLISE

Observamos que, para cada peso total adicionado a partir de P0, dado por (P-P0), a
elongação l da Mola é a diferença entre a posição l e a inicial, l0. Com isso, a partir das
tabelas I-A e I-B, obtenha novas tabelas (II-A e II-B) que dão a elongação l em função da
força F aplicada, dada por F=P-P0. Por simplicidade, chame a elongação l de x.
TABELA II-A (Mola 1)
1 2 3 4 5 6 7 8
F  gf  15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0
X  cm  3,6 7,3 11,0 15,0 19,1 22,7 26,4 30,5

TABELA II-B (Mola 2)


1 2 3 4 5 6 7 8
F  gf  15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0
X  cm  5,4 11,0 16,6 22,3 27,8 33,5 39,0 44,3

Com os valores das tabelas II-A e II-B, construiu-se em papel milimetrado, os


gráficos de x em função de F . (Em anexo).

Cálculos para o gráfico da mola 1 (T):

PARA “F”

 Cálculo do Modulo de “x”

Lx
mx 
120  0
150
mx 
120
mx  1,25  mx  1mm / gf

 Degrau e Passo

l x  m x x
20mm  1mm / gfXx
x  20 gf

 Equação da Escala
l x  m x ( F  Fo )
l x1  1(15  0)  15,0mm
l x 2  1(30  0)  30,0mm
l x 3  1(45  0)  45,0mm
l x 4  1(60  0)  60,0mm
l x 5  1(75  0)  75,0mm
l x 6  1(90  0)  90,0mm
l x 7  1(105  0)  105,0mm
l x8  1(120  0)  120,0mm

PARA “X”

 Cálculo do Modulo de “y”

Ly
my 
30,5  0
80
my 
30,5
m y  2,6229508  m y  2mm / cm

 Degrau e Passo
l y  m y y
20mm  2mm / cmXy
y  10cm

 Equação da Escala

l y  my ( X  X o )
l y1  2(3,6  0)  7,2mm
l y 2  2(7,3  0)  14,6mm
l y 3  2(11,0  0)  22,0mm
l y 4  2(15,0  0)  30,0mm
l y 5  2(19,1  0)  38,2mm
l y 6  2( 22,7  0)  45,4mm
l y 7  2( 26,4  0)  52,8mm
l y 8  2(30,5  0)  61,0mm

 Equação da Reta
P1  (0,0)
P2  (140,52)

Temos :
52  0
a 
140  0
a  0,371
a  0,4
b0

Logo:
X  0,40 F

Cálculos para o gráfico da mola 2 (X):

PARA “F”

 Cálculo do Modulo de “x”

Lx
mx 
120  0
150
mx 
120
m x  1,25  m x  1mm / gf

 Degrau e Passo

l x  m x x
20mm  1mm / gfXx
x  20 gf

 Equação da Escala

l x  m x ( F  Fo )
l x1  1(15  0)  15mm
l x 2  1(30  0)  30mm
l x 3  1( 45  0)  45mm
l x 4  1(60  0)  60mm
l x 5  1(75  0)  75mm
l x 6  1(90  0)  90mm
l x 7  1(105  0)  105mm
l x 8  1(120  0)  120mm
PARA “X”

 Cálculo do Modulo de “y”

Ly
my 
44,3  0
100
my 
44,3
m y  2.25733  m y  2mm / cm

 Degrau e Passo
l y  myy
20mm  2mm / cmXy
y  10cm

 Equação da Escala

l y  my ( X  X o )
l y1  2(5,4  0)  10,8mm
l y 2  2(11,0  0)  22,0mm
l y 3  2(16,6  0)  33,2mm
l y 4  2( 22,3  0)  44,6mm
l y 5  2( 27,8  0)  55,6mm
l y 6  2(33,5  0)  67,0mm
l y 7  2(39,0  0)  78,0mm
l y 8  2( 44,3  0)  88,6mm

 Equação da Reta
P1  (0,0)
P2  (130;97)

Temos :
97  0
a 
130  0
a  0,74615
a  0,7
b0

Logo:
X  0,70 F

3. CONCLUSÃO

Baseado nos gráficos realizados em papel milimetrado (ver em anexo), temos que a
função descreve uma reta, do tipo:

X = aF + b

De acordo com os gráficos, é possível que as retas passem pela origem, levando em
conta os erros sistemáticos, visto que a elongação das molas é diretamente proporcional
a força aplicada na sua extremidade (P); obedecendo a seguinte equação:

X = IF

Obedecendo a Lei de Hooke, temos que: K = 1/I

Para a Mola 1 (T) Para a Mola 2 (X)

P1  (0,0) P1  (0,0)
P2  (140,52) P2  (130;97)

Temos : Temos :
X  IF X  IF
52  0 97  0
I  I 
140  0 130  0
I  0,37cm / gf I  0,75cm / gf
K  2,70 gf / cm K  1,33 gf / cm
K  0,02646 N / cm K  0,013034 N / cm
Determinando os coeficientes temos que:

O acréscimo realizado da massa inicial, foi necessária para que a mola pudesse
trabalhar dentro de seu limite elástico. De forma que comparando o peso da mola com o
peso inicial, temos uma relação desprezível para que altere alguns resultados da
experiência. Demonstrando o seu diagrama de corpo livre temos que:

F
F

L0

P P

Diagrama de corpo livre da Mola Diagrama de corpo livre da Bandeja


L0 elongação x F Força da Mola
F Força da Mola P Peso da Bandeja (força gravitacional)
P Peso da Bandeja

O objetivo do experimento foi alcançado, visto que conseguimos determinar a


elongação de uma mola suspensa em função do peso pendurado em sua extremidade livre.
De acordo com o experimento realizado, temos que a recomendação do acréscimo de
um peso inicial é mais necessária para a mola de menor coeficiente elástico K, de forma a
garantir logo uma elongação inicial. Tendo o seu trabalho elementar dW realizado por uma
força F ao deslocar um corpo pela quantidade dL, sendo dado por:

 
dw  Fxdl

Então, o trabalho realizado pela bandeja ao deslocar o ponto inferior da mola da


posição L0 até L, produzindo uma elongação x =L - L0, sendo dado por:

x
W   Fdx
0

Sendo a integral a área sob a curva do gráfico de F versus X. Este trabalho fica
armazenado na mola sob a forma de energia potencial elástica.
4. ANEXOS

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