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TERMODINÂMICA E SOLUBILIDADE
DISCENTES:
Alda Lúcia Costa Fonseca Matrícula: 20190865593
BELÉM-PARÁ
2022
1. INTRODUÇÃO
A palavra termodinâmica teve origem na junção de dois vocábulos gregos, therme
(calor) e dynamis (força), que têm a ver com as primeiras tentativas para transformar calor
em trabalho. A ciência da termodinâmica surgiu pela necessidade de aperfeiçoar o
funcionamento das primeiras máquinas a vapor.
Os compostos químicos se dissolvem em diferentes solventes nos mais diferentes
graus de intensidade, os quais por sua vez são afetados por vários fatores, dos quais
sobressai a temperatura. A solubilidade de um soluto é a massa do soluto que pode ser
dissolvida numa certa quantidade de solvente a uma determinada temperatura. (UCKO,
1992).
Além disso, todas as tranformações que ocorrem na natureza são decorrentes da
tendência de uma parte do sistema em encontrar uma condição de estabilidade máxima,
sendo esta dimensio- nada de acordo com o estado de cada sistema.
Estado de equilibrio é o estado no qual não ocorrem modificações significativas
no estado de um sistema. Isto é:
(Produtos)(Reagentes)
desde que as condições físico-químicas sejam mantidas, insto não quer dizer que não esteja
havendo reação, e sim que as moléculas gastas no sentido direto (RP) são regeneradas no
sentido inverso (P R). O equilibrio é dito dinâmico quando a velocidade da reação direta
é igual a velocidade da reação inversa.
V1
Produtos
Reagentes
V2
2. OBJETIVO
Introduzir conceitos em termodinâmica, equilibrio de reação para a compreensão da
influên- cia da temperatura na solubilidade e montar gráfico de Ln em função de T-1.
3. MATERIAIS UTILIZADOS
3.1 MATERIAIS
Proveta de 100 mL
Bastão de Vidro
Tubosde Ensaio
Balança
3.2 REAGENTES
KNO3(s) Nitrato de Potássio
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente pesou-se aproximadamente 5g de KNO3, em seguida anotou-se a massa
e foi transferida para um tubo de ensaio. Após isso, adicionou-se 2,9 mL de água destilada e
mediu-se o volume da solução utilizando um tubo de mesma dimensão e comparando o
volume de água ao da solução e, transferiu-se esse volume para uma proveta e foi medido por
aproximação. Adiante, le- vou-se a solução à banho maria em um tubo de ensaio, observando-
se a que temperatura o sal se so- lubiliza, logo após o tubo que estava no banho foi removido,
a seguir introduziu-se o termômento e resfriou-se lentamente sem agitação da solução. Por
fim, observou-se a temperatura do primeiro cristal formado (assumindo que a temperatura do
sistema é a temperatura de equilibrio, onde é pos- sivel calcular a concentração de equlibrio
dos íons) e repetiu-se o procedimento registrando a repli- cata da temperatura para esta
concentração.
5. RESULTADOS E DISCURSSÃO
Pelo meio do método de dissociação dos sólidos iônicos em meio aquoso, foi possível
determinar a entalpia(ΔH), energia livre de Gibbs(ΔG) e entropia de formação(ΔS) do Nitrato
de potássio Primeiramente, foram pesado aproximadamente 2,5045 gramas de KNO3, as
condições de temperatura e volume da água na proveta, está colocada na tabela 1.
A partir dois dados experimentais e da massa foi possível realizar o cálculo das
variáveis termodinâmicas (ΔG, ΔH e ΔS). Considerando que o sistema se encontra em
equilíbrio, como demostrado a seguir:
m 2,5045 g
n= = ≌2,5 x 10−2 mol
MM 101,1032 g . mol−1
n 2,5 x 10−2
S= = ≌ 6,25 mol . L−1 (triplicata 1)
V 0,004 L
Sabendo que a constante de equilíbrio (K) para a reação é:
Sendo a temperatura e dada em Kelvin (K) e R é a constantes real dos gases (0,008314
kj.mol-1. K—1). De modo que, as atividades dos íons e força iônica da solução não são
consideradas e a temperatura onde os cristais tornam-se visíveis e menor que a temperatura de
equilíbrio.
Para calcular o valor da entalpia (ΔH), foi realizado um gráfico de lnK versus 1/T,
onde o resultado é uma reta que inclinação de - ΔH/R. Considerando, a entalpia constante,
para pequenas variações de temperatura, pode ser calcular a entropia para cada temperatura a
partir da relação:
ΔG = ΔH - TΔS
Os dados coletados e os cálculos realizados para cada triplicata, foram organizados e
exemplificados na tabela 2.
O gráfico de lnK versus 1/T, onde a inclinação da reta resulta na entalpia e demostrada
a seguir:
Gráfico 1
−ΔH
Sabendo que a inclinação da reta e dada por , se a reta apresenta um coeficiente
R
angular negativo, o valor de 𝛥H será positivo significando que a reação e endotérmica. Caso a reta
apresente o contrário, como o coeficiente angular positivo o valor de 𝛥H será negativo e a reação será
exotérmica. Com base no gráfico 1, pode-se analisar o coeficiente angular é - 4009,8. Dessa forma
podemos calcular a entalpia pela relação a seguir:
−ΔH −∆ H
α= =−4009,8
R 0,008314 KJ .mol
−1
−1 −1
−∆ H =−4009,8 x 0,008314 KJ .mol =−33,3374 KJ . mol
ΔH−∆ G
∆ S=
T
𝛥S= 43489J.K-1.mol-1
CONCLUSÃO
REFERENICIAS