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NOME DO CENTRO
LEIS DA REFLEXÃO
LEIS DA REFLEXÃO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4 MATERIAIS UTILIZADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 MÉTODO EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
6 TRATAMENTO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
7 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
8 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
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1 Introdução
Frequentemente nos deparamos com fenômenos físicos e nem nos damos conta que eles
estão sempre a nossa volta. Ao vermos nossa imagem em um espelho ou até mesmo em uma
superfície com água, estamos diante de um fenômeno óptico que para a física é chamado de
reflexão da luz.
O campo da óptica geométrica (por vezes chamado óptica de raio) envolve o estudo da pro-
pagação da luz, que supõe que ela se propaga em uma direção fixa em linha reta conforme
atravessa um meio uniforme e muda de direção quando encontra a superfície de um meio dife-
rente ou se as propriedades ópticas do meio são não uniformes no espaço ou no tempo².
Quando a luz encontra uma interface de dois meios transparentes, parte da luz em geral é
refletida e parte é refratada. Ambos os raios permanecem no plano de incidência.
A reflexão da luz em uma superfície lisa é chamada reflexão especular, que também pode
ser chamada de reflexão regular. Se a superfície reflexiva for irregular, a superfície reflete os
raios não somente como um conjunto paralelo, mas em várias direções. A reflexão de qualquer
superfície irregular é conhecida como reflexão difusa.
Neste relatório estudaremos sobre o comportamento da reflexão desses raios em uma super-
fície regular em relação ao plano de incidência.
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2 Objetivos
Temos como objetivo reconhecer que o raio refletido está contido no plano formado pelo raio
incidente e pela reta normal à superfície polida do espelho, no ponto de incidência e verificar se
as leis de reflexão são realmente válidas.
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3 Fundamentação Teórica
Figura 1 – Fotografia que mostra a reflexão e a refração de um feixe de luz incidente em uma
superfície de água horizontal.
• Lei da reflexão: O raio refletido está no plano de incidência e tem um ângulo de reflexão
igual ao ângulo de incidência. Isso significa que
θ1′ = θ1 (3.1)
• Lei da refração: O raio refratado está no plano de incidência e tem um ângulo de refração
θ2 que está relacionado ao ângulo de incidência θ1 ¹.
Se dois espelhos forem postos à 90°, o feixe refletido retorna para a fonte paralela a seu
caminho original. Este fenômeno, chamado retrorreflexão, tem várias aplicações práticas. Se
um terceiro espelho for posicionado perpendicularmente aos dois primeiros, de modo que os
três formem o vértice de um cubo, a retrorreflexão funciona em três dimensões².
A Figura 3 mostra vários raios de luz monocromática sendo emitidos por uma fonte pontual
S, propagando-se na água e incidindo na interface da água com o ar.
No caso dos raios b a e, que chegam à interface com ângulos de incidência cada vez maio-
res, também existem um raio refletido e um raio refratado. À medida que o ângulo de incidência
aumenta, o ângulo de refração também aumenta. O ângulo de incidência para o qual isso acon-
tece é chamado de ângulo crítico e representado pelo símbolo θc . Para ângulos de incidência
maiores que o ângulo crítico, como os dos raios f e g, não existe raio refratado e toda a luz é
refletida; o fenômeno é conhecido como reflexão interna total.
Figura 3 – A reflexão interna total da luz emitida por uma fonte pontual S na água acontece
para ângulos de incidência maiores que o ângulo crítico θc . Quando o ângulo de
incidência é igual ao ângulo crítico, o raio refratado é paralelo à interface água-ar.
n2
θc = sen−1 (3.2)
n1
em que n1 e n2 são constantes adimensionais, denominadas índices de refração, que dependem
do meio no qual a luz está se propagando.
A reflexão interna total não pode ocorrer quando a luz passa para um meio com um índice
de refração maior que o meio no qual se encontra inicialmente.
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4 Materiais Utilizados
* 01 Laser vermelho
* 01 Base retangular com disco transferidor de escala angular
* 01 Espelho
* 02 Suportes para o espelho
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5 Método Experimental
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6 Tratamento de Dados
Para relacionarmos o ângulo de incidência (i) e o ângulo de reflexão (r) neste experimento,
utilizamos a seguinte equação
i=r (6.1)
θ =r+i (6.2)
Onde:
δθ = δr + δi (6.3)
Onde:
Capítulo 6. Tratamento de Dados 11
7 Resultados
Com o uso dos pontos apresentados na Tabela 1, foi criado um gráfico para representar os
resultados do experimento.
Em relação a esse gráfico, foi preciso encontrar uma curva que melhor se ajusta aos dados
encontrados experimentalmente. Segundo a equação da linearização, dada por:
Y = AX + B (7.1)
Y = i; X = r; B = 0
A = (1, 03 ± 0, 01)
Com o valor do coeficiente angular teórico e com o valor obtido através do gráfico podemos
calcular o erro relativo percentual usando a seguinte equação:
Ateórico − Agráfico 1, 00 − 1, 03
Erelativo = × 100 = × 100 = 3%
Ateórico 1, 00
Para os pontos apresentados na 2 foi criado um outro gráfico para representar o resultado da
segunda parte do experimento.
Y = θ; X = r; B = i
Como B = i, consequentemente:
i = (0, 0 ± 0, 8)
Ateórico − Agráfico 1, 00 − 1, 00
Erelativo = × 100 = × 100 = 0%
Ateórico 1, 00
Como não existe erros percentuais de 0% , adotamos o erro do disco transferidor de es-
◦
cala angular e subdivisões de 1º, onde se tem um erro de ± 1,02 = 0, 5◦ . Assim se tem o erro
percentual de 0,5 %
Os resultados obtidos foram consistentes com a teoria e demonstraram claramente a relação
entre o ângulo de incidência e o ângulo de reflexão.
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8 Conclusão
Por fim, pode-se concluir que o experimento sobre as Leis da Reflexão propiciou uma ob-
servação óptica geométrica, que retrata a movimentação da luz e seu comportamento. Podemos
analisar o raio refletido contido no plano formado pelo raio incidente e pela reta normal, e
verificar se as leis são verdadeiras. Ao analisar os dados experimentais, foi confirmado, em in-
cidência, que o raio refletido está plano e o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência,
justificando a Lei da Reflexão, sendo elas facilmente observadas nos experimentos. Os espelhos
possibilitaram o estudo e entedimento da formação da imagem de um objeto refletido, sendo
possível calcular a distância na qual o foco do espelho se encontra. Em suma, todos os expe-
rimentos trouxeram resultados satisfatórios que possibilitaram a compreensão da reflexão da
luz.
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Referências