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a
Instituto de Química, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
CH3CN
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( x ) Manuscrito com material suplementar
( ) Manuscrito sem material suplementar
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e-mail: rayla.taveira.124@ufrn.edu.br
ORCID – Rayla N. T. de Brito: -
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e-mail: clara.cavalcante.708@ufrn.edu.br
EXPERIMENTO IX: ENERGIA DE ATIVAÇÃO
𝑘 = 𝐴𝑒 𝑅𝑇
(Equação 1)
em que k é a constante de velocidade, A o fator pré-exponencial ou fator de frequência, Ea é a
energia de ativação, R a constante universal dos gases e T a temperatura. A partir dessa
equação, também foi possível relacionar a constante de velocidade com a temperatura
absoluta. A energia de ativação pode ser definida como a energia mínima necessária para que
a reação inicie, dada em J/mol. O fator de frequência é a frequência de colisões entre os
reagentes. O fator pré-exponencial representa a fração de colisões moleculares que possuem
energia igual ou superior à energia de ativação, sendo um valor adimensional, seu sinal
negativo implica a diminuição da constante de velocidade com o aumento da energia de
ativação e o aumento de K com o aumento da temperatura. A unidade de A depende da
unidade de k que, por sua vez, depende da ordem da reação.1,2
𝐸𝑎
𝑙𝑛𝑘 − 𝑙𝑛𝐴 = − 𝑅𝑇
(Equação 2)
e a partir dessa equação, é possível realizar uma análise gráfica de lnk em função de 1/T,
obtendo-se um gráfico de comportamento linear (Figura 1).
𝐸𝑎
𝑙𝑛(𝑡) = − 𝑙𝑛(𝐴) + 𝑅𝑇
(Equação 3)
PARTE EXPERIMENTAL
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao juntar o frasco de solução contendo KI, Na2S2O3 e amido com o outro frasco contendo a
solução de K2S2O8 se tem as seguintes reações sendo processadas:
Assim, primeiramente ocorre a reação entre o S2O82- com I- formando SO42- e I2. O iodo
formado reage então com o íon S2O32-. O fim da reação ocorre quando todo o tiossulfato
reage com o iodo proveniente da primeira reação, ficando o meio reacional com excesso de
iodo que, por sua vez, reage com o amido presente, formando um complexo de coloração azul
intensa.
A partir do experimento realizado com os dados obtidos na Tabela 1 (Tabela 1S), foi possível
observar que para esse mesmo sistema reacional, ao aumentar a temperatura, ocorre uma
diminuição do tempo da reação. Isso ocorre pois ao aumentar a temperatura do sistema, se
aumenta a energia cinética das moléculas e, de acordo com a teoria das colisões, haverá maior
frequência de colisão, resultando em uma maior velocidade de reação. Além disso, de acordo
com a Com uso dessa mesma tabela, foi construída a Tabela 2S e a partir dos valores de 1/T e
ln(t) obteve-se o gráfico a seguir (Figura 1).
1
𝑙𝑛(𝑡) = 6947, 9 𝑇
− 18, 052 (Equação do gráfico)
Assim, para o fator de frequência foi obtido o valor de 6,92 x 107 s-1 e, para a energia de
ativação 57,7648 kJ.mol-1. Sabendo que a literatura determina que a energia de ativação para
essa reação equivale a 51,8 kJ.mol-1, é possível sugerir que houveram alguns erros na
medição dos resultados, sendo alguns deles a visualização do ponto de viragem, quando há a
formação do complexo azul, a regulagem da temperatura do banho e erros na concentração e
volume utilizados em cada medição. Dessa forma, os pontos do gráfico não apresentaram
uma linearidade perfeita, obtendo um coeficiente de determinação (R2) de 0,9475, e apesar do
valor calculado para a energia de ativação ser diferente da literatura, eles são próximos.
CONCLUSÕES
MATERIAL SUPLEMENTAR
Tabelas 1S e 2S.
AGRADECIMENTOS
MATERIAL SUPLEMENTAR
10 9,49
20 4,20
30 3,31
40 1,19
50 0,39