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CAMPINA GRANDE/PB
2022
Sumário
Páginas
1 Introdução 3
1.1 Objetivos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Material: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Procedimentos e análises 4
3 Conclusões 7
1 Introdução
1.1 Objetivos:
Verificar experimentalmente a lei de Boyle-Mariotte e, através desta verificação, determi-
nar a pressão atmosférica e a densidade do ar no local da experiência.
1.2 Material:
Manômetro a mercúrio, Termômetro, Paquímetro, Funil, Mangueira, Haste e Suporte.
1.3 Montagem
3
2 Procedimentos e análises
1) Com um paquímetro, o diâmetro interno D do tubo de vidro do manômetro (em azul)
deve ser medido. O ramo aberto, do lado direito do manômetro, deve ser usado no processo de
medição.
Medidas realizados:
Diâmetro interno: D = 6, 77 mm
Temperatura ambiente: T = 24, 0◦C
Comprimento da coluna de ar: L0 = 35, 0 cm
2) A válvula da parte superior do tubo do lado esquerdo do manômetro deve estar aberta,
como aparece na figura. Certifique-se de que o reservatório de mercúrio (funil) encontra-se na
parte baixa da haste e, então, zere o manômetro ( os dois meniscos de mercúrio/ar devem ficar
no mesmo nível 0 da escala). Feche a válvula.
3) O comprimento L0 da coluna de ar confinado no ramo esquerdo do manômetro deve
ser medido (vide figura).
4) Com o termômetro disponível no laboratório, a temperatura ambiente T deve ser
medida. Observe as medidas realizadas.
5) Para cumprir os objetivos deste experimento, a compressão isotérmica do ar confinado
no ramo esquerdo do manômetro será estudada como um gás ideal. Será necessário medir o
volume ocupado pelo gás e a pressão exercida por ele.
2
D
6) O volume é obtido pela área da seção reta do tubo do manômetro, π · , multipli-
2
cado pelo comprimento L da coluna de ar. Mas o comprimento L diminui quando a coluna de
mercúrio h1 , no ramo esquerdo, cresce.
7) Foram medidos os valores de h2 e h1 mostrados na Tabela I, quando a altura do funil
4
com mercúrio é aumentada em uma certa quantidade de centímetros. A pressão manométrica
exercida pelo ar confinado é obtida pela diferença entre h2 e h1 . Assim, h2 e h1 foram anotadas
na Tabela I:
Tabela 1
1 2 3 4 5 6
h1 (cmHg) 0,0 3,6 6,1 7,6 8,0 8,5
h2 (cmHg) 0,0 12,0 21,0 27,5 28,5 31,0
A = 0, 36 cm2
Tabela 2
1 2 3 4 5 6
∆h(cmHg) 0,0 8,4 14,9 19,9 20,5 22,5
L(cm) 35,0 31,4 28,9 27,4 27,0 26,5
O volume inicial do gás (ar) é encontrado sabendo-se o volume do recipiente que ele
ocupa, que nesse caso é o volume do cilindro, ou seja:
2
D
A=π· ·L
2
Tabela 3
1 2 3 4 5 6
∆h(cmHg) 0,0 8,4 14,9 19,9 20,5 22,5
V (cm³) 12,6 11,3 10,4 9,9 9,7 9,5
Daí, concluímos que a pressão atmosférica no local onde o experimento foi realizado
vale 69, 04cmHg, enquanto que nRT = 872, 8.
Podemos encontrar a quantidade n de mols do gás:
nRT = 872, 8
872, 8
n=
8, 31 · 297, 15
n = 0, 3531mols
6
3 Conclusões
Para se calcular a densidade do ar no ambiente, é preciso usar o primeiro ponto, onde se
tem a pressão manométrica igual a zero, ou seja, a pressão total é a pressão atmosférica.
Diminuindo-se o volume desse gás no manômetro, a densidade dele aumentará. Mas
aumentando seu volume, sua densidade diminui.
Se a válvula não estivesse bem fechada, ou seja, se houvesse vazamento, a pressão
manométrica seria menor, podendo até ser igual a atmosférica, assim não poderíamos calcular o
valor exato da pressão atmosférica.
Temos como erros sistemáticos possíveis vazamentos do gás e seu tratamento como um
gás ideal.
Considerando que a pressão atmosférica no local do experimento seja de 71, 5 cmHg, o
erro experimental foi de:
|69, 04 − 71, 5|
εp = · 100 = 3, 44%
71, 5
Para melhorar o experimento, podemos realizá-lo em um lugar sem variações de tempe-
ratura, além de utilizarmos um gás com as propriedades mais parecidas possíveis com a de um
gás ideal.