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: MEDIÇÃO DA CONSTANTE
ELÁSTICA
Alunos:
1) OBJETIVO DO EXPERIMENTO
Neste experimento, estudou – se a relação entre a elongação das molas metálicas e as
massas suportadas por elas, utilizando a ferramenta de regressão linear. Analisou - se a
compatibilidade ou discrepância da regressão linear.
2) MODELOS DE MEDIÇÃO
No regime elástico há uma dependência linear entre F e a deformação (∆x). Este é o
comportamento descrito pela lei de Hooke:
F = −k∆x,
No experimento a força que distende a mola é devida ao peso P de um corpo com massa
m, pendurado na extremidade inferior da mola. Assim, tem-se duas forças de módulos
iguais e sentidos contrários F e P agindo sobre o corpo. Uma delas é devida ao peso (P =
mg), onde g é a aceleração da gravidade local em Goiânia-GO de acordo com o IBGE. A
outra se deve à força restauradora da mola (lei de Hooke), ficando:
F = -P
Logo, a equação utilizada no experimento foi:
∆𝐦. 𝐠
𝐥 = 𝐥𝐨 +
𝐊
Sendo assim, utilizou-se as formulas apresentadas associadas a regressão linear para
encontrar os resultados.
Por fim, analisou-se a compatibilidade ou discrepância por meio dos resultados obtidos
pelas regressões lineares dado por:
𝟏 𝟏 𝟏
= +
𝑲𝒆𝒒 𝒌𝟏 𝒌𝟐
3) RESULTADOS
Aplicou – se para Todas as molas as seguintes fórmulas:
Para o delta:
∆= 𝑁𝛴𝑥 2 − (𝛴𝑥)²
∆= 16 ∗ 149,1881 − (1,3446)²
∆= 2385,2 𝑘𝑔
Para as incertezas:
𝜮𝒙²
𝝁𝑨 = 𝝈𝒚√
∆
𝑵
𝝁𝑩𝟐 = 𝛔𝟏√
∆
𝟏
𝝁𝑲𝒔 = √(𝑲𝟐𝟒 𝝁𝑲𝟏𝟐 + 𝑲𝟏𝟒 𝝁𝑲𝟐𝟐 )
(𝐤𝟏 + 𝐤𝟐 )²
𝟏𝟐 (𝒈)𝟐
𝝁𝑲 = √ ∗ 𝝁𝒈 𝟐+ ∗ 𝝁𝑩𝟐
𝑩𝟐 𝑩𝟒
A1 = (0,2800±0,0073) m
𝟏𝟔
𝝁𝑩𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟗𝟏√
𝟐𝟑𝟖𝟓, 𝟐
𝝁𝑩𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟒 𝒎/𝒌𝒈
B1 = (0,5800±0,0024) m/kg
9.782028
𝐾1 =
0,5800
𝑲𝟏 = 𝟏𝟔, 𝟗 N/m-1
12 (9.782028)2
𝜇𝐾1 = √ 2
∗ 0,000023 + ∗ 0,00242
0,58002 0,58004
K1 = (16,900±0,070) N/m-1
3.2) 2ª MOLA
𝟏𝟒𝟗, 𝟏𝟖𝟖𝟏
𝝁𝑨𝟐 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖𝟗√
𝟐𝟑𝟖𝟓, 𝟐
𝝁𝑨𝟐 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟕𝟐 𝒎
A2 = (0,2900 ±0,0072) m
𝟏𝟔
𝝁𝑩𝟐 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖𝟗√
𝟐𝟑𝟖𝟓, 𝟐
𝝁𝑩𝟐 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟒 𝒎/𝒌𝒈
B2 = (0,5900±0,0024) m/kg
9.782028
𝐾2 =
0,5900
𝑲𝟐 = 𝟏𝟔, 𝟔 N/m-1
12 (9.782028)2
𝜇𝐾2 = √ ∗ 0,000023 2+ ∗ 0,00242
0,59002 0,59004
K2 = (16,600±0,068) N/m-1
A3 = (0,4400 ±0,0146) m
𝟏𝟔
𝝁𝑩𝟑 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟖𝟐√
𝟐𝟑𝟖𝟓, 𝟐
𝝁𝑩𝟑 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟖 𝒎/𝒌𝒈
B3 = (1,1700±0,0048) m/kg
9.782028
𝐾3 =
1,700
𝑲𝟑 = 𝟖, 𝟑𝟔 N/m-1
12 (9.782028)2
𝜇𝐾3 = √ 𝑥 0,000023 2+ 𝑥 0,00482
1,17002 1,17004
K3 =(8,360±0,033) N/m-1
KS = (8,380±0,025) N/m-1
𝟏𝟐 (𝒈)𝟐
𝝁𝑲 = √ ∗ 𝝁𝒈 𝟐+ ∗ 𝝁𝑩𝟐
𝑩𝟐 𝑩𝟒
Como foram feitas apenas uma medida para os l usa –se incerteza do tipo b.
Para a incerteza de L
0,1
𝜇𝐿 =
√3
𝝁𝒍 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝟖 𝒎
𝑳𝟏 = (𝟎, 𝟐𝟖𝟓𝟎𝟎 ± 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝟖)𝒎
A1 = (0,2800±0,0073) m
A2 = (0,2900 ±0,0072) m
A3 = (0,4400 ±0,0146) m
Compatibilidade
Entre
L1 e A1
𝟎, 𝟐𝟖𝟓𝟎𝟎 − 𝟎, 𝟐𝟖𝟎𝟎
≤𝟏
√𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝟖𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟕𝟑𝟐
𝟎, 𝟔𝟖 ≤ 𝟏
L2 e A2
𝟎, 𝟐𝟗𝟎𝟎 − 𝟎, 𝟐𝟗𝟎𝟎
≤𝟏
√𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝟖𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟏𝟒𝟔𝟐
𝟎 ≤ 𝟐, 𝟓
L3 e A3
𝟎, 𝟒𝟒𝟎𝟎 − 𝟎, 𝟒𝟑𝟒𝟎𝟎
≤𝟏
√𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝟖𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟕𝟑𝟐
𝟎. 𝟖𝟐 ≤ 𝟐, 𝟓
Como em todos os casos os resultados foram ≤ 1,
Todos são compatíveis.
𝟖, 𝟑𝟔𝟎 − 𝟖, 𝟑𝟖𝟎
≤𝟏
√𝟎, 𝟎𝟑𝟑𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟐𝟓𝟐
𝟎, 𝟒𝟗 ≤ 𝟏
5) CONCLUSÕES
Após as análises dos resultados, concluímos que as molas realmente seguem a Lei
de Hooke, pois a deformação da mola é proporcional à força exercida sobre a mesma e
também quanto maior o valor da constante, mais rígida é a mola (menor deformação). Na
realização da experiência, deduzimos que a maior diferença encontrada na medida dos
centímetros de deformação ocorreu nos maiores pesos. A partir da obtenção da
compatibilidade entre os experimentos concluímos que as molas obedecem a lei de
Hooke.