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Questão 1.

Mostre que, nessa situação, a aceleração acm do centro de massa do volante


é paralela ao plano inclinado e seu módulo é.

Considerando a força de atrito como desprezível, as forças aplicadas no centro de massa


não exercem torque, o peso é uma força conservativa e a força normal é sempre
perpendicular ao deslocamento e, assim sendo, não realiza trabalho. Dessa forma, a
energia mecânica da partícula de massa m se conserva. A força gravitacional age no
volante que está rolando e produz uma aceleração do centro de massa (acm) na direção
do movimento, assim a aceleração do centro de massa é paralela ao plano inclinado. A
aceleração do centro de massa pode ser calculada através da fórmula:

acm = Fg.senθ

Questão 2. Considere que o volante é solto de uma altura h e chega ao final da calha
com velocidade vcm. Se não houver deslizamento, a energia mecânica do volante é
conservada. Por quê?

Considerando que o volante é solto de uma altura h e chega ao final da calha com
velocidade vcm, se não houver deslizamento, a energia mecânica do volante é
conservada. A força de atrito estática e a normal não realizam trabalho já que atuam no
ponto de contato entre o volante e o plano não há deslizamento. Portanto, apenas a força
peso realiza trabalho. O trabalho realizado pela força peso depende apenas da variação
de altura do centro de massa do volante.

Questão 3. Durante a descida, a aceleração acm do centro de massa do volante é


constante. Por quê?

Como o plano está inclinado, vai haver aceleração constante, devido à ação da força
normal e força peso, porque são forças conservativas. Para calcular essa aceleração, é
preciso utilizar a decomposição de vetores.

Px = P . sen θ (paralelo ao plano);

Py = P . cos θ (perpendicular ao plano).

De acordo com a Segunda Lei de Newton, temos que:

F=m.a

Sendo assim:

Px = m . a

P . sen θ = m . a

m . g . sen θ = m . a

a = g . sen θ

Questão 4. Mostre que se r << R , o momento de inércia do volante é, aproximadamente


1
ICM  𝑚𝑅 2
2

Um cilindro sólido que gira em um eixo que atravessa o centro do cilindro, com
massa m e raio R , tem um momento de inércia determinado pela derivação do momento
de inércia de um disco.
𝑛
I=∑𝑖=1 m. r²

Ianel = mR²

I = ∫ 𝑑. 𝑚. r²

Di = dmr²
𝑟=𝑅
I = ∫𝑟=0 𝑑𝑚𝑟²

2𝜋.𝑟.𝑑.𝑟.𝑚
Dm = 𝜋𝑅²

2.𝑟.𝑑.𝑟.𝑚
I= ∫ 𝑅²

2𝑚 𝑟=𝑅 3
= ∫𝑟=0 𝑟 𝑑𝑟
𝑅²

2𝑚 r⁴
I= . | 0 até 4
𝑅² 4

I = ½ mR²

PARTE EXPERIMENTAL:

Primeiramente, a calha foi ajustada em um ângulo de 4°. A definição das distâncias


foram calculadas por meio de trigonometria, onde a relação da altura e comprimento da
calha (cateto oposto e hipotenusa, respectivamente), corresponde ao seno de 4°.

Dessa forma, calculamos o tempo que o volante demoraria ao percorrer a calha. Para
todas as medidas foram aplicadas quimplicadas e encontrou-se um tempo médio a partir
da média aritmética. Foi-se utilizado o mesmo procedimento para a angulação de 30º.

Sabe-se que a aceleração do centro de massa é constante. Ela e a velocidade do


centro de massa do volante estão diretamente ligadas com a distância percorrida e
o tempo.

Seguindo duas linhas de pensamento hipotéticas (o volante desliza ou não desliza), foi
calculado a aceleração e a velocidade teóricas para cada uma dessas hipóteses.

Tempos medidos para inclinação de 5º:

T1 (± 0,01) s
T2 (± 0,01) s
T3 (± 0,01) s
T4 (± 0,01) s
T5 (± 0,01) s
Tmédio (± 0,01) s

Tempos medidos para inclinação de 30º:

T1 (± 0,01) s
T2 (± 0,01) s
T3 (± 0,01) s
T4 (± 0,01) s
T5 (± 0,01) s
Tmédio (± 0,01) s

Questão 5. Conforme os resultados obtidos, o modelo sem deslizamento não permite


explicar as perdas de energia mecânica e implica em um movimento com velocidade
constante, como também, o modelo sem deslizmento possui apenas o atrito estático, não
há perda de energia e seu sistema é conservativo. Essas características não são
plausíveis para situações reais, como a experiência realizada. Portanto, em experimentos
reais, o modelo com deslizamento puro é obdecido. Quando ocorre deslizamento, entra
em ação o atrito cinético e a força tem um valor máximo, determinado pelo coeficiente
de atrito dinâmico.

Questão 6. A angulação de 4º obteve intervalos de tempo muito maiores que a


angulação de 30º. Esses resultados foram consonantes que os conceitos de velocidade
angular, cuja fórmula é:

Conforme observado, para que a velocidade angular mantenha-se constante, quanto


maior o ângulo do sistema, menor será o tempo que o volante gastará para percorrer a
calha.

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