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FIS214 - FÍSICA EXPERIMENTAL IV

P01

BRUNO SILVEIRA

DANILO FERNANDES

ELISANGELA BRITO

PABLO CASTRO LEMOS

RELATÓRIO DE FÍSICA

EXPERIMENTO 03: ESPELHOS E LENTES ESFÉRICOS

Salvador, Bahia

Agosto, 2019
Relatório de Física Experimental IV 2019.1

FIS214 - FÍSICA EXPERIMENTAL IV

ENGENHARIA ELÉTRICA

P01
BRUNO SILVEIRA
DANILO FERNANDES
ELISANGELA BRITO
PABLO CASTRO LEMOS

EXPERIMENTO 03: ESPELHOS E LENTES ESFÉRICOS

Relatório experimental desenvolvido durante a disciplina


de Física IV como parte da avaliação referente ao semestre
2019.1 da turma P01.
Docente: Roberto Menezes

Salvador, Bahia

Agosto, 2019

Espelhos e Lentes Esféricos


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Relatório de Física Experimental IV 2019.1

Sumário

1. TÍTULO DO EXPERIMENTO ................................................................................................... 4


2. OBJETIVOS.................................................................................................................................. 4
3. TEORIA DO EXPERIMENTO ................................................................................................... 4
4. MATERIAIS UTILIZADOS ....................................................................................................... 7
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL E DISCUSSÃO .......................................................... 8
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 12
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 12
8. ANEXOS ...................................................................................................................................... 12

Espelhos e Lentes Esféricos


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Relatório de Física Experimental IV 2019.1

1. TÍTULO DO EXPERIMENTO
Espelhos e Lentes Esféricos

2. OBJETIVOS
Verificar a equação de Gauss para espelho esférico côncavo e lente convexa e
determinar a distância focal dos mesmos.

3. TEORIA DO EXPERIMENTO

a) Espelhos esféricos:

Espelhos esféricos são espelhos que resultam do corte de uma esfera em que uma de
suas superfícies, interna ou externa, é espelhada, com reflexão especular. No caso de
sua superfície espelhada ser a face interna, dizemos que o espelho é côncavo. Caso a
superfície espelhada seja a externa, ele é dito convexo. Esses espelhos obedecem às
mesmas leis de reflexão da luz dos espelhos planos da Óptica Geométrica.

i) Condições de Gauss:

Para obtermos imagens nítidas em espelhos esféricos, Gauss observou que os raios
de luz deveriam incidir paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e
próximos dele. Se essas condições forem obedecidas, esses espelhos são chamados de
espelhos esféricos de Gauss.

ii) Elementos

Figura 1: Espelhos esféricos côncavo (esquerda) e convexo (direita) e seus


elementos.

Espelhos e Lentes Esféricos


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Um espelho esférico é composto dos seguintes elementos:

 Centro de curvatura (C): é o centro da esfera que deu origem ao espelho.


 Raio de curvatura (R): é o raio da esfera que deu origem ao espelho (distância entre o
centro de curvatura C) e o espelho.
 Vértice (V): é a interseção entre o eixo principal e a calota esférica.
 Eixo principal: é a reta que passa pelo centro de curvatura e sai perpendicular ao
vértice do espelho.
 Eixo secundário: qualquer reta que passe pelo centro de curvatura, menos a que é
definida como eixo principal (passa pelo vértice). Existem infinitos eixos secundários
na superfície do espelho.
 Foco (F): Quando um feixe de raios paralelos incide sobre um espelho esférico de
Gauss, paralelamente ao eixo principal, origina um feixe refletido convergente, no
caso do espelho côncavo, e divergente, no espelho convexo. Esses raios refletidos ou
seus prolongamentos vão se encontrar em um ponto chamado foco principal. Ele se
encontra no ponto médio entre o vértice e o centro de curvatura do espelho, ou seja, 𝑓
= 𝑅/2, onde R é a distância entre o ponto C e V, e f é a distância entre o ponto F e V.

iii) Objeto e imagem As posições do objeto (p), da imagem (p’) e a distância focal (f) se
relacionam através da seguinte equação (para ambos os espelhos côncavo e convexo):

1 1 1
= +
𝑓 p p′

Na qual,
f, é a posição do foco principal, em relação ao espelho.
p, é a posição do objeto, em relação ao espelho.
p’, é a posição da imagem projetada, em relação ao espelho.

Valores positivos representam posição no lado real e negativo no lado virtual.

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b) Lentes esféricas:
Tal qual ocorre com os espelhos esféricos, as lentes esféricas também são formadas
através de cortes em esferas de vidro ou cristal transparentes. Elas possuem duas faces
esféricas ou uma face esférica e a outra plana. As lentes podem apresentar dois
comportamentos ópticos: convergente e divergente. Os raios das faces das lentes R1 e
R2 podem ser iguais ou diferentes. Para nomear as lentes, citamos em primeiro lugar
o nome da face de maior raio de curvatura. No caso da face plana, o raio é infinito.

Figura 2: Algumas formações de lentes esféricas.

As lentes esféricas também obedecem à equação de Gauss

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4. MATERIAIS UTILIZADOS

 Bancos óticos (Jacoby e Azeheb) com suportes;


 Fonte 12 V;
 Lâmpada 12 V (Jacoby);
 Espelhos esféricos;  Lente f = + 12,5 cm;
 Espelho f = +11 cm;
 Anteparo;
 Lente f = +12 cm (p/ colimador - Azeheb);

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5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL E DISCUSSÃO

O experimento consistiu em determinarmos as distâncias focais de lentes e espelhos


esféricos a partir da medida da posição de sua imagem, relativa ao espelho.

Observamos a formação de imagens nos espelhos esféricos:

Nos espelhos côncavos, quando o objeto se situa bem próximo do espelho, a imagem
resultado é virtual, direita e ampliada, o que resulta em uma melhor nitidez e visualização das
características do objeto a ser observado. Quando o objeto está distante, a imagem produzida
é de cabeça para baixo e reduzida.

Nos espelhos convexos, as imagens formadas produzidas são direitas e reduzidas


ampliando o campo de visão.

Respondendo a questão 4.5.2 do roteiro temos:

Espelho Côncavo
p(cm) p'(cm)
20 25,2
30 19
35 16,7
40 16
50 14,2

1/p (cm) 1/p'(cm)


0,05000 0,039683
0,03333 0,052632
0,02857 0,059880
0,02500 0,062500
0,02000 0,070423

a b
-0,99678 0,088303
Erro 0,088683 0,002929

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Espelho Côncavo
0,080000

0,070000

0,060000

0,050000

0,040000 1/p'(cm)
y = -0,9968x + 0,0883
Linear (1/p'(cm))
0,030000

0,020000

0,010000

0,000000
0,00000 0,01000 0,02000 0,03000 0,04000 0,05000 0,06000

Verificamos que o coeficiente linear da reta do gráfico acima é igual ao inverso do foco,
dessa forma encontramos seu valor a seguir:

𝑏= → 0,0883 = → 𝑓 = 11,32503 ±0,375578 cm

Onde o erro de f foi calculado com base no erro de b proveniente da linearização na seguinte
equação:
𝜎𝑏
𝜎𝑓 =
𝑏

O foco encontrado no experimento foi muito próximo do foco informado pelo


fabricante (11 cm), essa leve discrepância dos valores são inerentes aos erros do processo
experimental.

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Respondendo à questão 4.5.2 do roteiro temos:

Lente Plana
Convexa
p(cm) p'(cm)
15 56,5
20 31,4
25 23,7
30 21,4
35 18,9

1/p (cm) 1/p'(cm)


0,06667 0,01770
0,05000 0,03185
0,04000 0,04219
0,03333 0,04673
0,02857 0,05291

a b
0,912139 0,078149

Erro 0,030743 0,001407

Lente Plana Convexa


0,06000

0,05000

0,04000

0,03000 1/p'(cm)
Linear (1/p'(cm))
0,02000
y = -0,9121x + 0,0781

0,01000

0,00000
0,00000 0,01000 0,02000 0,03000 0,04000 0,05000 0,06000 0,07000

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Verificamos que o coeficiente linear da reta do gráfico acima é igual ao inverso do foco,
dessa forma encontramos seu valor a seguir:

𝑏= → 0,00781 = → 𝑓 = 12,8041 ± 0,230371 cm

Onde o erro de f foi calculado com base no erro de b proveniente da linearização na seguinte
equação:
𝜎𝑏
𝜎𝑓 =
𝑏

O foco encontrado no experimento foi muito próximo do foco informado pelo


fabricante (12,5cm), essa leve discrepância dos valores são inerentes aos erros do processo
experimental.

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6. CONCLUSÃO

Concluímos que o experimento atingiu os objetivos, mesmo encontrando uma


pequena diferença nos valores medidos experimentalmente e calculados para o foco das
lentes com os valores explicitados pelo fabricante. Foi possível verificar a equação de
Gauss para espelho esférico côncavo e lente convexa e determinar a distância focal dos
mesmos.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 CAVALCANTE, Ebenézer Silva; SANTOS, Erick Santana dos; MENEZES JR.,


Roberto. ROTEIROS DE ATIVIDADE EXPERIMENTAL DE FÍSICA:
ONDAS, ÓPTICA E FÍSICA MODERNA. 2014.

 Nussenzveig, H. M. – CURSO DE FÍSICA BÁSICA: ÓTICA,


RELATIVIDADE E FISICA QUÂNTICA; vol.4. São Paulo: Blucher 1998.

8. ANEXOS

 Folha de dados experimentais.

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