Você está na página 1de 5

UFCG / CCT / UAF - DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II

PROFESSOR: Marcos Gama DATA: 05/03/2021 PERÍODO: 2020.3

ALUNO(A): Anderson Wendell Alves Araújo TURMA: _____

PREPARAÇÃO DE REFRAÇÃO - ÓPTICA GEOMÉTRICA

1.Que acontecimentos na natureza que você tenha observado podem estar relacionados com
Refração da Luz?

R. Um dos acontecimentos é o Arco-íris , a aparência é causada pela dispersão da luz do sol que
sofre refração pelas (aproximadamente esféricas) gotículas de água.

2. O que entendes por Refração da Luz? Enuncie as Leis de Refração da Luz.

r. Quando um feixe de luz atinge uma superfície que separa dois meios diferentes, uma superfície
ar-água, por exemplo, parte da energia luminosa é refletida e uma outra parte penetra no segundo
meio. A mudança de direção num raio de luz transmitido é a refração.

As leis da refração são listadas a seguir.

1ª - O raio refratado está no plano de incidência;


2ª - Para dois meios dados, o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração estão
numa razão constante. A segunda lei significa que, quando se faz variar o ângulo de incidência, o
ângulo de refração varia de tal modo que a razão dos senos destes ângulos é constante:
sen(i) / sen(r) = n (índice de refração) ou n1sen(i) = n2sen(r)

3. Em Laminas de Faces Planas e Paralelas, descreva os raios após o raio atravessar a


segunda face. De que depende o afastamento lateral (d) do raio luminoso ao atravessar a
lâmina? Qual o valor de d?

A lâmina de faces paralelas é um sistema de três meios homogêneos e transparentes separados


dois a dois através de superfícies planas e paralelas. Dos três meios, normalmente o segundo meio é
a lâmina de faces paralelas. Como exemplo, pode-se citar uma placa de vidro de uma janela.

Um raio monocromático de luz, ao incidir obliquamente sobre uma das faces da lâmina, atravessa-a,
emerge da outra e sofre um desvio lateral d. Sendo o segundo meio a lâmina, se o primeiro e o
terceiro meio forem iguais, o raio incidente será paralelo ao emergente; caso o primeiro meio seja
diferente do terceiro, o raio incidente não será paralelo ao emergente.

A figura e seu respectivo esquema ilustram o caso de uma lâmina de faces paralelas feita de vidro e
imersa no ar.
O desvio lateral d é obtido geometricamente através da figura abaixo:

• I1 – ponto de incidência na 1a face


• I2 – ponto de incidência na 2a face
• n1 – índice de refração do meio onde está imersa a lâmina
• n2 – índice de refração do material que constitui a lâmina
• d – Desvio lateral sofrido pelo raio
• e – Espessura da lâmina
• θ=i–r

Pela Lei de Snell-Descartes, tem-se:


Dividindo-se membro a membro, (I) e (II):

Como temos que θ = i – r, então:

4. Mostre que o afastamento lateral x será dador pela equação: x = D[sen(i-r)]/cosr , onde D é a
largura do dióptro, i é o ângulo de incidência e r é o ângulo de refração.

5. Qual o conceito de foco real? E virtual?

R. O foco real de uma lente delgada fica no lado oposto ao objeto, pois nesse ponto os raios
realmente se cruzam. Em uma lente delgada convergente, os raios paralelos ao eixo central
convergem para o ponto focal real, situado do outro lado da lente, denominado foco principal, cuja
distância ao centro é a distância focal. Nas lentes convergentes, é um foco real situado do lado da
luz refratada; nas divergentes, é um foco virtual, situado do lado da luz incidente.

6. Qual o comportamento de um feixe luminoso que incide em uma lente paralelamente ao


eixo principal?

Raio Paralelo: Todo raio de luz que incide na lente paralelamente ao seu eixo principal se refrata
passando pelo foco imagem.
7. Como é possível identificar o foco de uma lente esférica côncavo? Experimentalmente.

R. Substituir o diafragma de uma fenda pelo diafragma de 5 fendas e ligar a fonte de luz. Posicionar
a lente convergente para correção do feixe, isto é, para que fiquem paralelos entre si; ajustar o feixe
luminoso paralelamente ao eixo principal do espelho côncavo; E identificar os elementos principais
do espelho côncavo.

8. Como é possível identificar o foco de uma lente esférica convexa? Experimentalmente.

R. Colocar no disco ótico o espelho convexo; ajustar o feixe luminoso paralelamente ao eixo
principal do espelho convexo e identificar os elementos principais do espelho convexo;

9. Fazer ilustração dos elementos principais de uma lente delgada convergente?

R. As lentes delgadas, objeto de nosso estudo, a espessura da lâmina de faces paralelas é tão
pequena que o desvio lateral pode ser desprezado; Entre o raio emergente é simplesmente o
prolongamento do raio incidente. Daí a propriedade do centro ótico: todo raio luminoso que passa
pelo centro ótico não sofre nem refração nem desvio lateral; É eixo secundário. As lentes
divergentes têm igualmente um centro ótico, que tem a mesma propriedade.
ii) O foco objeto (F) e o foco imagem(F’) estão em lados opostos da lente, a distâncias
iguais (f) do centro óptico. Os focos objeto e imagem de lentes convergentes são reais e têm
abscissas positivas; os focos objeto e imagem de lentes divergentes são virtuais e têm
abscissas negativas.

Você também pode gostar