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ENGENHARIA DE ALIMENTOS
LABORTÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS
CILENE MENDES REGES
PALMAS - TO
ABRIL – 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
2. OBJETIVO GERAL ....................................................................................................................... 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................................... 5
3.1. Materiais .................................................................................................................................. 5
3.2. Métodos ................................................................................................................................... 5
3.2.1. Experimento 1 ..................................................................................................................... 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................. 6
4.1. Experimento 1 .............................................................................................................................. 6
5. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO
A transferência de massa é o processo de transporte onde existe a migração de uma ou
mais espécies químicas em um dado meio, podendo esse ser sólido líquido ou gasoso. O
transporte das espécies químicas pode ser feito por dois mecanismos: difusão e/ou convecção.
A difusão deve-se à diferença de potenciais químicos das espécies, ou seja, à diferença de
concentrações entre dois locais num dado sistema. A diferença de concentração se traduz em
força motriz necessária ao movimento da espécie considerada de uma região a outra. Esse
processo de difusão baseia-se então em um gradiente de concentração, que fornece o potencial
motriz para que ocorra um fluxo espontâneo entre as espécies. Uma espécie química move-se
de áreas de alto potencial químico para áreas de baixo potencial químico, deste modo, a
extensão máxima teórica de uma determinada transferência de massa é tipicamente
determinada pelo ponto em que o potencial químico seja uniforme (INCROPERA, 2008).
Geralmente, espécies químicas distintas apresentam uma difusividade mássica diferente
quando submetidas a uma mesma temperatura e pressão constantes. Entretanto, se forem
alteradas constantemente as condições de pressão e temperatura para uma determinada
espécie química, então terá variações em sua difusividade mássica. Normalmente a
difusividade mássica é mais alta nos gases do que em substâncias líquidas e sólidas, assim
como é maior nos líquidos do que nos sólidos.
2. OBJETIVO GERAL
3.2. Métodos
3.2.1. Experimento 1
Dessa maneira, o coeficiente de difusão DAB pode ser obtido através do coeficiente
angular da reta do gráfico de L² x tempo.
1 𝜌𝐴𝐿 𝑋𝐵
𝑡 −𝑡0 = ( 𝐿2 − 𝐿0 2 ) Equação (1)
2 𝜌𝐷𝐴𝐵 (𝑋𝐴0− 𝑋𝐴𝐿)
𝜌𝐴
𝜌𝐴𝐿 = Equação (2)
𝑀𝐴
𝑃
𝜌= Equação (3)
𝑅𝑇
𝑃𝐴 𝑉𝐴𝑃𝑂𝑅
𝑋𝐴0 = Equação (4)
𝑃
𝑋𝐴0
𝑋𝐵 = 1 Equação (5)
𝐿𝑛( )
1−𝑋𝐴0
𝐵
𝑙𝑛 𝑃 = 𝐴 − Equação (6)
𝑇+𝐶
Onde:
X = fração molar;
Subscrito A = soluto (líquido volátil)
Subscrito B = solvente (Ar);
P = pressão atmosférica (mmHg);
𝜌𝐴= densidade do soluto (g/cm³);
𝑃𝐴𝑣𝑎𝑝 = Pressão de vapor do soluto (mmHg);
L0= posição inicial da interface (mm);
L= posição em determinado tempo da interface(mm);
R é a constante dos gases
MA a massa molar de A.
T temperatura do sistema (K)
A, B e C: Constantes com valores diferentes para cada substância;
Resolvendo a equação (1) para L2, obtem-se:
1
2 𝐷𝐴𝐵 𝑀𝐴 𝑃 𝑙𝑛
(1− 𝑃𝐴 𝑣𝑎𝑝 )
𝐿2 = 𝐿0 2 + 𝑃
𝑡 Equação (7)
𝜌𝐴 𝑅𝑇
1
2 DAB MA P ln
(1− PA V )
P
= α Equação (8)
ρA RT
α ρA RT
DAB = 1 Equação (9)
2MA P ln
( P V)
1− A
P
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Experimento 1
Em um suporte de papelão contendo escala milimetrada de forma crescente, sendo a
leitura realizada de cima para baixo. E usando fita adesiva foram colados dois tubos de ensaio
nesse suporte. Em seguida preencheu-se os tubos, sendo um com clorofórmio e outro com
éter. O tubo do clorofórmio com capacidade de 15 ml e o de éter de 10 ml. Então, mediu-se o
volume inicial de cada um usando a escala milimetrada, aferiu-se também a temperatura e
marcou-se o horário da primeira medição. As medições de tempo, temperatura do meio e a
marcação da posição da interface foram aferidas até que as duas substâncias evaporaram por
completo. Através do experimento realizado com a Clorofórmio e com o Éter Etílico, foram
obtidos os dados contidos nas tabelas abaixo:
Éter Etílico
Data Horário Tempo(min) Temp. Temp. L L² L²-L0² (mm)
(°C) (K) (mm) (mm)
02/04/2018 15:00 0 26 299,15 90 8100 0
03/04/2018 09:00 1080 26 299,15 128 16384 8284
03/04/2018 16:00 1500 26 299,15 145 21025 12925
04/04/2018 09:00 2520 26 299,15 148 21904 13804
04/04/2018 16:00 2940 26 299,15 150 22500 14400
Fonte: (Autor, 2018).
Clorofórmio
Data Horário Tempo(min) Temp. Temp. L L² L²-L0² (mm)
(°C) (K) (mm) (mm)
02/04/2018 15:00 0 26 299,15 143 20449 0
03/04/2018 09:00 1080 26 299,15 147 21609 1160
03/04/2018 16:00 1500 26 299,15 149 22201 1752
04/04/2018 09:00 2520 26 299,15 150 22500 2051
04/04/2018 16:00 2940 26 299,15 151 22801 2352
05/04/2018 12:00 4140 26 299,15 153 23409 2960
06/04/2018 09:00 5400 26 299,15 158 24964 4515
06/04/2018 12:00 5580 26 299,15 159 25281 4832
Fonte: (Autor, 2018).
Mediante aos dados coletados no experimento, obteve-se um gráfico de L²-L0² x t
(tempo) para achar o e assim, poder calcular o DAB. Abaixo estão apresentados o gráfico do
clorofórmio e o gráfico do éter etílico.
y = 4.7428x + 2256.2
R² = 0.8489
18000
16000
14000
L² -L0² (mm²)
12000
10000 Series1
8000
Linear (Series1)
6000
4000
2000
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
t (minutos)
6000
y = 0.7902x + 165.11
5000 R² = 0.9709
L² -L0² (mm²)
4000
3000
Series1
2000
Linear (Series1)
1000
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
t (minutos)
αρA RT
DAB = 1
2MA P ln
PA V
1−
P
E necessário que alguns dados sejam conhecidos para aplicar se na fórmula, sendo
esses: massa molar, pressão de vapor e a densidade. Com o coeficiente angular encontrado no
gráfico, foi possível achar o DAB de cada fluído.
T (K) 299,15
P (mmHg) 760
Fonte: (Autor, 2018).
Diante dos gráficos, nota-se que há muitos pontos fora da linearidade, tornando o
experimento sem confiabilidade. Esse fato é explicado através de erros experimentais, por
vidrarias não apropriadas e etc.
5. CONCLUSÃO
Para que não ocorram os erros descritos acima, a prática poderia ser avaliada em um
período de tempo menor, porém com tomadas de temperatura e de nível da substância num
intervalo de tempo menor, assim, a variação de temperatura e pressão não poderia trazer erros
para a prática e também o uso de vidrarias apropriadas para esse experimento.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]. INCROPERA, Frank P., DEWITT, David P., BERGMAN, Theodore L., LAVINE,
Adrienne S., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa. USA. LTC-Livros
Técnicos e Científicos Editora S. A., 2008.
[2]. WELTY, J. R.; Wicks C.E. & Wilson, R.E. – Fundamentals of Momemtum, Heat and
Mass Transfer , John Wiley & Sons, 3th Edition , 1986.
[3]. MEY P., MENDES P.R.S. Determinação do coeficiente de difusão de sais em líquidos
não newtonianos pelo método de Taylor. Departamento de engenharia mecânica Pontifica
Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2010.
[4]. REID, R. D.; PRAUNSNITZ, J. M. e SHERWOOD, T. The properties of gases and
liquids. 3ª ed. Nova York: McGraw-Hill. 1977.