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ITAJUBÁ
13/09/2016
Caio Matsui Ribeiro
ITAJUBÁ
13/09/2016
Sumário
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS.............................................................................................................. 5
3. MATERIAIS UTILIZADOS ........................................................................................ 5
4. PARÂMETROS E METODOLOGIAS DA ANÁLISE ................................................ 6
4.1 Parâmetros .......................................................................................................... 6
4.2 Metodologias da Análise ..................................................................................... 7
5. RESULTADOS ......................................................................................................... 9
6. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ................................................................... 10
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO
Segundo FLÔRES, “Compressor é toda máquina térmica geradora, que tem como
finalidade manter em um sistema uma pressão diferente da pressão atmosférica e utiliza
um gás como fluido de trabalho”.
Dessa forma, o gás entra no equipamento com um estado inicial. Ao deixá-lo, tal gás
tem sua pressão aumentada e volume diminuído, encontrando-se em outro estado. Esse
fenômeno denomina-se processo de compressão, na qual a relação entre a pressão p e o
volume V pode ser descrita pela expressão (1):
p.Vn = constante (1)
O expoente n é o índice da politrópica, constante cujo valor é diferente para as
transformações com as quais se lida, como as ilustradas no gráfico e tabela a seguir, onde
k = 1,4 é a razão entre os calores específicos cp/cv, para o ar atmosférico, a temperatura
ambiente.
Figura 1: Gráfico de variados tipos de compressão; Fonte: Prof. Dr. Washington Bohorquez - Introdução aos
Compressores
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Para cada processo de compressão representado no diagrama p-v acima, tem-se
que área sob a curva, do estado 1 ao 2, é o trabalho consumido pelo sistema. Logo, quanto
menor a área, maior o rendimento do sistema. Com isso, temos que o processo mais
eficiente é quando n = 1 (isotérmico) e não para os outros tipos de compressão
anteriormente mostrados.
A partir deste fato surgem as seguintes dúvidas: Quando é viável um sistema de
refrigeração perfeito? O que nos leva a trabalhar com uma transformação politrópica? Tais
questionamentos serão abordados posteriormente, durante a graduação de Engenharia de
Energia, na disciplina de Sistemas Térmicos.
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS UTILIZADOS
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Entrega de ar comprimido: aproximadamente 200 [L.min-1] a 1000 [rev.min-1];
Número de cilindros: dois;
Pressão máxima: 6 [bar] (controlada pela válvula de alívio de pressão);
Capacidade de pressão do reservatório: 10 [bar].
4.1 Parâmetros
Para determinar o Índice da Politrópica em um processo de compressão é preciso
conhecer os parâmetros pressão e volume na entrada e saída do compressor: A pressão
atmosférica P1 entra no equipamento e aquela que o deixa é dita pressão entregue P2.
É necessário saber a geometria do cilindro do compressor para o cálculo de volume, um
processo trabalhoso. Sendo assim, tal fator pode ser substituído pela temperatura de
entrada T1 e de saída T2 compressor.
Parâmetros adicionais foram mostrados no painel do equipamento, como a potência de
eixo e o diferencial de pressão P1 na placa de orifício. Por meio de P1 pode-se determinar
a vazão volumétrica do ar. Para o objetivo deste trabalho, no entanto, não há necessidade
do cálculo dessa vazão.
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4.2 Metodologias da análise
Para coleta desses dados, o motor do compressor foi ajustado gradativamente até a
rotação de referência para o experimento: 2000 [rpm]. Esse valor constante não foi atingido
devido à flutuação da rotação do motor. Considerou-se então um intervalo admissível de ±
10 [rpm].
Posteriormente, iniciou-se a seleção da pressão entregue. Cinco membros das
equipes a configuraram de um até cinco [bar] conforme a tabela (01). A válvula de controle
da saída do ar era aberta ou fechada para atingir aproximadamente esses valores e
buscava-se manter a rotação de referência.
A determinação das temperaturas T1 e T2 ocorreu por meio do termopar tipo K. Esse,
antes da placa de orifício, também mede a temperatura dos gases com os quais se trabalha
T3.
Essa terceira temperatura foi escolhida como referência para anotação dos outros
dados porque para cada pressão entregue apresentava menor variação. Dessa forma,
considerava-se uma situação próxima a um regime permanente para validação da
execução de cálculos e análises. Todos os dados medidos encontram-se na tabela (01).
A pressão atmosférica mostrada no painel de instrumentos do sistema MFP 104, foi
de 946 [mbar] com incerteza de 1 [mbar], enquanto que a pressão medida no barômetro
analógico de marca Feingerätebau K. Fischer GmbH foi de 929,0 ± 0,5 [hPa].
Dessa forma, sabe-se que o processo politrópico é descrito pela equação (1), na qual
o índice n pode ser determinado a partir de dois estados definido por pressão e volume.
Sendo assim, para os estados um e dois tem-se que:
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𝑝2 𝑉1 𝑛
= ( ) (3)
𝑝1 𝑉2
Como foi medida a temperatura ao invés do volume é necessária uma relação entre
essas propriedades. Para isso é conveniente considerar o ar atmosférico como um gás
ideal e usar a equação do estado de gás ideal:
pV = mRT (4)
Esta aproximação é válida, pois utilizando-se dos maiores valores de temperatura e
pressão absolutas, do experimento, tem-se a pressão reduzida (pR) de 0,13 e uma
temperatura reduzida (TR) de 2,91. Utilizando-se destes valores e do Diagrama de
compressibilidade generalizado (MORAN, 2013, p. 803), encontra-se um Fator de
Compressibilidade muito próximo de 1, o que mostra que a aproximação através da
equação do gás ideal, é válida.
mRT1 mRT2
𝑉1 = (5) 𝑉2 = (6)
𝑝1 𝑝2
𝑇2 𝑝2 𝑝2
𝑛 [ln ( ) − ln ( )] = − ln ( ) (8)
𝑇1 𝑝1 𝑝1
1
𝑛= (9)
𝑇2
ln ( ⁄𝑇 )
1
1− 𝑝2
ln( ⁄𝑝1 )
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5. RESULTADOS
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAN, M.J., SHAPIRO, H.N., Princípios de termodinâmica para Engenharia.7° Ed., LTC,
2013.
FLÔRES, L.F.V., Sistemas Térmicos I, Escola Federal de Engenharia de Itajubá. Itajubá,
(apostila).
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