Leis de Newton
Laboratório 2 – FIS213
Itajubá
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Leis de Newton
Itajubá
2016
Resumo
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
1.1 Aplicações das Leis de Newton..................................................................................5
2 METODOLOGIA.............................................................................................................7
2.1 Material.......................................................................................................................7
2.2 Equipamentos e Método.............................................................................................8
3 ANÁLISE DE DADOS...................................................................................................10
3.1 Experimento I............................................................................................................10
3.2 Experimento II..........................................................................................................12
3.3 Experimento III.........................................................................................................13
3.4 Análise geral.............................................................................................................15
4 CONCLUSÕES...............................................................................................................17
5 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................18
4
1 INTRODUÇÃO
Para a aplicação das leis de Newton, é necessário o uso de um referencial que esteja
inerte.
5
Tendo como base a teoria acima, o esquema abaixo, presente na Figura 1, demonstra
na prática o que as Leis de Newton afirmam sobre a força atuante nos corpos.
Sendo assim, essa parte do primeiro capítulo, tem por objetivo desmembrar as
equações que serão utilizadas no decorrer do relatório.
Fazendo o diagrama de corpo livre do carrinho (Figura 2) é possível aferir que no eixo
X a tração é a única força atuante e pela 2º Lei de Newton tem se que:
T =m1 × a
O diagrama de corpo livre do porta-peso (Figura 3) nos permite afirmar com base na
Lei de Newton que:
Sabe se que a aceleração em ambos os corpos é a mesma, uma vez que estão ligados
por um mesmo fio e pela 3º Lei de Newton tem se que o valor da tração (T) possui o mesmo
módulo para ambos os corpos, mesmo que o sentido e a direção do vetor tenham sido
mudados, por causa da polia.
P2
a= (1)
m1+m2
P2
e T =m1 × ( 2)
m1+m 2
Sendo assim, o presente relatório registra por meio de descrição, tabelas e gráficos os
experimentos e dados obtidos no segundo laboratório de Física Experimental da Universidade
Federal de Itajubá sobre Leis de Newton.
7
2 METODOLOGIA
2.1 Material
Compressor de ar;
o Marca: Cidepe;
o Modelo: EQ228A;
o Precisão: 50μs.
Balança digital:
o Precisão: 1g.
o Erro: ± 0,5g
8
Antes de iniciar o experimento, foi preciso ajustar os sensores ópticos sobre o trilho.
Esse ajuste foi feito levando em consideração a posição do carrinho ao passar por ele. Isso foi
feito com o auxílio da graduação que estava no trilho de ar, a fim de que a posição fosse a
mais precisa possível.
O primeiro sensor ficou na posição 18, o outro 36, 54, 72 e o último na posição de
90cm. Tendo assim, 18 cm de distância entre cada sensor.
• Experimento
carrinho foi retirado do trilho e o compressor ligado, após um tempo, o carrinho foi colocado
no centro do trilho, se ele se movesse, indicaria que o trilho não estava nivelado.
Por último, um terceiro experimento foi realizado, nesse, o carrinho tinha um lastro de
100g e o porta-massas 100,4g. Deste modo, foram realizados os últimos cinco teste com o
carrinho em movimento.
10
3 ANÁLISE DE DADOS
Esse capítulo traz consigo os resultados obtidos nos dois experimentos e também uma
pequena discussão entre eles e a revisão bibliográfica.
3.1 Experimento I
Nesse primeiro experimento foi colocado no carrinho dois pesos, um de cada lado,
totalizando 99,9g ao todo e 50,3g no porta peso.
Com os dados da tabela anterior e com o auxilio do programa SciDAVIs foi plotado o
gráfico Posição X Tempo mostrado abaixo:
11
Velocidade média
Posição Δx (cm) Δt médio (s) V(cm/s)
0e1 18,00 0,24420 73,71007
1e2 18,00 0,16964 106,10705
2e3 18,00 0,13856 129,90762
3e4 18,00 0,11801 152,52945
Com base na tabela acima foi plotado o gráfico Velocidade X Tempo desse
experimento:
3.2 Experimento II
A tabela 4 mostra os valores de tempo com que o carrinho passou por cada sensor.
Velocidade média
Posição Δx (cm) Δt médio (s) V(cm/s)
0e1 18,00 0,27825 64,69003
1e2 18,00 0,19282 93,35131
2e3 18,00 0,15729 114,43830
3e4 18,00 0,13261 135,73637
Com base nessa tabela foi plotado o Gráfico 4 presente na Figura 10:
A tabela abaixo traz consigo os valores de tempo realizado pelo carrinho ao longo do
trilho de ar, assim como o deslocamento.
14
Com base nisso, o gráfico de Posição X Tempo foi plotado e está representado pela
Figura 11 e sua analise nos permite afirmar que se trata de um movimento uniformemente
variado.
A aceleração obtida pelo ajuste SciDAVIs pelo gráfico 5 é de (296,29 ± 14,29) cm/s².
E pela equação (1) é de 2,69m/s².
Experimento Lastro no carrinho (b) Massa no porta peso (c) Tração (N)
I 99,9 50,3 490,58
II 199,9 50,3 512,96
III 100,0 100,4 785,98
O valor de tração foi calculado utilizando a equação (2) presente no inicio do relatório.
Tabela 9 - Acelerações
Sendo, aceleração1 o valor obtido através das Leis de Newton e aceleração2 o valor a
partir do ajuste do gráfico de Posição X Tempo no programa SciDAVIs.
17
4 CONCLUSÕES
Para os próximos laboratórios é indicado que se faça mais teste de cada movimento
para ter mais dados para análise e também que se tente utilizar outros meios para eliminar as
forças externas ao sistema.
18
5 BIBLIOGRAFIA
FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física 1: Mecânica. 12. ed. São Paulo: Pearson
(Addison Wesley), 2008.