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• Poeta bucólico
• Aprecia solitude e o silencio dos ambientes rurais
• Aprecia a natureza e a profissão ligada a ela pastor, guardador de rebanhos
• Conhece a realidade por meio dos sentidos
Reflexão existencial:
• Situações de vida popular em ambiente rural (campo, monte, fonte, rio, mar),
lugares de romaria, a casa (ambiente doméstico).
• A donzela, as amigas, as irmãs, a mãe, o «amigo» (amado ou pretendente).
• As vivências quotidianas relacionadas com a experiência do amor -a iniciação
ao amor, o encontro amoroso. a ausência do amado.
Linguagem, estilo e estrutura Caracterização formal
• O pajem do palácio vai a cavalo gritar ao povo que estão a matar o «Mestre de
Avis nos Paços da Rainha».
• Os populares da cidade, ao ouvirem tal notícia, alvoroçam-se e começam a
servir-se das armas que têm à sua disposição para acudir o Mestre.
• Álvaro Pais já vem pronto para o combate com uma «coifa» (parte da armadura
que protegia a cabeça) e um cavalo
• Álvaro Pais traz outros fidalgos armados que incitam a multidão a ajudar o
Mestre, pois era filho de D. Pedro (com D. Inês de Castro).
• A multidão é tanta e tão ruidosa que circula pelas ruas principais e secundárias,
atalhos e por onde possa para chegar ao Paço, sempre com Álvaro Pais à
cabeça, dizendo que matam o Mestre sem ele ter culpa de nada.
• Circula pelo povo a ideia de que fora a própria regente, D. Leonor Teles (com a
orientação do fidalgo galego com quem vivia, o Conde Andeiro), que mandara
matar D. João.
• Populares chegam ao palácio e veem as portas fechadas: começam a gritar
pelo Mestre e a dizer que estão prontos a arrombar as portas ou a incendiar o
Paço: já alguns populares vêm com escadas para subir às janelas e outros
rodeiam ameaçadoramente o Paço.
• Armas de que se serve o povo: «feixes de lenha» e «carqueija» para incendiar
o muro.
• Vozes bradam repentinamente, de dentro do Paço, dizendo que o Mestre está
vivo e que D. João Fernandes (Conde Andeiro) está morto.
• A multidão pede para ver o Mestre e confirmar; o Mestre mostra-se à janela,
dizendo que está vivo e bem.
• Povo deseja também a morte da regente «aleivosa», mas Leonor Teles e os
seus aliados conseguem fugir do Paço.
• Mestre sai do palácio, acompanhado de Álvaro Pais e seus cavaleiros, e pede
aos populares que regressem a casa, pois já fizeram ali a sua parte.
Capitulo 148