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FÍSICA EXPERIMENTAL II
SÃO LUÍS, MA
2022
BRUNO MOREIRA CÂMARA – 2018054972
LORENA COSTA MELO – 2018036482
SÃO LUÍS, MA
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
3.2 Específicos
4. METODOLOGIA
4.1 Materiais
4.2 Determinação dos índices de refração
4.3 Determinação do ângulo crítico
4.4 Determinação do ângulo de desvio mínimo o m
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
6. CONCLUSÃO
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste relatório, faremos uso das leis de reflexão e refração da luz, por meio de
suas fórmulas matemáticas já deduzidas. A reflexão é um fenômeno no qual uma
propagação energética periódica (onda) volta ao ponto de origem após atingir
determinado ponto. Sobre as leis, são dois enunciados.
c
n=
v
sendo C a velocidade da luz no vácuo e V a velocidade da luz no meio. Como a
velocidade da luz no vácuo é sempre maior ou igual a velocidade da luz em um meio
qualquer, o índice de refração (n) é um número maior ou igual a 1. As leis de refração
são:
nA × senθa = nB × senθb
Segundo a literatura, o valor do índice de refração da água a 20ºC é 1,33, e do
acrílico, 1,5. Estes serão os valores utilizados como referência para este relatório.
Quando é usado o prisma triangular, o raio que incide na primeira face plana
com angulação θ1 é refratado, apresentando um θ2, incide na face plana oposta com
angulação θ3 e é novamente refratado ao sair de um meio para o outro (no caso, do
acrílico para ao ar), apresentando um ângulo θ4. Veja na imagem 1.
continuando as relações utilizando α, podemos verificar que o desvio mínimo δ é tal que
o ângulo de incidência θ1 e o ângulo emergente θ4 são iguais, sendo então que o feixe
de luz atravessa o prisma paralelamente a uma das f aces. O desvio pode ser calculado
pela seguinte fórmula:
σ = arcsen(nsenθ2) + arcsen(nsen(α − θ2)) – α
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
Verificar as leis da óptica geométrica nos processos de reflexão e refração da luz em
superfícies planas
3.2 Específicos
Determinar o índice de refração da água
Determinar o índice de refração de um bloco de acrílico semicircular
Determinar o ângulo crítico (reflexão total) de um prisma semicircular
Determinar o ângulo de desvio de um prisma triangular
4. METODOLOGIA
4.1 Materiais
Para este experimento, foram utilizados os seguintes materiais:
Laser
Transferidor (disco de hartl)
Cuba semicircular transparente contendo água
Bloco de acrílico semicircular de acrílico
Prisma
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os valores obtidos pelo experimento descrito em 4.2 foram devidamente
anotados e calculados. Haja vista que foram utilizados instrumentos de medida, as
devidas incertezas associadas foram consideradas. Para o cálculo dos senos e da
incerteza associada ao Disco de Hartl, os valores dados em graus foram convertidos
para radianos, e os números foram arredondados para que tivessem quatro algarismos
significativos. Dito tudo isso, é de se esperar que houvesse divergências entre os valores
descritos na literatura e os valores mensurados.
Para que essa diferença fosse compensada, foram calculados os erros associados
às medidas. As fórmulas utilizadas foram as da média, do desvio padrão, desvio padrão
médio e incerteza padrão. Todos os valores estão nas respectivas tabelas.
Para a etapa em 4.2, os índices de refração da água e do acrílico foram,
respectivamente, 1,33 e 1,52. Segundo a literatura, estes valores são 1,3 e 1,49. A
depender de qual seja a fonte de consulta, o índice de refração pode considerar apenas
um dígito após a vírgula, transformando o índice do acrílico em ~1,5. Dessa forma, os
valores obtidos no experimento estão de acordo.
Para a etapa em 4.3, o valor do ângulo observado foi de, aproximadamente,
42,5º, e o valor obtido em literatura é de, aproximadamente, 49º. Para realizar os
cálculos, os valores foram convertidos de graus para radianos, e foram consideradas 4
algarismos significativos. O valor de n1 2 utilizado foi o encontrado na tabela 01, porém
foram considerados apenas 2 algarismos significativos por conta do valor teórico, dado
também dessa forma. Assim, por aproximação, os cálculos indicaram um desvio de -
1,09% entre o valor medido e o teórico, dentro da faixa de erro esperada.
No experimento descrito em 4.4, os ângulos de refração encontrados para 10º,
20º e 40º, presentes na tabela 3, apresentaram um certo padrão. Assim como os ângulos
de incidência se alternavam em múltiplos de 10, os ângulos de refração apresentaram
um intervalo de aproximadamente 6 graus, enquanto os de desvio distaram de 9,2 graus
entre si, aproximadamente.
6. CONCLUSÃO
O experimento se mostrou em conformidade com a teoria vista em sala de aula e
na literatura, visto que os resultados obtidos se encontram próximos aos esperados. Foi
possível verificar que os instrumentos necessitam estar bem calibrados, bem como
corretamente manuseados, para que as medidas não apresentem erros grosseiros, e
também se possa diminuir ao máximo a incidência de erros aleatórios e, na medida do
possível, poder identificar e lidar com erros sistemáticos. O experimento foi realizado
com bastante atenção e cuidado, porém erros são sempre esperados, principalmente
quando as medidas dependem da visão. Entretanto, os valores encontram-se dentro da
margem esperada.
TABELA 1
TABELA 2
TABELA 3