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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

ALUNO: ÍTALO DE OLIVEIRA MEDEIROS


MATRÍCULA: 114.110.541

RELATÓRIO: COEFICIENTE DE ELASTICIDADE DE MOLAS


(2º RELATÓRIO / EXPERIMENTO)

DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I


PROFESSOR: ANDRÉ - TURMA: 12
TURNO: NOTURNO (TER.: 18:00 – 20:00 / QUI.: 20:00 – 22:00)

CAMPINA GRANDE / PB
NOVEMBRO DE 2014
1.INTRODUÇÃO

Neste relatório, será reportado alguns dados e análises sobre o experimento


realizado na matéria de Física Experimental 1, que teve como características a deposição
de pesos sobre uma estante que estava segurada por uma mola, e, à medida que uma
quantidade de pesos era colocada, a mola se alongava a uma certa distância da posição
em que estava anteriormente.

2.OBJETIVOS

Como objetivo principal desse experimento, que será abordado nesse relatório,
tem que se quer determinar o comportamento da elongação de uma mola, que está
suspensa em uma extremidade e segura um suporte na outra, em função do peso que se é
colocado nesse suporte, que é a sua extremidade livre.

3.MATERIAL UTILIZADO

De acordo com a ilustração, foram utilizados nesse experimento o Corpo Básico


(1), os Armadores (2.1), uma Escala Milimétrica Complementar (2.5), uma Bandeja
(2.11), um Conjunto de Massas Padronizadas (2.12) e, por fim, 2 molas (2.25), cada uma
representada por um caractere.
4.PROCEDIMENTOS

Neste experimento, quando todo o material já estiver em mãos e preparados,


deverão ser seguidos os seguintes passos. Primeiramente, pega-se uma das molas, que
estará identificada por um caractere, e prende uma de suas extremidade no gancho central
da lingueta. Posteriormente, pega-se o suporte ou bandeja e prede o mesmo na outra
extremidade da mola, que está livre. Em seguida, deve ser observado se todos os anéis da
mola estão separados ou desgrudados. Se não, deve ser colocado, dentre o conjunto de
pesos, uma quantidade de peso que esteja entre 0 gramas e 50 gramas, até todos os anéis
da mola ficarem desgrudados. Depois, com o auxílio da Escala Milimétrica Auxiliar,
mede-se quanto que foi o deslocamento da mola, entre a posição que ela estava sem o
peso e a posição com o peso inicial. Então, anota-se em “MOLA 1” o caractere que
representa a mola, o deslocamento inicial e peso inicial que foi colocado.
Após isso, vai colocando pesos de 15 em 15 gramas, e medindo os seus respectivos
deslocamentos em relação a posição anterior, e anota na tabela I-A a soma total de peso
que estava no suporte e o seu respectivo deslocamento. Repete esse procedimento até que
a tabela I-A esteja completa.
Por fim, repete esses mesmos procedimentos com a segunda mola, anotando os
seus respectivos dados em “MOLA 2” e na tabela I-B.

5.DADOS COLETADOS

TABELA I-A (Nº da Medição) (Peso(gf) / Deslocamento(cm)):

. MOLA 1 (Identificada pela letra: M)


. Peso inicial sobre a Bandeja P0 = 50 gf
. Posição inicial do ponto de conexão l0 = 16,8 cm

1 2 3 4 5 6 7 8
P (gf) 65 80 95 110 125 140 155 170
l (cm) 20,0 23,4 26,7 30,2 33,6 36,8 40,2 43,6
TABELA I-B (Nº da Medição) (Peso(gf) / Deslocamento(cm)):

. MOLA 2 (Identificada pela letra: T)


. Peso inicial sobre a Bandeja P0 = 20 gf
. Posição inicial do ponto de conexão l0 = 13,8 cm

1 2 3 4 5 6 7 8
P (gf) 35 50 65 80 95 110 125 140
l (cm) 17,8 22,1 26,4 30,3 34,7 39,0 43,0 47,0

6.ANÁLISES

Observemos que, para cada peso total adicionado a partir de P0, em que esse peso
era dado por (P – P0), tínhamos uma elongação da mola que era dada por Δl, em que é
dado por (l – l0). Nas duas próximas tabelas, iremos representar, de acordo com as tabelas
anteriores, a elongação da mola em relação à sua posição inicial, de acordo com a força
aplicada. Iremos representar essa elongação (l – l0) por “X” e a força (P – P0) por F.

TABELA II-A (MOLA 1):

1 2 3 4 5 6 7 8
F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0
X (cm) 3,2 6,6 9,9 13,4 16,8 20,0 23,4 26,8

TABELA II-B (MOLA 2):

1 2 3 4 5 6 7 8
F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0
X (cm) 4,0 7,3 11,6 15,5 19,9 24,2 29,2 32,2
. Cálculos:

- Tabela II – A:

. Como a força ou a variação de pesos é de 15 em 15 gramas, a parte de F(gf)


será dado pela equação:
- F = 15 x N
Em que “N” é o número que representa o a vez em que o experimento foi dado. Por
exemplo, se foi a primeira vez, F = 15 x 1 = 15,0 gf. Se foi a quinta vez, F = 15 x 5 =
75,0.

- F1 = 15 x 1 = 15,0 gf - F2 = 15 x 2 = 30,0 gf

- F3 = 15 x 3 = 45,0 gf - F4 = 15 x 4 = 60,0 gf

- F5 = 15 x 5 = 75,0 gf - F6 = 15 x 6 = 90,0 gf

- F7 = 15 x 7 = 105,0 gf - F8 = 15 x 8 = 120,0 gf

. Em relação à elongação da mola, essa é dada pela medida da posição atual da


mola menos a medida da posição inicial da mola. Como a posição inicial da MOLA 1 foi
de 16,8 cm, temos que a elongação será representada por:
- X = l (N) – 16,8
Em que “N” é o número que representa o a vez em que o experimento foi dado.

- X1 = 20,0 – 16,8 = 3,2 cm - X2 = 23,4 – 16,8 = 6,6 cm

- X3 = 26,7 – 16,8 = 9,9cm - X4 = 30,2 – 16,8 = 13,4 cm

- X5 = 33,6 – 16,8 = 16,8 cm - X6 = 36,8 – 16,8 = 20,0 cm

- X7 = 40,2 – 16,8 = 23,4 cm - X8 = 43,6 – 16,8 = 26,8 cm

- Tabela II – B:

. A equação da força é a mesma que a da tabela anterior. Logo.

- F1 = 15 x 1 = 15,0 gf - F2 = 15 x 2 = 30,0 gf

- F3 = 15 x 3 = 45,0 gf - F4 = 15 x 4 = 60,0 gf
- F5 = 15 x 5 = 75,0 gf - F6 = 15 x 6 = 90,0 gf

- F7 = 15 x 7 = 105,0 gf - F8 = 15 x 8 = 120,0 gf

. O modo de obter o comprimento é o mesmo da tabela anterior, sendo que a


posição inicial da mola é de 13,8 cm. Logo:

- X1 = 17,8 – 13,8 = 4,0 cm - X2 = 22,1 – 13,8 = 7,3 cm

- X3 = 26,4 – 13,8 = 11,6 cm - X4 = 30,3 – 13,8 = 15,5 cm

- X5 = 34,7 – 13,8 = 19,9 cm - X6 = 39,0 – 13,8 = 24,2 cm

- X7 = 43,0 – 13,8 = 29,2 cm - X8 = 47,0 – 13,8 = 33,2 cm

6.GRÁFICO EM PAPEL MILIMÉTRICO (EM ANEXO)

7.CONCLUSÕES

De acordo com os gráficos, podemos observar a função descrita pela relação entre
“x” e “F” equivale à função de uma reta, representado por:

- Y = aX + B

Observando os gráficos e o “B” de cada função, podemos ver que, considerando alguns
erros sistemáticos, é possível que as retas de ambos os gráficos passem pela origem. Isso
prova a verdadeira relação existente entre a elongação de uma mola e uma força aplicada
a mesma, em que a elongação é diretamente proporcional a força aplicada. Logo,
podemos afirmar que as retas dos gráficos seguem a seguinte equação:

-X=IxF

Aplicando a Lei de Hooke, em que [ I = 1/k ], podemos escrever a expressão para cada
mola:

-MOLA I (M):
. P1(0,0) . P2(130,29.2)
I = (29.2 – 0) / (130 – 0)
I = 0.225 cm/gf

K = 1/I = 1/0.225 = 4.44 gf/cm


PASSANDO PARA NEWTONS:

K1 = 0.044 N/cm

-MOLA II (T):
. P1(0,0) . P2(130,34.8)

I = (34.8 – 0) / (130 – 0)
I = 0.268 cm/gf

K = 1/I = 1/0.268 = 3.73 gf/cm


PASSANDO PARA NEWTONS:

K2 = 0.037 N/cm

No passo 2, foi necessário um acréscimo de massa inicial para que a mola entrasse
dentro do seu limite elástico, ou seja, foi colocado esse peso para que todas as espiras da
mola estivessem descoladas umas das outras, e considerar a partir daquele momento como
se fosse o início de trabalho da mola.

F F

L0

P
P
A partir do diagrama de corpo livre que está acima, podemos perceber
separadamente e de forma clara a elongação da mola, representada pela primeira imagem,
e as forças aplicadas na bandeja e sobre a mesma, por causa das massas depositadas.
Temos que:
. L0 = Elongação da mola
. P = Peso do conjunto MASSA + BANDEJA
. F = Força aplicada pela mola

Logo, pela Lei de Hooke, caso duas molas de características gerais iguais,
possuindo apenas o “K” como diferença, sendo k1 >> k2, temos que a colocação de pesos
iniciais para que o peso da mola seja desprezado será mais importante naquela que possuir
menor “K”, e no caso, a que possuir o k2, isso para que seja garantida logo uma elongação
inicial da mola, considerando só os pesos.
Em relação ao trabalho realizado pelo peso do conjunto [BANDEJA + PESOS],
temos que ele pode ser representado pela integral de 0 até x, da força exercida pela
bandeja com a variação de x, ou seja:
x
- W   Fdx
0

Temos que:

x
. F = k. x => W   kxdx
0

= k [x2/2] 0x = W = kx2/2

Como exemplificado nos dois gráficos feitos sobre molas, temos que o trabalho
será igual a área compreendida entra o ponto x = 0 e o ponto que representa a última
quantidade de peso que a balança fazia. Logo, observando os dois gráficos, vemos que
essa área como dita anteriormente será igual ao trabalho realizado pela força da balança.

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