Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Angús(a existencial
• Insa(sfação face ao amor e à vida
• Interiorização reflexiva
• Inquietação filosófica
2. Configurações do ideal
Racionalidade o(mista e de luta:
• Razão, jus(ça, amor/ fraternidade / solidariedade
• Poeta como “voz da revolução”
3. Poesia de Antero
Configuração do ideal + Angús(a existencial:
• Inquietação espiritual
• Procura de algo que deu sen(do ou uma finalidade à existência humana
• Aceitação de uma en(dade que aparece, quase sempre, sob contornos
vagos ou indefinidos e que pode assumir o nome de Deus
• Desejo de sonhar
• Insa(sfação perante o real sen(do como demasiado frustrante ou
limitado
Discurso:
• Marcado por um elevado grau de elaboração formal
• Recorre a conceitos (noções), muitas delas filosóficas
• Trata-se de uma poesia de ideias e ques(onação
A crí(ca de costumes:
• Corridas no hipódromo
• A imprensa
As personagens
o Rufino – Deputado
o Steinbroker – Diplomata.
Estrageiro, observa Portugal de forma neutra.
Pedro da maia
• Apaixona-se por Maria Monforte numa troca de olhares.
• Namora-a à vista de todos.
• Casa-se com ela, contra a vontade do pai, Afonso.
• Ela trai-o, foge com Tancredo e abandona o filho, Carlos.
• Pedro suicida-se
Carlos da Maia
• Cruza-se com uma desconhecida (Maria Eduarda) e fica preso nos seus olhos
negros.
• Envolve-se com ela, mesmo sendo casada.
• Descobrem que são irmão (traição do des(no).
• Separam-se e ambos vão para o estrangeiro.
João da Ega
• Apaixona-se em poucos dias por Raquel Cohen.
• Cometem adultério.
• O marido de Raquel descobre a traição e expulsa Ega de sua casa.
• Cohen e a mulher fazem as pazes e viajam para Inglaterra.
• Ega fica sozinho
Protagonistas:
• Carlos da Maia
• Maria Eduarda
• Afonso da Maia
Tema:
• o incesto
Presença de presságios
• Anagnórise (reconhecimento) – Reconhecimento da iden(dade verdadeira e do
passado de Maria Eduarda.
• Climax (auge) – Consumação consistente do incesto por parte de Carlos.
• Katastrophé (catástrofe) – Morte de Afonso. Separação de Carlos e de Maria
Eduarda (morte de um para o outro).
Santa Olávia
• Local de refúgio em momentos dixceis.
• Local da infância de Carlos.
• Símbolo da vida e da regeneração.
Coimbra
• Local da juventude e da vida boémia.
• Representa a formação (académica e pessoal) e a amizade.
Sintra
• Local de passeios dos lisboetas.
• Encontros sociais e amorosos.
• Símbolo do paraíso român(co.
Lisboa
• Espaço de vivência e de convívio social.
• Representa a centralidade da nação portuguesa.
Ramalhete
• Residência familiar em Lisboa (1875-77)
• O jardim acompanha simbolicamente o percurso da família Maia.
• Nota-se que as paredes do Ramalhete foram sempre sinal de desgraça para a
família Maia.
• No início o Ramalhete não tem vida, em seguida habitado, torna-se símbolo de
esperança e vida, é como um renascimento.
• No úl(mo capítulo, a imagem deixada no Ramalhete abandonado e tristonho,
cheio de recordações de um passado de tragédia e frustrações, está muito
relacionada com o modo como Eça via o país, em plena crise de regime.
O jardim do Ramalhete
• O seu apogeu ou degradação acompanham o percurso da família e a passagem
de Carlos por Lisboa.
1º momento: O jardim tem um aspeto de abandono e degradação que reflete o
desgosto de Afonso após a morte de Pedro.
2º momento: É o renascimento da esperança, renovação da casa por Carlos.
3º momento: “areado e limpo, mas sombrio e solitário”, simboliza o fim de um sonho e
a morte da família.
No primeiro capítulo a cascata está seca porque o tempo da ação ainda não começou.
O cedro e o cipreste, são árvores que pela sua longevidade, significam a vida e a morte,
foram testemunhas das várias gerações da família. Mas também simbolizam a amizade
inseparável de Carlos e João da Ega.
A estátua de Vénus
• Enegrece com a fuga de Maria Monforte, no úl(mo capítulo, coberta de
ferrugem, simboliza o desaparecimento de Maria Eduarda.
• Marca o início e o fim da ação principal.
• Simboliza as mulheres fatais desta família.
Consultório
• Representa os projetos de Carlos e o seu entusiasmo passageiro, que terminam
em falhanço profissional.
• Símbolo do diletan(smo de Carlos e da sua geração.
A Toca
• Local onde ocorre o incesto.
• Representa a sensualidade.
• Presença de símbolos que anunciam a ex(nção da família Maia.
Estrangeiro
• Local de fuga em momentos dixceis.
• Residência dos Maias em vários momentos.
• Modelo a seguir, símbolo de cultura e requinte.
A descrição do real
Recursos expressivos
• Sinestesia
• Comparação
• Metáfora
• uso expressivo do adje(vo e do advérbio.
A educação
Carlos tem uma educação à inglesa com o percetor Mr. Brown. Virada para o exercício
xsico de contacto com a natureza. Aprende inglês.
A decisão de Carlos ter uma educação tradicionalmente inglesa deve-se a Afonso, o avô,
que pretendia de alguma maneira evitar que Carlos acaba-se da mesma forma que
Pedro, o seu filho, que cometeu suicídio.
Geração de 70
Roman(smo Realismo
Teófilo Braga;
Camilo Castelo Branco; Eça de Queirós;
António Feliciano de
VS Antero de Quental;
Cas(lho. Oliveira Mar(ns;
Ramalho Or(gão.
Este conflito espalha-se pelo resto do país, o que dá origem às Conferências do Casino.
O fim de Carlos
• Dandy
• Diletante
• Ocioso
• Fracassado
• Vazio
Carlos fracassou apesar da educação, ajudado pela carga hereditária dos pais e,
sobretudo, influenciado pelo meio decadente e ocioso em que se move.
Teoria da vida: Para finalizar o percurso existencial de Carlos par(lhada com Ega. “Nada
desejar. Nada recear (não vale a pena viver)”.
O percurso existencial de Carlos pode ser símbolo da evolução da sociedade portuguesa
após a regeneração, quando Portugal parecia estar a entrar numa época diferente,
marcada por uma certa prosperidade (tal como Carlos foi a esperança de renascimento
da família Maia), o país acaba por cair no indiferen(smo, num retrocesso marcado por
uma indefinição quanto ao futuro.
SEMPRE É UMA COMPANHIA – MANUEL DA FONSECA
• Poeta
• Cronista
• Romancista
• Con(sta
Neorrealismo (caracterís(cas)
• Realismo social
• Obje(vidade e simplicidade
• Temá(ca social, económica, histórica e regional
• Vulgarização das personagens
• Linguagem popular, coloquial
Contextualização
Tempo
• Tempo psicológico: a solidão de Alcaria faz com que o tempo passe devagar.
• Tempo histórico: anos 40 do séc. XX (referência à eletricidade e telefonia).
Espaço xsico
• Aldeia de Alcaria: “quinze casinhas desgarradas e nuas”
• Estabelecimento do casal Barrasquinho: “a venda” é um local onde reina o
desleixo.
• “Fundos da casa”: espaço de habitação sombrio separado da venda.
• Locais “longínquos” por onde viajava Rata: Ourique, Castro Marim, Beja.
Espaço psicológico
• A recordação que Batola faz do seu amigo Rata concre(za uma marca de espaço
psicológico
Espaço sociopolí(co:
• Espaço socialmente e economicamente deprimido. Os homens trabalham na
agricultura (trabalho árduo) e a venda de batola não é muito frequentada.
Narrador
• Heterodiegé(co
• Omnisciente
• Ponto de vista subje(vo
Personagens
Mulher do Batola
• Expedita
• Dominadora
• Trabalhadora
• Gere a casa e o negócio de família
Velho Rata
• Companheiro de Batola
• Mendigo e viajante
• Mensageiro do exterior
• Doença condena-o a uma vida estagnada e de grande privação
Vendedor
• Homem elegante
• Afável
• Ca(vante
• Convincente e calculista
• Vendedor de aparelhos eletrónicos
• Comerciante e amigo de vender
ANTES DEPOIS
Apesar de ditar as leis quanto à organização da casa e da venda, a mulher de Batola era
ví(ma de violência domés(ca xsica e estava subme(da ao poder do marido.
O equilíbrio é a(ngido apenas quando a mulher observa as transformações que se
operam em Batola após chegada da telefonia.
Antes da telefonia relação distante devido à árdua vida dos ceifeiros nas terras que lhes
re(ra a vontade de conviver no café de Batola. Após a chegada da telefonia tudo se
altera e o convívio é evidente.
Recursos expressivos
• Hipérbole
• Personificação
• Metáfora