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DEPRATAMENTO DE FÍSICA
Física Experimental II – 7233
CALORIMETRIA
ACADÊMICOS: RA:
TURMA: 3
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1 – RESULTADOS:
T(°c) t(s)
25,5 0
27,5 99
29,5 176
31,5 269
33,5 375
35,5 469
37,5 557
39,5 642
41,5 720
43,5 794
45,5 883
47,5 982
magua = 260 g V = 20 v
Ra = 13,7 Ω
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Tabela 2: Medidas referentes a temperatura (T) e tempo(t) em relação ao
aquecimento do óleo em relação do tempo , massa (m) referente a quantidade de
massa dentro do recipiente , resistência(R) e tensão (V).
T(°c) t(s)
24,2 0
26,2 135
28,2 219
30,2 294
32,2 398
34,2 518
36,2 601
38,2 692
40,2 777
42,2 859
44,2 938
46,2 1043
magua = 256 g V = 13,8 v
Ra = 13,7 Ω
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2.1 – Relação de dependência entre tempo e temperatura:
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Gráfico 2: Gráfico de temperatura por tempo, onde o liquido em uso é o óleo.
Com escalas 0,09 para x e 6,95 para y
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Os gráficos 1 e 2 apresentam característica linear visto que em papel
milimetrado os pontos formam uma reta, então os mesmos seguem a equação y = ax
+ b onde a é o coeficiente angular e b o coeficiente linear, no entanto b é dado como
o intercepto da reta com o eixo y, que neste caso tende a zero, portanto a equação da
reta em estudo é dada por y = ax onde a também pode ser descrito pela inclinação da
reta.
Para encontrar o coeficiente angular é feita uma reta media entre os pontos e
assim medindo- o via equação :
∆𝑦𝑀
𝑎 = ∆𝑥𝑀𝑦 (2.1)
𝑥
∆T = 0,023 ∆𝑡 (2.2)
∆T = 0,021 ∆𝑡 (2.3)
∑𝑄 = 0 (2.4)
Visto isso pode-se afirmar então que a quantidade de calor final é a mesma que
a quantidade de calor inicial deste modo :
𝑄𝑓 − 𝑄𝑠 = 0 (2.5)
𝑄𝑓 = 𝑄𝑠 (2.6)
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necessário esclarecer que Qf (calor da fonte) é o responsável por fornecer calor e
Qs(calor do sistema) é o responsável por receber calor.
Como no calorímetro a fonte de calor (Q) é fornecido por uma tensão (diferença
de potencial), vinda de uma fonte Qf, que aquece uma resistência se faz necessário
analisar sua potência deste modo, é sabido que potencia pode ser dada pelas
seguintes equações:
𝑉2
𝑃𝑜𝑡 = (2.7)
𝑅
𝑄𝑓
𝑃𝑜𝑡 = (2.8)
𝑡
Onde potencia é dada pela razão entre a tensão (V) e a resistência (R) e
também é dada pela razão entre calor da fonte e tempo , deste modo unindo as duas
equações pode-se obter a relação de que quantidade de calor da fonte é o produto do
tempo pela razão entre tensão ao quadrado e resistência.
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, como informado o somatório das quantidades de calor da fonte é igual a quantidade
de calor do sistema, é obtido a equação :
𝑉2
𝑡 = 𝐶∆𝑇 (2.10)
𝑅
𝑉2
𝑡 = ∆𝑇 (2.11)
𝑅𝐶
𝑉2
𝑎 = 𝐶𝑅 (2.12)
𝑉2
𝐶 = 𝑎𝑅 (2.13)
Sabemos que existe a relação da capacidade térmica total com a soma das
capacidades térmicas dos componentes envolvidos no sistema, assim temos que:
𝑉2
= 𝐶𝑐𝑎𝑙 + 𝑚𝑙𝑖𝑞 𝑐𝑙𝑖𝑞 (2.14)
𝑎𝑅
𝑉2
𝐶𝑐𝑎𝑙 = − 𝑚𝑙𝑖𝑞 𝑐𝑙𝑖𝑞 (2.15)
𝑎𝑅
Portanto como esta relação é válida o calor especifico do liquido pode ser dado
pela equação :
𝑉2 𝐶𝑐𝑎𝑙
𝑐𝑙𝑖𝑞 = (𝑎𝑅 − )/𝑚𝑙𝑖𝑞 (2.16)
O calor especifico da agua tem valor conhecido e é dado por 4,186 J/gk então
para fim de obter a capacidade térmica do calorímetro é usado a equação 2.15, assim
temos :
202
𝐶 = 0,0226 ∗ − 260 ∗ 4,186
13,7
𝐶 = 203,54 J/K
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13.82
𝑐𝑜𝑙𝑒𝑜 = (0,021 ∗ − 203,54)/253
13.7
(2.17)
Vale ressaltar que o desvio percentual é uma medida de quão próximo o valor
experimental está do valor teórico ou esperado. Portanto, ele é uma ferramenta
importante para avaliar a precisão dos resultados experimentais e verificar se os erros
foram minimizados durante a realização do experimento.
3 – Conclusões:
Em conclusão sobre o experimento, podemos afirmar que os resultados
demonstraram a relação direta entre a variação de temperatura em decorrência do
tempo com a quantidade de calor envolvida em um processo, sendo obtidos
experimentalmente os calores específicos da agua e do óleo de cozinha. Onde por
exemplo foi encontrado o calor específico do óleo como sendo 1869 J/g K sendo
que o valor empírico é 1970,0 J/kg K. Tivemos um desvio percentual baixo de 8%
levando em consideração as incertezas do tipo B e principalmente as de tipo A, como
por exemplo a perda de calor para o ambiente durante a realização do experimento;
Após a realização podemos concluir também que os gráficos expressam claramente
o que já é previsto na equação da primeira lei da termodinâmica:
Q=m . c . ΔT (2.18)
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Após essas conclusões a respeito do experimento podemos afirmar que o calor
específico é uma propriedade física que descreve a quantidade de calor necessária
para elevar a temperatura de uma substância em uma unidade de massa. No caso da
água e do óleo, esses valores são diferentes, o que significa que a mesma quantidade
de calor aplicada a essas substâncias resultará em diferentes variações de
temperatura. É valido ressaltar que os resultados obtidos podem ter sofrido influencias
de variáveis externas as quais não se pôde controlar como troca de calor com o meio
externo e imprecisão de medidas dos próprios aparelhos de medição, no entanto o
resultado foi próximo do esperado de modo que o experimento realizado tenha sido
bem sucedido. Como considerações finais, entretanto, podemos afirmar que este
experimento foi realizado com amostras simples, e os resultados obtidos podem ter
implicações significativas na indústria e em outras áreas de pesquisa. Por exemplo, a
calorimetria pode ser utilizada para monitorar processos químicos em larga escala,
como reações exotérmicas em processos industriais, dentre muitas outras utilidades.
Em suma, o experimento de calorimetria foi bem sucedido em demonstrar as relações
fundamentais entre a quantidade de calor envolvida em um processo, e a variação de
temperatura e tempo.
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