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INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
Podemos ver que quando o raio de luz incide na face da esquerda, isto é, na 1° face
do prisma, ele sofre a primeira refração que pode ser equacionada da seguinte forma:
1° 𝑓𝑎𝑐𝑒: 𝑛1 * 𝑠𝑒𝑛 𝑖1 = 𝑛2 * 𝑠𝑒𝑛 𝑟1
Onde:
Em seguida, vemos que o raio de luz sofre a segunda refração, isto é, sofre refração a
2° face do prisma, portanto, temos:
Onde:
De acordo com a Figura 2, podemos ver que o ângulo de abertura (A) é dado por:
E o desvio angular (Δm) pode ser calculado através da seguinte relação matemática:
1,0003*𝑠𝑒𝑛 22,5
𝑛2 = 𝑠𝑒𝑛 15
= 1, 48
O valor de 1,48 como índice de refração de um prisma de vidro está dentro da faixa
típica para certos tipos de vidro, como o vidro de silicato de sódio ou vidro de silicato de
potássio. No entanto, é importante notar que o índice de refração específico de um prisma
de vidro pode variar dependendo da composição exata do vidro e de outros fatores.
Para estabelecer uma relação com dados reais, é necessário considerar o tipo exato
de vidro utilizado no prisma em questão. O índice de refração de vidros comuns pode variar
de cerca de 1,50 a 1,90, dependendo da composição específica do vidro. Portanto, um valor
de 1,48 está dentro dessa faixa.
No entanto, para obter uma correspondência precisa com dados reais, é necessário
conhecer a composição exata do vidro utilizado no prisma. Cada tipo de vidro terá um índice
de refração específico e pode haver variações mesmo dentro do mesmo tipo de vidro,
dependendo do processo de fabricação.
A reflexão interna total é caracterizada pela luz sendo refletida de volta para o meio
original sem refratar para o segundo meio. Se você posicionar uma tela ou uma superfície de
projeção em um ângulo adequado em relação ao prisma, poderá observar o feixe de luz
refletido pela reflexão interna total, na Figura 3 podemos observar as reflexões do prisma.
Ao observar a dispersão da luz pelo prisma como pode ser visto na Figura 1, é
possível notar uma sequência ordenada de cores, conhecida como espectro de cores ou
espectro de dispersão. As cores que compõem o espectro são, na ordem tradicionalmente
observada:
1. Vermelho
2. Laranja
3. Amarelo
4. Verde
5. Azul
6. Anil (ou ciano)
7. Violeta
1. Violeta
2. Anil (ou ciano)
3. Azul
4. Verde
5. Amarelo
6. Laranja
7. Vermelho
Ao passar pelo prisma e, em seguida, por uma lente convergente, a luz é refratada e
focalizada novamente. A lente convergente possui um perfil curvo que faz com que os raios
de luz sejam refratados em direção a um ponto focal, onde ocorre a inversão da imagem.
Portanto, ao utilizar uma lente convergente para inverter o espectro de cores após a
dispersão da luz, você poderá observar as cores na ordem inversa em relação ao espectro
original, com o vermelho aparecendo no final e o violeta no início.
Essa lente é frequentemente utilizada em instrumentos ópticos, como
espectroscópios, para analisar a dispersão da luz e estudar o espectro de diferentes fontes
luminosas.
Figura 4 - Inversão do espectro após a dispersão da luz.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O experimento do prisma é uma demonstração clássica e fascinante da dispersão da luz e
dos princípios da refração. Ao realizar esse experimento, podemos obter uma série de observações e
conclusões importantes. A dispersão da luz no prisma separa a luz branca em diferentes
componentes coloridos, revelando o espectro de cores. Essa separação ocorre devido à refração
diferencial das diferentes cores da luz. Índice de refração no experimento do prisma nos permite
explorar o conceito de índice de refração, pois a maneira como a luz se curva ao atravessar o prisma
depende das propriedades ópticas do material. Reflexão interna total quando o ângulo de incidência
é maior do que o ângulo crítico, ocorre a reflexão interna total na interface entre o prisma e o ar. Isso
é uma consequência das leis da refração e pode ser observado no experimento. Ao utilizar uma lente
convergente após o prisma, é possível inverter a sequência de cores do espectro disperso,
fornecendo uma compreensão adicional sobre o comportamento da luz. O experimento do prisma
tem várias aplicações práticas. Ele é a base para a construção de instrumentos ópticos como prismas
de dispersão, espectroscópios e até mesmo óculos prismáticos. Em resumo, o experimento do
prisma oferece uma oportunidade valiosa para explorar e compreender os princípios da óptica e da
dispersão da luz. Ele nos permite investigar o comportamento da luz e suas propriedades, além de
ser uma experiência visualmente impressionante. Ao realizar esse experimento, podemos
aprofundar nossa compreensão sobre os fenômenos ópticos e suas aplicações em diversos campos
da ciência e da tecnologia.
REFERÊNCIAS
Desvio angular mínimo. Calculando o desvio angular mínimo - Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/desvio-angular-minimo.htm> . Acesso em: 2 jun.
2023.
Dispersão e refração da luz. Disponível em:
<https://cref.if.ufrgs.br/?contact-pergunta=dispersao-e-refracao-da-luz>. Acesso em: 2 jun.
2023.
REDAÇÃO. Reflexão total - Lâmina de Faces Paralelas - Colégio Web. Disponível em:
<https://www.colegioweb.com.br/lamina-de-faces-paralelas/reflexao-total.html>. Acesso
em: 2 jun. 2023.
FRAGNITO, H.; COSTA, A. DISPERSÃO DA LUZ POR UM PRISMA. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://sites.ifi.unicamp.br/hugo/files/2013/12/prism.pdf>. Acesso em: 2 jun. 2023.
FISI06 • Laboratório de Física B •2023
RESUMO: Este relatório tem como objetivo investigar a aplicação da Lei de Snell no contexto
do uso de lentes semicirculares. As lentes semicirculares são dispositivos ópticos que
refratam a luz de forma controlada e são amplamente utilizadas em várias aplicações, desde
óculos de leitura até equipamentos científicos e médicos avançados. O estudo busca
compreender como as lentes semicirculares aplicam a Lei de Snell para alterar a trajetória da
luz que passa por elas. Para isso, serão realizados experimentos práticos nos quais feixes de
luz serão direcionados para as lentes em diferentes condições. Serão analisadas as
mudanças nas trajetórias dos feixes de luz e como essas alterações estão relacionadas aos
ângulos de incidência e aos índices de refração dos materiais envolvidos. Os objetivos
específicos incluem a análise das propriedades ópticas das lentes semicirculares, a
compreensão das relações entre os ângulos de incidência e refração e a exploração das
aplicações práticas dessas lentes, como correção de problemas de visão e ampliação de
imagens. Os métodos consistem na realização de experimentos nos quais serão direcionados
feixes de luz para as lentes semicirculares. Serão variados o ângulo de incidência e o índice
de refração dos materiais envolvidos, registrando as mudanças na trajetória da luz através
de medições precisas. Os resultados obtidos permitirão uma análise detalhada do
comportamento da luz, corroborando a aplicação da Lei de Snell no contexto das lentes
semicirculares.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais:
Métodos:
Fonte: Autores
De acordo com a Lei de Snell, afirma que a razão entre os senos dos ângulos de
incidência (θ₁) e refração (θ₂) é igual à razão entre os índices de refração dos meios
envolvidos. Sendo assim os valores encontrados na Tabela 1 é constante, confirmando os
cálculos realizados, encontramos o índice de refração no valor de 1,53 ± 0,01. Essa relação é
expressa pela fórmula matemática:
𝑠𝑒𝑛(θ₁) / 𝑠𝑒𝑛(θ₂) = 𝑛₂ / 𝑛₁
Onde:
Essa relação expressa a lei fundamental da refração e nos permite calcular o ângulo
de refração de um raio de luz ao passar de um meio para outro, conhecendo os ângulos de
incidência e os índices de refração correspondentes. É importante ressaltar que a razão
entre os índices de refração é uma constante para um par específico de meios.
Utilizando uma função linear esboçamos um gráfico, a partir daí iríamos extrair o
índice de refração da lente. Essa função linear pode ser expressa pela fórmula matemática:
𝑛₁ * 𝑠𝑒𝑛(θ₁) = 𝑛₂ * 𝑠𝑒𝑛(θ₂)
Fonte: Autores
𝑠𝑒𝑛(θ₂) / 𝑠𝑒𝑛(θ₁) = 1, 46
Fonte: Autores
É importante destacar que a reflexão total interna tem diversas aplicações práticas,
como nas fibras ópticas, onde a luz é guiada através de múltiplas reflexões internas totais,
permitindo a transmissão de sinais ópticos de forma eficiente e com baixas perdas de
energia.
A distância focal é uma propriedade das lentes ópticas que determina a capacidade
de convergência dos raios de luz. É definida como a distância entre o centro óptico da lente
e o ponto focal, onde os raios paralelos à direção do eixo óptico convergem após passarem
pela lente. A distância focal pode ser positiva, indicando uma lente convergente, ou
negativa, indicando uma lente divergente.
As lentes usadas no experimento foram lentes convexas, conseguem convergir a luz
em um ponto focal quando imersas em algum meio de menor índice de refração. Lentes
convexas sempre apresentam bordas finas, como pode ser visto pela Figura 1.
Utilizando uma régua medimos o raio da lente, encontramos o valor de 4,5 ± 0,05
cm, fizemos o lançamento da luz no eixo principal em ambos os lados da lente, na parte
plana e convexa, medimos a distância entre a saída da luz da lente até o ponto em que as
luzes se convergem, no plano encontramos o valor de 9,5 ± 0,05 cm, e no plano convexo 6,5
± 0,05 cm, utilizando a equação abaixo conseguimos encontrar a distância focal das lentes
em ambos os lados.
4,5
𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 = 2
+ 9, 5 = 11, 75 𝑐𝑚.
4,5
𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑥𝑜 = 2
+ 6, 5 = 8, 75 𝑐𝑚.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ADELMO, R.; DA SILVA, M. LEI DE SNELL-DESCARTES - ÍNDICE DE REFRAÇÃO DO ACRÍLICO
COM VARIAÇÃO DOS ÂNGULOS DE INCIDÊNCIA. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://editorarealize.com.br/editora/anais/conapesc/2019/TRABALHO_EV126_MD1_SA7_
ID412_28062019180821.pdf>.
FASSARELLA, L. Lei de Snell generalizada. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 29, n. 2,
2007.
Lei de Snell-Descartes: o que é, como calcular, exemplos e muito mais. Disponível em:
<https://www.todoestudo.com.br/fisica/lei-de-snell-descartes>. Acesso em: 23 maio. 2023.